Bom dia evangelho
Dia
6 de Janeiro - Segunda-feira -SEMANA DA EPIFANIA (Branco, Prefácio da Epifania ou do Natal -
Ofício da II Semana)
Adoração dos Reis Magos. Foto: Pintura de Luca Giordano
REDAÇÃO CENTRAL, 04 Jan. 20 / 06:00 am (ACI).- No dia 6 de janeiro, a Igreja celebra
a Solenidade da Epifania do Senhor, quando se recorda a
adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus em Belém. No Brasil, esta celebração é
transferida para o domingo mais próximo, que neste ano é 5 de janeiro.
Mas,
será que eles eram reis ou magos e seus nomes eram mesmo Melchior, Gaspar e
Baltazar? Um sacerdote e teólogo explica estas questões.
Padre
Miguel Fuentes, do Instituto do Verbo Encarnado (IVE), explica no site "El
Teólogo Responde" que "o termo 'magos' (magoi) que aparece em Mt 2,1
se refere àqueles que eram denominados ‘sábios’ na antiguidade".
"Neste
caso, foram homens sábios que vieram do 'Oriente' (Mt 2,1), que pode ser uma
referência a Arábia, Mesopotâmia ou algum outro território mais a leste da
Palestina".
Pe.
Fuentes afirma que "o fato de terem sido guiados por uma estrela (Mt 2,2)
sugere que eles eram instruídos em astrologia ou em ciência da navegação e
cálculo do tempo por meio das configurações estelares".
"Além
de uma tribo de Média chamada assim, os magos aparecem, em sua primeira época,
como uma casta sacerdotal de Média e da Pérsia. Eles se dedicaram ao estudo da
sabedoria. Estrabão diz que eles eram ‘zelosos observadores da justiça e da
virtude’. E Cícero diz que eles são ‘a classe de sábios e doutores na Pérsia’”.
Pe.
Fuentes assinala que foi o escritor e teólogo Orígenes, do século III,
"quem disse pela primeira vez que foram três magos em virtude dos três
presentes oferecidos ao Menino".
O
sacerdote afirma ainda que, "antes do século VI, nenhum autor afirmava
expressamente que eles eram reis, com exceção de Tertuliano, que sugeriu que
eles eram ‘quase reis’".
"Isto
se tornou popular por interpretar assim a referência ao Salmo 72,10 (os reis da
terra se prosternarão e lhe oferecerão os seus dons) que parece estar implícita
no relato de São Mateus".
"A
arte já os apresenta como reis desde o século VIII, enquanto nas pinturas das
catacumbas de Santa Priscila, do início do século II-IV, são representados
apenas como nobres persas", assinala.
No
entanto, acrescenta, "o Novo Testamento não fala sobre o número nem sobre
a sua suposta realeza".
A
partir do século VIII, continua Pe. Fuentes, os Reis Magos "receberam
nomes, com algumas variações (os primeiros foram Bithisarea, Melchior e
Gathaspa)".
"Os
nomes atuais de Gaspar, Melchior e Baltazar, foi-lhes atribuído no século IX
pelo historiador Agnello, em sua obra 'Pontificalis Ecclesiae
Ravennatis'".
"Na
Idade Média, eles foram até mesmo venerados como santos", diz.
"A
cena dos magos adorando o Menino Jesus se tornou o tema favorito na arte dos
baixos-relevos, miniaturas e vitrais", conclui.
Oração: Deus, Pai e Senhor das criaturas, derramai sobre
nós suas bênçãos e dai-nos, pela intercessão de São Carlo, encontrar-te nas
coisas mais simples da vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Mateus 4,12-17.23-25
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus pregava a boa nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo (Mt 4,23).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 4 12quando, pois, Jesus ouviu que João fora preso, retirou-se para a Galiléia.
13Deixando a cidade de Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, à margem do lago, nos confins de Zabulon e Neftali,
14para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías:
15"A terra de Zabulon e de Neftali, região vizinha ao mar, a terra além do Jordão, a Galiléia dos gentios,
16este povo, que jazia nas trevas, viu resplandecer uma grande luz; e surgiu uma aurora para os que jaziam na região sombria da morte".
17Desde então, Jesus começou a pregar: "Fazei penitência, pois o Reino dos céus está próximo".
23Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.
24Sua fama espalhou-se por toda a Síria: traziam-lhe os doentes e os enfermos, os possessos, os lunáticos, os paralíticos. E ele curava a todos.
25Grandes multidões acompanharam-no da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e dos países do outro lado do Jordão.
Palavra da Salvação.
Jesus pregava a boa nova, o reino anunciando, e curava toda espécie de doenças entre o povo (Mt 4,23).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 4 12quando, pois, Jesus ouviu que João fora preso, retirou-se para a Galiléia.
13Deixando a cidade de Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, à margem do lago, nos confins de Zabulon e Neftali,
14para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías:
15"A terra de Zabulon e de Neftali, região vizinha ao mar, a terra além do Jordão, a Galiléia dos gentios,
16este povo, que jazia nas trevas, viu resplandecer uma grande luz; e surgiu uma aurora para os que jaziam na região sombria da morte".
17Desde então, Jesus começou a pregar: "Fazei penitência, pois o Reino dos céus está próximo".
23Jesus percorria toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.
24Sua fama espalhou-se por toda a Síria: traziam-lhe os doentes e os enfermos, os possessos, os lunáticos, os paralíticos. E ele curava a todos.
25Grandes multidões acompanharam-no da Galiléia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e dos países do outro lado do Jordão.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
UMA LUZ PARA A HUMANIDADE
O ministério de Jesus descortinou, para a humanidade, um horizonte novo. O Reino dos Céus, irrompendo na História por meio de Jesus e de sua ação, reavivou a esperança do povo de Deus. Iniciou-se um tempo novo, na história do relacionamento da humanidade com Deus.
A presença do Messias Jesus, na visão da comunidade cristã primitiva, levou a cumprimento antigas esperanças do povo de Israel. Um texto do profeta Isaías foi particularmente importante neste processo de compreensão da pessoa de Jesus. O profeta, olhando para o futuro, prelibava a alegria que haveria de tomar conta da Galiléia, região tradicionalmente considerada como reduto da infidelidade. Olhada com desprezo e apelidada como terra de pagãos, tudo quanto havia de pior lhe era atribuído. Pois bem, Isaías anteviu a superação das trevas e da morte em que se encontravam os galileus ao se levantar uma grande luz. Essa luz seria o Messias.
Jesus iniciou sua pregação exatamente na Galiléia, símbolo da humanidade jazendo nas trevas da morte, carente de luz. Sua convocação - "Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo" - soou como um apelo dirigido a toda a humanidade para romper com a escravidão do egoísmo e deixar-se guiar por Deus. A profecia estava sendo realizada!
O ministério de Jesus descortinou, para a humanidade, um horizonte novo. O Reino dos Céus, irrompendo na História por meio de Jesus e de sua ação, reavivou a esperança do povo de Deus. Iniciou-se um tempo novo, na história do relacionamento da humanidade com Deus.
A presença do Messias Jesus, na visão da comunidade cristã primitiva, levou a cumprimento antigas esperanças do povo de Israel. Um texto do profeta Isaías foi particularmente importante neste processo de compreensão da pessoa de Jesus. O profeta, olhando para o futuro, prelibava a alegria que haveria de tomar conta da Galiléia, região tradicionalmente considerada como reduto da infidelidade. Olhada com desprezo e apelidada como terra de pagãos, tudo quanto havia de pior lhe era atribuído. Pois bem, Isaías anteviu a superação das trevas e da morte em que se encontravam os galileus ao se levantar uma grande luz. Essa luz seria o Messias.
Jesus iniciou sua pregação exatamente na Galiléia, símbolo da humanidade jazendo nas trevas da morte, carente de luz. Sua convocação - "Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo" - soou como um apelo dirigido a toda a humanidade para romper com a escravidão do egoísmo e deixar-se guiar por Deus. A profecia estava sendo realizada!
Santo do Dia
São Carlo de Sezze
Carlo era um frei franciscano repleto do Espírito
de Deus. Trabalhava como cozinheiro, porteiro e jardineiro. Padres, leigos,
religiosos e religiosas o procuravam para pedir conselhos.
Nasceu em 22 de outubro de 1613, em Sezze, Itália.
Sua família tinha muitas posses, mas o jovem não se interessava pelos bens
materiais. Com 22 anos entrou num convento franciscano. Sua simplicidade era
tanta que, mesmo com a insistência dos familiares, não quis ordenar-se
sacerdote.
Mas a graça de Deus concedeu a Carlo o dom de ouvir
e aconselhar as pessoas. Embora Carlo cuidasse apenas da horta e da cozinha do
convento, sempre acontecia ser enviado para outras cidades para que pudesse
aconselhar bispos e cardeais.
Frei Carlo tinha pouca instrução, mas escrevia
belíssimas páginas espirituais e autobiográficas, numa gramática acidentada,
porém, eficiente. Faleceu em 6 de janeiro de 1670, no Convento de São
Francisco, na cidade de Roma.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A vida cristã
floresce entre os mais humildes e pequeninos. Nestes o Evangelho de Jesus se
torna vivo e consegue transformar os corações. Na vida de são Carlo encontramos
o testemunho seguro de que a união com Cristo é o bem maior que possuímos.
Abramos mão das seguranças do mundo e repousemos nossa cabeça no colo de Deus.
tjl@- acidigital.com – a12.com
– domtotal.com
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