Missa
celebrada pelo bispo sírio católico, Dom Saidna Nizar Seeman, pelos cristãos
desaparecidos / Crédito: SOS Chrétiens d'Orient
BAGDÁ, 29 Jan. 20 / 02:00 pm (ACI).- Em diferentes país, foram coordenadas através das
redes sociais diversas iniciativas de oração para pedir pelos quatro
colaboradores da organização caritativa SOS Chrétiens d’Orient (SOS Cristãos do
Oriente) que desapareceram no dia 20 de janeiro, em Bagdá (Iraque).
Na
terça-feira, 28 de janeiro, a organização
humanitária comentou que católicos, antigos voluntários e
simpatizantes de diferentes lugares do mundo, como Egito, Líbano, Martinica,
Peru, Sri Lanka, Camboja, Luxemburgo, Benin, Polônia, Birmânia, Itália,
Armênia, Síria, Austrália e Turquia, “estão se mobilizando para inundar o céu de
orações” e se espera que mais pessoas ao redor do mundo se somem.
Para
coordenar e informar sobre as iniciativas de oração (Missas, terços, ladainhas,
novenas etc.) na França e em outros países, compartilhou-se um grupo de oração
no Facebook que tem o nome “Chaine de prière pour les
collaborateurs disparus d'SOS Chrétiens d'Orient” (Corrente de
oração pelos colaboradores desaparecidos de SOS Cristãos do Oriente) e que
conta com mais de quatro mil membros.
O
grupo de Facebook é atualizado constantemente com fotografias e comentários de
cristãos que publicam de onde estão rezando.
“Estamos
muito comovidos por todas as suas iniciativas de oração, novenas, jejum,
Missas... Sigamos convencidos de que o céu escutará seus pedidos”, indicou SOS
Chrétiens d’Orient em uma recente publicação.
Também
informou que ainda não há “informação adicional” sobre os desaparecidos.
“Não
tenham medo, continuem fazendo que estão fazendo. Deus está com vocês sempre e toda
a Igreja reza
por nossos 4 amigos”, disse Dom
Krigor Koussa, bispo católico armênio do Cairo.
Também
Dom Bashar Warda, Arcebispo caldeu de Erbil, no Iraque, expressou em sue
Twitter: “Nossas fervorosas orações pelos 4 colaboradores de SOS
Chrétiens d’Orient que desapareceram em Bagdá. A organização caritativa
francesa ajuda não só os cristãos, mas também todos aqueles no Iraque que
sofrem a guerra. Por favor, reze por eles e por suas famílias. Em Jesus Cristo
confiamos”.
O
desaparecimento dos quatro colaboradores, três deles franceses e um iraquiano,
ocorreu depois de uma reunião no final da tarde em Bagdá. Segundo SOS Chrétiens
d’Orient, tentaram entrar em contato com eles durante toda a terça-feira, 21 de
janeiro, sem qualquer êxito e, um dia depois, foi confirmado o desaparecimento.
A
organização indica que seus colaboradores estavam na capital iraquiana para
renovar seus vistos e monitorar o registro do trabalho da associação com as
autoridades locais.
Também
estavam realizando um acompanhamento aos projetos da organização no Iraque,
incluindo a abertura de um novo colégio.
“Nesta
etapa, não podemos revelar sua identidade por razões de segurança e a pedido
das autoridades, mas podemos dizer que esses quatro funcionários têm
experiência, gozam de boa saúde e têm um conhecimento completo das áreas de
crise. Até o momento, não recebemos nenhum pedido de resgate por sua
libertação, nem qualquer informação sobre o destino de nossos quatro amigos.
Por isso, buscamos nos comunicar e permanecer em estreita colaboração com suas
famílias e compartilhar sua profunda preocupação”, indica SOS
Chrétiens d’Orient.
Finalmente,
a organização humanitária informou que o trabalho dos desaparecidos estava em
plena coordenação com as autoridades do consulado francês no Iraque.
Para
ingressar no grupo de Facebook da corrente de oração, acesse AQUI.
Publicado originalmente por ACI Prensa.
Traduzido e adaptado por Natalia Zimbrão.
Antífona de Entrada
Cantai ao Senhor um canto novo, cantai
ao Senhor, ó terra inteira; esplendor, majestade e beleza brilham no seu templo
santo (Sl 95,1.6).
Oração: Ó Deus, que prometestes habitar nos corações puros, dai-nos,
pela intercessão de Santa Jacinta de Marescotti, viver de tal modo que possais
fazer em nós a vossa morada. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Marcos 4,21-25
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vossa palavra é uma luz para os meus passos e uma lâmpada luzente em meu caminho (Sl 118,105).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 4 21dizia-lhes Jesus ainda: "Traz-se porventura a candeia para ser colocada debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta no candeeiro?
22Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado.
23Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça".
24Ele prosseguiu: "Atendei ao que ouvis: com a medida com que medirdes, vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará.
25Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que tem".
Palavra da Salvação.
Vossa palavra é uma luz para os meus passos e uma lâmpada luzente em meu caminho (Sl 118,105).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 4 21dizia-lhes Jesus ainda: "Traz-se porventura a candeia para ser colocada debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta no candeeiro?
22Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto que não deva ser publicado.
23Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça".
24Ele prosseguiu: "Atendei ao que ouvis: com a medida com que medirdes, vos medirão a vós, e ainda se vos acrescentará.
25Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não tem, se lhe tirará até o que tem".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
É PRECISO SER LUZ
A vivência da palavra de Jesus exige ser testemunhada publicamente. Ela é comparável a uma lâmpada, colocada num lugar estratégico para que seus raios atinjam todos os recantos do ambiente. Não tem sentido colocá-la num lugar onde seu brilho se restrinja a um pequeno âmbito. Portanto, quem adere a Jesus e deixa que sua palavra seja colocada em seu coração, se torna responsável por fazer esta luz irradiar-se de maneira plena.
O discípulo deverá prestar contas desta responsabilidade. Se a palavra foi acolhida com liberdade e alegria e não como uma imposição, ele não tem mais o direito de tratá-la com desleixo e não deixá-la produzir em si seus efeitos. E os frutos da palavra se farão visíveis na vida do discípulos, pelo testemunho de sua ação. O Senhor haverá de recompensá-lo por isto.
O discípulo que se descuida e tem uma existência pobre em testemunho de fé haverá de ficar privado do pouquinho que produziu. Não por causa da quantidade, mas sim da displicência em relação à da palavra do Senhor. O que pensava ter, não lhe servirá para nada.
O saber-se luz colocada pelo Senhor para iluminar o mundo não deveria ser motivo de orgulho mundano por parte do discípulo. Antes, trata-se de uma tarefa difícil e exigente, na qual se poderá até perder a própria vida. Ser luz é uma responsabilidade.
A vivência da palavra de Jesus exige ser testemunhada publicamente. Ela é comparável a uma lâmpada, colocada num lugar estratégico para que seus raios atinjam todos os recantos do ambiente. Não tem sentido colocá-la num lugar onde seu brilho se restrinja a um pequeno âmbito. Portanto, quem adere a Jesus e deixa que sua palavra seja colocada em seu coração, se torna responsável por fazer esta luz irradiar-se de maneira plena.
O discípulo deverá prestar contas desta responsabilidade. Se a palavra foi acolhida com liberdade e alegria e não como uma imposição, ele não tem mais o direito de tratá-la com desleixo e não deixá-la produzir em si seus efeitos. E os frutos da palavra se farão visíveis na vida do discípulos, pelo testemunho de sua ação. O Senhor haverá de recompensá-lo por isto.
O discípulo que se descuida e tem uma existência pobre em testemunho de fé haverá de ficar privado do pouquinho que produziu. Não por causa da quantidade, mas sim da displicência em relação à da palavra do Senhor. O que pensava ter, não lhe servirá para nada.
O saber-se luz colocada pelo Senhor para iluminar o mundo não deveria ser motivo de orgulho mundano por parte do discípulo. Antes, trata-se de uma tarefa difícil e exigente, na qual se poderá até perder a própria vida. Ser luz é uma responsabilidade.
Santo do Dia
Santa Jacinta de Marescotti
Jacinta era
uma nobre da família Marescotti, da alta aristocracia romana. Sua família tinha
fortes vínculos com a vida cristã e esta herança ela recebeu de seus pais.
Jacinta foi
batizada com o nome de Clarice. Recebeu uma educação refinada. Ainda menina,
foi entregue pelos pais a religiosas franciscanas, mas ela não demonstrava
desejo de ser religiosa.
Muito
bonita, culta e independente, Jacinta levava uma vida cheia de luxo e vaidades.
Sonhava com um matrimônio e não com a vida religiosa. Sua primeira decepção foi
quando sua irmã mais nova se casou com um marquês, que ela pretendia
conquistar. Jacinta assumiu uma atitude mais altiva e insolente, frequentando
todas as diversões que a sociedade oferecia.
Jacinta,
mesmo dentro do convento, vivia de vaidade. Não respeitou o voto de pobreza,
vivendo num quarto decorado com luxo e usando roupas de seda. Mas Deus havia
reservado o momento certo para a conversão definitiva de Jacinta.
A notícia do
assassinato de seu pai e, em seguida, uma grave doença, levaram Jacinta a mudar
de vida. Sinceramente se arrependeu, pedindo perdão a toda a comunidade. A
partir daí tornou-se exemplo heroico de mortificação e pobreza. Faleceu em 30
de janeiro de 1640.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: Jacinta disse certa vez que o tipo
de gente que mais a agradava eram os desprezados, os destituídos de orgulho e
de prepotência. Para ela o verdadeiro sinal do Espírito de Deus era carregar
sua cruz sem lamúrias, enfrentar o sofrimento e perseverar firmemente na
oração.
tjl@- acidigital.com – a12.com –
domtotal.com
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