Selo para a Jornada Mundial da
Juventude Lisboa 2023 / Correio Vaticano e o Escritório Filatélico Vaticano
Vaticano, 18 Mai. 23 / 03:52 pm
(ACI).-
O Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano retirou de circulação o selo
comemorativo para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023, emitido na
terça-feira (16). A decisão foi tomada após o desenho, inspirado no monumento
Padrão dos Descobrimentos, de Lisboa, ter sido criticado por ser “nacionalista”
e “colonialista”.
Oração: Deus eterno
e todo-poderoso, quiseste que São Celestino V governasse todo o vosso povo,
servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores
de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da
salvação. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jo 16,20-23a):
«Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis
e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza
se transformará em alegria. A mulher, quando vai dar à luz, fica angustiada,
porque chegou a sua hora. Mas depois que a criança nasceu, já não se lembra
mais das dores, na alegria de um ser humano ter vindo ao mundo. Também vós
agora sentis tristeza. Mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se
alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me
perguntareis mais nada. Em verdade, em verdade, vos digo: se pedirdes ao Pai
alguma coisa em meu nome, ele vos dará».
«Mas a vossa tristeza se transformará em alegria» - Rev. D. Joaquim FONT i Gassol(Igualada, Barcelona, Espanha)
Hoje nós começamos a Novena do Espírito Santo.
Revivendo o Cenáculo, vemos a Mãe de Jesus, Mãe do Bom Conselho, conversando
com os Apóstolos. Que diálogo tão cordial e tão pleno! A recordação de todas as
alegrias que tiveram ao lado do Mestre, os dias pascoais, a Ascenção e as
promessas de Jesus. Os sofrimentos dos dias da Paixão se converteram em
alegrias. Que belíssimo ambiente no Cenáculo! E quanta beleza está sendo
preparada, como Jesus lhes prometeu.
Nós sabemos que Maria, Rainha dos Apóstolos, Esposa do Espírito Santo, Mãe da
Igreja nascente, nos guia para receber os dons e os frutos do Espírito Santo.
Os dons são como a vela desdobrada de uma embarcação e o vento —que representa
a graça— está a seu favor: que rapidez e facilidade no caminho!
O Senhor nos promete também, em nossa rota, converter as fadigas em alegria:
«ninguém poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). E no Salmo 126,6: «Quando
vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta
alegre, trazendo seus feixes».
Durante toda esta semana, a liturgia nos fala de rejuvenescer, de exultar
(pular de alegria), da felicidade segura e eterna. Tudo nos leva a viver de
oração. Como nos diz São Josemaria: «Quero que estejas sempre contente, porque
a alegria é parte integrante de teu caminho. — Pede essa mesma alegria
sobrenatural para todos».
O ser humano necessita sorrir para ter boa saúde física e espiritual. O humor
sadio ensina a viver. São Paulo nos dirá: «Sabemos que tudo contribui para o
bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28). Eis aqui uma boa jaculatória: «Tudo é
para o bem!»; «Omnia in bonum!»
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Enquanto o Senhor nasce, os
anjos cantam cheios de gozo. Como não deveria então alegrar-se a pequenez
humana perante esta obra indizível da misericórdia divina, quando,
inclusivamente os coros sublimes dos anjos encontravam nela um gozo tão
intenso?» (São Leão Magno) «A alegria humana pode ser apagada em qualquer
momento, perante uma qualquer dificuldade. Mas, esta alegria que o Senhor nos
dá, faz-nos regozijarmo-nos na esperança de O encontrar, mesmo nos momentos
mais obscuros» (Benedito XVI) «(...) Cristo, que tudo assumiu a fim de tudo
resgatar, é glorificado pelos pedidos que dirigimos ao Pai em seu nome (Cf. Jo
14,13). É com esta certeza que Tiago e Paulo nos exortam a orar em todas as
ocasiões» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.633)
Pedro nasceu em 1215 na Itália, filho de pais camponeses. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos e, assim que terminou os estudos, retirou-se para um local isolado, onde viveu por alguns anos. Depois foi para Roma recebendo o sacerdócio em 1239.
Voltou para a vida de eremita e foi viver no
sopé de um morro onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações
contemplativas.
Em 1251 fundou, com a colaboração de dois
companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava
cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada
"dos Celestinos".
Em 1292 morreu o Papa Nicolau V e Pedro foi
eleito o novo papa. Entretanto a sua escolha foi política, por pressão de
Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não
para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais.
Pedro Celestino exerceu o papado durante um
período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se
deslocado, renunciou em favor do Papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Para não
gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou humildemente ficar
prisioneiro no Castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte.
Dez meses depois de seu confinamento, Pedro
Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os
Santos Sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento
previstos: 19 de maio de 1296.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: O Espírito Santo concede a
cada um de nós um dom específico. Viver esta vocação doada por Deus é sinal de
sabedoria e união com a vontade de Deus. Quando trocamos nossa vocação por
outros caminhos, fica-nos uma lacuna na vida. Assim, vamos encontrar em Deus
nossa verdadeira vocação e responder ao chamado de Deus com alegria e
fidelidade.
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