Papa Francisco (Imagem de arquivo) / Vatican Media Vaticano, 25 Mai. 23 / 09:10 am (ACI).- A sala de imprensa da Santa Sé publicou hoje (25) a mensagem do papa Francisco por ocasião do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, que este ano será celebrado em 1º de setembro. A mensagem do papa, cujo título é “Que jorrem a justiça e a paz”, foi apresentada em Roma pelo cardeal Michael Czerny, prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. Também com ele estavam Rachel Mash, coordenadora ambiental da Igreja Anglicana da África Austral e membro da Rede Ambiental da Comunhão Anglicana; Tomás Insua, diretor-executivo do Movimento Laudato si e Cecilia Turbitosi, voluntária do Centro Missionário Diocesano Porto-Santa Rufina. Em sua mensagem, o papa pede “o fim da guerra sem sentido contra a criação” e pede a transformação “das políticas públicas que regem as nossas sociedades e moldam a vida dos jovens de hoje e de amanhã”.
Oração: “São Filipe, intercedei por mim e conduzi-me à
alegria verdadeira no serviço ao Cristo e à caridade amável por todo o povo de
Deus. Quero também eu poder cantar a glória de Deus e anunciar, com coração
apaixonado, a Sua Palavra. Amém!”
São Filipe Néri, rogai por nós!
Evangelho (Jo 21,15-19):
Esta
foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.
Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu me
amas mais do que estes?». Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes que te amo».
Jesus lhe disse: «Cuida dos meus cordeiros». E disse-lhe, pela segunda vez:
«Simão, filho de João, tu me amas?». Pedro respondeu: «Sim, Senhor, tu sabes
que te amo». Jesus lhe disse: «Sê pastor das minhas ovelhas».
Pela terceira vez, perguntou a Pedro: «Simão, filho de João, tu me amas?».
Pedro ficou triste, porque lhe perguntou pela terceira vez se era seu amigo. E
respondeu: «Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo». Jesus disse-lhe:
«Cuida das minhas ovelhas. Em verdade, em verdade, te digo: quando eras jovem,
tu mesmo amarravas teu cinto e andavas por onde querias; quando, porém, fores
velho, estenderás as mãos, e outro te porá o cinto e te levará para onde não
queres ir». Disse isso para dar a entender com que morte Pedro iria glorificar
a Deus. E acrescentou: «Segue-me».
«Você me ama mais que estes?» - Fr. Habel JADERA(Bogor, Indonésia)
Hoje, o Evangelho nos fala sobre
outra aparição de Jesus aos seus discípulos. De maneira profunda, o diálogo
entre o Senhor e Pedro mostra-nos a misericórdia de Deus como seu grande amor
pelos discípulos e pelo mundo. Este não é qualquer diálogo entre Jesus e seu
discípulo Pedro. Tanto Jesus Cristo quanto Pedro falam de amor, cada um de sua
perspectiva. As três perguntas de Jesus: "Você me ama mais do que
essas?" (Jo 21,15) pode ser considerada como uma reafirmação do duplo
estatuto de Pedro, a saber: por um lado, como discípulo que o ama mais do que
os outros, e, por outro, como discípulo que o ama mais do que os seus pares. Em
todo caso, o grande ato de amor de Jesus Cristo suscita uma profunda resposta
da parte de Pedro.
Senhor, tu sabes que te amo", Simão parece ter consciência das três
quedas, negando Jesus, o Filho de Deus que está diante dele e que diz aos
discípulos: "não se perturbem os vossos corações", "a paz esteja
convosco" (cf. Jo 14,27; 20,19).
Jesus conclui este diálogo tão importante com a confirmação da missão de Pedro
e do primado que anteriormente lhe tinha concedido (cf. Mt 16,18-20),
especialmente quando Cristo lhe diz: "Apascenta as minhas ovelhas". O
cumprimento das ordens de Jesus exige um amor extraordinário, um amor missionário
na alma. Este amor missionário deve ir “in crescendo”. Como afirmou o Papa
Francisco, “o amor cria laços e expande a existência quando atrai a pessoa de
si mesma para a outra”.
Para se tornar seus pastores, Jesus Cristo exige a seguinte característica
básica do amor missionário: amá-lo mais do que a qualquer outra pessoa.
Finalmente, como discípulos de Jesus, somos solicitados a tornar a "lei do
êxtase" operativa. Ou seja, o amante deve “sair de si para encontrar no
outro o crescimento do seu ser” (Francisco). O amor missionário nos leva a ir
além de nós mesmos!
São Filipe Néri
Filipe Rômulo Néri (em italiano: Filippo Romolo Neri; Florença, 21 de julho de 1515 — 26 de maio de 1595), comumente conhecido como São
Filipe Néri, também conhecido pelos os cognomes de «O Apóstolo de Roma» (em latim: Romæ apostolus) e «O Santo
da Alegria» (em italiano: Il
santo della gioia), foi um padre e santo católico.
Filho de Francesco e Lucrezia Neri, que faleceu quando Filipe
ainda era criança, teve duas irmãs menores, Caterina, Elisabetta, e um irmão
que morreu ainda muito pequeno.
Seu pai, que alternava a profissão liberal com a de notário,
tinha grande amizade com os dominicanos, e os frades do Mosteiro de São Marcos
seriam os que receberiam Filipe Néri para muitos de seus ensinamentos
religiosos.
Filipe estudou humanidades e aos dezesseis anos foi enviado a
ajudar nos negócios um primo de seu pai em San Germano, próximo de Monte Cassino.
Não raro, se retirava para orar numa pequena capela na montanha, que pertencia
aos beneditinos do Monte Cassino. Aqui definiu sua vocação, e decidiu ir a Roma em 1533. De personalidade muito
alegre e brincalhona, ficou conhecido como o Santo da Alegria,
devido à sua famosa frase: "Longe de mim o pecado e a tristeza!"
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