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ilustrativa / Facebook Jornada Mundial da Juventude
Lisboa, 24 Mai. 23 / 01:39 pm (ACI).- Antes de ir para Lisboa, Portugal, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), jovens de todo o mundo participarão dos Dias nas Dioceses (DND), encontro que acontecerá de 26 a 31 de julho em 17 dioceses portuguesas. Segundo a organização da jornada, mais de 600 grupos de já estão inscritos. “Até ao momento recebemos, das 17 dioceses de acolhimento dos DND, o número de 682 grupos. As dioceses já há algum tempo que estão a receber informações dos grupos e a fechar com os mesmos o número de inscritos. Até este momento, este é o número de grupos, mas as dioceses ainda estão à espera de receber mais grupos”, disse o coordenador nacional dos “Dias nas Dioceses”, padre Filipe Diniz. Os grupos são provenientes de países dos cinco continentes. “É uma grande riqueza cultural e religiosa a proveniência destes grupos, a diversidade dos mesmos permite uma partilha de vivência da fé nas dioceses de acolhimento DND”, disse o padre Diniz.
Oração: Deus eterno e todo-poderoso
quiseste que São Gregório VII governasse todo o vosso povo, servindo-o pela
palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e
as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Cristo
nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jo 17,20-26):
Naquele tempo, Jesus, alçando os
olhos ao céu, disse: «Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que
vão crer em mim pela palavra deles. Que todos sejam um, como tu, Pai, estás em
mim, e eu em ti. Que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me
enviaste. Eu lhes dei a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como
nós somos um: eu neles, e tu em mim, para que sejam perfeitamente unidos, e o
mundo conheça que tu me enviaste e os amaste como amaste a mim. Pai, quero que
estejam comigo aqueles que me deste, para que contemplem a minha glória, a
glória que tu me deste, porque me amaste antes da criação do mundo. Pai justo,
o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes conheceram que tu me
enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o farei conhecer ainda, para que o
amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles».
«Eu não rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim» - P. Joaquim PETIT Llimona, L.C.(Barcelona, Espanha)
Hoje, encontramos no Evangelho
um sólido fundamento para a confiança: «Eu não rogo somente por eles, mas
também por aqueles que (...) vão crer em mim...» (Jo 17,20). É o Coração de
Jesus que, na intimidade com os seus, abre-lhes os tesouros inesgotáveis do seu
Amor. Quer afiançar seus corações afligidos pelo ar de despedida que têm as
palavras e gestos do Mestre durante a Santa Ceia. É a oração indefectível de
Jesus que sobe junto ao Pai pedindo por eles. Quanta segurança e fortaleça
encontrarão depois nessa oração ao longo da sua missão apostólica! Em meio de
todas as dificuldades e perigos que tiveram que afrontar, essa oração os
acompanhará e, será a fonte na que encontrarão a força e ousadia para dar
testemunho da sua fé com a entrega da própria vida.
A contemplação dessa realidade, dessa oração de Jesus pelos seus, tem que
atingir também as nossas vidas: «Eu não rogo somente por eles, mas também por
aqueles que (...) vão crer em mim... ». Essas palavras atravessam os séculos e
chegam, com a mesma intensidade com que foram pronunciadas, até o coração de
todos e cada um dos crentes.
Na lembrança da última visita de São João Paulo II a Espanha, encontramos nas
palavras do Papa o eco dessa oração de Jesus pelos seus: «Com meus braços
abertos, levo-os a todos no meu coração —disse o Pontífice na frente de mais de
um milhão de pessoas—. A recordação desses dias vai transformar-se em oração
pedindo para vos a paz em fraterna convivência, animados pela esperança cristã
que nunca engana». E, já não tão próximo no tempo, outro Papa fazia uma
exortação que nos chega ao coração depois de muitos séculos: «Não há nenhum
doente a quem seja negada a vitória da cruz, nem há ninguém a quem não lhe
ajude a oração de Cristo. Já que se esta foi de proveito para os que o maltrataram,
quanto mais o será para os que se convertem a Ele?». (São Leão Magno)
Hildebrando, o futuro papa Gregório VII, nasceu numa família pobre na Itália, em 1020. Fez-se beneditino no mosteiro de Cluny. Nos estudos destacou-se pela inteligência e a firmeza na fé. Tornou-se o diácono auxiliar direto dos Papas Leão IX e Alexandre II, alcançando respeito e enorme prestígio no colégio cardinalício. Assim, quando faleceu o Papa Alexandre II, em 1073, foi aclamado Papa pelo povo e pelo clero. Assumiu o nome de Gregório VII e deu início à luta incansável para implantar a "reforma gregoriana". Há tempos que a decadência de costumes atingia o próprio cristianismo. A mistura do poder terreno com os cargos eclesiásticos fazia enorme estrago no clero. As investiduras, que consistiam no ato jurídico pelo qual o rei ou nobre confiava a uma autoridade eclesiástica um cargo da Igreja com jurisdição sobre um território, obrigava os eclesiásticos a prestar juramento de fidelidade ao rei ou aos nobres. Foi com Henrique VI, imperador germânico, que Gregório travou a maior luta. Diante da rudeza de Henrique VI, o Papa não teve dúvidas: excomungou o imperador. Tal foi a pressão sobre Henrique VI, que o tirano teve que se humilhar e pedir perdão, em 1077, para anular a excomunhão, num evento famoso que ficou conhecido como "o episódio de Canossa". Pouco tempo depois o imperador saboreou sua vingança, depondo o Papa Gregório VII e nomeando um antipapa, Clemente III. Mesmo assim Papa Gregório VII continuou com as reformas, enfrentando a ira do governante. Foi então exilado em Salerno, onde morreu mártir de suas reformas no dia 25 de maio de 1085, com sessenta e cinco anos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: A última
frase do papa Gregório VII, à beira da morte, retrata a síntese de sua
existência: "Amei a justiça, odiei a iniquidade e, por isso, morro no
exílio". Num tempo de brigas políticas e religiosas. Gregório soube
assumir sua posição de defensor de fé e morreu exilado pelo amor ao Cristo.
Estamos nós, cristãos do século XXI, lutando pela justiça e pelo direito
daqueles que não tem voz?
TJL – A12.COM
-EVANGELI.NET- ACIDIGITIAL.COM
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