domingo, 3 de setembro de 2023

BOM DIA EVANGELHO - 4. SETEMBRO . 023

 

BOM DIA EVANGELHO


04 DE SETEMBRO DE 2023 - Segunda-feira da 22ª semana do Tempo Comum

ORAÇÃO AO ANJO DA GUARDA

Santo Anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
se a ti me confiou a piedade divina,
sempre me rege,
guarda, governa e ilumina. Amém.

 

Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos defuntos, para não vos contristardes como os outros, que não têm esperança.
Se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, do mesmo modo, Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido.
Eis o que temos para vos dizer, segundo uma palavra do Senhor: nós, os vivos, os que ficarmos para a vinda do Senhor, não precederemos os que tiverem morrido.
Ao sinal dado, à voz do arcanjo e ao som da trombeta divina, o próprio Senhor descerá do Céu, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Em seguida, nós, os vivos, os que tivermos ficado, seremos arrebatados juntamente com eles sobre as nuvens, para irmos ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

Livro dos Salmos 96(95),1.3.4-5.11-12.13.

Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, Terra inteira,
publicai entre as nações a sua glória,
em todos os povos as suas maravilhas.

O Senhor é grande e digno de louvor,
mais temível que todos os deuses.
Os deuses dos gentios não passam de ídolos,
foi o Senhor quem fez os céus.

Alegrem-se os céus, exulte a Terra,
ressoe o mar e tudo o que ele contém,
exultem os campos e quanto neles existe,
alegrem-se as árvores das florestas.

Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a Terra.
Julgará o mundo com justiça
e os povos com equidade.

Evangelho segundo São Lucas 4,16-30.

Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura.
Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito:
«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos,
a proclamar o ano da graça do Senhor».
Depois, enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga.
Começou, então, a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».
Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?».
Jesus disse-lhes: «Por certo Me citareis o ditado: "Médico, cura-te a ti mesmo". Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum».
E acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra.
Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a Terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia.
Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã».
Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga.
Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-no até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo.
Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.(Tradução litúrgica da Bíblia)

Faustino de Roma (século IV) presbítero - A Trindade, 39-40, CCL 69, 340-341 - «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu»

O nosso Salvador tornou-Se verdadeiramente Cristo, ou Messias, na sua encarnação e é verdadeiro Rei e verdadeiro Sacerdote; Ele é, em Si mesmo, as duas coisas, pois nada pode diminuir o Salvador. Ouçamo-lo dizer que foi feito Rei: «Fui Eu que consagrei o meu rei sobre a minha montanha santa» (Sl 2,6). Ouçamos o testemunho do Pai, afirmando que é Sacerdote: «Tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque» (Sl 110,4). […] Ele é, portanto, pela sua encarnação, Salvador, Sacerdote e Rei. Mas recebeu a unção espiritualmente e não materialmente. Entre os israelitas, aqueles que eram sacerdotes e reis recebiam uma unção material com óleo, que fazia deles sacerdotes ou reis. Nenhum deles possuía simultaneamente esses dois títulos: ou eram sacerdotes ou eram reis. A perfeição e a plenitude totais pertencem exclusivamente a Cristo, que veio levar a Lei à perfeição. Embora nenhum deles tenha tido os dois títulos, como tinham recebido fisicamente a unção do óleo real ou sacerdotal, chamavam-lhes «messias» ou «cristos», que quer dizer «ungidos» (cf Sl 89). Enquanto o Salvador, que é verdadeiramente Cristo, foi consagrado pela unção do Espírito Santo, para realizar o que tinha sido escrito sobre Ele: «Por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo da alegria, preferindo-te aos teus companheiros» (Sl 45,8). Ele está acima dos companheiros que assumem o nome de «cristos» por causa da unção, pois foi consagrado com o óleo da alegria, que designa o Espírito Santo.

Escultura de Moisés por Michelangelo

Moisés era filho de Anrão e Joquebede, da Tribo de Levi. O seu irmão mais velho era Aarão e a sua irmã chamava-se Miriam.

Segundo a Bíblia, após o nascimento Moisés foi escondido por um período de três meses, antes de ser colocado em um cesto no rio Nilo: «E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses.» (Exodos 2:2).[9] Após a filha do faraó encontrar o cesto enquanto banhava-se no rio, pediu a uma ama hebreia (a mãe natural, conforme relato bíblico) que o criasse enquanto criança: «Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino, e criou-o» (Exodo 2:9).[9] Segundo o Livro do Êxodo, a filha de faraó adotou o menino já crescido, entregue pela ama hebreia (a mãe natural), e o chamou Moisés: «Sendo o menino já grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou por filho, e lhe chamou Moisés, dizendo: Porque das águas o tirei» (Êxodo 2:10);[9] para os judeus, este nome em hebráico Móshe é associado homofonicamente ao verbo mashah, representando "tirar" e,[7] na etimologia judaica popular, representa "retirado [isto é, salvo]" da água.[8] Moisés foi adotado e educado na corte como um príncipe do Egito. Alguns historiadores acreditam que o período passado por Moisés entre os egípcios serviu para que ele aprendesse o conceito do "monoteísmo", criado pelo faraó Aquenáton (r. 1352–1338 a.C.), o faraó revolucionário que reinou antes do tempo de Moisés, levando tal conceito ao povo hebreu. Aos quarenta anos, após ter matado um feitor egípcio levado pela raiva, é obrigado a partir para um auto-exílio, a fim de escapar à pena de morte. Fixa-se na região montanhosa de Midiã, situada a leste do Golfo de Acaba. Por lá, casou-se com Zípora e com ela teve dois filhos, Gérson e Eliézer. Quarenta anos depois, no Monte de Horebe, ele depara-se com uma sarça ardente que queimava mas não se consumia e assim é finalmente "comissionado pelo Deus de Abraão" como o "Libertador de Israel". Moisés no Monte de Horebe Ele conduziu o povo de Israel até ao limiar de Canaã, a Terra Prometida a Abraão. No início da jornada, encurralados pelo Faraó, que se arrependera de tê-los deixado partir, ocorre um dos fatos mais conhecidos da Bíblia: A divisão das águas do mar Vermelho, para que o povo, por terra seca, fugisse dos egípcios, que tentando o mesmo, se afogaram. Logo no início da jornada, no Monte de Horebe, na Península do Sinai, Moisés recebeu as Tábuas dos Dez Mandamentos do Deus de Abraão, escritos "pelo dedo de Deus". As tábuas eram guardadas na Arca do Concerto. Depois, o código de leis é ampliado para cerca de seiscentas leis. É comumente chamado de Lei Mosaica. Os judeus, porém, a consideram como a Lei (em hebr. Toráh) de Deus dada a Israel por intermédio de Moisés. Em seguida, os israelitas vaguearam pelo deserto durante quarenta anos até chegarem a Canaã. Durante quarenta anos, conduz o povo de Israel na peregrinação pelo deserto. Moisés morre aos 120 anos, após contemplar a terra de Canaã no alto do Monte Nebo, na Planície de MoabeJosué, o ajudante, sucede-lhe como líder, chefiando a conquista de territórios na Transjordânia e de Canaã. No Cristianismo, Moisés prefigura o "Moisés Maior", o prometido Messias (em grego, o Cristo). O relato do Êxodo de Israel, sob a liderança por Moisés, prefigura a libertação da escravidão do pecado, passando os cristãos a usufruir a liberdade gloriosa pertencente aos filhos de Deus. Na Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, é venerado como santo, sendo a festa celebrada a 4 de setembro. Segundo a Bíblia Sagrada – Edição Pastoral, seu nome é citado 894 vezes na Bíblia.[10]

TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM

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