Minha oração
“ Ó Isabel,
foste fiel a Deus até as últimas circunstâncias, ofertando sua própria vida.
Ensinai-nos a viver da mesma forma e valorizar o dom da castidade para que,
através dele, amemos a Deus sobre todas as coisas. Amém.”
Mártir
Isabel Cristina Mrad Campos, rogai por nós!
Evangelho (Mt 25,1-13):
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
«O Reino dos Céus pode ser comparado a dez moças que, levando suas lamparinas,
saíram para formarem o séquito do noivo. Cinco delas eram descuidadas e as
outras cinco eram previdentes. As descuidadas pegaram suas lâmpadas, mas não
levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram jarros com óleo junto com
as lâmpadas. Como o noivo demorasse, todas acabaram cochilando e dormindo. No
meio da noite, ouviu-se um alvoroço: ‘O noivo está chegando. Ide acolhê-lo!’. Então
todas se levantaram e prepararam as lâmpadas. As descuidadas disseram às
previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se
apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo algum, pois o óleo pode ser
insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar dos vendedores’.
Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas
entraram com ele para a festa do casamento. E a porta se fechou. Por fim,
chegaram também as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’. Ele,
porém, respondeu: ‘Em verdade vos digo: não vos conheço!’. Portanto, vigiai,
pois não sabeis o dia, nem a hora».
«Em verdade vos digo: não vos conheço» - Rev. D. Joan Ant. MATEO i García(Tremp, Lleida, Espanha)
Hoje, sexta-feira da XXI Semana do Tempo Comum, o
Senhor nos lembra, no Evangelho, que devemos sempre vigiar e nos preparar para
o encontro com Ele. À meia-noite, a qualquer momento, podem bater à porta e
convidar-nos a sair para receber o Senhor. A morte não marca hora. Assim, “vigiai,
pois não sabeis o dia, nem a hora.” (Mt 25,13).
Vigiar não significa viver amedrontado e angustiado. Quer dizer viver
responsavelmente nossa vida de filhos de Deus, nossa vida de fé, esperança e
caridade. O Senhor espera continuamente nossa resposta de fé e amor, constantes
e pacientes, em meio das ocupações e preocupações que vão tecendo o nosso
viver.
E esta resposta só nós podemos dá-la, você e eu. Ninguém pode fazer isso por
nós. Isso é o significa a negativa das virgens prudentes em ceder um pouco de
seu azeite para as lâmpadas apagadas das virgens ignorantes: “É melhor irdes
comprar dos vendedores” (Mt 25,9). Assim, nossa resposta a Deus é pessoal e
intransferível.
Não aguardemos um “amanhã” —que talvez não venha— para acender a lâmpada de nosso
amor para o Esposo. Carpe diem! Há que viver cada segundo de nossa vida com
toda a paixão que um cristão pode sentir pelo seu Senhor. O ditado é conhecido,
mas não nos custa lembrá-lo: “Vive cada dia de tua vida como se fosse o
primeiro dia de tua existência, como se fosse o único dia do qual dispomos,
como se fosse o último de nossa vida”. Um chamado realista à necessária e
sensata conversão que devemos alcançar.
Que Deus nos dê a graça em sua grande misericórdia de que não ouçamos, na hora
final: “Em verdade vos digo: não vos conheço!" (Mt 25,12), quer dizer,
“nunca tivestes nenhuma relação nem convivência comigo”. Tratemos com o Senhor
nesta vida de modo que sejamos conhecidos e seus amigos no tempo e na
eternidade.
Santo Egídio - ABADE, SÉC. VII
Pouco se sabe sobre a vida de Santo Egídio, mas a lenda diz-nos que era filho de nobres atenienses e que desde criança se distinguiu pela inteligência e pela piedade. Após a morte de seus pais, Egídio distribui todos os seus bens pelos pobres e a sua popularidade começa a espalhar-se, o que o deixa assustado. Isola-se, por isso, junto ao mar e um dia testemunha um episódio de perigo eminente: um navio está prestes a naufragar. Egídio põe-se em oração e o navio acaba por chegar a terra com toda a sua tripulação sã e salva. Reconhecidos, os marinheiros oferecem-se para o levar com eles para Roma. Egídeo aceita e daqui segue para Marselha, para depois passar dois anos na companhia de S. Cesário de Arles. O seu continuado desejo de solidão leva-o a instalar-se como eremita numa floresta junto ao rio Ródano, povoada de animais selvagens. Aí o Senhor faz-lhe dom de uma corça de cujo leite se alimentava regularmente. Um dia, o Rei visigodo Vamba chega àquelas paragens com os seus soldados e dá caça ao animal, que se refugia aos pés do santo. Uma flecha do rei acaba por perfurar a mão de Egídio que se encontrava em oração. O rei apresenta então as suas desculpas e Egídio recusa todo o tipo de cuidados e de reparações; sugere, contudo, a fundação de um mosteiro, do qual se tornará abade, e nasce assim a abadia de S. Gilles (Ægidius, em Latim) du Gard. Alguns anos mais tarde, Carlos Martel, rei dos Francos, convida Egídio para que vá a Orleans e pede-lhe que reze por ele, pois tinha cometido um pecado tão grande que não ousava confessá-lo, nem mesmo ao santo. Durante a missa, Egídio recebe por intermédio de um anjo, uma mensagem escrita revelando-lhe não só a natureza do pecado (incesto) como a certeza do seu perdão. Morre a 1 de Setembro do ano de 720 e a abadia de S. Gilles du Gard, onde está o seu túmulo, torna-se a partir daí um dos lugares de peregrinação mais importantes de toda a cristandade e local de paragem para os peregrinos de S. Tiago de Compostela.
Tjl – a12.com – evangeli. Net
– acidigital.com – evangelhoquotidiano. org
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