Dom Cleocir Bonetti, dom Odelir José Magri e dom Onécimo Alberton / Facebook CNBB Sul 4 - FLORIANÓPOLIS, 24 Ago. 23 / 03:50 pm (ACI).- O Regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que inclui as dioceses e arquidioceses de Santa Catarina, publicou uma nota contra a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que quer descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação. “Toda e qualquer atitude que desconsidere, descarte e desvalorize a vida humana, criada por Deus, origem de toda a vida, especialmente nos estágios iniciais do desenvolvimento, não pode ser por nós, homens e mulheres criados a semelhança de Deus, algo permitido”, diz o texto. A ADPF 442 foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017 pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol). A ação está sob relatoria da ministra Rosa Weber, atual presidente da corte. Weber vai se aposentar em outubro deste ano e pretende pôr a matéria em julgamento antes de sua aposentadoria. A nota pastoral em defesa da vida do Regional Sul 4 da CNBB é assinada pelo presidente do regional e bispo de Chapecó (SC), dom Odelir José Magri, o vice-presidente e bispo de Caçador (SC), dom Cleocir Bonetti, e o secretário e bispo de Rio de Sul (SC), dom Onécimo Alberton.
Oração:
Ó Senhor da Glória, que tudo governais com perfeição, concedei-nos pela
intercessão de São Luís IX a humildade verdadeira e o desejo de Vos servir, em
tudo buscando discernir a Vossa vontade e priorizando as necessidades e
ensinamentos da Igreja, para realizar com maturidade espiritual aquilo o que
nos destinais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.
Evangelho (Mt 22,34-40):
Naquele
tempo, os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então
se reuniram, e um deles, um doutor da Lei, perguntou-lhe, para experimentá-lo:
«Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor,
teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu
entendimento! Esse é o maior e o primeiro mandamento. Ora, o segundo lhe é
semelhante: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Toda a Lei e os Profetas
dependem desses dois mandamentos».
«Amarás o Senhor, teu Deus (...)Amarás teu próximo» - Rev. D. Pere CALMELL i Turet(Barcelona, Espanha)
Hoje, o
Mestre da Lei pergunta a Jesus: «Qual é o mandamento mais importante da Lei?»
(Mt 22,36), o mais importante, o primeiro. A resposta, porém, fala do primeiro
mandamento e do segundo, que lhe «é semelhante» (Mt 22,39). Dois elos
inseparáveis, que são uma coisa só. Inseparáveis, mas uma primeira e outra
segunda, uma de ouro, outra de prata. O Senhor nos leva ao âmago da catequese
cristã, porque «toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos» (Mt
22,40).
Eis aqui a razão de ser do comentário clássico sobre as duas madeiras da Cruz
do Senhor: a que está fincada na terra é a verticalidade, que olha na direção
do Céu, a Deus. O transverso representa a horizontalidade, a relação com nossos
iguais. Também nesta imagem há um primeiro e um segundo. A horizontalidade
estaria em nível da terra, se antes não possuíssemos uma haste na vertical e,
quando mais queremos elevar o nível dos nossos serviços aos nossos semelhantes
—a horizontalidade— mais elevado deve ser nosso amor a Deus. Do contrário, virá
facilmente o desânimo, a inconstância, a exigência de compensações quaisquer
que elas sejam. Disse S. João da Cruz: «Quanto mais ama uma alma, mais perfeita
é naquilo que ama; daqui que essa alma, que já é perfeita, toda ela é amor e,
todas suas ações são amor».
De fato, nos santos que conhecemos vemos como o amor a Deus, que sabem
manifestar-lhe de muitas maneiras, lhes outorga uma grande iniciativa no
momento de ajudar o próximo. Peçamos hoje à Virgem Santíssima que nos encha de
desejo de surpreender ao Nosso Senhor com obras e palavras de afeto. Assim
nosso coração será capaz de descobrir como surpreender com algum detalhe
simpático aos que vivem e trabalham ao nosso lado e, não somente fazer isso nos
dias assinalados, que isso todos sabem
Santa Teresa de Jesus Jornet e Ibars - VIRGEM, FUNDADORA, +1897
Cofundadora das Irmãzinhas dos Anciãos
Abandonados, veio ao mundo em Aytona (Espanha), a 9 de janeiro de 1843. Seus
pais, bons cristãos, educaram-na, incutindo-lhe sentimentos de piedade,
trabalho, estudo e prática da caridade. Os conselhos paternos penetraram tão
fundo na alma da criança que ela, um dia, ao ver um pobre, da janela de casa,
chamou-o à mesa. À medida que foi crescendo em idade, cresceu igualmente nos
estudos e na prática das virtudes. Aos 19 anos sentiu o chamamento divino para
ingressar na vida consagrada. O tio paterno, Francisco de Jesus e Maria Palau y
Quer convidou-a a continuar os estudos na Congregação por ele fundada.
Aceitou, mas percebeu que não era ali que Deus a queria assim como em outros
dois Institutos. Finalmente, teve conhecimento da obra que o P. Saturnino López
Novoa pretendia fundar: uma Congregação que se encarregasse de receber e tratar
os anciãos abandonados. Sentindo ser esse o posto a que Deus a chamava,
prontificou-se a abraçar a obra com todo o coração. Tornou-se assim a
cofundadora de um Instituto que rapidamente se estendeu por toda a Espanha e
pelo estrangeiro. Em 1979 contava 219 casas com 2.834 religiosas. É fácil
conjeturar quantos sacrifícios e atos heroicos de paciência e caridade praticou
a Serva de Deus no trato de pessoas idosas, repelentes, rabugentas, carentes de
tudo. Trabalhou até à morte, que ocorreu em Liria, a 26 de agosto de 1897. Foi
beatificada a 27 de abril de 1958 e solenemente canonizada no dia 27 de Janeiro
de 1974.(Fonte: Santos de Cada dia. Editorial A.O. – Braga)
Tjl – a12.com – Evangeli.net – acidigital.com
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