Imagem ilustrativa / Unsplash/Jeffrey Hamilton. - WASHINGTON DC, 18 Ago. 23 / 04:12 pm (ACI).- A Suprema Corte de Nova Jersey decidiu na segunda-feira (14) a favor de uma escola católica que havia demitido uma professora em 2014 por violar os termos de seu contrato ao manter relações pré-matrimoniais e engravidar sem ser casada, segundo documentos do Tribunal.
Oração:
Senhor Deus, cuja Providência sempre nos oferece exemplos e
oportunidades de fazer o bem e consertar o mal, concedei-nos por intercessão de
São Pio X sermos curados na alma ao contato próximo com a Vossa Igreja, e com a
vida centrada na Eucaristia fazermos a nossa parte para restaurar todas as
coisas em Cristo. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor, e Nossa Senhora. Amém.
Evangelho (Mt 19,16-22)
Naquele tempo, alguém aproximou-se de Jesus e
disse: «Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?». Ele respondeu:
«Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom. Se queres entrar na vida,
observa os mandamentos». ?«Quais?», perguntou ele. Jesus respondeu: «Não
matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso
testemunho, honra pai e mãe, ama teu próximo como a ti mesmo». O jovem
disse-lhe: «Já observo tudo isso. Que me falta ainda?». Jesus respondeu: «Se
queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás
um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me». Quando ouviu esta palavra, o jovem
foi embora cheio de tristeza, pois possuía muitos bens.
«Que tenho que fazer de bom para ter a vida eterna?» - Rev. D. Óscar MAIXÉ i Altés(Roma, Italia)
Hoje a Liturgia da Palavra coloca para nossa
consideração a famosa passagem do jovem rico, aquele jovem que não soube
responder diante do olhar de amor com o qual Cristo olhou para ele (cf. Mc
10,21). São João Paulo II lembra-nos que naquele jovem podemos reconhecer a
todo homem que se aproxima de Cristo e lhe pergunta sobre o sentido de sua
própria vida: «Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?» (Mt
19,16). O Papa comenta que «o interlocutor de Jesus intui que há uma conexão
entre o bem moral e o pleno cumprimento do próprio destino».
Hoje, há muitas pessoas que também fazem, no seu íntimo, esta pergunta! Se
olharmos à nossa volta, talvez pensemos que são poucas as pessoas que veem algo
a mais, ou que o homem do século XXI não precisa se fazer este tipo de
pergunta, pois não encontrará respostas que lhe sirvam.
Jesus respondeu ao jovem: «Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é bom.
Se queres entrar na vida, observa os mandamentos» (Mt 19,17). É legítimo
perguntar-se sobre o sentido da vida, pois, hoje é necessário fazê-lo! O jovem
lhe perguntou o que tem que fazer de bom para chegar à vida eterna, e Cristo
respondeu-lhe que tem que ser bom.
Nos dias de hoje, para alguns ou para muitos?Tanto faz! Parece ser
impossível?Ser bom?... Ou melhor, pode parecer até algo sem sentido: uma
bobagem! Hoje, como há vinte séculos, Jesus Cristo segue nos lembrando que para
entrar na vida eterna é necessário cumprir os mandamentos da Lei de Deus: não
se trata do “ótimo”, mas de seguir o caminho necessário para que o homem se
assemelhe a Deus e assim possa entrar na vida eterna de mãos dadas com seu
Pai-Deus. Efetivamente, «Jesus mostra que os mandamentos não devem ser
entendidos como um limite mínimo que não se deve ultrapassar, mas como uma
vereda aberta para um caminho moral e espiritual de perfeição, cujo impulso
interior é o amor» (São João Paulo II).
José Melquior Sarto, segundo de 10 filhos, nasceu num vilarejo na região de Riese, Treviso, norte da Itália, no ano de 1835. Sua família era pobre e muito católica. Sua inteligência brilhante ficou evidente desde cedo, e seus pais fizeram um grande esforço para que ele pudesse estudar. Caminhava vários quilômetros por dia para ir e voltar da escola, almoçando apenas um pedaço de pão. Já nessa época dizia querer ser padre. Seu pai faleceu quando estava prestes a entrar no seminário, e José quis abnegadamente abandonar os estudos para ajudar em casa. Sua mãe, mais abnegadamente ainda, o manteve no seminário, onde também se destacou pela inteligência. Foi ordenado com 23 anos, em 1858. Inicialmente foi vice-vigário em um vilarejo, depois vigário de uma grande paróquia. Pelo seu sucesso pastoral, foi nomeado cônego da catedral de Treviso e diretor espiritual do seminário, e então bispo da diocese italiana de Mântua (1884) e patriarca e cardeal de Veneza (1895). Este trajeto foi relativamente rápido, em função da sua humildade, vida de oração e capacidade intelectual. Em 1903, foi eleito Papa e adotou o nome de Pio X. Esta nomeação não mudou a sua vida de simplicidade, modéstia e pobreza. Adotou como lema de pontificado "Restaurar as coisas em Cristo", e o colocou na prática cuidando zelosamente das questões internas da Igreja. Neste sentido sua primeira providência foi acabar com o absurdo “veto leigo” usado por algumas monarquias europeias para interferir nas eleições papais, elaborando uma nova constituição para os conclaves. Mas muitas e importantes foram as suas ações em favor da Igreja e dos fiéis: promoveu a reforma da Cúria Romana e dos seminários, bem como a do Missal e a do Breviário (livro de orações obrigatórias diárias dos sacerdotes); codificou o Direito Canônico, criou o Instituto Bíblico e ordenou a revisão da Vulgata (tradução original da versão bíblica do Grego e Hebraico para o Latim); protegeu a música sacra, dando primazia ao canto gregoriano. Como grande devoto da Eucaristia, e sabendo da sua importância primordial na vida espiritual da Igreja, concedeu que os fiéis pudessem comungar todos os dias, o que era raro, e determinou que as crianças pudessem fazer a Primeira comunhão já aos sete anos (anteriormente, só em idade maior). O Catecismo passou a ser ministrado em todas as paróquias e para todas as idades; para isso elaborou um Catecismo famoso, que leva o seu nome, com a estrutura de perguntas e respostas, de modo a ser simples e acessível também às pessoas mais simples. Importantíssima foi a sua postura contra as leis anticristãs na França, e contra o Modernismo (movimento anticatólico a partir das filosofias de Kant e Hegel levando ao racionalismo e ao idealismo ateus), particularmente através da Encíclica Pascendi Dominici gregis (1907), onde deixa claro os erros destas ideias. Na Itália, diminuiu as restrições de participação dos católicos na política. Promoveu a criação de bibliotecas e incentivou os cientistas. Só no Brasil, criou 22 bispados e sete arcebispados. Fez imensos esforços para evitar a I Guerra Mundial, e muito sofreu por não consegui-lo. Além de tudo isso, Pio X foi um brilhante teólogo, embora se definisse como “um simples pároco do campo", e teve o dom da cura: durante a vida, vários doentes recuperaram a saúde depois de ter contato com ele, o que ele explicava com simplicidade acontecer por causa “do poder das chaves de São Pedro", e não dele pessoalmente. Sua bondade suave e marcante levava a que o chamassem de “padre santo", o que ele corrigia com um sorriso: “Não se diz santo, mas Sarto”, o seu sobrenome. Para sua família, que não quis favorecer e continuou pobre, somente pediu aos cardeais uma esmola mensal para suas idosas irmãs. Ficou conhecido como o Papa da Eucaristia e o Papa das Crianças, falecendo em 20 de agosto de 1914 com 79 anos.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)
Tjl – a12.com – evangeli.net – acidigital.com
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