Abraço na JMJ. / Almudena Martínez Bordiú - Lisboa, 07 Ago. 23 / 04:13 pm (ACI).- Invenções originais para fugir do calor, pedidos de casamento, música e danças pela rua, "um padre dj", os melhores abraços, iniciativas de oração, encontros com Cristo... contamos o lado espontâneo da JMJ de Lisboa.(Leiahttps://www.acidigital.com/noticias/momentos-especiais-da-jmj-lisboa-2023-88582)
Evangelho (Mt 14,22-36):
Logo em seguida, Jesus mandou
que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do
mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, subiu à
montanha, a sós, para orar. Anoiteceu, e Jesus continuava lá, sozinho.
O barco, entretanto, já longe da terra, era atormentado pelas ondas, pois o
vento era contrário. Nas últimas horas da noite, Jesus veio até os discípulos,
andando sobre o mar. Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram
apavorados e disseram: «É um fantasma». E gritaram de medo. Mas Jesus logo lhes
falou: «Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!». Então Pedro lhe disse: «Senhor, se
és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água». Ele respondeu:
«Vem!». Pedro desceu do barco e começou a andar sobre a água, em direção a
Jesus. Mas, sentindo o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou:
«Senhor, salva-me!». Jesus logo estendeu a mão, segurou-o e lhe disse: «Homem
de pouca fé, por que duvidaste?». Assim que subiram no barco, o vento cessou.
Os que estavam no barco ajoelharam-se diante dele, dizendo: «Verdadeiramente,
tu és o Filho de Deus!».
Após a travessia, aportaram em Genesaré. Os habitantes daquele lugar
reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a
ele todos os doentes; suplicavam que pudessem ao menos tocar a franja de seu
manto. E todos os que tocaram ficaram curados.
«Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água» -Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, não
veremos Jesus a dormir na barca enquanto esta se afunda, nem acalmando a
tempestade com uma só palavra de interpelação, suscitando assim a admiração dos
discípulos (cf. Mt 8, 22-23). Mas a acção de hoje não é menos desconcertante:
tanto para os primeiros discípulos como para nós.
Jesus tinha mandado os discípulos subir para a barca e ir para a outra margem;
tinha despedido todos depois de saciar a multidão faminta e Ele tinha
permanecido sozinho na montanha, profundamente concentrado em oração (cf. Mt
14,22-23). Os discípulos, sem o Mestre, avançam com dificuldade. Foi então que
Jesus se aproximou da barca, caminhando sobre as águas.
Como acontece com pessoas normais e sensatas, os discípulos assustaram-se ao
vê-Lo: os homens não costumam caminhar sobre a água e, portanto, deviam estar a
ver um fantasma. Mas estavam enganados, não era um fantasma, mas tinham diante
deles o próprio Senhor, que os convidava - como em tantas outras ocasiões - a
não ter medo e a confiar n’Ele para descobrirem a fé. Esta fé exige-se, em
primeiro lugar, a Pedro, que disse: «Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu
encontro, caminhando sobre a água» (Mt 14,28). Com esta resposta, Pedro mostrou
que a fé consiste na obediência à palavra de Cristo: não disse «faça com que eu
caminhe sobre as águas», mas queria fazer o que o próprio e único Senhor lhe
mandasse, para poder crer na veracidade das palavras do Mestre.
As dúvidas fizeram-no cambalear na sua fé incipiente, mas levaram-no à
confissão dos outros discípulos, agora com o Mestre presente: «Verdadeiramente,
tu és o Filho de Deus!» (Mt 14,33). «O grupo daqueles que já eram apóstolos,
mas que ainda não acreditavam, depois de verem que as águas se moviam sob os
pés do Senhor e que, mesmo no movimento agitado das ondas, os passos do Senhor
eram seguros, (...) acreditaram que Jesus era o verdadeiro Filho de Deus,
confessando-O como tal» (Santo Ambrósio).
S. Domingos de Gusmão(PRESBÍTERO, FUNDADOR, +1221)
São Domingos nasceu em Caleruega, província de Burgos e diocese de Osma em Castela-a-Velha, no ano de 1170. O pai desejava que se tornasse um homem de armas, mas a vontade de Domingos não era essa. A partir dos 6 anos a sua educação foi conduzida por um tio sacerdote (arcipreste) e aos 14 anos entrou na Universidade de Palência onde estudou filosofia e teologia. Quando terminou os estudos integrou a diocese de Osma e em 1203, juntamente com o respetivo bispo partiu em direção à Dinamarca ao serviço do rei Afonso IX . Ainda em Espanha aconteceu que durante uma discussão com o dono da pensão onde se hospedara em Tolosa conseguiu convertê-lo. Este facto revelou-lhe a sua vocação de apóstolo. Mais tarde (1215), em Tolosa, nasceu a primeira casa da ordem dos Irmãos Pregadores – assim conhecidos os dominicanos. Após a viagem à Dinamarca dirigiu-se a Roma com o objetivo de receber autorização do Papa Inocêncio III para evangelizar a tribo de Cumanos localizada no mundo germânico. O Papa achou mais premente enviá-lo para Albi onde se tinha instalado um movimento cristão - o catarismo - considerado herético pela Igreja Católica. Permaneceu em Albi sete anos e o seu exemplo de vida austera e a pregação ajudou à erradicação dessa heresia.Regressa a Roma de novo para o IV Concílio Lateranense. Foi durante esta 2ª estada que conheceu Francisco de Assis de quem tivera uma visão.Regressando novamente a Tolosa escreveu as constituições da nova ordem e, depois de aprovadas pelos seus companheiros, voltou a Roma e o Papa Honório III confirmou a nova ordem dando-lhe no ano seguinte o título de Pregadores. Foi no palácio do Papa que São Domingos iniciou o seu ministério com a pregação da Quaresma daquele ano cujo tema foi as Cartas de S. Paulo.Por essa altura S. Domingos teve a visão de S. Paulo e de S. Pedro que lhe apresentaram um cajado e um livro e lhe disseram:“ Vai e prega, que esta é a tua missão.” A partir desse momento apresentou-se sempre com o Evangelho de S. Mateus e as Epístolas de S. Paulo assim como com um bastão.Quando regressou a França recebeu a profissão solene dos companheiros que se espalharam por França e Espanha e mudou-se para Roma de onde governou a ordem, fazendo também inúmeras viagens apostólicas. Recebeu de Deus a seguinte oração:“Senhor, dignai-vos conceder-me uma caridade verdadeira, um zelo capaz de procurar a salvação do próximo, para, consagrando-me de todos, e com todas as minhas forças à conversão dos pecadores, chegar a ser verdadeiramente um membro d’Aquele que se ofereceu inteiramente a seu Pai para salvar os homens.” Morreu em Bolonha estando o seu corpo numa capela e num mausoléu de mármore e foi canonizado em 1234 pelo papa Gregório IX.(Fonte: Os Santos de cada dia, Editorial A.O – Braga)
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