Imagem de Nossa Senhora de Fátima / Facebook do Santuário de Fátima -
MADRI, 08 Ago. 23 / 11:37 am (ACI).- O pai de Jimena, a espanhola que diz ter recuperado a visão durante uma missa em Fátima, conta à ACI Prensa, agência em espanhol do grupo ACI, com simplicidade e integridade os detalhes do que define como "um salto na fé" e um "presente da Virgem Maria para a JMJ”, as Jornadas Mundias da Juventudes criadas pelo papa são João Paulo II em 1985. Tudo aconteceu no sábado (5), em Fátima, Portugal. Jimena, 16, disse ter sido curada de um grave problema no olho, que os médicos consideraram incurável, após receber a Comunhão e depois de rezar uma novena à Virgem das Neves.
Oração: Senhor,
Deus de nossos pais, Tu conduziste a Santa Teresa Benedita à plenitude da
ciência da Cruz ao momento de seu martírio. Enche-nos com o mesmo conhecimento;
e, por sua intercessão, permite-nos sempre seguir em busca de ti, que és a
suprema Verdade, e permanecer fiéis até a morte à aliança de amor ratificada
pelo sangue de teu Filho pela salvação de todos os homens e mulheres. Te
pedimos por nosso Senhor, Amém!
Naquele tempo, Jesus foi para a região de Tiro e
Sidônia. Uma mulher Cananéia, vinda daquela região, pôs-se a gritar: «Senhor,
filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por
um demônio!». Ele não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos
aproximaram-se e lhe pediram: «Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando
atrás de nós». Ele tomou a palavra: «Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas
da casa de Israel». Mas a mulher veio prostrar-se diante de Jesus e começou a implorar:
«Senhor, socorre-me!». Ele lhe disse: «Não fica bem tirar o pão dos filhos para
jogá-lo aos cachorrinhos». Ela insistiu: «É verdade, Senhor; mas os
cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!». Diante
disso, Jesus respondeu: «Mulher, grande é tua fé! Como queres, te seja feito!».
E a partir daquela hora, sua filha ficou curada.
«Mulher, grande é tua fé» - Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala(Vic, Barcelona, Espanha)
Hoje, frequentemente, escutamos
expressões como já não existe mais fé!, e o dizem pessoas que pedem às nossas
comunidades o batismo de seus filhos ou a catequese das crianças ou o
sacramento do matrimônio. Essas palavras refletem uma visão negativa do mundo,
mostra o convencimento de que em qualquer tempo passado as coisas eram melhores
do que agora e que estamos no fim de uma etapa em que não há nada novo a dizer,
nem tampouco nada de novo a fazer. Evidentemente são pessoas jovens que, em sua
maioria, vêem com certa tristeza que o mundo mudou muito, desde o tempo de seus
pais, que talvez vivessem uma fé mais popular, a qual eles não se souberam
ajustar. Esta experiência os deixa insatisfeitos e sem capacidade de reação
quando, na verdade, quem sabe, não estão às portas de uma nova etapa que
deveriam aproveitar.
Esta passagem do Evangelho chama a nossa atenção para aquela mãe Cananéia que
pede uma graça para sua filha, reconhecendo em Jesus o Filho de Davi: «Senhor,
filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por
um demônio!» (Mt 15,22). O Mestre é surpreso: «Mulher, grande é tua fé!», e não
pode fazer outra coisa senão atuar em favor daquelas pessoas: «Como queres, te
seja feito!» (Mt 15,28), ainda que isto não pareça estar em seus planos. Apesar
da realidade humana, a graça de Deus sempre se manifesta.
A fé não é patrimônio de uns quantos, nem tampouco é propriedade dos que se
creem bons ou dos que o foram, ou de quem tem esta etiqueta social ou eclesial.
A ação de Deus precede a ação da Igreja e, o Espírito Santo está atuando já em
pessoas que não havíamos suspeitado que nos trouxessem uma mensagem de parte de
Deus, uma solicitação em favor dos mais necessitados. Diz São Leão: «Amados
meus, a virtude e a sabedoria da fé cristã são o amor a Deus e ao próximo: nada
falta a nenhuma obrigação de piedade a quem procura dar culto a Deus e a ajudar
a seu irmão».
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)
Edith Theresa Hedwing Stein, nasceu em 12 de outubro de 1891 em Breslávia na Alemanha. Pertencia a uma família judia onde sua mãe uma mulher forte e de muita fé, educou os onze filhos num clima de respeito e liberdade responsável. No ano de 1911 Edith entrou para a Universidade de Breslávia, onde estudou alemão e história. Era uma aluna brilhante sempre buscava a verdade e procurava respostas para às questões relativas à sua crença o que acabou a levando a ser tornar ateia. Motivada por um impulso interior pelo sentido da vida, formou-se em filosofia, tornando-se Doutora. Encontrou na Fenomenologia do filósofo Husserl, do qual foi assistente na Universidade de Freiburg, que a levou a aprofundar o tema da empatia, mas também encontrou na leitura da vida de Santa Teresa de Ávila, o sentido da vida que tanto procurava, converteu-se ao cristianismo. Foi batizada em 1922, recebendo o nome de Teresa e mudando completamente o seu modo de viver. A partir daí, Teresa dedicava-se ao aprofundamento da doutrina cristã, ao ensinamento, ao apostolado e publicações de estudos científicos, numa intensa vida interior nutrida pela palavra de Deus e a oração. Em 1933 decidiu então se dedicar a Deus, entrando para a Congregação das Carmelitas Descalças e adotando o nome de Teresa Benedita da Cruz, exprimindo assim, também com este nome, o ardente amor a Jesus Crucificado e especial devoção a Santa Teresa de Ávila. Manifestou regularmente o voto de pobreza, obediência e castidade e, para realizar a sua consagração, caminhou com Deus na via da santidade. Quando na Alemanha o Nazismo intensificou a perseguição contra os judeus, os superiores da Beata enviaram-na, por precaução, para o Carmelo de Echt, na Holanda. Os Bispos holandeses protestaram energicamente com uma Carta pastoral, e Hitler, por vingança, incluiu no programa de extermínio também os judeus que se converteram a fé católica. No dia 02 de gosto, oficiais nazistas levaram Edith e sua irmã Rosa do Carmelo. Neste dia, outros duzentos e quarenta e dois judeus católicos foram deportados para os campos de concentração em Auschwitz. Comovida pela compaixão para com os seus irmãos judeus, não hesitou em oferecer-se a Deus como vítima, para suplicar a paz e a salvação para o seu povo, para a Igreja e para o mundo. No dia 09 de agosto de 1942, Edith Stein juntamente com sua irmã e centenas de homens, mulheres e crianças foram mortas na câmara de gás e tiveram seus corpos queimados.Os pensamentos e a fé de Edith Stein estão reunidos em suas obras, sobretudo, em "Ser finito e Ser eterno". Trata-se de uma síntese de filosofia e misticismo, da qual emerge o sentido do homem, a sua singularidade e unicidade em relação ao Criador. Foi beatificada no dia 1 de maio de 1987, pelo Papa João Paulo II e canonizada em 11 de Outubro de 1998 pelo mesmo Papa, recebendo o nome de Santa Teresa Benedita da Cruz. Foi ainda em 1999, proclamada co-padroeira da Europa.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: O Papa João Paulo II no dia
da beatificação de Edith Stein falou: “Beata Edith Stein representa a síntese
dramática das feridas do nosso século. E, ao mesmo tempo, proclama a esperança
de que é a cruz de Jesus Salvador que ilumina a história”. Além disso, a vida
de Edith nos mostra uma mulher que buscou no seu interior um sentido para a
vida reconhecendo assim o valor da vida cristã, como uma resposta para o mundo.
Edith foi reconhecida pela sua inteligência, sua determinação, sua calma, seu
autocontrole, seu consolo e compaixão.
Tjl – a12.com – evangeli.net – acidigital.com
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