quinta-feira, 3 de agosto de 2023

bom dia evangelho 4. agosto. 023

 

Bom Dia evangelho


04 de agosto de 2023 - Sexta-feira da 17ª semana do Tempo Comum

O Papa Francisco consolou os familiares de Christine, uma catequista que veio a Lisboa para participar na #JMJ2023 e morreu. / Vatican Media - Lisboa, 03 Ago. 23 / 11:22 am (ACI).- Na manhã de hoje, 3 de agosto, antes de deixar a Nunciatura Apostólica, o papa Francisco celebrou a missa com os familiares de uma catequista que morreu ontem (2) antes de participar da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, Portugal. O papa celebrou a missa privada acompanhado de quatro familiares de Christine, a francesa de 62 anos, animadora de catequese, que veio a Lisboa para a JMJ e morreu ontem (2) após sofrer um acidente na casa onde estava hospedada.

Oração: Ó Deus, que pelo caminho do Cura d’Ars nos mostraste o caminho do Céu, concedei-nos pela intercessão de São João Maria Vianney jamais descansarmos, como ele, de estarmos ao Vosso serviço, transformando pela Confissão frequente as tavernas da alma em hospedaria do Senhor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.

Evangelho (Mt 13,54-58)

 Jesus foi para sua própria cidade e se pôs a ensinar na sinagoga local, de modo que ficaram admirados. Diziam: «De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres? Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? E suas irmãs não estão todas conosco? De onde, então, lhe vem tudo isso?».
E ele tornou-se para eles uma pedra de tropeço. Jesus, porém, disse: «Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!». E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.

«Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa» (Rev. D. Jordi POU i Sabater(Sant Jordi Desvalls, Girona, Espanha)

Hoje, como naquele tempo, é difícil falar de Deus àqueles que nos conhecem há muito tempo. No caso de Jesus, são João Crisóstomo comenta: «Os nazarenos admiravam-se Dele, mas essa admiração não os levava a crer, mas a sentir inveja, como se dissessem: `Porque Ele, e não eu´». Jesus conhecia bem aqueles que em vez ouvi-lo, escandalizavam-se por causa Dele. Eram parentes, amigos, vizinhos pessoas que Ele apreciava, mas justamente a eles não chegará a mensagem da salvação.
Nós —que não podemos fazer milagres nem temos a santidade de Cristo— não provocaremos inveja (ainda se por acaso possa acontecer, se realmente nos esforçarmos por viver como cristãos). Seja como for, nos encontraremos, como Jesus, com aqueles a quem amamos ou apreciamos, são os que menos nos escutam. Neste sentido, devemos recordar, também, que as pessoas vêem mais os defeitos do que as virtudes, e aqueles que estiveram ao nosso lado durante anos podem dizer interiormente —Tu que fazias (ou fazes) isto ou aquilo, o que vais me ensinar?
Pregar ou falar de Deus entre as pessoas do nosso povo ou família é difícil, mas é necessário. É preciso dizer que Jesus quando ia a casa estava precedido pela fama de seus milagres e sua palavra. Talvez, nós precisaremos estabelecer um pouco de fama de santidade por fora (e dentro) de casa antes de “predicar” às pessoas da casa.
São João Crisóstomo acrescenta no seu comentário: «Presta atenção, por favor, na amabilidade do Mestre: não lhes castiga por não ouvi-lo, mas diz com doçura: `Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa´(Mt 13,57). Resulta evidente que Jesus iria-se triste desse lugar, mas continuaria suplicando para que sua palavra salvadora fosse bem-vinda no seu povo.
E nós (que nada vamos perdoar ou deixar de lado), igual temos que orar para que a palavra de Jesus chegue até aqueles que amamos, mas não querem nos ouvir.

São João Maria Vianney

João Maria Batista Vianney nasceu em 1786, no vilarejo de Dardilly, ao norte da cidade de Lyon, na França. Foi o quarto de sete irmãos, e desde pequeno queria ser sacerdote, gostando de rezar e de ir à igreja. Mas até a juventude trabalhou no campo, ajudando a sustentar a família. Uma escola foi aberta então na sua aldeia, e ele pôde finalmente ser alfabetizado e aprender o Francês, ainda que só por dois anos, pois só conhecia o dialeto local. Com a ajuda do pároco da sua localidade, e apesar da oposição do pai, aos 20 anos entrou para o seminário de Écully. Sua parca instrução e evidente pouca inteligência não o favoreciam, embora fosse exemplar na caridade, obediência e vida de oração. Apesar de tudo, foi ordenado em 1815, com a condição porém de não poder confessar os fiéis, pois seus superiores entendiam que ele não tinha capacidade para dar orientação espiritual. Ficou ainda três anos no seminário, que ficou sob a direção do abade Malley; este percebeu a santidade e o carisma de João, e lhe concedeu afinal a licença para exercer plenamente o sacerdócio. Foi designado diplomaticamente para o vilarejo de Ars-sur-Formans, localidade isolada no sul da França, mais conhecido como “Ars”: 230 habitantes, nenhum católico efetivamente, fama de violência, igreja vazia e tabernas cheias, com rotina de roubos, brigas e assassinatos. João lá chegou em 1818. Teve que pedir informações a um menino para encontrar o local, e lhe disse: “Tu me mostraste o caminho de Ars, eu te mostrarei o caminho do Céu”. Um monumento posteriormente construído na entrada da cidade comemora este encontro. João fazia todo o trabalho doméstico e as próprias refeições. Rezava sem cessar, dormia apenas cerca de três horas a cada dia, pouco comia, para ter tempo de cumprir suas atividades como vigário. Recebendo a herança paterna, gastou todo o seu valor com os pobres. Sua dedicação começou a levar as pessoas à igreja, onde encontravam orientação, consolo e esperança. Sobretudo, com a sua entrega de horas diárias no confessionário, começou a conversão em massa da população. Deus lhe concedeu um dom especial para este Sacramento, pelo qual se salvam inúmeras almas. As filas de penitentes aumentavam sempre, e João, muitas vezes sem comer, atendia a todos, chegando a ficar dias sentando no confessionário. Sua fama de santidade e dons espalhou-se pela França e pela Europa, de modo que os viajantes esperavam até dias para se confessarem com ele. O número de pessoas que chegavam levou os donos das tabernas a transformá-las em hospedarias e hotéis. Ars tornou-se um local de peregrinação. Treze anos após a chegada de João, a igreja estava sempre cheia e as tabernas vazias. Acabara a violência, bem como acabaram os roubos e assassinatos. Em 4 de agosto de 1859, João faleceu serenamente, consumido pelo cansaço aos 73 anos, já que nunca descansara desde sua chegada à cidade. Por causa do seu processo de beatificação, seu corpo foi exumado e encontrado incorrupto, assim permanecendo até hoje. São João Maria Vianney é o Patrono dos sacerdotes, e a Igreja determinou que o Dia do Padre fosse o dia da sua festa.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)

Tjl – a12.com – evangeli.net – acidigital.com

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