domingo, 6 de agosto de 2023

bom dia evangeloho - 7. agosto. 023

 

Bom Dia evangelho


07 de agosto de 2023 - Segunda-feira da 18ª semana do Tempo Comum

Bandeiras da Coreia do Sul e do Brasil no parque Tejo ao final da JMJ Lisboa 2023/ Almudena Martínez-Bordiú (ACI Prensa)      

Lisboa, 06 Ago. 23 / 06:57 am (ACI).- Ao encerrar a Jornada Mundial da Juventude JMJ Lisboa 2023, na última mensagem aos fiéis reunidos no parque Tejo, o papa Francisco anunciou que a próxima Jornada Mundial da Juventude será em Seoul, Coreia do Sul, 2027. Antes, disse o papa, será celebrado em Roma o Jubileu para os jovens em 2025.

 

Oração a São Caetano pelo sustento diário

 “Ó, glorioso São Caetano, Pai de providência, não permitas que me falte o sustento em minha casa e faz com que eu sempre possa contar com o auxílio divino para suprir todas as necessidades de minha família.
Ó, glorioso São Caetano, confiamos na providência de Deus e na tua intercessão”.

Evangelho (Mt 14,13-21):

 Naquele tempo, ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi, de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes.
Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: «Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!». Jesus porém lhes disse: «Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!». Os discípulos responderam: «Só temos aqui cinco pães e dois peixes». Ele disse: «Trazei-os aqui».
E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

«Ergueu os olhos para o céu...» - Rev. D. Xavier ROMERO i Galdeano(Cervera, Lleida, Espanha)

Hoje, o Evangelho toca nossos "esquemas mentais"... Por isso, hoje, como nos tempos de Jesus, podem surgir as vozes dos prudentes para sopesar se vale a pena determinado assunto. Os discípulos, ao ver que se fazia tarde e, como não sabiam como atender àquelas pessoas reunidas em torno de Jesus, encontraram uma saída honrosa: «Que possam ir aos povoados comprar comida!» (Mt 14,15). Não podiam esperar que seu Mestre e Senhor contrariasse esse raciocínio, aparentemente tão prudente, dizendo-lhes: «Vós mesmos dai-lhes de comer!» (Mt 14,16).
Um ditado popular diz: «Aquele que deixa Deus fora de suas contas, não sabe contar». E é verdade, os discípulos —e nós também— não sabemos contar, porque nos esquecemos freqüentemente, de acrescentar o elemento de maior importância na soma: Deus mesmo entre nós.
Os discípulos fizeram bem as contas; contaram com exatidão o número de pães e peixes, mas ao dividi-los mentalmente entre tanta gente, eles obtinham sempre um zero periódico; por isso optaram pelo realismo prudente: «Só temos aqui cinco pães e dois peixes» (Mt 14,17). Não percebem que eles têm a Jesus —verdadeiro Deus e verdadeiro homem— entre eles!
Parafraseando a São Josemaria, não nos seria mal recordar aqui que: «os empreendimentos de apostolado, está certo —é um dever— que consideres os teus meios terrenos (2 + 2 = 4). Mas não esqueças nunca! Que tens de contar, felizmente, com outra parcela: Deus + 2 + 2...». O otimismo cristão não é baseado na ausência de dificuldades, de resistências e de erros pessoais, mas em Deus que nos diz: «Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos» (Mt 28,20).
Seria bom se você e eu, quando confrontados com as dificuldades, antes de darmos uma sentença de morte à ousadia e ao otimismo do espírito cristão, contássemos com Deus. Tomara que possamos dizer como São Francisco, naquela oração genial: «Onde houver ódio que eu leve o amor», isto é, onde as contas não baterem, que contemos com Deus.

S. Caetano - PRESBÍTERO, +1547(Fonte: Santos de cada dia, Editorial A.O – Braga)

Caetano de Thiéne nasceu em Vicenza em 1480. Pertencendo a uma família nobre e rica estudou direito civil e canónico em Pádua. A sua vida espiritual era de grande riqueza e profundidade vivendo num enorme recolhimento interior. Depois de ordenado sacerdote levou bastante tempo até celebrar a primeira Missa por não se julgar preparado nem digno de o fazer. Muito escrupuloso recorria à confissão com grande frequência. O grande objetivo da sua vida foi reformar a sociedade cristã de forma discreta. Após a morte dos pais distribuiu os bens da família pelos pobres e por diferentes obras piedosas e dirigiu-se a Roma – A Cidade Eterna – sendo chamado pelo Papa Júlio II para colaborar na Cúria devido às suas virtudes. Não sendo esta a sua vocação, assim que o Papa Júlio II morreu, renunciou aos seus cargos para poder levar o Evangelho a todo o lado. Regressou a Vicenza, mas acabou por partir para Veneza onde se dedicou ao acompanhamento de doentes e na propagação da Sagrada Escritura. Voltou para Roma onde encontrou o Bispo de Chieti (Pedro Carafa) que mais tarde veio a ser o papa Paulo IV – e, com outros dois sacerdotes Bonifácio de’Colli e Paulo Consiglieri, fundaram a congregação da Ordem dos padres regulares – os Teatinos. Esta ordem foi a primeira que nasceu depois da Reforma Católica com a intenção de ser modelo de vida para o clero. Viviam apenas do que lhes era dado sem nada pedirem confiando plenamente na Providência Divina. A ordem dos Teatinos foi-se desenvolvendo nas regiões de Veneza, Florença, Milão e Nápoles. S. Caetano morreu em agosto de 1547 com 67 anos e foi canonizado 1671 pelo Papa Clemente X.

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