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NOVA
IORQUE, 21 Ago. 23 / 03:46 pm (ACI).- O
arcebispo de Nova York (EUA), cardeal Timothy Dolan, pediu que os pais
recuperem uma bela tradição católica com seus filhos, que parece que foi
esquecida e que tem ainda mais importância nesta época do ano nos países do
hemisfério norte.
Num vídeo publicado na sexta-feira
(18), o cardeal disse que, nos EUA e em outros lugares, esta época do ano, o
mês de agosto, é um momento de transição, de despedida, de ver os filhos
voltarem à universidade onde moram e estudam.
“Há uma bela tradição judaica e
também uma bela tradição católica, uma das tantas que parece que esquecemos: os
pais abençoavam seus filhos quando eles iam e vinham, especialmente em momentos
de transição na vida”, disse o cardeal num vídeo publicado na rede social X.
Depois de dizer que muitos fiéis
buscam a bênção de um padre ou de um bispo, o cardeal disse: “Vocês, pais, têm
a grande capacidade de rezar por seus filhos e pedir a proteção de Deus”
Oração: Deus Todo Poderoso, Criador e Rei do Universo, que fostes o primeiro a, unicamente por infinito amor, querer servir às criaturas, concedei-nos por intercessão de São Filipe Benício exaltadamente agredir o pecado em nossas vidas, mas sempre perdoar com doçura os que pecarem, buscando a conversão deles e principalmente a nossa própria; e que, refugiados das tentações deste mundo na montanha das Vossas graças e bênçãos, fiquemos Convosco conciliados no Paraíso. Por Nosso Senhor Jesus Cristo e Nossa Senhora. Amém.
Evangelho (Mt 19,23-30)
Naquele tempo, disse Jesus a seus
discípulos: «Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos
Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha, do
que um rico entrar no Reino de Deus». Ouvindo isso, os discípulos ficaram
perplexos e perguntaram: «Quem, pois, poderá salvar-se?». Jesus olhou bem para
eles e disse: «Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é
possível».
Em seguida, Pedro tomou a palavra e disse-lhe: «Olha! Nós deixamos tudo e te
seguimos. Que haveremos de receber?». Jesus respondeu: «Em verdade vos digo,
quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua
glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos,
para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas,
irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá cem
vezes mais e terá como herança a vida eterna. Ora, muitos que são primeiros
serão últimos, e muitos que são últimos serão primeiros».
«Dificilmente
um rico entrará no Reino dos Céus (...) Quem, pois, poderá salvar-se?»
Rev. D. Fernando PERALES i Madueño(Terrassa, Barcelona,
Espanha)
Hoje, contemplamos a reação que suscitou entre os
ouvintes o diálogo do jovem rico com Jesus: «Quem, pois, poderá salvar-se?» (Mt
19,25). As palavras do Senhor dirigidas ao jovem rico são manifestamente duras,
pretendem surpreender, despertar as nossas sonolências. Não se tratam de
palavras isoladas, acidentais no Evangelho: repete vinte vezes este tipo de
mensagem. Devemos recordá-lo: Jesus adverte contra os obstáculos que implicam
as riquezas, para entrar na vida...
E, no entanto, Jesus amou e chamou homens ricos, sem lhes exigir que
abandonassem as suas responsabilidades. A riqueza em si mesma não é má, a não
ser que a sua origem tenha sido adquirida de forma injusta, ou o seu destino,
que se utilize de forma egoísta sem ter em conta os mais desfavorecidos, se
fecha o coração aos verdadeiros valores espirituais (onde não há necessidade de
Deus).
«Quem, pois, poderá salvar-se?». Jesus responde: «Para os homens isso é
impossível, mas para Deus tudo é possível». (Mt 19,26). «Senhor, tu conheces
bem as habilidades dos homens para atenuar a tua Palavra. Tenho que o dizer,
Senhor ajuda-me! Converte o meu coração».
Depois do jovem rico ter ido embora, entristecido pelo seu apego às suas
riquezas, Pedro tomou a palavra e disse: «Concede, Senhor, à tua Igreja, aos
teus Apóstolos que sejam capazes de deixar tudo por Ti».
«Quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua
glória?» (Mt 19,28). O Teu pensamento dirige-se para esse “dia”, até esse
futuro. Tu és um homem com tendência para o fim do mundo, para a plenitude do
homem. Nesse tempo, Senhor, tudo será novo, renovado, belo.
Jesus Cristo diz-nos: «Vós que deixastes tudo pelo Reino, vos sentareis com o
Filho do Homem... Recebereis cem vezes mais do que tiveres deixado... E
herdareis a vida eterna...» (cf. Mt 19,28-29).
O futuro que Tu prometes aos teus, aos que te seguiram renunciando a todos os
obstáculos... É um futuro feliz, é a abundância da vida, é a plenitude divina.
«Obrigado, Senhor. Conduz-me até esse dia!».
Este grande propagador da Ordem Religiosa dos Servitas na Itália
era da família nobre dos Benizi e Frescobaldi de Florença e natural desta
cidade. Nasceu a 15 de agosto do ano de 1233 que, segundo afirmam alguns, foi o
ano da própria festa da Assunção, na qual os sete fundadores dos servitas
tiveram a sua primeira visão de Nossa Senhora.
Os pais dele já estavam casados há muito tempo, porém ainda não
tinham filhos, sendo Felipe um filho de promessa. Aos treze anos,
foi enviado, com seu preceptor, a Paris para estudar medicina. Voltou e foi
para a Universidade de Pádua, onde, aos dezenove anos, formou-se em filosofia e
medicina. Depois, durante um ano, exerceu a profissão na sua cidade natal.
Devoto de Maria e muito religioso, possuía, também, sólida
formação religiosa. Nesse período de estabelecimento profissional, passou a
frequentar a igreja do mosteiro e com os religiosos aprofundou o estudo das
Sagradas Escrituras. Logo suas orações frutificaram e recebeu o chamado para a
vida religiosa. Filipe contou que tudo aconteceu diante do crucifixo de Jesus:
uma luz veio do céu e uma voz mandou-o servir ao Senhor, na Ordem dos Servitas.
Foi a Monte Senário, pediu admissão nos Servos de Maria, onde
ingressou, em 1254, como irmão leigo, destacando-se logo pela retórica. Certo
dia do ano 1258, estava em companhia de um sacerdote e o prior quando
encontraram dois dominicanos no caminho. Conversaram um bom tempo e Filipe
discursou com tanta desenvoltura, sabedoria e eloquência que nesse mesmo ano
foi ordenado sacerdote.
Em 1262, foi nomeado professor de noviços e vigário assistente
do prior-geral. Por voto unânime, em 1267, foi eleito prior-geral da Ordem dos
Servitas. Quando o papa Clemente IV morreu, no ano seguinte, Filipe foi
proposto como candidato à cátedra de Pedro, mas retirou-se para as montanhas,
onde ficou por algum tempo.
Sob sua direção, os servitas expandiram-se rapidamente e com
sucesso. Participou do Concílio Ecumênico de Lyon, em 1274, na França. Era um
conciliador, sua pregação talentosa e eficiente trouxe frutos benéficos para a
Ordem e para a Igreja.
Atuou, a pedido de Roma, para promover a paz na acirrada disputa
entre duas famílias dominantes de Forli, cidade do norte da Itália, em 1283.
Eram os guelfos apoiando os pontífices e os guibelinos, os imperadores
germânicos. Lá, Felipe recebeu um tapa no rosto, do jovem guibelino Peregrino
Laziosi. Filipe aceitou o golpe. O jovem, mais tarde, arrependeu-se. Foi ao seu
encontro, pediu desculpas e ingressou na Ordem. Peregrino tornou-se tão humilde
e caridoso para com o povo que se tornou um dos santos da Igreja.
Segundo os registros da Ordem e a tradição, Filipe gozava da
fama de santidade em vida. Morreu em 22 de agosto de 1285 na cidade de Todi,
quando voltava para Roma. Foi canonizado pelo papa Clemente X em 1617. Suas
relíquias estão sob a guarda da igreja Santa Maria das Graças, em Florença, sua
cidade natal. A memória de são Filipe Benício é celebrada no dia 22 de agosto.
Algumas localidades comemoram no dia seguinte, devido à festa da Santa Virgem
Maria Rainha. - +++A
Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Fabriciano e André de Fiésole.
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