Papa recorda o genocídio de Ruanda: "Guerra nunca mais!"
Ao receber membros de Associação que ajuda crianças órfãs da guerra,
Francisco pediu que “rezemos para que cessem no mundo violências e conflitos,
devido aos quais ainda, infelizmente, demasiadas crianças continuam sofrendo,
sendo exploradas e morrendo. E façamos eco, com força, das palavras de São
Paulo VI: ‘Nunca mais a guerra!’.”(VATICANNEWS)
Oração:
Senhor de infinito amor,
bondade e doçura, concedei-nos pela intercessão de São Pedro Nolasco a graça de
viver seriamente a caridade, e sermos livres do pior dos cativeiros, a
escravidão do pecado. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos salvou com o preço
do Seu sangue, e Nossa Senhora que em tudo Se Vos entregou por nós. Amém.
Evangelho (Mc 5,1-20):
Jesus e os discípulos chegaram à outra margem do
mar, na região dos gerasenos. Logo que Jesus desceu do barco, um homem que
tinha um espírito impuro saiu do meio dos túmulos e foi a seu encontro. Ele
morava nos túmulos, e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes.
Muitas vezes tinha sido preso com grilhões e com correntes, mas ele arrebentava
as correntes e quebrava os grilhões, e ninguém conseguia dominá-lo. Dia e noite
andava entre os túmulos e pelos morros, gritando e ferindo-se com pedras. Ao
ver Jesus, de longe, o homem correu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem
alto: «Que queres de mim, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Por Deus, não me
atormentes!». Jesus, porém, disse-lhe: «Espírito impuro, sai deste homem!»- E
perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?» Ele respondeu: «Legião é meu nome, pois
somos muitos». E suplicava-lhe para que não o expulsasse daquela região
Entretanto estava pastando, no morro, uma grande manada de porcos. Os espíritos
impuros suplicaram então:«Manda-nos entrar nos porcos». Jesus permitiu. Eles
saíram do homem e entraram nos porcos. E os porcos, uns dois mil, se
precipitaram pelo despenhadeiro no mar e foram se afogando. Os que cuidavam
deles fugiram e espalharam a notícia na cidade e no campo. As pessoas saíram
para ver o que tinha acontecido. Chegaram onde estava Jesus e viram o possesso
sentado, vestido e no seu perfeito juízo — aquele que tivera o Legião. E
ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicavam-lhes o que havia
acontecido com o possesso e com os porcos. Então, suplicaram Jesus para que
fosse embora do território deles.
Enquanto Jesus entrava no barco, o homem que tinha sido possesso pediu para que
o deixasse ir com ele. Jesus, porém, não permitiu, mas disse-lhe: «Vai para
casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua
misericórdia, fez por ti». O homem foi embora e começou a anunciar, na
Decápole, tudo quanto Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
São Pedro Nolasco nasceu no ano de 1189 em Mas-Saintes-Puelles, França, numa família rica. Mas desde pequeno teve muito amor aos pobres, ajudando-os como podia. Trabalhou com o pai, mercador, quando este se estabeleceu em Barcelona, na Espanha. Ali pôde ver o sofrimento físico, moral e espiritual dos que haviam sido feito escravos dos invasores durante as guerras de conquista: muitos cristãos eram obrigados a abraçar o islamismo, ou não podiam praticar a fé cristã; maus tratos e trabalhos pesados; as mulheres eram abusadas sexualmente; muitos eram vendidos como mercadoria. Aos 20 anos, Pedro começou a comprar os cativos e libertá-los, 300 da primeira vez. Falecido o seu pai, utilizou toda a herança em contínuos resgates. Mas somente os seus esforços, ainda que com a ajuda de alguns outros, eram insuficientes. Além disso, grassava na Espanha uma peste que dizimava a população. Pedro ajudava os doentes no Hospital de Santa Eulália (que mais tarde acolheria a quarentena dos libertos pela obra de Pedro). Em 1223, após orações e uma visão de Nossa Senhora, de Quem ele era muito devoto, Pedro resolveu fundar uma Ordem voltada para a redenção dos cativos. Aconselhou-se com São Raimundo de Peñafort, seu confessor, que tivera a mesma inspiração, e obtiveram a aprovação do rei, Jaime I de Aragão, e de Dom Berenguer de Palau, bispo de Barcelona. A Ordem da Virgem Santíssima das Mercês para Redenção dos Escravos, conhecida como Ordem dos Mercedários, teve suas constituições redigidas por São Raimundo e aprovadas pelo Papa. Além dos votos de obediência, pobreza e castidade, comuns a muitas outras ordens religiosas, foi acrescentado o voto de sacrificar os bens e se necessário a vida para o resgate dos escravos. E, de fato, milhares de mercedários morreram para cumpri-lo. Durante 31 anos Pedro foi o superior, e neste período milhares de cristãos foram libertados. Faleceu em 6 de maio 1256, em Valência, Espanha, e atualmente a sua Ordem atua junto aos encarcerados e nas missões.(Colaboração: José Duarte de Barros Filho)
Reflexão: Impossível não relacionar diretamente a obra
de São Pedro Nolasco ao sacrifício de Cristo na Cruz: “Ninguém tem maior amor
do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15,13). Também não é
simples coincidência a atuação de Nossa Senhora, que gerou Jesus e também gerou
a decisão de Pedro de fundar a sua ordem. Maria e Jesus agem sempre juntos. A
ação dos mercedários é, literalmente, a vontade encarnada de Deus no amor
concreto aos irmãos – dar a própria vida pela do próximo. E infelizmente ainda hoje
podemos ver a mesma situação conhecida por São Pedro Nolasco, em várias partes
do mundo, por exemplo em função de guerras. Talvez seja hora de atualizar o
carisma mercedário; certamente na escala menor dos pequenos sacrifícios que
devemos fazer pelos irmãos no dia a dia.
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