Oração:
Ó São João Paulo II, da janela do céu, dá-nos a tua bênção! Abençoa a
Igreja, que tu amaste, serviste e guiaste, incentivando-a a caminhar
corajosamente pelos caminhos do mundo, para levar Jesus a todos e todos a
Jesus! Abençoa os jovens, que também foram tua grande paixão. Ajuda-os a voltar
a sonhar, voltar a dirigir o olhar ao alto para encontrar a luz que ilumina os
caminhos da vida na terra. Abençoa as famílias, abençoa cada família! Tu
percebeste a ação de Satanás contra está preciosa e indispensável faísca do céu
que Deus acendeu sobre a terra. São João Paulo II, com a tua intercessão,
protege as famílias e cada vida que nasce dentro da família. Roga pelo mundo
inteiro, ainda marcado por tensões, guerras e injustiças. Tu te opuseste à
guerra, invocando o diálogo e semeando o amor; roga por nós, para que sejamos
incansáveis semeadores de paz. Ó São João Paulo II, da janela do céu, onde te
vemos junto a Maria, faz descer sobre todos nós a bênção de Deus! Amém!
Evangelho (Lc 12,35-38):
Naquele tempo, o Senhor disse aos seus
discípulos: Ficai de prontidão, com o cinto amarrado e as lâmpadas acesas. Sede
como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento,
para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater. Felizes os servos que o
Senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade, vos digo: ele mesmo vai
arregaçar sua veste, os fará sentar à mesa e passará para servi-los. E caso ele
chegue pela meia-noite ou já perto da madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!.
«Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento» - Rev. D. Miquel VENQUE i To(Solsona, Lleida, Espanha)
Hoje é necessário reparar nessas palavras de Jesus:
Sede como pessoas que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de
casamento, para lhe abrir a porta, logo que ele chegar e bater (Lc 12,36) Que
alegria descobrir que, apesar de ser pecador e pequeno, eu próprio abrirei a
porta ao Senhor quando ele chegar! Sim, no momento da minha morte serei eu quem
abra a porta ou a feche, ninguém o poderá fazer por mim. Persuadamo-nos que
Deus nos pedirá contas não apenas pelas nossas ações e palavras, mas também pela
forma como utilizamos o tempo (S. Gregório Nazianceno).
Estar à porta e com os olhos abertos é uma orientação-chave e, ao meu alcance.
Não me posso distrair. Estar distraído é esquecer o objetivo, querer ir para o
céu mas sem uma vontade operativa; é fazer bolas de sabão sem um desejo
comprometido e avaliável. Ter posto um avental significa estar na cozinha,
preparado até ao último detalhe. O meu pai, que era agricultor, dizia que não
se pode semear se a terra não está no momento; para fazer uma boa semeadura é
necessário passear pelo campo e tocar nas sementes com atenção.
O cristão não é um náufrago sem bússola, ele sabe de onde vem, para onde vai e
como chegar; conhece o objetivo os meios para ir e as dificuldades. Ter isto em
conta nos ajudará a vigiar e a abrir a porta quando o Senhor nos avise. A
exortação à vigilância e à responsabilidade repetem-se com freqüência na
predicação de Jesus por duas razões óbvias: porque Jesus nos ama e nos vela; o
que ama não adormece. E, porque o inimigo, o diabo, não para de nos tentar. O
pensamento do céu e do inferno não nos poderá distrair nunca das nossas
obrigações da vida presente, mas é um pensamento saudável e encarnado, e merece
a felicitação do Senhor: E caso ele chegue pela meia-noite ou já perto da
madrugada, felizes serão, se assim os encontrar!(Lc 12,38). Jesus, ajuda-me a
viver atento e vigilante cada dia, amando-te sempre.
Karol Józef Wojtyła nasceu em Wadowice, Polônia, em 1920. Caçula dos três filhos de Karol Wojtyła, e Emilia Kaczorowska. O luto marcou sua primeira fase da vida, aos 8 anos sua mãe faleceu, pouco tempo depois perdeu seu irmão. Sua irmã mais velha já havia falecido quando Karol nasceu. No ano de 1938 junto com seu pai, se mudaram para Cracóvia e lá ele começou os estudos na Universidade Jagelônica. Com a invasão alemã da Polônia a universidade foi fechada e o jovem Karol começou a trabalhar para poder sobreviver e evitar a deportação para a Alemanha. Seu pai morreu de ataque cardíaco em 1941. Como único sobrevivente de sua família, ele começa a considerar a sua vocação ao sacerdócio. Em 1942, frequentou os cursos de formação, no Seminário clandestino de Cracóvia, dirigido pelo Arcebispo Adam Stefan. Em 1946 foi ordenado sacerdote. Em 13 de janeiro de 1964, foi nomeado Arcebispo de Cracóvia, pelo Papa Paulo VI, que também o criou Cardeal, três anos depois. Ele escolheu como lema episcopal “Totus tuus”, “Todo Teu”, tirado de São Luís Maria de Montfort, pois Maria Santíssima era sua auxiliadora na missão de seu filho Jesus. Participou do Concílio Vaticano II, durante o qual deu uma importante contribuição para na elaboração da Constituição Gaudium et spes. Com a morte de João Paulo I, surpreendentemente, Karol Wojtyła foi eleito Papa, em 16 de outubro de 1978. O primeiro Papa não italiano, após 455 anos - desde Adriano VI -, o primeiro polonês da história e também o primeiro Pontífice de um país de língua eslava. Logo após o anúncio de sua eleição como Papa, ele apareceu na janela da Basílica de São Pedro e disse a frase que marcou o início de seu pontificado: “Não tenhais medo! Abri, ou melhor, escancarai as portas a Cristo!”, com a qual tocou o coração dos cristãos de todo o mundo. Seu Pontificado foi marcado por recordes, foram 104 Viagens Apostólicas pelo mundo, João Paulo II trabalhou para construir diálogos entre as diferentes nações e religiões, em nome do Ecumenismo, que guiou seu Pontificado. Promulgou Códigos de Direito Canônico para as Igrejas latinas e orientais, e o Catecismo da Igreja Católica. Propôs momentos de intensidade espiritual: convocou o Ano da Redenção, o Ano Mariano, o Ano da Eucaristia, como também o Grande Jubileu de 2000. Criou a Jornada Mundial da Juventude. Em 13 de maio de 1981, João Paulo II sofreu um grave atentado na Praça São Pedro, ele foi alvejado com um tiro. Depois de uma longa hospitalização, visitou o terrorista na penitenciária, o turco Ali Agca, e o perdoou. Em sinal de agradecimento à Mãe de Deus, que o salvou com a sua mão materna, o Papa pediu para colocar a bala que o atingiu, na coroa da estátua de Nossa Senhora de Fátima, pois o atentado ocorreu no seu dia litúrgico. Ao longo do pontificado, o Papa João Paulo II também assinou vários documentos, que, fizeram parte do Magistério da Igreja: 14 Encíclicas, 15 Exortações Apostólicas, 11 Constituições Apostólicas e 45 Cartas Apostólicas. Destaca-se também a Constituição Apostólica Pastor Bonus, de 1988, com a qual organizou a Cúria Romana e as funções dos vários Dicastérios. João Paulo II, morreu no dia 2 de abril de 2005, vésperas do Domingo da Divina Misericórdia. Seu pontificado foi o terceiro mais longo da história, depois de São Pedro e de Pio IX. Seu solene funeral ocorreu na Praça São Pedro, no dia 8 de abril, com uma participação incrível de pessoas. João Paulo II foi beatificado no dia 1º de maio de 2011, pelo Papa Bento XVI, e canonizado pelo Papa Francisco, em 27 de abril de 2014.(Colaboração: Nathália Lima)
Reflexão: São João Paulo II foi um homem de Deus que
marcou a história. Um homem de oração, que se submergia completamente no
mistério de Deus. Ele sofreu muito com as perseguições de seu tempo, isso fez
com que entendesse profundamente os sofrimentos e angústias dos homens, mas
principalmente, a profunda misericórdia de Deus. Ele foi um pastor entregue ao
rebanho que amava e deu um testemunho extraordinário até a cruz. Que a vida de
São João Paulo II nos inspire a acolher a misericórdia de Deus em nossas vidas
e proclamá-la a todas as pessoas.
Tjl – a12.com – evangeli.net –
evangelhoquatidiano.org
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