terça-feira, 6 de setembro de 2011


BOM DIA EVANGELHO
Dia 06 de Setembro de 2011— Terça-feira
23ª Semana Comum-Formulário do 23º Domingo Comum
(Cor Verde)

Jesus, o Filho de Deus, entra na intimidade do Pai, antes de escolher aqueles que estariam com Ele desde o início: Os discípulos! No silêncio e longe das massas de gente, longe dos que se opunham a Ele, encontra-se com o Pai. O povo está perto de Jesus, mas os discípulos estão junto dele, formando já a primeira Comunidade. Mudou o nome de Simão, chamando-o de Pedro, dando-lhe a liderança dos apóstolos. Judas Iscariotes é o último, pois assim escolheu. Sejamos também uma Igreja solidária e de irmãos.
Oração
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
Deus nos fala
Quem se deixa verdadeiramente guiar pelo Cristo, finca as raízes de sua vida na verdade do Reino, e dá testemunho dele. Nos momentos de grande importância e decisão em sua missão, Jesus entrava na intimidade do Pai, como na convocação dos doze discípulos.
Livro de Salmos 145(144),1-2.8-9.10-11.
Quero exaltar-vos, meu Deus e meu rei, e bendizer o vosso nome para sempre.
quero Bendizer-Vos, dia após dia, e louvar o vosso nome para sempre.
O Senhor é clemente e compassivo, é paciente e cheio de bondade.
o Senhor é bom para com todos a sua misericórdia se estende a todas as suas obras. Graças Vos dêem Senhor, todas as criaturas e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino e anunciem os vossos feitos gloriosos.


Evangelho segundo S. Lucas 6,12-19.
Naqueles dias, Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus.
Quando nasceu o dia, convocou os discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos:
Simão, a quem chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago, João, Filipe e Bartolomeu;
Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote;
Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor.
Descendo com eles, deteve-se num sítio plano, juntamente com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon,
que acorrera para o ouvir e ser curada dos seus males. Os que eram atormentados por espíritos malignos ficavam curados;
e toda a multidão procurava tocar-lhe, pois emanava dele uma força que a todos curava.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Santa Teresa Benedita da Cruz [Edith Stein] (1891-1942), carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A Oração da Igreja
«Jesus foi para o monte fazer oração»
Toda a alma humana é um templo de Deus e só isso abre-nos uma perspectiva vasta e absolutamente nova. A chave para entendermos a oração da Igreja é a vida em oração de Jesus. Ele participou no serviço divino e na liturgia do Seu povo [...] e conduziu a liturgia da Antiga Aliança até ao seu cumprimento na Nova Aliança.
No entanto, Jesus não tomou apenas parte no serviço divino público, prescrito pela Lei. Os Evangelhos fazem referência ainda em maior número de vezes à Sua oração solitária no silêncio da noite, nos cimos selvagens das montanhas, nos lugares desertos. Quarenta dias e quarenta noites de oração precederam a vida pública de Jesus (Mt 4, 1-2). Retirou-Se para a solidão da montanha a fim de rezar antes de escolher os Seus doze Apóstolos e os enviar em missão. Na hora do Monte das Oliveiras preparou-Se para caminhar até ao Gólgota; o lamento que dirigiu ao Pai nessa hora, a mais terrível da Sua vida, é-nos revelado em breves palavras que brilham como estrelas nas nossas próprias horas de Monte das Oliveiras: «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice; contudo, não se faça a Minha vontade, mas a Tua» (Lc 22,42). Estas palavras são um clarão que ilumina por instantes a vida mais íntima da alma de Jesus, o insondável Mistério do Seu ser de Homem-Deus e do Seu diálogo com o Pai, diálogo que durou toda a Sua vida sem jamais ser interrompido.
Santo do dia : Zacarias, profeta, séc. VI (a.C.), Santo Eleutério, abade, séc. VI , , Mansueto, Beltrão,Petrônio.
São Liberato de Loro
Liberato nasceu na pequena Loro Piceno, província de Macerata, na Itália. Pertencia à nobre família Brunforte, senhores de muitas terras e muito poder. Mas o jovem Liberato, ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda riqueza e conforto para seguir a vida religiosa.
Renunciou às terras e ao título de senhor de Loro Piceno, que havia herdado de seu tio, em favor de seu irmão Gualtério, e foi viver no Convento de Rocabruna, em Urbino. Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas, retirou-se ao pequeno e ermo Convento de Sofiano, não distante do castelo de Brunforte. Lá, vestiu o hábito da Ordem dos Frades Menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes valeu-lhe a fama de santidade.
Em "Florzinhas de são Francisco", encontramos o seguinte relato sobre ele:
No Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em plena comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a elevar-se do chão. Por onde andava, os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas, quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao trabalho, à penitência e à oração contemplativa. Os demais irmãos dedicavam-lhe grande consideração.
Quando atingiu a idade de quarenta e cinco anos, sua virtuosa vida chegou ao fim. Caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte. Não conseguia beber nada; por outro lado, recusava-se a receber tratamento com medicina terrena, confiando somente no médico celestial, Jesus Cristo, e na sua abençoada Mãe. Ela milagrosamente o visitou e consolou, quando estava, em oração, preparando-se para a morte. Acompanhada de três santas virgens e com uma grande multidão de anjos, aproximou-se de sua cama. Ao vê-la, ele experimentou grande consolo e alegria de alma e de corpo, e suplicou-lhe, em nome de Jesus, que o levasse para a vida eterna, se tivesse tal merecimento.
Chamando-o por seu nome, a Virgem Maria respondeu: "Não temas, filho, que tua oração foi ouvida, e eu vim para confortar-te antes de tua partida desta vida". Assim frei Liberato ingressou na vida eterna, numa data incerta do século XIII.
No século XV, o culto a Liberto de Loro era tão vigoroso que nas terras dos Brunforte recebeu autorização para ser chamado são Liberato. Até o novo convento, construído, por ocasião da sua morte, ao lado do antigo de Sofiano. E construíram, também, uma igreja para conservar as suas relíquias, atualmente Santuário de São Liberato. Porém só no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica para ser chamado santo. A festa de são Liberato de Loro foi mantida na data tradicional de 6 de setembro, quando suas relíquias foram solenemente transferidas para o altar maior do atual Santuário de São Liberato, na sua terra natal.
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