BOM DIA EVANGELHO
Dia 27 de Setembro de 2011 — Terça-feira
São Vicente de Paulo
(Presb., Mem., Cor Branca)
São Vicente de Paulo (1581-1660), homem simples, humilde e tão irmão que, na sua humildade, faz-nos contemplar sua grandeza. Quando criança, guardava porcos para sobreviver, e graças à ajuda de uma pessoa conseguiu estudar. Aos 19 anos de idade foi ordenado sacerdote. Fundou a Congregação da Missão – Lazaristas – e as Irmãs da Caridade, juntamente com Santa Luísa de Marillac. As riquezas doadas pelos nobres, ele as encaminhava aos necessitados, jamais se aproveitando de nada. Muitas obras surgiram inspiradas nele, como as Conferências Vicentinas.
Santo do dia : S. Vicente de Paulo, presbítero, fundador, +1660
Livro de Salmos 87(86),1-3.4-5.6-7.
O Senhor ama a cidade,
por Ele fundada sobre os montes santos;
ama as portas de Sião mais que todas as moradas de Jacob.
Gloriosas coisas se dizem de ti,
ó cidade de Deus.
Incluirei o Egipto e a Babilónia na lista dos que me conhecem;
a Filisteia, Tiro e a Etiópia, uns e outros ali nasceram.
Mas de Sião há-de dizer se: "Todos lá nasceram;
o próprio Altíssimo a fortaleceu."
O Senhor escreverá no registo dos povos, anotando:
"Este nasceu em Sião."
E eles dirão, cantando e dançando:
"A minha única fonte está em ti."
Oração
Pai, livra-me de ser levado por impulso e pelas paixões ao me deparar com quem se recusa a acolher a mensagem do Reino. Que a minha mansidão possa conquistá-lo para ti.
Algumas pessoas não recebem Jesus
Evangelho segundo S. Lucas 9,51-56.
Como estavam a chegar os dias de ser levado deste mundo, Jesus dirigiu-se resolutamente para Jerusalém
e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem.
Mas não o receberam, porque ia a caminho de Jerusalém.
Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?»
Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os.
E foram para outra povoação. (Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org )
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Itinerário da alma para Deus, 7 (trad: Breviário)
Jesus dirigiu-Se resolutamente para Jerusalém
Cristo é o caminho e a porta. Cristo é a escada e o veículo, [...] e o sacramento escondido desde os séculos. Quem olha para este propiciatório de rosto plenamente voltado para Ele, contemplando-O suspenso na cruz com fé, esperança e caridade, com devoção, admiração e alegria, com veneração, louvor e júbilo, realiza com Ele a Páscoa, isto é, a passagem. E assim por meio da vara da cruz, atravessa o Mar Vermelho. [...] Nesta passagem, se for perfeita, é necessário que se deixem todas as operações intelectivas e que o ápice mais sublime do amor seja transferido e transformado totalmente em Deus. Isto porém é uma realidade mística e ocultíssima, que «ninguém conhece a não ser quem recebe» (Ap 2,17), que ninguém recebe senão quem deseja, nem deseja senão aquele que é inflamado, até à medula da alma, pelo fogo do Espírito Santo, que Cristo enviou à terra. Por isso diz o Apóstolo que esta sabedoria mística é revelada pelo Espírito Santo.
Se pretendes saber como isto sucede, interroga a graça e não a ciência [...], a nuvem e não a claridade. Não interrogues a luz, mas o fogo que tudo inflama e transfere para Deus, com unção suavíssima e ardentíssimos afectos. Este fogo é Deus; «a Sua fornalha está em Jerusalém» (Is 31,9). Cristo acendeu-o na chama da Sua ardentíssima Paixão. [...] Quem ama esta morte pode ver a Deus, porque é indubitavelmente verdade que «nenhum homem poderá ver-Me e continuar a viver» (Ex 33,20).
Morramos, pois, e entremos nessa nuvem; imponhamos silêncio às preocupações terrenas, paixões e imaginações; passemos, com Cristo crucificado, «deste mundo para o Pai» (Jo 13,1), a fim de que, ao manifestar-se-nos o Pai, digamos com o apóstolo Filipe: «Isso nos basta» (Jo 14,8); e ouçamos com São Paulo: «Basta-te a Minha graça» (2Cor 12,9); e exultemos com David, exclamando: «Desfalece a minha carne e o meu coração: Deus é o meu refúgio e a minha herança para sempre» (Sl 72,26).
A igreja celebra hoje
São Vicente de Paulo
Vicente de Paulo foi, realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fervorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581.
Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época. Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio "dono", que, ao longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.
Todos o admiravam e respeitavam: do cardeal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão absoluta de que Vicente de Paulo estivesse presente no seu leito de morte.
Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por falta de solidariedade e de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imediatamente, nomeou-o para ser o ministro da Caridade. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a "Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Este homem prático, firme, dotado de senso de humor, esperto como um camponês, e sobretudo realista, que dizia aos sacerdotes de São Lazaro: "Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto", morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660.
Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte, pelos seus filhos e sua filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça, pela ação de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.
São Vicente de Paulo -(1581-1660)
Fundou as congregações:
A Confraria das Damas da Caridade
Os Servos dos Pobres
Os Padres da Missão
Os Padres Lazaristas
e as Filhas da Caridade
tjl@ - www.paulinas.org.br-www.cancaonova.org.br-http://www.editorasantuario.com.br/
Deus nos fala
O profeta diz-nos que quem conhece Deus deve também revelá-lo aos outros. Mais tarde Jesus também nos diz que somos templos de Deus. Para ser discípulo é preciso ter paciência e não esperar sucesso, e dar tempo à realização da conversão das pessoas e dos povos.
Dia 27 de Setembro de 2011 — Terça-feira
São Vicente de Paulo
(Presb., Mem., Cor Branca)
São Vicente de Paulo (1581-1660), homem simples, humilde e tão irmão que, na sua humildade, faz-nos contemplar sua grandeza. Quando criança, guardava porcos para sobreviver, e graças à ajuda de uma pessoa conseguiu estudar. Aos 19 anos de idade foi ordenado sacerdote. Fundou a Congregação da Missão – Lazaristas – e as Irmãs da Caridade, juntamente com Santa Luísa de Marillac. As riquezas doadas pelos nobres, ele as encaminhava aos necessitados, jamais se aproveitando de nada. Muitas obras surgiram inspiradas nele, como as Conferências Vicentinas.
Santo do dia : S. Vicente de Paulo, presbítero, fundador, +1660
Livro de Salmos 87(86),1-3.4-5.6-7.
O Senhor ama a cidade,
por Ele fundada sobre os montes santos;
ama as portas de Sião mais que todas as moradas de Jacob.
Gloriosas coisas se dizem de ti,
ó cidade de Deus.
Incluirei o Egipto e a Babilónia na lista dos que me conhecem;
a Filisteia, Tiro e a Etiópia, uns e outros ali nasceram.
Mas de Sião há-de dizer se: "Todos lá nasceram;
o próprio Altíssimo a fortaleceu."
O Senhor escreverá no registo dos povos, anotando:
"Este nasceu em Sião."
E eles dirão, cantando e dançando:
"A minha única fonte está em ti."
Oração
Pai, livra-me de ser levado por impulso e pelas paixões ao me deparar com quem se recusa a acolher a mensagem do Reino. Que a minha mansidão possa conquistá-lo para ti.
Algumas pessoas não recebem Jesus
Evangelho segundo S. Lucas 9,51-56.
Como estavam a chegar os dias de ser levado deste mundo, Jesus dirigiu-se resolutamente para Jerusalém
e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de lhe prepararem hospedagem.
Mas não o receberam, porque ia a caminho de Jerusalém.
Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma?»
Mas Ele, voltando-se, repreendeu-os.
E foram para outra povoação. (Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org )
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Boaventura (1221-1274), franciscano, doutor da Igreja
Itinerário da alma para Deus, 7 (trad: Breviário)
Jesus dirigiu-Se resolutamente para Jerusalém
Cristo é o caminho e a porta. Cristo é a escada e o veículo, [...] e o sacramento escondido desde os séculos. Quem olha para este propiciatório de rosto plenamente voltado para Ele, contemplando-O suspenso na cruz com fé, esperança e caridade, com devoção, admiração e alegria, com veneração, louvor e júbilo, realiza com Ele a Páscoa, isto é, a passagem. E assim por meio da vara da cruz, atravessa o Mar Vermelho. [...] Nesta passagem, se for perfeita, é necessário que se deixem todas as operações intelectivas e que o ápice mais sublime do amor seja transferido e transformado totalmente em Deus. Isto porém é uma realidade mística e ocultíssima, que «ninguém conhece a não ser quem recebe» (Ap 2,17), que ninguém recebe senão quem deseja, nem deseja senão aquele que é inflamado, até à medula da alma, pelo fogo do Espírito Santo, que Cristo enviou à terra. Por isso diz o Apóstolo que esta sabedoria mística é revelada pelo Espírito Santo.
Se pretendes saber como isto sucede, interroga a graça e não a ciência [...], a nuvem e não a claridade. Não interrogues a luz, mas o fogo que tudo inflama e transfere para Deus, com unção suavíssima e ardentíssimos afectos. Este fogo é Deus; «a Sua fornalha está em Jerusalém» (Is 31,9). Cristo acendeu-o na chama da Sua ardentíssima Paixão. [...] Quem ama esta morte pode ver a Deus, porque é indubitavelmente verdade que «nenhum homem poderá ver-Me e continuar a viver» (Ex 33,20).
Morramos, pois, e entremos nessa nuvem; imponhamos silêncio às preocupações terrenas, paixões e imaginações; passemos, com Cristo crucificado, «deste mundo para o Pai» (Jo 13,1), a fim de que, ao manifestar-se-nos o Pai, digamos com o apóstolo Filipe: «Isso nos basta» (Jo 14,8); e ouçamos com São Paulo: «Basta-te a Minha graça» (2Cor 12,9); e exultemos com David, exclamando: «Desfalece a minha carne e o meu coração: Deus é o meu refúgio e a minha herança para sempre» (Sl 72,26).
A igreja celebra hoje
São Vicente de Paulo
Vicente de Paulo foi, realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fervorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581.
Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época. Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos. O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio "dono", que, ao longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo.
Todos o admiravam e respeitavam: do cardeal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão absoluta de que Vicente de Paulo estivesse presente no seu leito de morte.
Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria. Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha-o muito quando era para tratar e dar alívio espiritual. Quando convenceu o regente francês de que o povo sofria por falta de solidariedade e de pessoas caridosas para estenderem-lhe as mãos, o rei, imediatamente, nomeou-o para ser o ministro da Caridade. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: a "Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625, e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Este homem prático, firme, dotado de senso de humor, esperto como um camponês, e sobretudo realista, que dizia aos sacerdotes de São Lazaro: "Amemos Deus, irmãos meus, mas o amemos às nossas custas, com a fadiga dos nossos braços, com o suor do nosso rosto", morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660.
Canonizado em 1737, são Vicente de Paulo é festejado no dia de sua morte, pelos seus filhos e sua filhas espalhados nos quatro cantos do mundo. E por toda a sociedade leiga cristã engajada em cuidar para que seu carisma permaneça, pela ação de suas fundações, que florescem, ainda, nos nossos dias, sempre a serviço dos mais necessitados, doentes e marginalizados.
São Vicente de Paulo -(1581-1660)
Fundou as congregações:
A Confraria das Damas da Caridade
Os Servos dos Pobres
Os Padres da Missão
Os Padres Lazaristas
e as Filhas da Caridade
tjl@ - www.paulinas.org.br-www.cancaonova.org.br-http://www.editorasantuario.com.br/
Deus nos fala
O profeta diz-nos que quem conhece Deus deve também revelá-lo aos outros. Mais tarde Jesus também nos diz que somos templos de Deus. Para ser discípulo é preciso ter paciência e não esperar sucesso, e dar tempo à realização da conversão das pessoas e dos povos.
TJL@27092011-0829LT
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