quinta-feira, 17 de novembro de 2011

BOM DIA EVANGELHO-16/NOV/011- TJL@16112011-0944LT

BOM DIA EVANGELHO
Quarta-feira, 16 de novembro de 2011
33ª Semana do Tempo Comum, Ano IMPAR, 1ª Semana do Saltério (Livro III) cor litúrgica verde
Hoje: Memórias Facultativas de Santa Margarida e Santa Gertrudes

Santos: Adelaide (imperatriz da Alemanha, viúva), Ageu (profeta bíblico do Antigo Testamento), Aitala e Apseu (mártires), Albina de Formies (virgem, mártir), Ananias, Azarias e Misael (jovens do Antigo Testamento, citados em Dn 3, 88), Beano de Aberdeen (bispo), Elias de Al-Muharraq (bispo), Irenião de Gaza (bispo), Jacó (patriarca bíblico do Antigo Testamento), Memnon de Éfeso (bispo), Nicolau Crisoberge (patriarca de Constantinopla), Valentim, Concórdio, Nadal e Agrícola (mártires), Bartolomeu de Florença (bem-aventurado), Guillerme de Fenol (monge, bem-aventurado), José Manyanet (presbítero, bem-aventurado), Maria dos Anjos (virgem, bem-aventurada), Reinaldo de Cîteaux (abade, bem-aventurado), Sebastião Maggi (presbítero, bem-aventurado).
Oração:
Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Salmo: 16(17), 1.5-6.8b e 15 (+ 15b)
Ao despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!
Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, escutai-me e atendei o meu clamor! Inclinai o vosso ouvido à minha prece, pois não existe falsidade nos meus lábios!
Os meus passos eu firmei na vossa estrada, e por isso os meus pés não vacilaram. Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, inclinai o vosso ouvido e escutai-me!
Protegei-me qual dos olhos a pupila e guardai-me à proteção de vossas asas. E verei, justificado, a vossa face e, ao despertar, me saciará vossa presença.
Fidelidade criativa
Evangelho: Lucas (Lc 19, 11-28)
Parábola dos empregados
Naquele tempo, 11Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12Então Jesus disse: "Um homem nobre partiu para um pais distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: 'Procurai negociar até que eu volte'. 14Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: 'Nós não queremos que esse homem reine sobre nós'. 15Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. 16O primeiro chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais'. 17O homem disse: 'Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades'. 18O segundo chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais'. 19O homem disse também a este: 'Recebe tu também o governo de cinco cidades'.
20Chegou o outro empregado e disse: 'Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste'. 22O homem disse: 'Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros'. 24Depois disse aos que estavam aí presentes: 'Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil'. 25Os presentes disseram: 'Senhor, esse já tem mil moedas!' 26Ele respondeu: 'Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem.
27E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente"'. 28Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Palavra da Salvação!

Leituras paralelas: Mt 25, 14-30; Jo 19, 15-21; Mt 13, 12; Mc 4, 25; Lc 8, 18.
Comentário o Evangelho
Prestação de contas
O discípulo do Reino deve manter viva a consciência de que, um dia, será chamado para prestar contas ao Senhor. Cada um prestará contas dos dons e talentos recebidos, que deveriam ter sido postos para frutificar, através da vivência do amor misericordioso, em relação ao próximo. Ninguém escolhe os dons que recebeu. Eles são fruto da benevolência divina. É como o nobre da parábola evangélica que escolheu dez de seus empregados e, sem que estes tivessem pedido ou querido, pôs-lhes nas mãos sua riqueza para que a multiplicassem, enquanto ele fazia uma longa viagem ao exterior.
O nobre era um indivíduo odiado e rejeitado. É possível imaginar o sentimento de responsabilidade que se apoderou dos que receberam as moedas de outro para fazê-las frutificar. Era necessário agir com prudência e rapidez. O tempo urgia.
Todavia, houve um que, imaginando a severidade de seu patrão, ficou bloqueado e não fez o dinheiro render. Como a ordem era bem clara, não seria possível justificar a atitude de quem não se preparou para o acerto de contas com o Senhor.
A sorte do discípulo preguiçoso e infiel é fácil de ser deduzida. Não se conquista a salvação de braços cruzados. Ela supõe empenho fundado num relacionamento de amor com Jesus, cujo projeto deve ser assumido e levado adiante, com seriedade e criatividade [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1998]
Para Sua Reflexão:
É uma montagem hábil de duas peças: a do pretendente a rei e a do dinheiro a juros. A primeira se inspira provavelmente em algum fato histórico, quando os romanos depunham e nomeavam reis locais, embora possa recordar antecedentes bíblicos (1Sm 10,27; 11.12). A segunda é uma exortação a trabalhar com os dons recebidos. [Bíblia do Peregrino]

SANTO DO DIA
Santa Margarida da Escócia
Santa Margarida, a princípio, era costumeiramente olhada com certo olhar de desentendimento, pois contava ao confessor, o monge Teodorico, muitas passagens místicas que lhe ocorrera, como um livro que caiu no rio e foi retirado somente após muitas horas sem se ter deteriorado o mínimo. Mas o milagre real de santa Margarida foi ter se santificado como esposa do rei Malcom, como mãe e como rainha. Caridosa, alimentava e servia com suas próprias mãos, mais de cem pobres e diariamente, chegando a lavar-lhes os pés e a beijar-lhe as úlceras. Vendia suas joias para socorrer os mais necessitados. Os últimos dias de sua vida foram muito sofridos, pois o esposo e seu filho vieram a falecer durante um assalto ao castelo de Aluwick. Mesmo diante de tanto sofrimento, exclamou: "Graças Vos dou, Senhor, porque me concedeis paciência para suportar tantas desgraças juntas".

A fome mais terrível é a falta de amor e a sede mais ardente é a falta de carinho e de respeito. (Frei Anselmo Fracasso)
fonte: www.vatican.vt-www.editorasantuario.org.br-www.paulinas.org.br-www.cançaonova.org.br-http://www.portaldaigreja.com/ -http://sao-tarcisio.blogspot.com/
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, Assim como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Nenhum comentário:

Postar um comentário