Bom dia evangelho
Dia 09 de Novembro — Quarta-feira
Dedicação da Basílica de Latrão
(Gl., Pf. Dedicação, Cor Branca)
Celebramos a dedicação da Basílica de Latrão, catedral da Igreja de Roma, construída no século IV (314-335). É considerada a mãe de todas as igrejas de Roma e do mundo. Foi ela que hospedou todos os papas até o ano de 1304, e ali foram realizados cinco Concílios. Como o templo, toda pessoa humana é sagrada, pois é fruto do amor de Deus. Essa é nossa condição cristã: Somos templos do Senhor. Fortaleçamos, pois, nossa fé, vivendo vida de Comunidade e de irmãos.
Antífona de Entrada (Ap 21,2)
Eu vi a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, ornada como a noiva que se preparou para o seu noivo.
Deus nos fala
A presença do Reino traz para nós graça, paz e a plenitude da vida. Toda pessoa é verdadeiramente templo de Deus, e assim deve viver e ser respeitada. Em nome da fé, os pobres eram explorados nos templo, e Jesus fica indignado com isso.
Oração
Senhor Jesus, que eu tenha pelas coisas do Pai o mesmo zelo que tiveste, sabendo reconhecer as exigências práticas da minha fé.
A Basílica de São João de Latrão (em italiano: San Giovanni in Laterano), localizada na praça de mesmo nome em Roma,[nota 1] é a Catedral do Bispo de Roma: o Papa. Seu nome oficial é Archibasilica Sanctissimi Salvatoris (Arquibasílica do Santíssimo Salvador) e é considerada a "mãe" de todas as igrejas do mundo. É uma das quatro basílicas patriarcais.
Como catedral da Diocese de Roma, contém o trono papal (Cathedra Romana), o que a coloca acima de todas as igrejas do mundo, inclusive da Basílica de São Pedro. Tem o título honorífico de Omnium Urbis et Orbis Ecclesiarum Mater et Caput (Mãe e Cabeça de todas as Igrejas de Roma e do Mundo).
É uma das quatro basílicas patriarcais de Roma. As três outras, também caracterizadas com uma Porta Santa e um Altar Papal, são:
a Basílica Vaticana, que manifesta a igreja apostólica fundada sobre o apóstolo Pedro;
a Basílica Ostiense, que manifesta a igreja católica fundada sobre a missão de Paulo;
a Basílica Liberiana, ou Mariana que manifesta a igreja santa gerada com Cristo de Maria.
EVANGELHO
É preciso purificar o Templo
Jo 2,13-22
Alguns dias antes da Páscoa dos judeus, Jesus foi até a cidade de Jerusalém. No pátio do Templo encontrou pessoas vendendo bois, ovelhas e pombas; e viu também os que, sentados às suas mesas, trocavam dinheiro para o povo. Então ele fez um chicote de cordas e expulsou toda aquela gente dali e também as ovelhas e os bois. Virou as mesas dos que trocavam dinheiro, e as moedas se espalharam pelo chão. E disse aos que vendiam pombas:
- Tirem tudo isto daqui! Parem de fazer da casa do meu Pai um mercado!
Então os discípulos dele lembraram das palavras das Escrituras Sagradas que dizem: "O meu amor pela tua casa, ó Deus, queima dentro de mim como fogo."
Aí os líderes judeus perguntaram:
- Que milagre você pode fazer para nos provar que tem autoridade para fazer isso?
Jesus respondeu:
- Derrubem este Templo, e eu o construirei de novo em três dias!
Eles disseram:
- A construção deste Templo levou quarenta e seis anos, e você diz que vai construí-lo de novo em três dias?
Porém o templo do qual Jesus estava falando era o seu próprio corpo. Quando Jesus foi ressuscitado, os seus discípulos lembraram que ele tinha dito isso e então creram nas Escrituras Sagradas e nas palavras dele.
comentário do Evangelho
Espaço da presença de Deus
João narra o início do ministério de Jesus com um contraste. Jesus vai a Caná da Galiléia, convidado para uma festa de casamento na qual está sua mãe. Aí contribui para a plena alegria transformando a água em vinho. Em seguida Jesus vai a Jerusalém para a Páscoa dos judeus. Aí, no templo, depara-se com o espaço religioso a serviço da prática do mercado. Este templo é fadado à destruição, enquanto Jesus permanece por toda a eternidade.
Com Jesus o espaço da presença de Deus não é mais o templo, mas sim a comunidade. Entra-se em comunhão com Jesus pelo amor, pelo perdão e pela partilha vividos na comunidade aberta e acolhedora. (José Raimundo Oliva)
SANTO DO DIA
SANTO ORESTES
Orestes
estes é um nome de origem rude, de trágica lembrança, e muito divulgado no mundo cristão. Rude porque significa "homem da montanha". De lembrança trágica porque, segundo a literatura grega, era filho de Agamênon, a quem vingou a morte ao matar a esposa adúltera, a própria mãe. E divulgado entre os cristãos porque é o nome de um mártir da fé.
No livro dos santos da Igreja, só encontramos um com este nome. Dele sabemos, com certeza, que no final da Antiguidade era venerado como um mártir no dia de sua morte: 9 de novembro. E que alguns mosteiros importantes foram dedicados a ele, como o da Capadócia, no século IV.
Mais tarde, soube-se da participação de um monge do mosteiro de santo Orestes no segundo Concílio de Nicéia, onde saíram condenados os hereges iconoclastas, isto é, os cristãos que destruíam as pinturas e objetos sagrados.
Provavelmente, esse monge era do Mosteiro da Capadócia, onde as relíquias mortais do mártir Orestes estavam guardadas. Como a sepultura estava sob a construção, os dados de santo Orestes nunca foram encontrados e ninguém soube ao certo a sua origem.
A tradição relata sua vida começando pelo ponto culminante: a morte pelo testemunho da fé. A fé cristã sempre foi marcada, ao longo dos séculos, pelos sacrifícios de seus seguidores, iniciados com a crucificação pela Paixão de Jesus Cristo. Orestes foi mais um desses mártires, provavelmente morrendo na última perseguição aos cristãos decretada pelos romanos.
Temos uma narração milenar vinda da Capadócia que nos coloca Orestes como um médico acusado de incitar o povo contra a idolatria. Um médico, de fato, pode exercer muita influência sobre o ânimo dos doentes, que estão necessitados de ajuda material, mas que também precisam de conforto espiritual. Denunciado como cristão e pregador da nova fé, Orestes não negou.
Durante o julgamento público, ele clamou que o céu lhe concedesse um prodígio capaz de cair sobre o povo, que queria trair a verdade do cristianismo. Imediatamente, foi atendido. Orestes, apenas com um sopro, fez as estátuas dos ídolos voarem como folhas mortas e as colunas do templo caírem, como se fossem de fios de palha. Foi condenado à morte.
Mas antes foi torturado com pregos e arrastado por um cavalo. No final, com o cadáver desfigurado, foi atirado num rio, que devolveu seu corpo refeito e coberto com uma magnífica túnica. Foi assim que as relíquias do mártir chegaram naquele antigo local, onde existiu o famoso mosteiro de santo Orestes, na Capadócia, atual Turquia.
Santo Orestes-Século IV
fonte: www.vatican.vt-www.editorasantuario.org.br-www.paulinas.org.br-www.cançaonova.org.br-http://www.portaldaigreja.com/
http://sao-tarcisio.blogspot.com/ TJL@08112011-1920LT
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