BOM DIA EVANGELHO
Dia 29 de Novembro — Terça-feira
1ª Semana do Advento -(Pf. Advento, Cor Roxa)
A luz de Cristo há de brilhar no mundo e em cada coração humano, para que reine entre nós a harmonia e a concórdia. Cristo é paz e é luz que ilumina as trevas que ferem e destroem a dignidade dos seres humanos. O que se iniciou em Belém deve ser em nós início permanente, até a plenitude dos tempos. Assim a luz do bem e da verdade fará desaparecer dentre nós todo egoísmo e ganância. Ele é presença que transforma, mas é preciso que cada ser humano tenha o coração aberto para acolhê-lo.
Oração
Pai, dá-me um coração de pobre disposto a acolher a revelação de teu Filho Jesus que tu me fazes. Que eu tenha a felicidade de reconhecê-lo, com a ajuda de tua graça.
Pai, dá-me um coração de pobre disposto a acolher a revelação de teu Filho Jesus que tu me fazes. Que eu tenha a felicidade de reconhecê-lo, com a ajuda de tua graça.
Antífona de Entrada (Zc 14,5.7)
Eis que o Senhor virá e com ele todos os seus santos, e haverá uma grande luz naquele dia.
Deus nos fala
Temos necessidade do Espírito de Deus para que hoje saibamos discernir os sinais dos tempos. Quem acolhe sem reserva o Reino e a Palavra de Cristo é o pobre pelo qual o Senhor se alegra no Pai.
Livro de Salmos 72(71),1.7-8.12-13.17.
-Ó Deus, concede ao rei a tua rectidão
e a tua justiça ao filho do rei.~
Ele governará o vosso povo com justiça
e os vossos pobres com equidade.
-Em seus dias florescerá a justiça
e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Dominará de um ao outro mar,
do grande rio até aos confins da terra.
-Ele socorrerá o pobre que o invoca
e o indigente que não tem quem o ajude.
Terá compaixão do humilde e do pobre
e salvará a vida dos oprimidos.
-O seu nome permanecerá pelos séculos
e durará enquanto o Sol brilhar;
todos nele se sentirão abençoados,
todos os povos da terra o hão de bendizer.
e a tua justiça ao filho do rei.~
Ele governará o vosso povo com justiça
e os vossos pobres com equidade.
-Em seus dias florescerá a justiça
e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Dominará de um ao outro mar,
do grande rio até aos confins da terra.
-Ele socorrerá o pobre que o invoca
e o indigente que não tem quem o ajude.
Terá compaixão do humilde e do pobre
e salvará a vida dos oprimidos.
-O seu nome permanecerá pelos séculos
e durará enquanto o Sol brilhar;
todos nele se sentirão abençoados,
todos os povos da terra o hão de bendizer.
Gratidão ao Pai
Lc 10,21-24
Naquele momento, pelo poder do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre e disse:
- Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso.
- O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é.
Então Jesus virou-se para os discípulos e disse só para eles:
- Felizes são as pessoas que podem ver o que vocês estão vendo! Eu afirmo a vocês que muitos profetas e reis gostariam de ter visto o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ter ouvido o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.
Naquele momento, pelo poder do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre e disse:
- Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso.
- O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é.
Então Jesus virou-se para os discípulos e disse só para eles:
- Felizes são as pessoas que podem ver o que vocês estão vendo! Eu afirmo a vocês que muitos profetas e reis gostariam de ter visto o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ter ouvido o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.
Comentário do Evangelho
O Pai revela-se aos pequeninos
Temos aqui dois textos de tradição, que circulavam nas primeiras comunidades como unidades autônomas: a exultação de Jesus pela revelação aos pequeninos e a bem-aventurança dos que recebem esta revelação. Mateus (cf. 13 jul, 26 jul) e Lucas as incorporam integralmente em seus evangelhos, em contextos diferentes. Esta exultação de Jesus se dá, no contexto de Lucas, quando os setenta e dois discípulos retornam alegres pelo sucesso obtido na missão na Samaria. Os que participam destes acontecimentos, acolhendo a revelação de Jesus, são bem-aventurados.
A revelação não é compreendida pelos sábios e entendidos, satisfeitos em sua auto-suficiência. O Pai revela-se aos pequeninos, aos pobres e excluídos e neste terreno fértil a palavra de Jesus dá frutos.
Não se encontra Deus por meio de normas morais, doutrinas, ou observâncias religiosas. Chega-se à comunhão de vida com Deus no seguimento de Jesus em sua prática libertadora e amorosa, pois ele é o Filho único que revela o Pai, que a todos dá a vida eterna. (José Raimundo Oliva)
O Pai revela-se aos pequeninos
Temos aqui dois textos de tradição, que circulavam nas primeiras comunidades como unidades autônomas: a exultação de Jesus pela revelação aos pequeninos e a bem-aventurança dos que recebem esta revelação. Mateus (cf. 13 jul, 26 jul) e Lucas as incorporam integralmente em seus evangelhos, em contextos diferentes. Esta exultação de Jesus se dá, no contexto de Lucas, quando os setenta e dois discípulos retornam alegres pelo sucesso obtido na missão na Samaria. Os que participam destes acontecimentos, acolhendo a revelação de Jesus, são bem-aventurados.
A revelação não é compreendida pelos sábios e entendidos, satisfeitos em sua auto-suficiência. O Pai revela-se aos pequeninos, aos pobres e excluídos e neste terreno fértil a palavra de Jesus dá frutos.
Não se encontra Deus por meio de normas morais, doutrinas, ou observâncias religiosas. Chega-se à comunhão de vida com Deus no seguimento de Jesus em sua prática libertadora e amorosa, pois ele é o Filho único que revela o Pai, que a todos dá a vida eterna. (José Raimundo Oliva)
São Saturnino de Toulouse
De origem grega, são Saturnino é uma das devoções mais populares na França e na Espanha. A confirmação de sua vida emergiu junto com a descoberta de importantes escritos do cristianismo produzidos entre os anos 430 e 450. Conhecidos como a "Paixão de Saturnino", trouxeram dados enriquecedores sobre a primitiva Igreja de Cristo na Gália, futura França.
Esses documentos apontam Saturnino como primeiro bispo de Toulouse nos anos 250, sob o consulado de Décio. Era uma época em que a Igreja, naquela região, contava com poucas comunidades cristãs. Estava desorganizada desde 177, com o grande massacre dos mártires de Lyon. O número de fiéis diminuía sempre mais, enquanto nos dos templos pagãos as filas para prestar sacrifícios aos deuses parecia aumentar.
O relato continua dizendo que Saturnino, após uma peregrinação pela Terra Santa, iniciara a sua missão de evangelização no Egito, onde converteu um bom número de pagãos. Foi, então, para Roma e, fazendo uma longa viagem por vales e montanhas, atingiu a Gália.
Por onde andou, pregava com fervor, convertendo quase todos os habitantes que encontrava ao cristianismo. Consta que ele ordenou o futuro são Honesto e juntos foram para a Espanha, onde teria, também, batizado o agora são Firmino. Depois, regressou para Toulouse, mas antes consagrou o primeiro como bispo de Pamplona e o segundo para assumir a diocese de Amiens.
Saturnino fixou-se em Toulouse e logo foi consagrado como seu primeiro bispo. Embora houvesse um decreto do imperador proibindo e punindo com a morte quem participasse de missas ou mesmo de simples reuniões cristãs, Saturnino liderou os que o ignoravam. Continuou com o santo sacrifício da missa, a comunhão e a leitura do Evangelho.
Assim, ele e outros quarenta e oito cristãos acabaram descobertos reunidos e celebrando a missa num domingo. Foram presos e julgados no Capitólio de Toulouse. O juiz ordenou que o bispo Saturnino, uma autoridade da religião cristã, sacrificasse um touro em honra a Júpiter, deus pagão, para convencer os demais. Como se recusou, foi amarrado pelos pés ao pescoço do animal, que o arrastou pela escadaria do templo. Morreu com os membros esfacelados.
O seu corpo foi recolhido e sepultado por duas cristãs. No local, um século mais tarde, são Hilário construiu uma capela de madeira, que logo foi destruída. Mas as suas relíquias foram encontradas, no século VI, por um duque francês, que mandou, então, erguer a belíssima igreja dedicada a ele, chamada, em francês, de Saint Sernin du Taur, que existe até hoje com o nome de Nossa Senhora de Taur. O culto ao mártir são Saturnino, bispo de Toulouse, foi confirmado e mantido pela Igreja em 29 de novembro.
Esses documentos apontam Saturnino como primeiro bispo de Toulouse nos anos 250, sob o consulado de Décio. Era uma época em que a Igreja, naquela região, contava com poucas comunidades cristãs. Estava desorganizada desde 177, com o grande massacre dos mártires de Lyon. O número de fiéis diminuía sempre mais, enquanto nos dos templos pagãos as filas para prestar sacrifícios aos deuses parecia aumentar.
O relato continua dizendo que Saturnino, após uma peregrinação pela Terra Santa, iniciara a sua missão de evangelização no Egito, onde converteu um bom número de pagãos. Foi, então, para Roma e, fazendo uma longa viagem por vales e montanhas, atingiu a Gália.
Por onde andou, pregava com fervor, convertendo quase todos os habitantes que encontrava ao cristianismo. Consta que ele ordenou o futuro são Honesto e juntos foram para a Espanha, onde teria, também, batizado o agora são Firmino. Depois, regressou para Toulouse, mas antes consagrou o primeiro como bispo de Pamplona e o segundo para assumir a diocese de Amiens.
Saturnino fixou-se em Toulouse e logo foi consagrado como seu primeiro bispo. Embora houvesse um decreto do imperador proibindo e punindo com a morte quem participasse de missas ou mesmo de simples reuniões cristãs, Saturnino liderou os que o ignoravam. Continuou com o santo sacrifício da missa, a comunhão e a leitura do Evangelho.
Assim, ele e outros quarenta e oito cristãos acabaram descobertos reunidos e celebrando a missa num domingo. Foram presos e julgados no Capitólio de Toulouse. O juiz ordenou que o bispo Saturnino, uma autoridade da religião cristã, sacrificasse um touro em honra a Júpiter, deus pagão, para convencer os demais. Como se recusou, foi amarrado pelos pés ao pescoço do animal, que o arrastou pela escadaria do templo. Morreu com os membros esfacelados.
O seu corpo foi recolhido e sepultado por duas cristãs. No local, um século mais tarde, são Hilário construiu uma capela de madeira, que logo foi destruída. Mas as suas relíquias foram encontradas, no século VI, por um duque francês, que mandou, então, erguer a belíssima igreja dedicada a ele, chamada, em francês, de Saint Sernin du Taur, que existe até hoje com o nome de Nossa Senhora de Taur. O culto ao mártir são Saturnino, bispo de Toulouse, foi confirmado e mantido pela Igreja em 29 de novembro.
São Saturnino (de Toulouse)-Século III
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