Bom dia evangelho
04 de outubro - Sexta-feira da 26ª
semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. Francisco de Assis, diácono, +1224
Santo do dia : S. Francisco de Assis, diácono, +1224
A Igreja é Santa porque sua origem é Deus que é
santo e a ela pertencem não somente os "puros", mas também todos os
pecadores, inclusive aqueles que estão mais afastados, disse nesta manhã o Papa
Francisco na audiência geral que presidiu na Praça de São Pedro ante 50 mil
pessoas.(Detalhes: www.acidigital.com)
Oração do dia
Pai, move-me à conversão e à penitência diante
do testemunho de Jesus, de modo que eu não incorra em castigo por minha
incapacidade de reconhecer o apelo da salvação.
Evangelho segundo S. Lucas 10,13-16.
Naquele tempo, disse jeus: "Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sídon se tivessem operado os milagres que entre vós se realizaram, de há muito que teriam feito penitência, vestidas de saco e na cinza.
Por isso, no dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós.
E tu, Cafarnaúm, porventura serás exaltada até ao céu? É até ao inferno que serás precipitada.
Quem vos ouve é a mim que ouve, e quem vos rejeita é a mim que rejeita; mas, quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.»
Naquele tempo, disse jeus: "Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sídon se tivessem operado os milagres que entre vós se realizaram, de há muito que teriam feito penitência, vestidas de saco e na cinza.
Por isso, no dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós.
E tu, Cafarnaúm, porventura serás exaltada até ao céu? É até ao inferno que serás precipitada.
Quem vos ouve é a mim que ouve, e quem vos rejeita é a mim que rejeita; mas, quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.»
Comentário do dia
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Redemptoris missio», §§ 38-39 (trad.©Libreria Editrice Vaticana)
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Redemptoris missio», §§ 38-39 (trad.©Libreria Editrice Vaticana)
«Quem vos ouve é a Mim que ouve, e
quem vos rejeita é a Mim que rejeita»
A época em que vivemos é, ao
mesmo tempo, dramática e fascinante. Se, por um lado, parece que os homens vão
no encalço da prosperidade material, mergulhando cada vez mais no consumismo
materialista, por outro lado, manifesta-se a angustiante procura de sentido, a
necessidade de vida interior, o desejo de aprender novas formas e meios de
concentração e de oração. Não só nas culturas densas de religiosidade, mas
também nas sociedades secularizadas, procura-se a dimensão espiritual da vida
como antídoto à desumanização. […] A Igreja tem em Cristo, que se proclamou «o
Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14, 6), um imenso património espiritual para
oferecer à humanidade. […]
A Igreja deve ser fiel a Cristo, já que é o seu Corpo e continua a sua missão. É necessário que ela «caminhe pela mesma via de Cristo, via de pobreza, obediência, serviço e imolação própria até à morte, da qual Ele saiu vitorioso pela sua ressurreição» (Vat II, «Ad gentes» 5). A Igreja tem portanto o dever de fazer todo o possível para cumprir a sua missão no mundo e alcançar todos os povos; e tem também o direito, que lhe foi dado por Deus, de levar a termo o seu plano. A liberdade religiosa, por vezes ainda limitada e cerceada, é a premissa e a garantia de todas as liberdades que asseguram o bem comum das pessoas e dos povos. É de se auspiciar que a autêntica liberdade religiosa seja concedida a todos, em qualquer lugar, […] tratando-se de um direito inalienável de toda a pessoa humana.
Por outro lado, a Igreja dirige-se ao homem no pleno respeito da sua liberdade (cf Vat II, «Dignitatis humanae», 3-4; Paulo VI, «Evangelii nuntiandi», 79-80; João Paulo II, «Redemptor hominis», 12); a missão não restringe a liberdade, pelo contrário, favorece-a. A Igreja propõe, não impõe nada; respeita as pessoas e as culturas, detendo-se diante do sacrário da consciência. Aos que se opõem com os mais diversos pretextos à actividade missionária, a Igreja repete: Abri as portas a Cristo!
A Igreja deve ser fiel a Cristo, já que é o seu Corpo e continua a sua missão. É necessário que ela «caminhe pela mesma via de Cristo, via de pobreza, obediência, serviço e imolação própria até à morte, da qual Ele saiu vitorioso pela sua ressurreição» (Vat II, «Ad gentes» 5). A Igreja tem portanto o dever de fazer todo o possível para cumprir a sua missão no mundo e alcançar todos os povos; e tem também o direito, que lhe foi dado por Deus, de levar a termo o seu plano. A liberdade religiosa, por vezes ainda limitada e cerceada, é a premissa e a garantia de todas as liberdades que asseguram o bem comum das pessoas e dos povos. É de se auspiciar que a autêntica liberdade religiosa seja concedida a todos, em qualquer lugar, […] tratando-se de um direito inalienável de toda a pessoa humana.
Por outro lado, a Igreja dirige-se ao homem no pleno respeito da sua liberdade (cf Vat II, «Dignitatis humanae», 3-4; Paulo VI, «Evangelii nuntiandi», 79-80; João Paulo II, «Redemptor hominis», 12); a missão não restringe a liberdade, pelo contrário, favorece-a. A Igreja propõe, não impõe nada; respeita as pessoas e as culturas, detendo-se diante do sacrário da consciência. Aos que se opõem com os mais diversos pretextos à actividade missionária, a Igreja repete: Abri as portas a Cristo!
S. Francisco de Assis, diácono, +1224
São Francisco de Assis, nasceu na
cidade de Assis, Úmbria, Itália, no ano de 1182, de pai comerciante, o jovem
rebento de Bernardone, gostava das alegres companhias e gastava com certa
prodigalidade o dinheiro do pai. Sonhou com as glórias militares, procurando
desta maneira alcançar o "status" que sua condição exigia, e aos
vinte anos, alistou-se como cavaleiro no exército de Gualtieri de Brienne, que
combatia pelo papa, mas em Espoleto, teve um sonho revelador no qual era
convidado a seguir de preferência o Patrão do que o servo, e em 1206 , aos 24
anos de idade para espanto de todos, Francisco de Assis abandonou tudo:
riquezas, ambições, orgulho, e até da roupa que usava, para desposar a Senhora
Pobreza e repropor ao mundo, em perfeita alegria, o ideal evangélico de
humildade, pobreza e castidade, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira
afronta e protesto contra sua sociedade burguesa.
Já inteiramente mudado de coração, e a ponto de mudar de vida, passou um dia pela igreja de São Damião, abandonada e quase em ruínas. Levado pelo Espírito, entrou para rezar e se ajoelhou devotamente diante do crucifixo. Tocado por uma sensação insólita, sentiu-se todo transformado. Pouco depois, coisa inaudita, a imagem do Crucificado mexeu os lábios e falou com ele. Chamando-o pelo nome, disse: "Francisco, vai e repara a minha casa que, como vês, está em ruinas".
Com a renúncia definitiva aos bens paternos, aos 25 anos, Francisco deu início à sua vida religiosa. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos, cuja ordem foi aprovada pelo Papa Inocêncio III. Santa Clara, sua dilecta amiga, fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. Neste capítulo da vida do santo é caracterizado por intensa pregação e incessantes viagens missionárias, para levar aos homens, frequentemente armados uns contra os outros, a mensagem evangélica de Paz e Bem. Em 1220, voltou a Assis após ter-se aventurado a viagem à Terra Santa, à Síria e ao Egipto, redigindo a segunda Regra, aprovada pelo Papa Honório III. Já debilitado fisicamente
tjl@ -www.paulinas.org.br-www.vatican.vt
Já inteiramente mudado de coração, e a ponto de mudar de vida, passou um dia pela igreja de São Damião, abandonada e quase em ruínas. Levado pelo Espírito, entrou para rezar e se ajoelhou devotamente diante do crucifixo. Tocado por uma sensação insólita, sentiu-se todo transformado. Pouco depois, coisa inaudita, a imagem do Crucificado mexeu os lábios e falou com ele. Chamando-o pelo nome, disse: "Francisco, vai e repara a minha casa que, como vês, está em ruinas".
Com a renúncia definitiva aos bens paternos, aos 25 anos, Francisco deu início à sua vida religiosa. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos, cuja ordem foi aprovada pelo Papa Inocêncio III. Santa Clara, sua dilecta amiga, fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas. Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. Neste capítulo da vida do santo é caracterizado por intensa pregação e incessantes viagens missionárias, para levar aos homens, frequentemente armados uns contra os outros, a mensagem evangélica de Paz e Bem. Em 1220, voltou a Assis após ter-se aventurado a viagem à Terra Santa, à Síria e ao Egipto, redigindo a segunda Regra, aprovada pelo Papa Honório III. Já debilitado fisicamente
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