Bom dia evangelho
23 de outubro - Quarta-feira da 29ª semana do Tempo
Comum
Santo do dia : São João de Capistrano, religioso, +1456
Santo do dia : São João de Capistrano, religioso, +1456
ORAÇÃO
Pai, leva-me a tomar consciência de
que muito será exigido de mim, pois muito me foi dado. Que minha vida seja
compatível com minha condição de discípulo do teu Reino.
Fidelidade e abuso
de poder - Lc 12,39-48
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. Glória a vós, Senhor.
“Ficai certos: se o dono da casa
soubesse a que horas viria o ladrão, não deixaria que fosse arrombada sua casa.
Vós também ficai preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do
Homem”. Então Pedro disse: “Senhor, é para nós ou para todos que contas esta
parábola?” O Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e atento, que o
senhor encarregará de dar à criadagem a ração de trigo na hora certa? Feliz
aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar agindo assim! Em verdade, vos
digo: ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. Ora, se um outro
servo pensar: ‘Meu senhor está demorando’ e começar a bater nos criados e nas
criadas, a comer, beber e embriagar-se, o senhor daquele servo chegará num dia
inesperado e numa hora imprevista, ele o excluirá e lhe imporá a sorte dos
infiéis. O servo que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou, nem agiu
conforme a sua vontade, será chicoteado muitas vezes. O servo, porém, que não
conhecendo essa vontade fez coisas que merecem castigo, será chicoteado poucas
vezes. Portanto, todo aquele a quem muito foi dado, muito lhe será pedido; a
quem muito foi confiado, dele será exigido muito mais!”
Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário - Busca que exige
“vigilância” .
É bastante provável que o “atraso da parúsia” tenha criado na comunidade cristã primitiva um clima de desânimo e de laxismo. Isto pode ser verificado pela insistência e pelo espaço que o tema da vigilância ocupa no relato (vv. 35.40.43). Nosso texto é constituído por uma série de conselhos que Jesus dá aos discípulos; compreenda-se que eram os responsáveis pela vida da comunidade.
Trata-se de agir em conformidade com a vontade de Deus (v. 47) – isto é o essencial para a comunidade cristã.
A história, nosso caminho para a pátria celeste, é o lugar do testemunho dos cristãos.
Antes de tudo é preciso ter presente que o Reino é dom de Deus (v. 32; cf. vv. 22-31), e que, por isso mesmo, ninguém pode tirá-lo ou se apropriar dele como sendo seu. Daí que não há o que temer (v. 31). Da comunidade é exigido não se dispersar, nem ser assimilada pelos bens terrenos, mas viver o valor fundamental de sua vocação: buscar o Reino de Deus (v. 31). Este é o seu tesouro (v. 34)! Esta busca exige “vigilância” (vv. 35.40.43) e, como toda busca, empenho para buscar, encontrar e realizar a vontade de Deus.
A comunidade cristã deve ser caracterizada pela disponibilidade cultivada pela iluminação da Palavra de Deus: “Ficai de prontidão, com o cinto amarrado e as lâmpadas acesas” (v. 35).
O Senhor vem continuamente ao encontro do seu povo. A imprevisibilidade desse encontro exige a atitude religiosa da vigilância. É ela que possibilita viver a expectativa e o desejo permanentes desse encontro vital para a vida e o testemunho cristãos.(Carlos Alberto Contieri,sj)
É bastante provável que o “atraso da parúsia” tenha criado na comunidade cristã primitiva um clima de desânimo e de laxismo. Isto pode ser verificado pela insistência e pelo espaço que o tema da vigilância ocupa no relato (vv. 35.40.43). Nosso texto é constituído por uma série de conselhos que Jesus dá aos discípulos; compreenda-se que eram os responsáveis pela vida da comunidade.
Trata-se de agir em conformidade com a vontade de Deus (v. 47) – isto é o essencial para a comunidade cristã.
A história, nosso caminho para a pátria celeste, é o lugar do testemunho dos cristãos.
Antes de tudo é preciso ter presente que o Reino é dom de Deus (v. 32; cf. vv. 22-31), e que, por isso mesmo, ninguém pode tirá-lo ou se apropriar dele como sendo seu. Daí que não há o que temer (v. 31). Da comunidade é exigido não se dispersar, nem ser assimilada pelos bens terrenos, mas viver o valor fundamental de sua vocação: buscar o Reino de Deus (v. 31). Este é o seu tesouro (v. 34)! Esta busca exige “vigilância” (vv. 35.40.43) e, como toda busca, empenho para buscar, encontrar e realizar a vontade de Deus.
A comunidade cristã deve ser caracterizada pela disponibilidade cultivada pela iluminação da Palavra de Deus: “Ficai de prontidão, com o cinto amarrado e as lâmpadas acesas” (v. 35).
O Senhor vem continuamente ao encontro do seu povo. A imprevisibilidade desse encontro exige a atitude religiosa da vigilância. É ela que possibilita viver a expectativa e o desejo permanentes desse encontro vital para a vida e o testemunho cristãos.(Carlos Alberto Contieri,sj)
Santo do dia:
São João de Capistrano franciscano (1386-1456)
Filho de barão alemão e de mãe italiana dos
Abruzos, João resumia em si a tenacidade da gente germânica e a desenvoltura
dos mediterrâneos. Foi infatigável organizador de obras de caridade, mensageiro
de paz, mas também animador das tropas cristãs que combatiam às portas de Belgrado
contra os invasores turcos.
“Seja avançando, seja retrocedendo, seja golpeando ou sendo golpeados”, gritava, com sua voz estentórica e sua longa cabeleira loira, que “fazia uma bela dança”, “invocai o nome de Jesus. Só nele há salvação!”
Em razão de sua origem e de seu aspecto nórdico, chamavam-no Giantudesco. * Doutorou-se in utroque iure em Perúgia e foi logo nomeado juiz e governador da capital da Úmbria. Havia-se casado, mas com a conquista de Perúgia pelos Malatesta, perdeu a mulher, o alto cargo e a própria liberdade.
De fato, foi parar na prisão, onde teve todo o tempo para meditar sobre a vaidade e a fugacidade das honras mundanas. Saiu transformado interiormente, mas não enfraquecido nas forças nem no desejo de trabalhar pelo bem da Igreja.
Visto seu casamento ter sido declarado nulo, foi acolhido no convento franciscano dos observantes — frades que haviam acolhido a reforma propugnada por são Bernardino de Sena, do qual João se tornaria amigo e fiel discípulo.
Passou o resto da vida como legado papal em vários Estados, da Palestina à Silésia e à Boêmia, onde entrou em choque com o movimento hussita. Os papas, que o tiveram como conselheiro, confiaram-lhe repetidas missões diplomáticas em toda a Europa. Sua ordem o enviou à Terra Santa e aos Países Baixos, como visitador.
O imperador Fernando III chamou-o à Áustria para organizar a cruzada contra os turcos e o enviou à Hungria e aos Bálcãs. Surpreende a rapidez com que comparecia aos pontos mais remotos do velho continente, levando-se em conta que o único meio de locomoção era o lombo de mula.
Principal inspirador da heróica resistência dos húngaros contra a ameaça turca, morreu no cumprimento de sua tarefa, em Ilok. Foi canonizado em 1724.
“Seja avançando, seja retrocedendo, seja golpeando ou sendo golpeados”, gritava, com sua voz estentórica e sua longa cabeleira loira, que “fazia uma bela dança”, “invocai o nome de Jesus. Só nele há salvação!”
Em razão de sua origem e de seu aspecto nórdico, chamavam-no Giantudesco. * Doutorou-se in utroque iure em Perúgia e foi logo nomeado juiz e governador da capital da Úmbria. Havia-se casado, mas com a conquista de Perúgia pelos Malatesta, perdeu a mulher, o alto cargo e a própria liberdade.
De fato, foi parar na prisão, onde teve todo o tempo para meditar sobre a vaidade e a fugacidade das honras mundanas. Saiu transformado interiormente, mas não enfraquecido nas forças nem no desejo de trabalhar pelo bem da Igreja.
Visto seu casamento ter sido declarado nulo, foi acolhido no convento franciscano dos observantes — frades que haviam acolhido a reforma propugnada por são Bernardino de Sena, do qual João se tornaria amigo e fiel discípulo.
Passou o resto da vida como legado papal em vários Estados, da Palestina à Silésia e à Boêmia, onde entrou em choque com o movimento hussita. Os papas, que o tiveram como conselheiro, confiaram-lhe repetidas missões diplomáticas em toda a Europa. Sua ordem o enviou à Terra Santa e aos Países Baixos, como visitador.
O imperador Fernando III chamou-o à Áustria para organizar a cruzada contra os turcos e o enviou à Hungria e aos Bálcãs. Surpreende a rapidez com que comparecia aos pontos mais remotos do velho continente, levando-se em conta que o único meio de locomoção era o lombo de mula.
Principal inspirador da heróica resistência dos húngaros contra a ameaça turca, morreu no cumprimento de sua tarefa, em Ilok. Foi canonizado em 1724.
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