Bom dia Evangelho
Festa da Igreja :
Nossa Senhora das Vitórias
Quarta-feira da 30ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. Geraldo de Potenza, bispo, +1119, Beata Maria Restituta Kafka, religiosa, mártir, +1943
Santo do dia : S. Geraldo de Potenza, bispo, +1119, Beata Maria Restituta Kafka, religiosa, mártir, +1943
Oração:Pai, conduze-me pelo verdadeiro caminho da
salvação que passa pelo serviço misericordioso e gratuito a quem carece de meu
amor.
Evangelho segundo S.
Lucas 13,22-30.
O Senhor esteja
convosco.
Ele está no meio de
nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, Jesus percorria cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém.
Disse-lhe alguém: «Senhor, são poucos os que se salvam?» Ele respondeu-lhes:
«Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir.
Uma vez que o dono da casa se levante e feche a porta, ficareis fora e batereis, dizendo: 'Abre-nos, Senhor!' Mas ele há-de responder-vos: 'Não sei de onde sois.'
Começareis, então, a dizer: 'Comemos e bebemos contigo e Tu ensinaste nas nossas praças.'
Responder-vos-á: 'Repito vos que não sei de onde sois. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade.'
Lá haverá pranto e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob e todos os profetas no Reino de Deus, e vós a serdes postos fora.
Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus.
E há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão dos últimos.» -
Naquele tempo, Jesus percorria cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém.
Disse-lhe alguém: «Senhor, são poucos os que se salvam?» Ele respondeu-lhes:
«Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, porque Eu vos digo que muitos tentarão entrar sem o conseguir.
Uma vez que o dono da casa se levante e feche a porta, ficareis fora e batereis, dizendo: 'Abre-nos, Senhor!' Mas ele há-de responder-vos: 'Não sei de onde sois.'
Começareis, então, a dizer: 'Comemos e bebemos contigo e Tu ensinaste nas nossas praças.'
Responder-vos-á: 'Repito vos que não sei de onde sois. Apartai-vos de mim, todos os que praticais a iniquidade.'
Lá haverá pranto e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac, Jacob e todos os profetas no Reino de Deus, e vós a serdes postos fora.
Hão-de vir do Oriente, do Ocidente, do Norte e do Sul, sentar-se à mesa no Reino de Deus.
E há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão dos últimos.» -
Palavra da
Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário do dia
Concílio Vaticano II
Declaração sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs «Nostra Aetate», § 4
Concílio Vaticano II
Declaração sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs «Nostra Aetate», § 4
«Quando virdes Abraão, Isaac, Jacob e
todos os profetas no Reino de Deus.»
Sondando o
mistério da Igreja, este sagrado Concílio recorda o vínculo com que o povo do Novo
Testamento está espiritualmente ligado à descendência de Abraão. Com efeito, a
Igreja de Cristo reconhece que os primórdios da sua fé e eleição já se
encontram, segundo o mistério divino da salvação, nos patriarcas, em Moisés e
nos profetas. Professa que todos os cristãos, filhos de Abraão segundo a fé
(Gal 3,7), estão incluídos na vocação deste patriarca, e que a salvação da
Igreja foi misticamente prefigurada no êxodo do povo escolhido da terra da
escravidão. A Igreja não pode, por isso, esquecer que foi por meio desse povo,
com o qual Deus Se dignou, na sua inefável misericórdia, estabelecer a antiga
Aliança, que ela recebeu a revelação do Antigo Testamento e se alimenta da raiz
da oliveira mansa, na qual foram enxertados os ramos da oliveira brava, os
gentios (Rom 11,17ss). Com efeito, a Igreja acredita que Cristo, nossa paz,
reconciliou pela cruz os judeus e os gentios, de ambos fazendo um só, em Si
mesmo (Ef 2,14ss).
Também tem sempre diante dos olhos as palavras do Apóstolo Paulo a respeito dos seus compatriotas: «deles é a adopção filial e a glória, a aliança e a legislação, o culto e as promessas; deles os patriarcas, e deles nasceu, segundo a carne, Cristo» (Rom 9,4-5), Filho da Virgem Maria. Recorda ainda a Igreja que os Apóstolos, fundamentos e colunas da Igreja, nasceram do povo judaico, bem como muitos daqueles primeiros discípulos que anunciaram ao mundo o Evangelho de Cristo.
Também tem sempre diante dos olhos as palavras do Apóstolo Paulo a respeito dos seus compatriotas: «deles é a adopção filial e a glória, a aliança e a legislação, o culto e as promessas; deles os patriarcas, e deles nasceu, segundo a carne, Cristo» (Rom 9,4-5), Filho da Virgem Maria. Recorda ainda a Igreja que os Apóstolos, fundamentos e colunas da Igreja, nasceram do povo judaico, bem como muitos daqueles primeiros discípulos que anunciaram ao mundo o Evangelho de Cristo.
São Marcelo mártir (†298)
O
martírio de são Marcelo está estreitamente ligado ao de são Cassiano, e sua
Paixão é um belo exemplo de autenticidade, graças a sua prosa enxuta, essencial
e sem digressões, sem os enriquecimentos usuais na história dos primitivos
cristãos.
Marcelo era um centurião do exército romano da guarnição de Tânger. Como tal foi enviado a participar dos festejos do aniversário do imperador Diocleciano. Era sabido que em tal circunstância os participantes deviam honrar uma estátua do imperador com um gesto (lançar incenso no braseiro posto a seus pés) que os cristãos consideravam idolátrico.
Marcelo recusou-se a fazê-lo e, para mostrar-se coerente, retirou as insígnias de centurião, jogou-as aos pés da estátua e se declarou cristão. Por muito menos isso seria passível da pena capital.
Foi chamado o escrivão para que redigisse uma ata oficial sobre a rebeldia do centurião. O funcionário — em latim, exceptor — recusou-se a redigir as atas processuais. Imitando o centurião Marcelo, jogou fora a pena, protestou pela injustiça perpetrada contra os inocentes, condenados à morte por adorarem o único e verdadeiro Deus, e declarou-se também ele cristão.
Foram ambos aprisionados e poucos dias depois sofreram o martírio: Marcelo em 30 de outubro, e Cassiano em 3 de dezembro. O poeta Prudêncio dedica-lhes um hino.
Marcelo era um centurião do exército romano da guarnição de Tânger. Como tal foi enviado a participar dos festejos do aniversário do imperador Diocleciano. Era sabido que em tal circunstância os participantes deviam honrar uma estátua do imperador com um gesto (lançar incenso no braseiro posto a seus pés) que os cristãos consideravam idolátrico.
Marcelo recusou-se a fazê-lo e, para mostrar-se coerente, retirou as insígnias de centurião, jogou-as aos pés da estátua e se declarou cristão. Por muito menos isso seria passível da pena capital.
Foi chamado o escrivão para que redigisse uma ata oficial sobre a rebeldia do centurião. O funcionário — em latim, exceptor — recusou-se a redigir as atas processuais. Imitando o centurião Marcelo, jogou fora a pena, protestou pela injustiça perpetrada contra os inocentes, condenados à morte por adorarem o único e verdadeiro Deus, e declarou-se também ele cristão.
Foram ambos aprisionados e poucos dias depois sofreram o martírio: Marcelo em 30 de outubro, e Cassiano em 3 de dezembro. O poeta Prudêncio dedica-lhes um hino.
tjl@ - Estamos aqui: http://sao-tarcisio.blogspot.com/
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