domingo, 27 de outubro de 2013

bom dia evangelho -28 de outubro


Bom dia evangelho
28 de outubro - S. Simão e S. Judas, Apóstolos – Festa
Santo do dia :
S. Simão e S. Judas Tadeu, apóstolos

Oração
Pai, transforma-me em apóstolo de teu Filho Jesus para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo tão carente de salvação.
Evangelho segundo S. Lucas 6,12-19.

A vós, ó Deus, louvamos, a vós, Senhor, cantamos; vos louva, ó Senhor, o corro dos apóstolos! 
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naqueles dias, Jesus foi para o monte fazer oração e passou a noite a orar a Deus.
Quando nasceu o dia, convocou os discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de Apóstolos:
Simão, a quem chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago, João, Filipe e Bartolomeu;
Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado o Zelote;
Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que veio a ser o traidor.
Descendo com eles, deteve-se num sítio plano, juntamente com numerosos discípulos e uma grande multidão de toda a Judeia, de Jerusalém e do litoral de Tiro e de Sídon,
que acorrera para o ouvir e ser curada dos seus males. Os que eram atormentados por espíritos malignos ficavam curados;
e toda a multidão procurava tocar-lhe, pois emanava dele uma força que a todos curava.
Palavra da Salvação.

Comentário

A escolha dos Doze é precedida de uma longa oração da montanha.


Trata-se de uma segunda etapa no chamado dos doze apóstolos. O primeiro relato do chamado foi junto ao mar da Galileia (5,1-11). Que sejam “doze” (v. 13), significa que eles representam todo o Israel, as doze tribos (ver: Lc 22,28-30). Não se fala ainda de sua missão, o que será questão somente em 9,1-12. Há, como se pode notar, dois grupos doravante: o grupo maior dos discípulos e o grupo dos Doze (cf. v. 13). O auditório amplo, aí presentes judeus, pagãos e enfermos, já sinaliza para a universalidade da missão da Igreja.
A escolha dos Doze é precedida de uma longa oração de Jesus sobre a montanha. A montanha é o lugar do conhecimento de Deus, lugar de sua revelação; o monte é o lugar onde é dado ao ser humano conhecer os desígnios salvíficos de Deus. É na oração que é concebida a escolha dos Doze. Dizer isso não significa que a oração nos exime de equívocos. Ao nome de Judas é acrescentada a observação de que ele se tornou o traidor. O ser humano é livre e, muitas vezes, submetido a muitos condicionamentos. Isso pode fazer com que ele não persevere no caminho que, inicialmente, aceitou trilhar.
Ao tocar Jesus, as pessoas se sentiam tocadas pela força que saía dele e curava a todos. É a força do Espírito Santo da qual ele foi revestido e que move toda a sua existência terrestre.(Carlos Alberto Contieri,sj)


São Simão e São Judas apóstolos

Simão, o mais desconhecido dos 12 apóstolos — a respeito do qual o Evangelho se limita a indicar o nome e a alcunha de “Zelota” —, teve o mérito de ter trabalhado pela propagação da mensagem evangélica, não em vista de um lugar de honra, mas para o triunfo do Reino de Deus sobre a terra.
Antigas tradições suprem a falta de notícias. Os bizantinos identificam-no com Natanael, de Caná, e com o “mestre-sala” durante as bem conhecidas bodas, quando Jesus transformou a água em vinho. Simão é ainda identificado com o primo do Senhor, irmão de são Tiago Menor, ao qual sucedeu como bispo de Jerusalém, nos anos da destruição da Cidade Santa pelos romanos.
Os armênios sustentam que ele difundiu o Evangelho em sua região, onde teria sofrido o martírio. Seja como for, seu campo missionário é deduzido dos lendários Atos de Simão e Judas, segundo os quais os dois apóstolos percorreram juntos as 12 províncias do Império Persa.
Também no Ocidente os dois apóstolos aparecem sempre juntos. Em Veneza é dedicada a ambos a igreja de São Simão Pequeno.
O apóstolo Judas (“não o Iscariotes”, apressa-se em precisar o evangelista são João) é considerado pelos galileus “irmão” (isto é, primo) de Jesus. Eles se perguntam, espantados com o grande barulho que se fazia em torno da figura do Nazareno: “Não é este o carpinteiro... irmão de Tiago [...], Judas?”.
É provável, segundo alguns exegetas, que Judas seja o esposo das bodas de Caná. O primeiro a fazer tal suposição foi o historiador Eusébio, para explicar sua presença como missionário na Arábia, na Síria, na Mesopotâmia e na Pérsia. Sempre segundo a tradição, teria sofrido o martírio em Arado ou em Beirute. Ele é ainda identificado com o autor da carta canônica que leva seu nome, um breve escrito de 25 versículos, no qual lança uma severa advertência contra os falsos doutores e convida à perseverança na fé genuína.
Mais algumas informações: Chamados a trabalhar na “edificação do Corpo de Cristo”, estes dois Apóstolos ocupam uma posição discreta no Evangelho.Simão é conhecido por “Zeloso”(Lc.6/15), por haver pertencido, antes do chamamento ao Apostolado, à seita dos “Judeus piedosos”, que alimentavam o sonho de estabelecer, pela violência, o reino Messiânico.       Judas, cognominado Tadeu (“o corajoso”) era irmão de Tiago, o Menor, e primo de Jesus. É da sua autoria uma das Cartas Católicas, na qual previne os Cristãos contra os falsos doutores, que se haviam infiltrado nas suas comunidades. Segundo uma tradição oriental, os dois Apóstolos teriam levado o Evangelho até ao Cáucaso e teriam sido martirizados ao mesmo tempo. Segundo outra tradição Judas pregou o Evangelho na Mesopotâmia, Edessa, Arábia, Síria e Pérsia, onde foi martirizado a 28 de Outubro. A sua festa é em 28 de Outubro. Segundo uma outra lenda, Judas, o santo das “coisas impossíveis”, diz que um antigo rei da Turquia sofria de uma horrível doença e, quando ouviu falar e  esus, escreveu-lhe uma carta pedindo-lhe a cura, e enviou juntamente um artista para que pintasse a face de Jesus. Como Jesus não pudesse ir, enviou ao rei Judas com a pintura arística da face de Jesus. Através da pintura artística da face de Jesus e da oração de Judas, o rei ficou curado. E é em virtude desta lenda da cura do rei da Turquia que S. Judas aparece sempre com um quadro com a face de Jesus. A moral da lenda é para nos mostrar que o poder das orações dos santos vinha sempre do Senhor, como refere Isaías : -“Na verdade Ele tornou sobre Si as nossas doenças, carregou as nossas dores ! E nós o reputávamos como um castigado, como um homem ferido por Deus e humilhado”. (Is.53,4).  As lendas ensinam-nos ainda que Jesus precisa de santos. S. Judas foi um homem como nós, um pecador que foi redemido pelo Senhor. Mas Deus usa-o para trazer a saúde e a esperança a muitas pessoas, mesmo depois da sua morte. Jesus mostra-nos que nós trazemos no nosso coração o tesouro do Espírito Santo que nos dá o poder de transformar o mundo com a imagem de Deus. Tal como Judas nós trazemos connosco a face de Cristo para darmos aos outros o Seu poder divino com a esperança da salvação.
Compartilhe com seus amigos e familiares esses momentos de reflexão em Cristo.
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