domingo, 13 de outubro de 2013

bom dia evangelho - 14 de outubro - segunda-feira

Bom dia evangelho
14 de outubro - Segunda-feira da 28ª semana do Tempo Comum

Santo do dia :
São Calisto I, papa, mártir, +222,  S. João Ogilvie, presbítero, mártir, +1615
 
 
Oração
Jesus, não permitas que meu coração se endureça, nem considere tudo como algo “merecido”, nem que eu peça provas de teu amor. Me prostro humildemente em tua presença, nada sou e nada mereço, somente quero te contemplar e te dar graças por todos os dons que me concedes a cada dia; também te agradeço pelos contratempos, sei que são surpresas de teu amor e sempre acontecem para o meu bem.
Do santo Evangelho segundo São Lucas 11, 29-32
Naquele tempo, afluía o povo e Jesus continuou: Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas. Pois, como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem o será para esta geração. A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque ela veio dos confins da terra ouvir a sabedoria de Salomão! Ora, aqui está quem é mais que Salomão. Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas.
Meditação 
“O pontífice destacou que nossa época se caracteriza por ‘mais mártires do que nos primeiros séculos. Perseguidos pelo ódio: é o próprio demônio que semeia ódio naqueles que executam a perseguição’. Falando de novo de Santo Estevão, o papa recordou que foi um dos diáconos ordenados pelos apóstolos. ‘Se mostra cheio de graça e de poder e fazia grandes prodígios e sinais entre a multidão, e levava adiante o Evangelho. Então alguns começaram a discutir com ele sobre Jesus: se Jesus era o Messias ou não’. Esta discussão, apesar disso, se transformou em impetuosa e os que ‘discutiam com ele não puderam resistir ao seu poder, sua sabedoria, sua ciência’. E o que fizeram? Perguntou o papa. No lugar de pedir a ele explicações, passaram à calúnia, para destruí-lo. ‘Porque como não estava dando certo a briga limpa, a luta entre homens de bem, decidiram pelo caminho da luta suja: a calúnia”. Encontraram testemunhos falsos que diziam ‘Este fala sempre contra este lugar, e contra a lei de Moisés, contra isso, contra aquilo’. O mesmo que fizeram com Jesus” (cf 
S.S. Francisco, 16 de abril de 2013, www.zenit.org ).
 
São Calisto I - papa (222)
Romano de Trastevere (está sepultado com efeito na igreja de Santa Maria, em Trastevere, e não nas catacumbas que levam seu nome), filho de escravos, Calisto não teve vida fácil.
O cristão Carpóforo, da família do imperador Cômodo, havia-lhe confiado a administração dos bens da comunidade cristã. Não foi um hábil administrador e, descoberto um grande desfalque, Calisto fugiu.
Capturado em Óstia, a ponto de zarpar, foi condenado a girar a roda de um moinho. Carpóforo mostrou-se generoso, condenando-o a pagar o débito; mas a justiça seguiu seu curso. Foi condenado à flagelação, depois deportado para as minas da Sardenha.
Libertado, o papa Vítor ocupou-se pessoalmente dele — sinal de que Calisto desfrutava certa fama, furto à parte. Para desviá-lo da tentação, fixou-lhe um ordenado. O sucessor Zeferino foi igualmente generoso: ordenou-o diácono e confiou-lhe a guarda do cemitério cristão na via Ápia Antiga (as célebres catacumbas conhecidas em todo o mundo com seu nome).
Numa área de 400 por 300 metros, em quatro pavimentos sobrepostos, com 20 quilômetros de corredores, estão guardados os corpos de numerosos cristãos, de santa Cecília a são Fabiano.
Quando em 217 o diácono Calisto foi eleito papa, explodiu a primeira rebelião aberta de um grupo de cristãos “rigoristas”, por causa não só das precedentes e bem notórias desventuras de Calisto, mas sobretudo em virtude de sua atitude conciliadora para com os pecadores arrependidos — ou melhor, para com aqueles cristãos pouco dispostos ao martírio, que se tinham munido do libellum de fidelidade aos deuses de Roma, e que, uma vez passada a tempestade, pediam para voltar ao redil.
Entre os rigoristas, hostis ao novo papa, destacavam-se Tertuliano, Novaciano e o sanguíneo Hipólito que, com seus Philosophumena, atacou violentamente Calisto, depois conseguiu fazer-se consagrar bispo; posteriormente um grupo de padres romanos dissidentes elegeram-no papa.
Foi o primeiro anti papa da história e é, caso único, também santo, graças a seu arrependimento e ao martírio sofrido em 235 na Sardenha. Também Calisto parece ter sofrido o martírio, não pela mão do imperador romano, mas durante uma convulsão em Todi. Os cristãos, não conseguindo chegar até as catacumbas da Ápia Antiga, sepultaram-no na via Aurélia; desta, Gregório III o transferiu para a basílica de Santa Maria, em Trastevere.
tjl@ - www.paulinas.org.br -www.vatican.vt -evangelhodoquotidiano.org.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário