BOM DIA EVANGELHO
DIA 15 DE
MARÇO - TERÇA-FEIRA
V SEMANA DA
QUARESMA *(ROXO, PREFÁCIO DA QUARESMA I – OFÍCIO DO DIA)
VATICANO, 15
Mar. 16 / 04:00 pm (ACI).- O Vaticano anunciou na manhã de hoje a
data de canonização em Roma de cinco beatos muito conhecidos, depois da
celebração de um novo consistório público presidido pelo Papa Francisco: José
Sánchez del Rio (México); o Padre Brochero (Argentina); Elizabeth Hesselblad
(Suécia); Estanislau de Jesus e Maria (Polônia); e a Madre Teresa de Calcutá
(Albânia).
Oração do dia
Concedei-nos,
ó Deus, perseverar no vosso serviço para que, em nossos dias, cresça em número
e santidade o povo que vos serve. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho,
na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(João 8,21-30)
Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo João.
8 21 Jesus
disse aos judeus fariseus: “Eu me vou, e procurar-me-eis e morrereis no vosso
pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir”.
22 Perguntavam os judeus: “Será que ele se vai matar, pois diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’?”
23 Ele lhes disse: “Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.
24 Por isso vos disse: morrereis no vosso pecado; porque, se não crerdes o que eu sou, morrereis no vosso pecado”.
25 “Quem és tu?”, perguntaram-lhe eles então. Jesus respondeu: “Exatamente o que eu vos declaro.
26 Tenho muitas coisas a dizer e a julgar a vosso respeito, mas o que me enviou é verdadeiro e o que dele ouvi eu o digo ao mundo”.
27 Eles, porém, não compreenderam que ele lhes falava do Pai.
28 Jesus então lhes disse: “Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então conhecereis quem sou e que nada faço de mim mesmo, mas falo do modo como o Pai me ensinou.
29 Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, porque faço sempre o que é do seu agrado”.
30 Tendo proferido essas palavras, muitos creram nele.
22 Perguntavam os judeus: “Será que ele se vai matar, pois diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’?”
23 Ele lhes disse: “Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.
24 Por isso vos disse: morrereis no vosso pecado; porque, se não crerdes o que eu sou, morrereis no vosso pecado”.
25 “Quem és tu?”, perguntaram-lhe eles então. Jesus respondeu: “Exatamente o que eu vos declaro.
26 Tenho muitas coisas a dizer e a julgar a vosso respeito, mas o que me enviou é verdadeiro e o que dele ouvi eu o digo ao mundo”.
27 Eles, porém, não compreenderam que ele lhes falava do Pai.
28 Jesus então lhes disse: “Quando tiverdes levantado o Filho do Homem, então conhecereis quem sou e que nada faço de mim mesmo, mas falo do modo como o Pai me ensinou.
29 Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, porque faço sempre o que é do seu agrado”.
30 Tendo proferido essas palavras, muitos creram nele.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O QUE VEM
DO ALTO
Os contínuos desencontros entre Jesus e seus adversários, no parecer do Mestre, tinham sua origem na diferença de perspectiva de cada um. Este considerava tudo na perspectiva "do alto", de onde viera. Isto lhe possibilitava perceber a realidade com os olhos de Deus: olhar de amor misericordioso, de desejo de salvação e reconciliação, de interesse por todos, sem exceção. E mais: levava-o a agir como agia seu Pai.
Seus inimigos, ao invés, seguiam o caminho inverso, agindo como quem é "cá de baixo". Conseqüentemente, deixavam-se levar pelas paixões e pelo espírito mesquinho de intolerância, mostrando-se insensíveis em relação aos mais pequeninos, e não suportando quem lhes apontava os pecados. E o que era mais grave: não se davam conta do desígnio divino manifestado em Jesus, insurgindo-se abertamente contra ele.
É impossível entrar em comunhão com Jesus, sem o esforço decidido de colocar-se na mesma perspectiva dele, e considerar o mundo com o olhar de quem vê tudo com os olhos de Deus. Quanto mais puro for este olhar, maior o grau de comunhão com Jesus. Ao contrário, quem se deixa levar pelas paixões, jamais chegará a saber quem é o Mestre, nem tirará proveito de sua missão. Ele veio o Alto. Por conseguinte, é preciso elevar-se para poder descobrir-lhe a verdadeira identidade.
Os contínuos desencontros entre Jesus e seus adversários, no parecer do Mestre, tinham sua origem na diferença de perspectiva de cada um. Este considerava tudo na perspectiva "do alto", de onde viera. Isto lhe possibilitava perceber a realidade com os olhos de Deus: olhar de amor misericordioso, de desejo de salvação e reconciliação, de interesse por todos, sem exceção. E mais: levava-o a agir como agia seu Pai.
Seus inimigos, ao invés, seguiam o caminho inverso, agindo como quem é "cá de baixo". Conseqüentemente, deixavam-se levar pelas paixões e pelo espírito mesquinho de intolerância, mostrando-se insensíveis em relação aos mais pequeninos, e não suportando quem lhes apontava os pecados. E o que era mais grave: não se davam conta do desígnio divino manifestado em Jesus, insurgindo-se abertamente contra ele.
É impossível entrar em comunhão com Jesus, sem o esforço decidido de colocar-se na mesma perspectiva dele, e considerar o mundo com o olhar de quem vê tudo com os olhos de Deus. Quanto mais puro for este olhar, maior o grau de comunhão com Jesus. Ao contrário, quem se deixa levar pelas paixões, jamais chegará a saber quem é o Mestre, nem tirará proveito de sua missão. Ele veio o Alto. Por conseguinte, é preciso elevar-se para poder descobrir-lhe a verdadeira identidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE)
SANTA LUÍSA DE MARILLAC
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Luisa
nasceu em 12 de agosto de 1591, filha de Luis de Marillac. Não conheceu sua
mãe. A menina tinha três anos quando seu pai se casou com Antonieta Le Camus,
esta não aceitou Luisa, por isso seu pai a mandou para um internato das
Religiosas Dominicanas, em Poissy, onde recebeu uma esmerada educação, durante
seis anos. Espírito vivo e penetrante, com grande dedicação para os estudos e
as artes. Aprendeu a ler e escrever com esmero a língua materna, história
Sagrada, história da vida dos santos, latim, grego, filosofia, teologia, música
e pintura. Distinguia-se entre as companheiras pelo seu bom senso, sua piedade
e responsabilidade, bem como amor a Deus e a Virgem Maria e ao próximo. Luisa
tinha 13 anos de idade quando seu pai morreu, ficando sob custódia de seu tio
Miguel de Marillac. Estando em contato com as Irmãs Capuchinhas Filhas da Cruz,
pensou em se tornar religiosa. Mas devido à fragilidade de sua saúde não lhe
foi possível. Mais tarde Luisa casa-se, tem um filho, ficando viúva pouco tempo
depois. Luisa então se consagra a obras de caridade. Conhece o Padre Vicente de
Paulo que a encarrega de visitar e organizar as confrarias da caridade,
fundadas por ele para socorrer os pobres. Luisa aceitou com alegria esta
missão, fonte de graça que deu novo rumo em sua vida. Margarida Naseau, uma
jovem camponesa, no desejo sincero de servir os pobres, apresenta-se ao Padre
Vicente que a confia a Luisa de Marillac. Margarida Naseau é considerada a
primeira Filha da caridade, “aquela que abriu caminho às outras”. Morreu vitima
da peste, sendo contagiada após deitar uma doente em sua própria cama. Depois
da morte de Margarida, Luisa reuniu um pequeno grupo de moças para uma formação
adequada às suas atividades. Assim, em 29 de novembro de 1633, algumas jovens
reuniram-se sob a direção de Luisa de Marillac e, com a ajuda do Padre Vicente
de Paulo, deu-se início a uma Comunidade de Vida Fraterna e Apostólica,
comprometida com o serviço dos pobres, hoje Companhia das Irmãs Filhas da
Caridade de São Vicente de Paulo. Luisa, no relacionamento com as Irmãs, sabia
aliar a energia e a bondade de uma mãe com a sabedoria e perspicácia de uma
mestra. Tinha por todas as Irmãs, uma grande ternura, paciência, dedicação em
orientar, instruir e formar a cada uma. Dando-lhes o exemplo de um profundo
amor a Deus e a Santíssima Virgem, dedicação aos pobres, humildade,
simplicidade e pobreza. É impossível avaliar tudo que Luisa e as Irmãs
realizaram em favor do próximo. Atendiam nas pequenas escolas criadas por ela
própria diante da falta de conhecimento intelectual, devido a discriminação com
as mulheres e meninas pobres de seu tempo.Atendiam ainda os doentes, mendigos,
feridos de guerra, os presos, desempregados, crianças órfãs, os velhos
abandonados, menores delinqüentes, loucos moças decaídas que necessitavam de
assistência naqueles tempos de guerras e calamidades, no século XVII, na
França. Todas essas atividades foram desgastando-lhe a saúde, agravando a sua
fraqueza física; a doença precursora da morte foi minando as últimas energias daquele
organismo já debilitado pela idade, pelos sacrifícios e trabalhos. Luisa reuniu
as Irmãs em volta do leito e deu-lhes as últimas recomendações dizendo-lhes:
“Minhas caras Irmãs,... Cuidai muito do serviço dos pobres e, sobretudo vivei
juntas em grande união e cordialidade, amando-vos umas as outras para imitar a
vida de Nosso Senhor. Peço-vos que ameis a Santíssima Virgem como vossa única
Mãe”. Às seis horas do dia 15 de março de 1660, Luisa morre com 69 anos. Foi
Beatificada pelo Papa Bento XV em 09 de maio de 1920; Canonizada pelo Papa Pio
XI, em 11 de março de 1934. E declarada Padroeira de todas as Obras Sociais
Cristãs, pelo Papa João XXIII, em 10 de fevereiro de 1960.
Assim, no último dia 15 de março, a Família Vicentina celebrou com muita
alegria essa grande Santa. Durante o dia os estudantes aprenderam um pouco mais
de Santa Luísa por meio de teatros com fantoches, desenhos, pinturas, etc.
Culminamos o dia com a celebração da Santa Missa às 19h na Igreja Matriz. Acessem
o site www.escolavicentinasantaana.com.br e confira as atividades realizadas em
nossa Escola. Que Santa Luísa de Marillac continue nos abençoando.(Pastoral
Escolar - Irmã Geovani de Fátima Domingues
TJL@ - Acidigital.com – Vatican.va – Domtotal.com/liturgia
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