CEIA DO SENHOR
(Branco, Glória, Prefácio da Eucaristia – Ofício Próprio)
Oração do dia
Ó Pai, estamos
reunidos para a santa ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-se à
morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor.
Concedei-nos, por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da
vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora
de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo,
amou-os até o fim. Foi durante a ceia. O diabo já tinha seduzido Judas
Iscariotes para entregar Jesus. Sabendo que o Pai tinha posto tudo em suas mãos
e que de junto de Deus saíra e para Deus voltava, Jesus levantou-se da ceia,
tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a à cintura. Derramou água numa
bacia, pôs-se a lavar os pés dos discípulos e enxugava-os com a toalha que
trazia à cintura.
Chegou assim a Simão Pedro. Este disse: «Senhor, tu vais lavar-me os pés?». Jesus respondeu: «Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás». Pedro disse: «Tu não me lavarás os pés nunca!». Mas Jesus respondeu: «Se eu não te lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro disse: «Senhor, então lava-me não só os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu: «Quem tomou banho não precisa lavar senão os pés, pois está inteiramente limpo. Vós também estais limpos, mas não todos». Ele já sabia quem o iria entregar. Por isso disse: «Não estais todos limpos».
Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e voltou ao seu lugar. Disse aos discípulos: «Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque sou. Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós».
Chegou assim a Simão Pedro. Este disse: «Senhor, tu vais lavar-me os pés?». Jesus respondeu: «Agora não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás». Pedro disse: «Tu não me lavarás os pés nunca!». Mas Jesus respondeu: «Se eu não te lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro disse: «Senhor, então lava-me não só os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu: «Quem tomou banho não precisa lavar senão os pés, pois está inteiramente limpo. Vós também estais limpos, mas não todos». Ele já sabia quem o iria entregar. Por isso disse: «Não estais todos limpos».
Depois de lavar os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e voltou ao seu lugar. Disse aos discípulos: «Entendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais de Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque sou. Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais assim como eu fiz para vós».
Comentários
«Se eu,
o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos
outros»
Mons. Josep Àngel SAIZ i
Meneses Bispo de Terrassa.
(Barcelona, Espanha)
(Barcelona, Espanha)
Hoje lembramos aquela primeira Quinta-feira Santa da história, na qual
Jesus Cristo se reúne com os seus discípulos para celebrar a Páscoa. Então
inaugurou a nova Páscoa da nova Aliança, na que se oferece em sacrifício pela
salvação de todos.
Na Santa Ceia, ao mesmo tempo que a Eucaristia, Cristo institui o sacerdócio ministerial. Mediante este, poderá se perpetuar o sacramento da Eucaristia. O prefácio da Missa Crismal revela-nos o sentido: Ele escolhe alguns para fazê-los participes de seu ministério santo; para que renovem o sacrifício da redenção, alimentem a teu povo com a tua Palavra e o reconfortem com os teus sacramentos».
E aquela mesma Quinta-feira, Jesus nos dá o mandamento do amor: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei (Jo 13,34). Antes, o amor fundamentava-se na recompensa esperada em troca, ou no cumprimento de uma norma imposta. Agora, o amor cristão fundamenta-se em Cristo. Ele nos ama até dar a vida: essa tem que ser a medida do amor do discípulo, e esse tem que ser o sinal, a característica do reconhecimento cristão.
Mas, o homem não tem a capacidade para amar assim. Não é simplesmente o fruto de um esforço, senão dom de Deus. Afortunadamente, Ele é amor e ao mesmo tempo fonte de amor que se nos dá no Pão Eucarístico.
Finalmente, hoje contemplamos o lavatório dos pés. Na atitude de servo, Jesus lava os pés dos Apóstolos, e lhes recomenda que o façam uns aos outros (cf. Jo 13,14).
Há algo mais que uma lição de humildade neste gesto do Mestre. É como uma antecipação, como um símbolo da Paixão, da humilhação total que sofrerá para salvar todos os homens.
O teólogo Romano Guardini diz que a atitude do pequeno que se inclina ante o grande, ainda não é humildade. É, simplesmente, verdade. O grande que se humilha ante o pequeno, é o verdadeiro humilde. Por isto Jesus Cristo é autenticamente humilde. Ante este Cristo humilde, nossos moldes se quebram. Jesus Cristo inverte os valores humanos e convida-nos a segui-lo para construir um mundo novo e diferente desde o serviço.
Na Santa Ceia, ao mesmo tempo que a Eucaristia, Cristo institui o sacerdócio ministerial. Mediante este, poderá se perpetuar o sacramento da Eucaristia. O prefácio da Missa Crismal revela-nos o sentido: Ele escolhe alguns para fazê-los participes de seu ministério santo; para que renovem o sacrifício da redenção, alimentem a teu povo com a tua Palavra e o reconfortem com os teus sacramentos».
E aquela mesma Quinta-feira, Jesus nos dá o mandamento do amor: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei (Jo 13,34). Antes, o amor fundamentava-se na recompensa esperada em troca, ou no cumprimento de uma norma imposta. Agora, o amor cristão fundamenta-se em Cristo. Ele nos ama até dar a vida: essa tem que ser a medida do amor do discípulo, e esse tem que ser o sinal, a característica do reconhecimento cristão.
Mas, o homem não tem a capacidade para amar assim. Não é simplesmente o fruto de um esforço, senão dom de Deus. Afortunadamente, Ele é amor e ao mesmo tempo fonte de amor que se nos dá no Pão Eucarístico.
Finalmente, hoje contemplamos o lavatório dos pés. Na atitude de servo, Jesus lava os pés dos Apóstolos, e lhes recomenda que o façam uns aos outros (cf. Jo 13,14).
Há algo mais que uma lição de humildade neste gesto do Mestre. É como uma antecipação, como um símbolo da Paixão, da humilhação total que sofrerá para salvar todos os homens.
O teólogo Romano Guardini diz que a atitude do pequeno que se inclina ante o grande, ainda não é humildade. É, simplesmente, verdade. O grande que se humilha ante o pequeno, é o verdadeiro humilde. Por isto Jesus Cristo é autenticamente humilde. Ante este Cristo humilde, nossos moldes se quebram. Jesus Cristo inverte os valores humanos e convida-nos a segui-lo para construir um mundo novo e diferente desde o serviço.
SANTO DO DIA
SANTA CATARINA DA SUÉCIA
Era filha de Santa Brígida e
tinha parentesco com a família real sueca. Catarina foi uma grande mística
sueca e nasceu em 1331.
Casou com Edgar, um nobre de grande virtude e, de comum acordo com ele, ambos conservaram castidade perfeita. Ficou viúva ainda jovem. Recebeu a notícia da morte do marido quando estava em Roma com sua mãe. Sendo de excepcional beleza, teve muita dificuldade para livrar-se dos numerosos pretendentes à sua mão.
Desde então, com sua mãe santa Brígida, procurou percorrer a missão que a levaria à santidade. Sua mãe havia criado um sistema de clausura para mulheres e outro para homens cujas regras eram inspiradas por são Bernardo de Claraval. Catarina conseguiu afinal recolher-se ao mosteiro de Vadstena, fundado por Santa Brígida, chegando a ser superiora dele. Morreu no convento no ano de 1381.
Nas imagens, Santa Catarina vem acompanhada de um cervo, que segundo a história, a acompanhava durante suas meditações no bosque do convento. Também diz-se que, durante uma peregrinação a Roma, Catarina, em profunda oração, salvou a cidade de uma inundação.
Mesmo antes de ter sido declarada oficialmente santa pela Igreja, o povo já proclamava sua santidade.
Casou com Edgar, um nobre de grande virtude e, de comum acordo com ele, ambos conservaram castidade perfeita. Ficou viúva ainda jovem. Recebeu a notícia da morte do marido quando estava em Roma com sua mãe. Sendo de excepcional beleza, teve muita dificuldade para livrar-se dos numerosos pretendentes à sua mão.
Desde então, com sua mãe santa Brígida, procurou percorrer a missão que a levaria à santidade. Sua mãe havia criado um sistema de clausura para mulheres e outro para homens cujas regras eram inspiradas por são Bernardo de Claraval. Catarina conseguiu afinal recolher-se ao mosteiro de Vadstena, fundado por Santa Brígida, chegando a ser superiora dele. Morreu no convento no ano de 1381.
Nas imagens, Santa Catarina vem acompanhada de um cervo, que segundo a história, a acompanhava durante suas meditações no bosque do convento. Também diz-se que, durante uma peregrinação a Roma, Catarina, em profunda oração, salvou a cidade de uma inundação.
Mesmo antes de ter sido declarada oficialmente santa pela Igreja, o povo já proclamava sua santidade.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO A santidade é um dom de Deus. Nossos lares
são os lugares privilegiados onde a graça de Deus atua. A vida de Santa
Catarina e de sua mãe Santa Brígida testemunham que a santidade nasce nas
famílias. Ambas as santas souberam dedicar seu tempo para propagar o amor a
Deus e o serviço aos mais necessitados. Você já pediu a Deus que santifique sua
família? Tudo o que pedirmos com fé ele nos vai conceder.
ORAÇÃO (hoje especial para os casados) Gloriosa
Santa Catarina de Sena, concedei-nos de Deus viver em santidade o nosso
casamento para que possamos ser testemunhas vivas de tão nobre sacramento. Que
vejam o amor de Deus em nós, em nosso companheirismo, em nossa atenção um para
com o outro, em nosso amor para com Deus. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Fonte: http://evangeli.net/evangelho/feria/2016-03-24
- Acidigital.com – Domtotal.com/liturgia- http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual
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