ROMA, 04 Mar. 16 / 03:30 pm (ACI).- Quatro religiosas das Missionárias da
Caridade, Congregação fundada pela Beata Madre Teresa de Calcutá, foram
massacradas nesta sexta-feira junto com outras doze pessoas – vários deles
idosos –, por supostos terroristas que ingressaram no convento de Áden (Iêmen),
onde funciona o albergue de idosos que as freiras administram. A agência
vaticana Fides informou que além das religiosas, também foram assassinados o
motorista e pelo menos outros dois colaboradores da comunidade, enquanto a
superiora do convento conseguiu escapar com vida. Duas religiosas que foram assassinadas
eram de Ruanda, uma da Índia e a outra do Quênia.
Oração do dia
Ó Deus, que renovais o mundo com admiráveis sacramentos, fazei a vossa
Igreja caminhar segundo vossa vontade, sem que jamais lhe faltem, neste mundo,
os auxílios de que necessita. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
Evangelho (João
4,43-54)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo João.
Naquele tempo, 4 43 "passados os dois dias, Jesus partiu para a Galiléia.
44 (Ele mesmo havia declarado que um profeta não é honrado na sua pátria.)
45 Chegando à Galiléia, acolheram-no os galileus, porque tinham visto tudo o que fizera durante a festa em Jerusalém; pois também eles tinham ido à festa.
46 Ele voltou, pois, a Caná da Galiléia, onde transformara água em vinho. Havia então em Cafarnaum um oficial do rei, cujo filho estava doente.
47 Ao ouvir que Jesus vinha da Judéia para a Galiléia, foi a ele e rogou-lhe que descesse e curasse seu filho, que estava prestes a morrer.
48 Disse-lhe Jesus: "Se não virdes milagres e prodígios, não credes".
49 Pediu-lhe o oficial: "Senhor, desce antes que meu filho morra!"
"50 Vai, disse-lhe Jesus", o teu filho está passando bem! O homem acreditou na palavra de Jesus e partiu.
51 Enquanto ia descendo, os criados vieram-lhe ao encontro e lhe disseram: "Teu filho está passando bem".
52 Indagou então deles a hora em que se sentira melhor. Responderam-lhe: "Ontem à sétima hora a febre o deixou".
53 Reconheceu o pai ser a mesma hora em que Jesus dissera: "Teu filho está passando bem". E creu tanto ele como toda a sua casa.
54 Esse foi o segundo milagre que Jesus fez, depois de voltar da Judéia para a Galiléia.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
SERVIR SEM
PRECONCEITOS
O ministério de Jesus não foi contaminado por preconceito de espécie alguma, dentre aqueles comuns na sua época. A cura do filho do funcionário do rei ilustra esta atitude característica do Mestre.
Quem se dirigiu a Jesus, pedindo-lhe a cura do seu filho, foi um funcionário do rei Herodes Antipas. Sem dúvida, tratava-se de um pagão, a serviço dos romanos, sob cuja dominação estava o povo judeu. Era bem conhecida a ojeriza dos judeus pelos romanos. Estes representavam o que havia de pior, e deviam ser evitados. Portanto, esperava-se de Jesus um gesto firme de recusa à solicitação daquele funcionário: para os pagãos, a morte.
Este gesto, porém, não era o parâmetro das ações do Mestre. Seu olhar desvia-se dos elementos exteriores, para se fixar no coração daquele pai suplicante. Quando encontra fé e sinceridade, Jesus jamais se recusa a atender a um pedido, de quem quer que o faça. Sem fé, nada feito. Foi o que aconteceu em Nazaré, sua cidade natal, onde não realizou nenhum milagre por causa da incredulidade de seus habitantes.
Toda a vida de Jesus, culminada na morte e ressurreição, foi um serviço prestado à humanidade, sem distinções, nem privilégios. É suficiente acercar-se de dele, com a mesma predisposição do funcionário pagão, cuja súplica foi prontamente atendida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
O ministério de Jesus não foi contaminado por preconceito de espécie alguma, dentre aqueles comuns na sua época. A cura do filho do funcionário do rei ilustra esta atitude característica do Mestre.
Quem se dirigiu a Jesus, pedindo-lhe a cura do seu filho, foi um funcionário do rei Herodes Antipas. Sem dúvida, tratava-se de um pagão, a serviço dos romanos, sob cuja dominação estava o povo judeu. Era bem conhecida a ojeriza dos judeus pelos romanos. Estes representavam o que havia de pior, e deviam ser evitados. Portanto, esperava-se de Jesus um gesto firme de recusa à solicitação daquele funcionário: para os pagãos, a morte.
Este gesto, porém, não era o parâmetro das ações do Mestre. Seu olhar desvia-se dos elementos exteriores, para se fixar no coração daquele pai suplicante. Quando encontra fé e sinceridade, Jesus jamais se recusa a atender a um pedido, de quem quer que o faça. Sem fé, nada feito. Foi o que aconteceu em Nazaré, sua cidade natal, onde não realizou nenhum milagre por causa da incredulidade de seus habitantes.
Toda a vida de Jesus, culminada na morte e ressurreição, foi um serviço prestado à humanidade, sem distinções, nem privilégios. É suficiente acercar-se de dele, com a mesma predisposição do funcionário pagão, cuja súplica foi prontamente atendida.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
Santo do Dia /
Comemoração
SANTAS PERPÉTUA E
FELICIDADE
Senhora e escrava, Perpétua e
Felicidade sofreram a prisão juntas, na fé e na solidariedade, no ano de 203,
na África do Norte. O imperador Severo, também de origem africana, havia
decretado a pena de morte para os cristãos. Perpétua era de família nobre, filha
de pai pagão, tinha vinte e dois anos e um filho recém-nascido. Sua escrava,
Felicidade, estava grávida de oito meses e rezava diariamente para que o filho
nascesse antes da execução e obteve essa graça. Isso aconteceu num parto de
muito sofrimento, dois dias antes de serem levadas à arena, para as feras
famintas. Perpétua escreveu um diário na prisão, onde relata todo o sofrimento
de que foram vítimas e que figura entre os escritos mais realistas e comoventes
da Igreja. Além de descrever os horrores da escuridão e a forma selvagem como
eram tratadas no calabouço, ela narrou como seu pai a procurou na prisão, com
autorização do juiz, para tentar fazê-la desistir da fé em Cristo e assim
salvar sua vida. Mas ambas, senhora e escrava, mantiveram-se firmes, também
como outros seis cristãos que se tornaram seus companheiros no martírio. Elas
que ainda não tinham sido batizadas fizeram questão de receber o sacramento na
prisão, para reafirmar suas posições de cristãs e, em nenhum momento sequer,
pensaram em salvar as vidas negando o cristianismo. Segundo os escritos
oficiais que complementam o diário de Perpétua, os homens foram despedaçados
por leopardos. Perpétua e Felicidade foram degoladas, depois de atacadas por
touros e vacas. Era o dia 07 de março de 203. Perpétua viveu a última hora
dando extraordinária prova de amor e de tranqüila dignidade. Viu Felicidade ser
abatida sob os golpes dos animais, e docemente a amparou e a suspendeu nos
braços; depois recompôs o seu vestido estraçalhado, demonstrando um genuíno
respeito por ela. Esses gestos geraram na população pagã, um breve momento de
comoção piedosa. Mas por poucos segundos, pois a vontade da massa enfurecida
prevaleceu, até ver o golpe fatal da degolação. Pelo martírio, Perpétua e
Felicidade entram para a Igreja, que as veneram nesse dia com as honras
litúrgicas.
tjl@ -
Domtotal.com/liturgia – Acidigital.com – Cnbb.org.br
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