Bom dia evangelho
V SEMANA DA QUARESMA *
SExta-feira - 18.março -(ROXO, PREFÁCIO DA PAIXÃO I – OFÍCIO DO DIA)
SExta-feira - 18.março -(ROXO, PREFÁCIO DA PAIXÃO I – OFÍCIO DO DIA)
Oração do dia
Perdoai, ó Deus, nós vos pedimos, as
culpas do vosso povo. E, na vossa bondade, desfazei os laços dos pecados que em
nossa fraqueza cometemos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(João 10,31-42)
Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo segundo.
Naquele tempo, 10 31 os judeus pegaram pela segunda vez em pedras para o apedrejar.
32 Disse-lhes Jesus: "Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte de meu Pai. Por qual dessas obras me apedrejais?"
33 Os judeus responderam-lhe: "Não é por causa de alguma boa obra que te queremos apedrejar, mas por uma blasfêmia, porque, sendo homem, te fazes Deus".
34 Replicou-lhes Jesus: "Não está escrito na vossa lei: ‘Eu disse: Vós sois deuses?’
35 Se a lei chama deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (ora, a Escritura não pode ser desprezada),
36 como acusais de blasfemo aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, porque eu disse: Sou o Filho de Deus?
37 Se eu não faço as obras de meu Pai, não me creiais.
38 Mas se as faço, e se não quiserdes crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai".
39 Procuraram então prendê-lo, mas ele se esquivou das suas mãos.
40 Ele se retirou novamente para além do Jordão, para o lugar onde João começara a batizar, e lá permaneceu.
41 Muitos foram a ele e diziam: "João não fez milagre algum,
42 mas tudo o que João falou deste homem era verdade". E muitos acreditaram nele.
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 10 31 os judeus pegaram pela segunda vez em pedras para o apedrejar.
32 Disse-lhes Jesus: "Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte de meu Pai. Por qual dessas obras me apedrejais?"
33 Os judeus responderam-lhe: "Não é por causa de alguma boa obra que te queremos apedrejar, mas por uma blasfêmia, porque, sendo homem, te fazes Deus".
34 Replicou-lhes Jesus: "Não está escrito na vossa lei: ‘Eu disse: Vós sois deuses?’
35 Se a lei chama deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (ora, a Escritura não pode ser desprezada),
36 como acusais de blasfemo aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, porque eu disse: Sou o Filho de Deus?
37 Se eu não faço as obras de meu Pai, não me creiais.
38 Mas se as faço, e se não quiserdes crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai".
39 Procuraram então prendê-lo, mas ele se esquivou das suas mãos.
40 Ele se retirou novamente para além do Jordão, para o lugar onde João começara a batizar, e lá permaneceu.
41 Muitos foram a ele e diziam: "João não fez milagre algum,
42 mas tudo o que João falou deste homem era verdade". E muitos acreditaram nele.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
SOU O FILHO DE DEUS
A intimidade que Jesus mostrava ter com seu Pai constituía o ponto central do atrito com seus adversários. Na história de Israel, pontilhada de pessoas piedosas, jamais alguém havia manifestado estar tão próximo de Deus, como Jesus afirmava estar. Por isso, seus adversários não sabiam como tratá-lo. Preferiram apedrejá-lo, para se verem livres de sua presença incômoda.
E isto, não porque Jesus fosse arrogante e orgulhoso, e se prevalecesse de um poder que as outras pessoas não possuíam. Em verdade, ele não exigia para si um tratamento especial, por sua condição divina, nem tinha ambições políticas de tomar o poder, e submeter o povo a seus caprichos. Pelo contrário, o projeto de Jesus opunha-se a tudo isto.
O Mestre irritava os seus adversários, porque se recusava a aderir a uma das facções religiosas existentes. Pelo contrário, criticava-as e denunciava-lhes as incoerências. E tais denúncias eram feitas com uma autoridade, até então, desconhecida, que Jesus atribuía ao Pai.
Por outro lado, seus adversários pensavam estar agindo perfeitamente de acordo com a vontade de Deus. Conseqüentemente, não podiam aceitar que alguém, invocando a autoridade divina na condição de Filho, pudesse lançar-lhes em face acusações tão severas.
A situação de Jesus era extremamente perigosa diante de seus adversários. Entretanto, não teve medo de enfrentá-los, mesmo sabendo que podia ser eliminado por eles.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
A intimidade que Jesus mostrava ter com seu Pai constituía o ponto central do atrito com seus adversários. Na história de Israel, pontilhada de pessoas piedosas, jamais alguém havia manifestado estar tão próximo de Deus, como Jesus afirmava estar. Por isso, seus adversários não sabiam como tratá-lo. Preferiram apedrejá-lo, para se verem livres de sua presença incômoda.
E isto, não porque Jesus fosse arrogante e orgulhoso, e se prevalecesse de um poder que as outras pessoas não possuíam. Em verdade, ele não exigia para si um tratamento especial, por sua condição divina, nem tinha ambições políticas de tomar o poder, e submeter o povo a seus caprichos. Pelo contrário, o projeto de Jesus opunha-se a tudo isto.
O Mestre irritava os seus adversários, porque se recusava a aderir a uma das facções religiosas existentes. Pelo contrário, criticava-as e denunciava-lhes as incoerências. E tais denúncias eram feitas com uma autoridade, até então, desconhecida, que Jesus atribuía ao Pai.
Por outro lado, seus adversários pensavam estar agindo perfeitamente de acordo com a vontade de Deus. Conseqüentemente, não podiam aceitar que alguém, invocando a autoridade divina na condição de Filho, pudesse lançar-lhes em face acusações tão severas.
A situação de Jesus era extremamente perigosa diante de seus adversários. Entretanto, não teve medo de enfrentá-los, mesmo sabendo que podia ser eliminado por eles.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
Santo do Dia /
Comemoração
SÃO CIRILO DE
ALEXANDRIA
Desde o início dos tempos cristãos a
heresia se infiltrara na Igreja, mas, foi no século IV, que ocorreram as do
arianismo e do nestorianismo causando profundas divisões. Cirilo viveu nesse
período em Jerusalém, perto de onde nascera em 315, de pais cristãos e bem
situados financeiramente. Muito preparado, desde a infância, nas Sagradas
Escrituras e nas matérias humanísticas, em 345, foi ordenado sacerdote. Em 348,
foi consagrado, bispo de Jerusalém. Ocupou o cargo durante aproximadamente
trinta e cinco anos, dezesseis dos quais passou no exílio, em três ocasiões
diferentes. A primeira porque o bispo Acácio, de grande influencia na Igreja,
cuja obra foi citada por São Jerônimo, acusou Cirilo de heresia. A segunda por
ordem do imperador Constâncio que entendeu ser Cirílo realmente um simpatizante
dos hereges, mas em sua defesa atuaram os bispos, Atanásio e Hilário, ambos
Padres da Igreja assim como o próprio bispo Cirilo o é. A terceira, foi a mais
longa , porque o imperador Valente, este sim herege, decidiu mandar de volta ao
exílio todos os bispos anistiados, fato que fez Cirilo peregrinar durante onze
anos, por várias cidades da Ásia, até a morte do soberano, em 378. O seu
trabalho, entretanto resistiu a tudo e chegou até nossos dias e especialmente
porque ele sabia ensinar o Evangelho, como poucos. Em sua cidade, logo que se
tornou sacerdote e no início do episcopado era o responsável por preparar os
catecúmenos, isto é, os adultos que se convertiam e iriam ser batizados. Foi
nesse período que escreveu dezoito discursos catequéticos, um sermão, a carta
ao imperador Constantino e outros pequenos fragmentos. Treze escritos eram
dedicados à exposição geral da doutrina e cinco dedicados ao comentário dos
ritos Sacramentais da iniciação cristã . Assim, seus escritos explicam
detalhadamente os "como" e os "porquês" de cada oração, do
batismo, da crisma, da penitência, dos sacramentos e dos mistérios do
Cristianismo, ditos dogmas da Igreja.. Cirilo também soube viver a religião na
prática. Numa época de grande carestia, por exemplo, não hesitou em vender
valiosos vasos litúrgicos e outras preciosidades eclesiásticas, para matar a
fome dos pobres da cidade. Ele morreu no ano 386. Desde o início de sua vida
religiosa, Cirilo cujo caráter era afável e suave, sempre preferiu a catequese
aos assuntos polêmicos, chegando quase a se comprometer com os arianos e
semi-arianos. Porém, de maneira contundente aderiu à doutrina ortodoxa da
Igreja no III Concílio ecumênico de Constantinopla, em 382, no qual ficou clara
sua sempre fiel postura à Santa Sé e à Verdade de Cristo. Nessa oportunidade
teve em seu favor a eloqüência das vozes dos sinceros bispos e amigos, Atanásio
e Hilário, que o chamaram "valente lutador para defender a Igreja dos
hereges que negam as verdades de nossa religião". Sua canonização demorou
porque, durante muito tempo, seu pensamento teológico foi considerado
vascilante, como dizem os registros. Em 1882, o Papa Leão XIII, na solenidade
em que instituiu sua veneração, honrou São Cirilo de Jerusalém, com os títulos
de doutor da Igreja e príncipe dos catequistas católicos.
tjl@
domtotal.com – acidigital.com – Cnbb.org.br – catequizar.com
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