Foto: Vaticano, 02 Mar. 16 / 04:00 pm (ACI).- O famoso tenor espanhol Placido Domingo chegou
na manhã de hoje à Praça de São Pedro e saudou o Papa Francisco no final da
audiência geral das quartas-feiras. Sua emoção foi tão grande que se animou a
cantar com os peregrinos.
Oração do dia
Ó Deus de bondade, concedei que,
formados pela observância da Quaresma e nutridos por vossa palavra, saibamos
mortificar-nos para vos servir com fervor, sempre unânimes na oração. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Mateus
5,17-19)
Glória
a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!
Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,63.68)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 17 Disse Jesus aos seus discípulos: “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.
18 Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei.
19 Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus”.
Palavra da Salvação.
Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,63.68)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
5 17 Disse Jesus aos seus discípulos: “Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição.
18 Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei.
19 Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O CUMPRIMENTO DA LEI
O modo de Jesus falar e agir deixava transparecer que ele rejeitava a Lei de Moisés e se colocava à margem da religião e da fé do seu povo. Quiçá, alguém o tomasse como anarquista ou, então, como um indivíduo que corre atrás de novidades.
Jesus tentou esclarecer esta situação, explicando sua posição diante da Lei. Sua missão não foi a de invalidar a Lei pela qual o povo, havia séculos, pautava sua vida, crendo tratar-se da vontade de Deus. Antes, veio para cumpri-la de maneira radical, sem omitir um só mandamento. E mais: quem se fizesse discípulo dele, deveria seguir seus passos, sob pena de não ser aceito Pai.
As palavras de Jesus podem dar a impressão de que esteja se declarando um legalista, a exemplo dos escribas e fariseus. Nada disso! Quando falou em cumprir plenamente a Lei, não estava pensando naquela mil vezes interpretada e reinterpretada, nem sempre de modo conveniente. Ele se referia à Lei enquanto correspondente ao desígnio original de Deus, àquilo que é o projeto de Deus para a humanidade, sem intromissões indevidas. Jesus foi absolutamente fiel ao espírito da Lei, embora isto o levasse a relativizar-lhe a letra, pelo menos, como era entendida pelos mestres de sua época. A Lei, vivenciada no seu espírito, foi uma pauta de ação para Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta).
O modo de Jesus falar e agir deixava transparecer que ele rejeitava a Lei de Moisés e se colocava à margem da religião e da fé do seu povo. Quiçá, alguém o tomasse como anarquista ou, então, como um indivíduo que corre atrás de novidades.
Jesus tentou esclarecer esta situação, explicando sua posição diante da Lei. Sua missão não foi a de invalidar a Lei pela qual o povo, havia séculos, pautava sua vida, crendo tratar-se da vontade de Deus. Antes, veio para cumpri-la de maneira radical, sem omitir um só mandamento. E mais: quem se fizesse discípulo dele, deveria seguir seus passos, sob pena de não ser aceito Pai.
As palavras de Jesus podem dar a impressão de que esteja se declarando um legalista, a exemplo dos escribas e fariseus. Nada disso! Quando falou em cumprir plenamente a Lei, não estava pensando naquela mil vezes interpretada e reinterpretada, nem sempre de modo conveniente. Ele se referia à Lei enquanto correspondente ao desígnio original de Deus, àquilo que é o projeto de Deus para a humanidade, sem intromissões indevidas. Jesus foi absolutamente fiel ao espírito da Lei, embora isto o levasse a relativizar-lhe a letra, pelo menos, como era entendida pelos mestres de sua época. A Lei, vivenciada no seu espírito, foi uma pauta de ação para Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta).
SANTA INÊS DA BOÊMIA
Santa
Inês da Boêmia nasceu em 1208. Pertencia à família real. Otocaro I, seu pai, era
rei da Boêmia. Foi educada por monges. Recusou-se a casar com Frederico II,
imperador da Alemanha, para isso contando com o apoio do papa Gregório IX.
Foi uma mulher ativa e preocupada com os problemas de seu tempo. Dedicou-se de corpo e alma ao serviço dos pobres, fundando para eles um hospital. Estabeleceu ali a pobreza absoluta, renunciando às rendas e vivendo de esmolas e doações. Incentivou e apoiou os Franciscanos e as Clarissas. Para eles fundou dois mosteiros.
Santa Clara, a quem devotava grande amizade, escreveu-lhe numerosas cartas e chamava-a de "metade de minha alma".
Numa das cartas, Santa Clara dizia à Santa Inês:
“Eu me alegro de verdade, e ninguém vai poder roubar-me esta alegria, porque já alcancei o que desejava abaixo do céu: vejo que você, sustentada por maravilhosa sabedoria da própria boca de Deus, já superou astúcias do esperto inimigo: o orgulho que perde a natureza humana e a vaidade que torna estultos os corações dos homens. Vejo que são a humildade, a força da fé e os braços da pobreza que a levaram a abraçar o tesouro incomparável escondido no campo do mundo e dos corações humanos, com o qual compra-se aquele por quem tudo foi feito do nada. Eu a considero, num bom uso das palavras do Apóstolo, auxiliar do próprio Deus, sustentáculo dos membros vacilantes de seu corpo inefável”.
Santa Inês ingressou, mais tarde, no convento das Clarissas, por ela própria fundado, onde foi nomeada abadessa.
Morreu no dia 2 de março de 1282 em Praga, onde nasceu.
Foi uma mulher ativa e preocupada com os problemas de seu tempo. Dedicou-se de corpo e alma ao serviço dos pobres, fundando para eles um hospital. Estabeleceu ali a pobreza absoluta, renunciando às rendas e vivendo de esmolas e doações. Incentivou e apoiou os Franciscanos e as Clarissas. Para eles fundou dois mosteiros.
Santa Clara, a quem devotava grande amizade, escreveu-lhe numerosas cartas e chamava-a de "metade de minha alma".
Numa das cartas, Santa Clara dizia à Santa Inês:
“Eu me alegro de verdade, e ninguém vai poder roubar-me esta alegria, porque já alcancei o que desejava abaixo do céu: vejo que você, sustentada por maravilhosa sabedoria da própria boca de Deus, já superou astúcias do esperto inimigo: o orgulho que perde a natureza humana e a vaidade que torna estultos os corações dos homens. Vejo que são a humildade, a força da fé e os braços da pobreza que a levaram a abraçar o tesouro incomparável escondido no campo do mundo e dos corações humanos, com o qual compra-se aquele por quem tudo foi feito do nada. Eu a considero, num bom uso das palavras do Apóstolo, auxiliar do próprio Deus, sustentáculo dos membros vacilantes de seu corpo inefável”.
Santa Inês ingressou, mais tarde, no convento das Clarissas, por ela própria fundado, onde foi nomeada abadessa.
Morreu no dia 2 de março de 1282 em Praga, onde nasceu.
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO O exemplo de mulheres como Santa Inês, nos
inspiram a buscar também a nossa vocação à santidade. Simplicidade, dedicação e
confiança em Deus eram marcas registradas da vida desta grande mulher. Fica-nos
hoje o desejo de encontrar em Cristo o primeiro e maior inspirador de nossos
gestos de caridade para com o próximo. Inspirados pela vida de Santa Inês,
sejamos também nós missionários e missionárias do Evangelho da Vida.
ORAÇÃO Deus, nosso Pai, em vosso Filho Jesus nos
revelastes vossa face cheia de misericórdia, de ternura e de amor. Nós vos
agradecemos e vos louvamos por nos ter dado Jesus como nosso irmão,
Deus-conosco para sempre. Exultamos de alegria, porque as vossas promessas se
cumpriram; já experimentamos aqui as alegrias do vosso Reino de justiça e de
paz. Por isso, repetimos as palavras do Apóstolo: “Vede que prova de amor nos
deu o Pai: que sejamos chamados filhos de Deus. E nós o somos”. Santa Inês, que
se consagrou inteiramente a vós e ao serviço dos necessitados, interceda para
que a fraternidade se estabeleça na terra. Amém!
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