BOM DIA
EVANGEHO
DIA 17 DE MARÇO - QUINTA-FEIRA
V SEMANA DA QUARESMA *(ROXO, PREFÁCIO DA
PAIXÃO I – OFÍCIO DO DIA)
Os líderes do One of Us no teatro
Gaveau de Paris, sede do foro. Foto One of Us
PARIS, 14
Mar. 16 / 04:30 pm (ACI).- Mais de 1300 líderes de toda a Europa se
reuniram no sábado, 12 de março, no Teatro Gaveau de Paris, França, para a
realização do I Foro One of Us (Um de nós), cujo objetivo é a defesa da vida
e a dignidade da pessoa humana em todo o continente.
Oração do dia
Assisti, ó Deus, aqueles que vos suplicam e guardai com solicitude os
que esperam em vossa misericórdia, para que, libertos dos nossos pecados,
levemos uma vida santa e sejamos herdeiros das vossas promessas. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (João
8,51-59)
Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 8 51 "Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá jamais a morte".
52 Disseram-lhe os judeus: "Agora vemos que és possuído de um demônio. Abraão morreu, e também os profetas. E tu dizes que, se alguém guardar a tua palavra, jamais provará a morte.
53 És acaso maior do que nosso pai Abraão? E, entretanto, ele morreu e os profetas também. Quem pretendes ser?"
54 Respondeu Jesus: "Se me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; meu Pai é quem me glorifica, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus
55 e, contudo, não o conheceis. Eu, porém, o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria mentiroso como vós. Mas conheço-o e guardo a sua palavra.
56 Abraão, vosso pai, exultou com o pensamento de ver o meu dia. Viu-o e ficou cheio de alegria".
57 Os judeus lhe disseram: "Não tens ainda cinquenta anos e viste Abraão!"
58 Respondeu-lhes Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão fosse, eu sou".
59 A essas palavras, pegaram então em pedras para lhes atirar. Jesus, porém, se ocultou e saiu do templo.
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: 8 51 "Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá jamais a morte".
52 Disseram-lhe os judeus: "Agora vemos que és possuído de um demônio. Abraão morreu, e também os profetas. E tu dizes que, se alguém guardar a tua palavra, jamais provará a morte.
53 És acaso maior do que nosso pai Abraão? E, entretanto, ele morreu e os profetas também. Quem pretendes ser?"
54 Respondeu Jesus: "Se me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; meu Pai é quem me glorifica, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus
55 e, contudo, não o conheceis. Eu, porém, o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria mentiroso como vós. Mas conheço-o e guardo a sua palavra.
56 Abraão, vosso pai, exultou com o pensamento de ver o meu dia. Viu-o e ficou cheio de alegria".
57 Os judeus lhe disseram: "Não tens ainda cinquenta anos e viste Abraão!"
58 Respondeu-lhes Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão fosse, eu sou".
59 A essas palavras, pegaram então em pedras para lhes atirar. Jesus, porém, se ocultou e saiu do templo.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
PALAVRA DE VIDA
Quando Jesus falava em "minhas palavras", estava contrapondo seus ensinamentos aos de seus adversários. Onde está a divergência?
As palavras de Jesus têm origem no Pai, e são expressão do ensinamento divino. Já as palavras dos adversários não correspondiam, necessariamente, ao pensamento divino, pôr estarem contaminadas por uma série de elementos sem relevância, aos quais eles davam muito valor; o essencial, porém, nem sempre era devidamente valorizado.
Os ensinamentos de Jesus eram um constante convite à conversão, um apelo a usar de misericórdia, a exemplo do Pai. Os adversários, pelo contrário, insistiam na submissão estrita aos ditames da Lei, minuciosamente especificados. Bastava a mera obediência exterior da Lei, para a pessoa ser considerada justa.
As palavras do Mestre eram portadoras de vida, porque geradoras de comunhão, ao passo que as dos seus adversários, incapazes de tocar o íntimo do coração humano, acabavam por levar as pessoas a uma falsa confiança em Deus.
Evidentemente, as palavras de Jesus são mais exigentes e requerem um empenho maior do que as palavras de seus adversários. De fato, é fácil observar, exatamente, certas normas bem precisas. O difícil é aventurar-se na proposta feita por Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
Quando Jesus falava em "minhas palavras", estava contrapondo seus ensinamentos aos de seus adversários. Onde está a divergência?
As palavras de Jesus têm origem no Pai, e são expressão do ensinamento divino. Já as palavras dos adversários não correspondiam, necessariamente, ao pensamento divino, pôr estarem contaminadas por uma série de elementos sem relevância, aos quais eles davam muito valor; o essencial, porém, nem sempre era devidamente valorizado.
Os ensinamentos de Jesus eram um constante convite à conversão, um apelo a usar de misericórdia, a exemplo do Pai. Os adversários, pelo contrário, insistiam na submissão estrita aos ditames da Lei, minuciosamente especificados. Bastava a mera obediência exterior da Lei, para a pessoa ser considerada justa.
As palavras do Mestre eram portadoras de vida, porque geradoras de comunhão, ao passo que as dos seus adversários, incapazes de tocar o íntimo do coração humano, acabavam por levar as pessoas a uma falsa confiança em Deus.
Evidentemente, as palavras de Jesus são mais exigentes e requerem um empenho maior do que as palavras de seus adversários. De fato, é fácil observar, exatamente, certas normas bem precisas. O difícil é aventurar-se na proposta feita por Jesus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
Santo do Dia /
Comemoração
SÃO PATRÍCIO
Há poucos dados sobre a origem de
Patrício, mas os que temos foram tirados do seu livro autobiográfico
"Confissão". Nele, Patrício diz ter nascido numa vila de seu pai,
situada na Inglaterra ou Escócia, no ano 377. Era filho de Calpurnius, e neto
de um padre e apesar de ter nascido cristão, só na adolescência passou a se
dedicar à religião, e aos estudos. Aos dezesseis anos, foi raptado por piratas
irlandeses e vendido como escravo. Levado para a Irlanda foi obrigado a
executar duros trabalhos em meio a um povo rude e pagão. Por duas vezes
Patrício tentou a fuga, até que na terceira vez conseguiu se libertar. Embarcou
para a Grã-Bretanha e depois para as Gálias, atual França, onde freqüentou
vários mosteiros e se habilitou para a vida monástica e missionária. A
princípio, acompanhou São Germano do mosteiro de Auxerre, numa missão
apostólica na Grã-Bretanha. Mas seu destino parecia mesmo ligado à Irlanda,
mesmo porque sua alma piedosa desejava evangelizar aquela nação pagã, que o
escravizara. Quando faleceu o Bispo Paládio, responsável pela missão no país, o
Papa Celestino I o convocou para dar segmento à missão. Foi consagrado bispo e
viajou para a "Ilha Verde", no ano 432. Sua obra naquelas terras
ficará eternamente gravada na História da Igreja Católica e da própria
Humanidade, pois mudou o destino de todo um povo. Em quase três décadas, o
bispo Patrício converteu praticamente todo o país. Não contava com apoio
político e muito menos usou de violência contra os pagãos. Com isso, não houve
repressão também contra os cristãos. O próprio rei Leogário deu o exemplo
maior, possibilitando a conversão de toda sua corte. O trabalho desse
fantástico e singelo bispo foi tão eficiente que o catolicismo se enraizou na
Irlanda, vendo nos anos seguintes florescer um grande número de Santos e
evangelizadores missionários. O método de Patrício para conseguir tanta
conversão foi a fundação de incontáveis mosteiros. Esse método foi imitado pela
Igreja também na Inglaterra e na evangelização dos alemães do norte da Europa.
Promovendo por toda parte a construção e povoação de mosteiros, o bispo
Patrício fez da Ilha um centro de irradiação de fé e cultura. Dali partiram
centenas de monges missionários que peregrinaram por terras estrangeiras
levando o Evangelho. Temos, como exemplo, a atuação dos célebres apóstolos
Columbano, Galo, Willibrordo, Tarásio, Donato e tantos outros. A obra do bispo
Patrício interferiu tanto na cultura dos irlandeses, que as lendas heróicas
desse povo falam sempre de monges simples com suas aventuras, prodígios e
graças, enquanto outras nações têm como protagonistas seus reis e suas façanhas
bélicas. Patrício morreu no dia 17 de março de 461, na cidade de Down,
atualmente Downpatrick. Até hoje, no dia de sua festa os irlandeses fixam à
roupa um trevo, cuja folha se divide em três, numa homenagem ao venerado São
Patrício que o usava para exemplificar melhor o sentido do mistério da
Santíssima Trindade: "um só Deus em três pessoas". A data de 17 de
março há séculos marca a festa de São Patrício, a glória da Irlanda. Os
irlandeses sempre sentiram um enorme orgulho de sua pátria, tanto, por ter ela
nascido na chamada Ilha dos Santos, quanto, por ter sido convertida pelo
venerado bispo. Só na Irlanda existem duzentos santuários erguidos em honra a
São Patrício, seu padroeiro. Rezo com São Patrício: Cristo guarde-me hoje,
Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim, Cristo em mim,
Cristo embaixo de mim, Cristo acima de mim, Cristo à minha direita, Cristo à
minha esquerda, Cristo ao me deitar, Cristo ao me sentar, Cristo ao me levantar,
Cristo no coração de todos os que pensarem em mim, Cristo na boca de todos que
falarem em mim, Cristo em todos os olhos que me virem, Cristo em todos os
ouvidos que me ouvirem. Levanto-me, neste dia que amanhece, Por uma grande
força, pela invocação da Trindade, Pela fé na Trindade, Pela afirmação da
Unidade, Pelo Criador da Criação. Amém.
TJL@ DOMTOTAL.COM – ACIDIGITAL.COM – CATEQUIZAR.COM – VATICAN.VA
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