Foto referencial Missionárias da Caridade. Crédito
Flickr US Consulate Chennai (CC-BY-ND-2.0) - Vaticano, 08 Mar. 16 / 10:00 am (ACIdigital.com).- O
Secretário de Estado do Vaticano, o Cardeal Pietro Parolin, disse que as
Missionárias da Caridade assassinadas no Iêmen são verdadeiramente mártires que
decidiram permanecer servindo apesar das ameaças.
Oração do dia
Ó Deus, que recompensais os
méritos dos justos e perdoais aos pecadores que fazem penitência, sede
misericordioso para conosco: fazei que a confissão de nossas culpas alcance o
vosso perdão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Evangelho (João 5,17-30)
Proclamação do Evangelho de
Jesus Cristo segundo João.
5 17 Jesus lhes disse: “Meu Pai continua agindo até agora, e eu ajo também”.
18 Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.
19 Jesus tomou a palavra e disse-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz também semelhantemente o Filho.
20 Pois o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e maiores obras do que esta lhe mostrará, para que fiqueis admirados.
21 Com efeito, como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele quer.
22 Assim também o Pai não julga ninguém, mas entregou todo o julgamento ao Filho.
23 Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.
24 Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida.
25 Em verdade, em verdade vos digo: vem a hora, e já está aí, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.
26 Pois como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho o ter a vida em si mesmo,
27 e lhe conferiu o poder de julgar, porque é o Filho do Homem.
28 Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos sepulcros sairão deles ao som de sua voz:
29 os que praticaram o bem irão para a ressurreição da vida, e aqueles que praticaram o mal ressuscitarão para serem condenados.
30 De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”.
Palavra da Salvação.
5 17 Jesus lhes disse: “Meu Pai continua agindo até agora, e eu ajo também”.
18 Por esta razão os judeus, com maior ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não somente violava o repouso do sábado, mas afirmava ainda que Deus era seu Pai e se fazia igual a Deus.
19 Jesus tomou a palavra e disse-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: o Filho de si mesmo não pode fazer coisa alguma; ele só faz o que vê fazer o Pai; e tudo o que o Pai faz, o faz também semelhantemente o Filho.
20 Pois o Pai ama o Filho e mostra-lhe tudo o que faz; e maiores obras do que esta lhe mostrará, para que fiqueis admirados.
21 Com efeito, como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida a quem ele quer.
22 Assim também o Pai não julga ninguém, mas entregou todo o julgamento ao Filho.
23 Desse modo, todos honrarão o Filho, bem como honram o Pai. Aquele que não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.
24 Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não incorre na condenação, mas passou da morte para a vida.
25 Em verdade, em verdade vos digo: vem a hora, e já está aí, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.
26 Pois como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho o ter a vida em si mesmo,
27 e lhe conferiu o poder de julgar, porque é o Filho do Homem.
28 Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que se acham nos sepulcros sairão deles ao som de sua voz:
29 os que praticaram o bem irão para a ressurreição da vida, e aqueles que praticaram o mal ressuscitarão para serem condenados.
30 De mim mesmo não posso fazer coisa alguma. Julgo como ouço; e o meu julgamento é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
PROCURAVAM
MATÁ-LO
O ódio crescente contra Jesus e a decisão de matá-lo tinha uma razão bem clara: sua pretensão de fazer-se igual a Deus. Isto se deduzia da liberdade com que trabalhava em dia de sábado. Segundo a teologia da época, só Deus trabalha em dia de sábado para garantir a subsistência da criação e da vida sobre a face da Terra. Os sinais realizados por Jesus, em dia de sábado, tinham características semelhantes, pois estavam estreitamente relacionados com a recuperação da vida.
Nos seus ensinamentos, Jesus jamais chamou-se de "Deus". De fato, sempre falou do Pai, a cuja vontade estava submetido, do qual viera e para o qual voltaria, que o enviou com a missão de restaurar a existência humana corrompida pelo pecado. Sua palavra era perpassada pela consciência de ser Filho. Nunca pretendeu usurpar o lugar do Pai; antes, soube colocar-se no seu devido lugar até o último momento, quando exclamou: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!".
Jesus, porém, tinha consciência de ser o caminho de encontro com o Pai. Quem acolhesse suas palavras, estaria acolhendo as palavras do Pai. Crer nele comportava crer no Pai. Honrá-lo corresponderia a honrar o Pai. Pelo contrário, rejeitá-lo significava rejeitar o Pai.
A teologia rígida dos adversários de Jesus não podia suportar tamanha ousadia. A decisão de matá-lo foi o expediente extremo para eliminar uma pessoa incômoda.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).
O ódio crescente contra Jesus e a decisão de matá-lo tinha uma razão bem clara: sua pretensão de fazer-se igual a Deus. Isto se deduzia da liberdade com que trabalhava em dia de sábado. Segundo a teologia da época, só Deus trabalha em dia de sábado para garantir a subsistência da criação e da vida sobre a face da Terra. Os sinais realizados por Jesus, em dia de sábado, tinham características semelhantes, pois estavam estreitamente relacionados com a recuperação da vida.
Nos seus ensinamentos, Jesus jamais chamou-se de "Deus". De fato, sempre falou do Pai, a cuja vontade estava submetido, do qual viera e para o qual voltaria, que o enviou com a missão de restaurar a existência humana corrompida pelo pecado. Sua palavra era perpassada pela consciência de ser Filho. Nunca pretendeu usurpar o lugar do Pai; antes, soube colocar-se no seu devido lugar até o último momento, quando exclamou: "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!".
Jesus, porém, tinha consciência de ser o caminho de encontro com o Pai. Quem acolhesse suas palavras, estaria acolhendo as palavras do Pai. Crer nele comportava crer no Pai. Honrá-lo corresponderia a honrar o Pai. Pelo contrário, rejeitá-lo significava rejeitar o Pai.
A teologia rígida dos adversários de Jesus não podia suportar tamanha ousadia. A decisão de matá-lo foi o expediente extremo para eliminar uma pessoa incômoda.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).
Santo do Dia / Comemoração
SANTA FRANCISCA ROMANA
Francisca
Romana tem uma
importância muito grande na história da Igreja, por ser considerada exemplo de
mulher cristã a ser seguido por jovens, noivas, esposas, mães, viúvas e
religiosas, pelo modelo que foi. Francisca Bussa de Buxis de Leoni nasceu em
1384, em uma nobre e tradicional família romana cristã e, desde jovem,
manifestou a vocação para uma vida de piedade e penitência. Queria ser uma
religiosa, mas seu pai prometeu-a em casamento ao jovem Lourenço Ponciano,
também cortejado por ser nobre e muito rico. Contudo, era um bom cristão e os
dois se completaram, social e espiritualmente. Tiveram filhos, cumpriam suas
obrigações matrimoniais com sobriedade e serenidade, respeitando todos os
preceitos católicos de caridade e benevolência. Dedicavam tanto tempo aos
pobres e doentes que sua rica casa acabou se transformando em asilo,
ambulatório, hospital e albergue, para os necessitados e abandonados. O casal
teve seis filhos que deveriam ser apenas fontes de felicidade para os pais, porém
acabaram por se tornar a origem de muita dor e sacrifício. Numa sucessão de
acontecimentos Francisca viu morrer três de seus filhos. Roma, naquela época,
atravessou períodos terríveis de sua história, sendo flagelada por duas
guerras, revoluções, epidemias, fome e miséria. Francisca ainda assistiu outro
dos filhos ser feito refém, enquanto o marido se tornava prisioneiro, depois de
ferido na guerra. Mesmo assim, continuou sua obra de caridade junto aos
necessitados, vendendo quase tudo que tinha para mantê-la. Foi justamente nesse
período que recebeu o título de "Mãe de Roma". Freqüentava a igreja
de padres beneditinos de Santa Maria Nova e ali reuniu as ricas amigas da corte
romana para trabalharem em benefício da sociedade. Mesmo sem vestirem hábito
algum, sem emitirem votos e sem formarem uma família religiosa, pois, viviam
uma vida normal de mães e donas de casa, mas encontrando tempo para se
dedicarem à comunidade carente. Quando o marido morreu, Francisca entregou-se
de maneira definitiva à vida religiosa, fundando com algumas dessas
companheiras, também viúvas, a Ordem das Irmãs Oblatas Olivetanas de Santa
Maria Nova. Tinha cinqüenta e seis anos quando morreu, no dia 09 de março de
1440, depois de ser eleita superiora pelas companheiras de convento. Sua
biografia oficial registra ainda várias manifestações da graça do Senhor em sua
vida, como a presença constante e real de um anjo da guarda. Foi proclamada
Santa Francisca Romana em 1608 e considerada mística, pela Igreja. Narram os
registros que, quando morreu, foram necessários três dias para que toda a
população de Roma pudesse visitar seu caixão, de tanto que era admirada e
querida pelo povo, devotos e fiéis.
tjl@ - Acidigital.com – Domtotal.com/liturgia
– Cnbb.org.br –Vatican.va
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