BOM DIA EVANGELHO
01 DE
OUTUBRO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 26º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
REDAÇÃO CENTRAL, 29 Set. 19 / 08:00 am (ACI).-
São
Miguel é conhecido como o “príncipe dos espíritos celestiais” ou como “chefe da
milícia celestial”. A Igreja lhe
dá o mais alto lugar entre os Arcanjos e aparece como defensor do povo de Deus
contra o demônio, inclusive nos últimos instantes de vida.
Diz-se que em uma ocasião, Santo Anselmo contou
sobre um religioso piedoso que recebeu grandes tentações do demônio quando
estava quase morrendo. O inimigo se apresentou a ele acusando-o de todos os
pecados que havia cometido antes de seu batizado tardio, mas São Miguel Arcanjo
também apareceu e lhe respondeu que todos esses pecados foram apagados com
o Batismo.
Em seguida, satanás acusou o religioso dos pecados
cometidos depois do batismo e São Miguel replicou que esses foram perdoados com
a confissão geral que havia feito antes de professar.
O maligno, então, o acusou das ofensas e
negligências de sua vida religiosa, mas o Arcanjo alegou que essas tinham sido
perdoadas por suas confissões e por todos os bons atos que fez em sua vida
religiosa, de modo especial pela obediência ao seu superior. Em seguida,
acrescentou que o que tinha ficado por expiar havia sido feito através do
sofrimento da doença que o religioso viveu com resignação e paz.
Outro relato sobre a proteção de São Miguel Arcanjo
aos moribundos se encontra nos escritos de Santo Afonso Maria de Ligório, o
qual narrou que havia um homem polonês da nobreza que esteve vivendo por muitos
anos em pecado mortal e longe da vida de Deus. Quando já estava moribundo,
estava cheio de medo, torturado pelos remorsos e desesperado.
Entretanto, aquele homem tinha sido devoto de São
Miguel Arcanjo e Deus, em sua misericórdia, permitiu que o chefe da milícia
celestial aparecesse a ele e o incentivasse ao arrependimento. Desse modo,
disse-lhe que tinha rezado por ele e que havia conseguido mais um tempo de vida
para conseguir se salvar.
Em pouco tempo, chegaram à casa daquele homem
agonizante dois sacerdotes dominicanos, os quais disseram que um jovem tinha
aparecido a eles e pedido que fossem ver o moribundo. Foi assim que o pecador
se confessou com lágrimas de sincero arrependimento, recebeu a Santa Comunhão e
morreu reconciliado com Deus, nos braços desses dois presbíteros.
ORAÇÃO : Santa Teresinha, a vós recorremos em nossas trevas. Alcançai para nós,
para a nossa pátria, as luzes do Divino Espírito Santo, para que todo o nosso
íntimo seja luz e claridade, para que recebamos sempre os raios benéficos e
esplêndidos de quem se apresentava ao mundo como a Luz celeste. Amém.
Evangelho (Lc 9,51-56)
Quando
ia se completando o tempo para ser elevado ao céu, Jesus tomou a firme decisão
de partir para Jerusalém. Enviou então mensageiros à sua frente, que se puseram
a caminho e entraram num povoado de samaritanos, para lhe preparar hospedagem.
Mas os samaritanos não o queriam receber, porque mostrava estar indo para
Jerusalém. Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: «Senhor, queres que
mandemos descer fogo do céu, para que os destrua?». Ele, porém, voltou-se e os
repreendeu. E partiram para outro povoado». PALAVRA DE VIDA ETERNA.
«Voltou-se e os
repreendeu»
Rev. D. Antoni CAROL i Hostench(Sant Cugat del
Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje no Evangelho contemplamos como
«Tiago e João disseram: ‘Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu, para
que os destrua?’. Ele, porém, voltou-se e os repreendeu. E partirem para outro
povoado» (Lc 9,54-55). São defeitos dos Apóstolos, que o Senhor corrige.
Conta a história de um homem que transportava água da Índia, carregava dois cântaros um a cada lado pendurado no extremo de um pau que se apoiava em seus ombros: Um era perfeito, e o outro tinha uma rachadura e perdia água. Este –triste- observava o outro tão perfeito e com vergonha e sentindo-se miserável, disse um dia ao seu amo: sinto muito, que por causa do meu defeito perca metade do meu conteúdo. Ele lhe respondeu: Quando voltarmos para casa repara nas flores que crescem no lado do caminho. E reparou: eram belíssimas flores, mas vendo que continuava a perder água, repetiu: Não sirvo, faço tudo mal. O senhor lhe respondeu: —reparaste que as flores só crescem no teu lado do caminho? Isto porque eu sempre soube que em ti havia uma rachadura, então plantei sementes do teu lado e a cada dia que fazia este trajeto tu regavas as sementes e assim pude recolher estas flores para o altar da Virgem Maria. Sem ti e a tua maneira de ser, não seria possível esta beleza.
Todos, de alguma maneira somos cântaros rachados, mas Deus conhece bem os seus filhos e dá-nos a possibilidade de aproveitar as rachaduras-defeitos para alguma coisa boa. Assim o apóstolo João —que hoje quere destruir—, com a correção do Senhor converte-se no apóstolo do amor nas suas cartas. Não se desanimou com as correções, senão que aproveitou o lado positivo do seu caráter impulsivo —a paixão— para o serviço do amor. Que nós, também sejamos capazes de aproveitar as correções, as contrariedades —sofrimento, fracasso, limitações— para “começar e recomeçar”, tal como São Josemaria definia a santidade: dóceis ao Espírito Santo para convertermos a Deus e sermos seus instrumentos.
Conta a história de um homem que transportava água da Índia, carregava dois cântaros um a cada lado pendurado no extremo de um pau que se apoiava em seus ombros: Um era perfeito, e o outro tinha uma rachadura e perdia água. Este –triste- observava o outro tão perfeito e com vergonha e sentindo-se miserável, disse um dia ao seu amo: sinto muito, que por causa do meu defeito perca metade do meu conteúdo. Ele lhe respondeu: Quando voltarmos para casa repara nas flores que crescem no lado do caminho. E reparou: eram belíssimas flores, mas vendo que continuava a perder água, repetiu: Não sirvo, faço tudo mal. O senhor lhe respondeu: —reparaste que as flores só crescem no teu lado do caminho? Isto porque eu sempre soube que em ti havia uma rachadura, então plantei sementes do teu lado e a cada dia que fazia este trajeto tu regavas as sementes e assim pude recolher estas flores para o altar da Virgem Maria. Sem ti e a tua maneira de ser, não seria possível esta beleza.
Todos, de alguma maneira somos cântaros rachados, mas Deus conhece bem os seus filhos e dá-nos a possibilidade de aproveitar as rachaduras-defeitos para alguma coisa boa. Assim o apóstolo João —que hoje quere destruir—, com a correção do Senhor converte-se no apóstolo do amor nas suas cartas. Não se desanimou com as correções, senão que aproveitou o lado positivo do seu caráter impulsivo —a paixão— para o serviço do amor. Que nós, também sejamos capazes de aproveitar as correções, as contrariedades —sofrimento, fracasso, limitações— para “começar e recomeçar”, tal como São Josemaria definia a santidade: dóceis ao Espírito Santo para convertermos a Deus e sermos seus instrumentos.
SANTO DO DIA
SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS
A vida da Santa Teresinha do
Menino Jesus marca na História da Igreja uma nova forma de entregar-se à
religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e vingador", ela coloca
o amor puro e total a Jesus, amor puro, infantil e total, como deixaria registrado
nos livros "Infância Espiritual" e "História de uma alma".
Teresinha na França, em 02 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca. Nasceu numa família muito religiosa. Aos quinze anos conseguiu permissão para entrar no o Carmelo, em Lisieux, concedida especial e pessoalmente pelo Papa Leão XIII.
Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em primeiro de outubro de 1897 com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
O papa Pio XI a chamou de "Padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo”.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Teresinha na França, em 02 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca. Nasceu numa família muito religiosa. Aos quinze anos conseguiu permissão para entrar no o Carmelo, em Lisieux, concedida especial e pessoalmente pelo Papa Leão XIII.
Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em primeiro de outubro de 1897 com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
O papa Pio XI a chamou de "Padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo”.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A vida de Santa Terezinha do Menino Jesus expressa, de um lado,
uma meiguice, uma candidez, um respeito à natureza e às pessoas que a cercavam,
mas, por outro lado, fica explícito que a mesma tinha uma têmpera, uma força
interior. Santa Terezinha do Menino Jesus veio para demonstrar que o lugar
comum: ponto de ônibus, a queixa de um parente, os desencontros no ambiente
profissional, tudo isto podem ser transformados em momentos alegres para Deus.
TJL@
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