quinta-feira, 26 de setembro de 2019

bom dia evangelho - 27 de setembro de 2019


BOM DIA EVANGELHO

Sexta-feira da 25ª semana do Tempo Comum
A irmã argentina María Roncesvalles e o voluntário Filippo de Grazia. Crédito: ACI Prensa
BELÉM, 26 Set. 19 / 03:00 pm (ACI).- Milhares de peregrinos visitam diariamente a famosa Igreja da Natividade, na Terra Santa, e passeiam no entorno para visitar os lugares santos do nascimento e dos primeiros dias do Senhor Jesus na terra.
Mas, poucos sabem que, apenas 300 metros do famoso templo, um grupo de irmãs da família religiosa do Verbo Encarnado, nascida na Argentina, literalmente salva a vida de crianças e jovens com deficiência de Belém e dos arredores.
A Casa Menino Deus foi criada pelas irmãs da Família Espiritual do Verbo Encarnado, em 2005, assim que descobriram que a Autoridade Palestina, carente de recursos, não provê assistência aos pequenos com deficiência mental ou física com mais de cinco anos de idade.
A maioria dos pais não possui recursos para fornecer tratamento adequado e algumas dessas crianças acabam abandonadas nas ruas de Belém ou em cidades próximas.
“Nós tentamos lhes proporcionar, em primeiro lugar, uma vida digna, de filhos de Deus, e a melhor terapia possível, embora saibamos que muitos deles, pela natureza de sua deficiência, sempre viverão aqui conosco”, explica à ACI Prensa, agência em espanhol do Grupo ACI, a irmã María de Roncesvalles, natural de Buenos Aires.
Cinco missionárias do Verbo Encarnado, quatro argentinas e uma espanhola, se encarregam da Casa Menino Deus; mas contam com o apoio de voluntários da Ação Católica Italiana, da organização espanhola Youth Wake up e da italiana UNITALSI.
"Mantemo-nos da Divina Providência, que é o nosso carisma em todo o mundo, viver da providência", explica a irmã María.
A irmã Mariam Qalb Iesua, natural de Salta (Argentina), explica a um visitante chegado à Terra Santa, como parte do ambicioso programa de compreensão da região promovido pelo Projeto Philos nos Estados Unidos, que a rotina da casa é muito importante para a vida dos residentes.
O dia começa às 5h30. Às 7h30, após o café da manhã, frequentam a escola vizinha Casa de Anjos, também administrada pelas religiosas. Às 13h, fazem uma sesta e, à tarde, realizam atividades recreativas e terapêuticas. Depois do jantar, rezam o Terço e, antes de dormir, concluem com o Anjo da Guarda.
Somente então as religiosas podem se dedicar a suas atividades espirituais pessoais e comunitárias.
A irmã Mariam explica que a ideia é recuperar as crianças o máximo possível e, por isso, promovem um projeto ambicioso: acrescentar mais dois andares a Casa para incluir uma parte ortopédica e uma neurológica para “fazê-los o mais independente possível”.
Filippo De Grazia, um voluntário italiano que apresentou aos participantes do Projeto Philos a Casa Menino Deus, disse a ACI Prensa que “em poucos lugares desenvolvo mais a minha vida cristã. Para mim, ainda que estejamos a poucos metros da Basílica, experimento a Natividade diariamente aqui, onde estas crianças são transformadas”.
Filippo participa como voluntário diariamente há 14 meses e não sabe o que Deus vai querer dele no futuro. Mas, está convencido de que seu presente está intimamente ligado a esse "serviço de amor cristão que está mudando vidas no mesmo lugar em que Jesus nasceu".

ORAÇÃO : Glorioso São Vicente, celeste padroeiro de todas as associações de caridade e pai de todos os infelizes; alcançai do Senhor socorro para os pobres, auxilio aos enfermos, consolação aos aflitos, proteção aos desamparados, conversão aos pecadores, zelo aos sacerdotes, paz à Igreja, tranqüilidade aos povos e a todos Salvação. Amém
Evangelho (Lc 9,18-22)
Jesus estava orando, a sós, e os discípulos estavam com ele. Então, perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que eu sou?». Eles responderam: «Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; outros ainda acham que algum dos antigos profetas ressuscitou». Mas Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que eu sou?». Pedro respondeu: «O Cristo de Deus». Mas ele advertiu-os para que não contassem isso a ninguém. E explicou: «É necessário o Filho do Homem sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar».   Palavra de vida eterna.
«Quem dizem as multidões que eu sou?(...) E vós, quem dizeis que eu sou?»
Rev. D. Pere OLIVA i March
(Sant Feliu de Torelló, Barcelona, Espanha)
Hoje, no Evangelho, há dois interrogantes que o mesmo Maestro formula a todos. O primeiro interrogante pede uma resposta estatística, aproximada: «Quem dizem as multidões que eu sou?» (Lc 9,18). Faz que giremos ao redor e contemplemos como resolvem a questão os outros: os vizinhos, os colegas de trabalho, os amigos, os familiares mais próximos... Olhamos o entorno e sentimo-nos mais ou menos responsáveis ou próximos -depende dos casos- de algumas dessas respostas que formulam quem têm relação conosco e com nosso âmbito, as pessoas... E a resposta diz-nos muito, informa-nos, situa-nos e faz que tomemos consciência daquilo que desejam, precisam, buscam os que vivem ao nosso lado. Ajuda-nos a sintonizar, a descobrir com o outro, um ponto de encontro para ir além...
Há uma segunda interrogação que pede por nós: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Lc 9,20). É uma questão fundamental que chama à porta, que mendiga a cada um de nós: uma adesão ou uma rejeição; uma veneração ou uma indiferença; caminhar com Ele e Nele ou finalizar numa aproximação de simples simpatia... Esta questão é delicada, é determinante porque nos afeta. Que dizem nossos lábios e nossas atitudes? Queremos ser fiéis àquele que é e dá sentido ao nosso ser? Há em nós uma sincera disposição a seguí-lo nos caminhos da vida? Estamos dispostos a acompanhá-lo à Jerusalém da cruz e da glória?
«É um caminho de cruz e ressurreição (...). A cruz é exaltação de Cristo. Disse-o Ele mesmo: Quando seja levantado, atrairei a todos para mim. (...) A cruz, pois, é glória e exaltação de Cristo» (São André de Creta). Dispostos para avançar para Jerusalém? Somente com Ele e Nele, verdade?
SANTO DO DIA
SÃO VICENTE DE PAULO
Vicente de Paulo foi realmente uma figura extraordinária para a Humanidade. Nasceu na França, no dia 24 de abril de 1581. Na infância era um simples guardador de porcos. Aos dezenove anos foi ordenado padre. Ficou dois anos sob a tutela de um senhor muçulmano, que acabou convertendo-se e o libertou.
Pela sua bondade e sabedoria, Vicente logo ganhou a amizade de muitas personalidades. Mas, quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo, eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha muito para tratar e dar alívio espiritual. Foi Ministro da Caridade do rei francês. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: "A Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625 e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Vicente de Paulo morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660, mas sua obra de caridade sobrevive nos inúmeros religiosos, religiosas e leigos que continuam a dedicar tempo ao serviço aos mais necessitados.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO:  "Voltemos nossa mente e nosso coração para São Vicente de Paulo, homem de ação e oração, de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da caridade, nos ajude a todos a por mais uma vez as mãos no arado – sem olhar para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa Nova aos pobres." (João Paulo II)
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