BOM
DIA
EVANGELHO
Sexta-feira
da 25ª semana do Tempo Comum
A
irmã argentina María Roncesvalles e o voluntário Filippo de Grazia. Crédito:
ACI Prensa
BELÉM, 26 Set. 19 / 03:00 pm (ACI).-
Milhares de peregrinos visitam diariamente a famosa Igreja da
Natividade, na Terra Santa, e passeiam no entorno para visitar os lugares
santos do nascimento e dos primeiros dias do Senhor Jesus na terra.
Mas, poucos sabem que, apenas 300 metros do famoso
templo, um grupo de irmãs da família religiosa do Verbo Encarnado, nascida na
Argentina, literalmente salva a vida de
crianças e jovens com deficiência de Belém e dos arredores.
A Casa Menino Deus foi criada pelas irmãs da
Família Espiritual do Verbo Encarnado, em 2005, assim que descobriram que a
Autoridade Palestina, carente de recursos, não provê assistência aos pequenos
com deficiência mental ou física com mais de cinco anos de idade.
A maioria dos pais não possui recursos para
fornecer tratamento adequado e algumas dessas crianças acabam abandonadas nas
ruas de Belém ou em cidades próximas.
“Nós tentamos lhes proporcionar, em primeiro lugar,
uma vida digna, de filhos de Deus, e a melhor terapia possível, embora saibamos
que muitos deles, pela natureza de sua deficiência, sempre viverão aqui
conosco”, explica à ACI Prensa, agência em espanhol do Grupo
ACI, a irmã María de Roncesvalles, natural de Buenos Aires.
Cinco missionárias do Verbo Encarnado, quatro
argentinas e uma espanhola, se encarregam da Casa Menino Deus; mas contam com o
apoio de voluntários da Ação Católica Italiana, da organização espanhola Youth
Wake up e da italiana UNITALSI.
"Mantemo-nos da Divina Providência, que é o
nosso carisma em todo o mundo, viver da providência", explica a irmã
María.
A irmã Mariam Qalb Iesua, natural de Salta
(Argentina), explica a um visitante chegado à Terra Santa, como parte do
ambicioso programa de compreensão da região promovido pelo Projeto Philos nos
Estados Unidos, que a rotina da casa é muito importante para a vida dos
residentes.
O dia começa às 5h30. Às 7h30, após o café da
manhã, frequentam a escola vizinha Casa de Anjos, também administrada pelas
religiosas. Às 13h, fazem uma sesta e, à tarde, realizam atividades recreativas
e terapêuticas. Depois do jantar, rezam o Terço e, antes de dormir, concluem
com o Anjo da Guarda.
Somente então as religiosas podem se dedicar a suas
atividades espirituais pessoais e comunitárias.
A irmã Mariam explica que a ideia é recuperar as
crianças o máximo possível e, por isso, promovem um projeto ambicioso:
acrescentar mais dois andares a Casa para incluir uma parte ortopédica e uma
neurológica para “fazê-los o mais independente possível”.
Filippo De Grazia, um voluntário italiano que
apresentou aos participantes do Projeto Philos a Casa Menino Deus, disse a ACI
Prensa que “em poucos lugares desenvolvo mais a minha vida cristã. Para mim,
ainda que estejamos a poucos metros da Basílica, experimento a Natividade
diariamente aqui, onde estas crianças são transformadas”.
Filippo participa como voluntário diariamente há 14
meses e não sabe o que Deus vai querer dele no futuro. Mas, está convencido de
que seu presente está intimamente ligado a esse "serviço de amor cristão
que está mudando vidas no mesmo lugar em que Jesus nasceu".
ORAÇÃO : Glorioso São Vicente, celeste padroeiro de todas as associações
de caridade e pai de todos os infelizes; alcançai do Senhor socorro para os
pobres, auxilio aos enfermos, consolação aos aflitos, proteção aos
desamparados, conversão aos pecadores, zelo aos sacerdotes, paz à Igreja,
tranqüilidade aos povos e a todos Salvação. Amém
Evangelho (Lc 9,18-22)
Jesus
estava orando, a sós, e os discípulos
estavam com ele. Então, perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que eu sou?».
Eles responderam: «Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; outros
ainda acham que algum dos antigos profetas ressuscitou». Mas Jesus perguntou:
«E vós, quem dizeis que eu sou?». Pedro respondeu: «O Cristo de Deus». Mas ele
advertiu-os para que não contassem isso a ninguém. E explicou: «É necessário o
Filho do Homem sofrer muito e ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e
escribas, ser morto e, no terceiro dia, ressuscitar». Palavra de vida eterna.
«Quem
dizem as multidões que eu sou?(...) E vós, quem dizeis que eu sou?»
Rev. D. Pere OLIVA i March
(Sant Feliu de Torelló, Barcelona, Espanha)
(Sant Feliu de Torelló, Barcelona, Espanha)
Hoje, no Evangelho, há dois
interrogantes que o mesmo Maestro formula a todos. O primeiro interrogante pede
uma resposta estatística, aproximada: «Quem dizem as multidões que eu sou?» (Lc
9,18). Faz que giremos ao redor e contemplemos como resolvem a questão os
outros: os vizinhos, os colegas de trabalho, os amigos, os familiares mais
próximos... Olhamos o entorno e sentimo-nos mais ou menos responsáveis ou
próximos -depende dos casos- de algumas dessas respostas que formulam quem têm
relação conosco e com nosso âmbito, as pessoas... E a resposta diz-nos muito,
informa-nos, situa-nos e faz que tomemos consciência daquilo que desejam,
precisam, buscam os que vivem ao nosso lado. Ajuda-nos a sintonizar, a
descobrir com o outro, um ponto de encontro para ir além...
Há uma segunda interrogação que pede por nós: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Lc 9,20). É uma questão fundamental que chama à porta, que mendiga a cada um de nós: uma adesão ou uma rejeição; uma veneração ou uma indiferença; caminhar com Ele e Nele ou finalizar numa aproximação de simples simpatia... Esta questão é delicada, é determinante porque nos afeta. Que dizem nossos lábios e nossas atitudes? Queremos ser fiéis àquele que é e dá sentido ao nosso ser? Há em nós uma sincera disposição a seguí-lo nos caminhos da vida? Estamos dispostos a acompanhá-lo à Jerusalém da cruz e da glória?
«É um caminho de cruz e ressurreição (...). A cruz é exaltação de Cristo. Disse-o Ele mesmo: Quando seja levantado, atrairei a todos para mim. (...) A cruz, pois, é glória e exaltação de Cristo» (São André de Creta). Dispostos para avançar para Jerusalém? Somente com Ele e Nele, verdade?
Há uma segunda interrogação que pede por nós: «E vós, quem dizeis que eu sou?» (Lc 9,20). É uma questão fundamental que chama à porta, que mendiga a cada um de nós: uma adesão ou uma rejeição; uma veneração ou uma indiferença; caminhar com Ele e Nele ou finalizar numa aproximação de simples simpatia... Esta questão é delicada, é determinante porque nos afeta. Que dizem nossos lábios e nossas atitudes? Queremos ser fiéis àquele que é e dá sentido ao nosso ser? Há em nós uma sincera disposição a seguí-lo nos caminhos da vida? Estamos dispostos a acompanhá-lo à Jerusalém da cruz e da glória?
«É um caminho de cruz e ressurreição (...). A cruz é exaltação de Cristo. Disse-o Ele mesmo: Quando seja levantado, atrairei a todos para mim. (...) A cruz, pois, é glória e exaltação de Cristo» (São André de Creta). Dispostos para avançar para Jerusalém? Somente com Ele e Nele, verdade?
SANTO DO DIA
SÃO VICENTE
DE PAULO
Vicente de Paulo foi realmente uma figura extraordinária para a
Humanidade. Nasceu na França, no dia 24 de abril de 1581. Na infância era um
simples guardador de porcos. Aos dezenove anos foi ordenado padre. Ficou dois
anos sob a tutela de um senhor muçulmano, que acabou convertendo-se e o
libertou.
Pela sua bondade e sabedoria, Vicente logo ganhou a amizade de muitas personalidades. Mas, quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo, eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha muito para tratar e dar alívio espiritual. Foi Ministro da Caridade do rei francês. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: "A Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625 e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Vicente de Paulo morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660, mas sua obra de caridade sobrevive nos inúmeros religiosos, religiosas e leigos que continuam a dedicar tempo ao serviço aos mais necessitados.
Pela sua bondade e sabedoria, Vicente logo ganhou a amizade de muitas personalidades. Mas, quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo, eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria.
Apesar de ter sempre pouco tempo para os livros, tinha muito para tratar e dar alívio espiritual. Foi Ministro da Caridade do rei francês. Com isso, organizou um trabalho de assistência aos pobres em escala nacional. Fundou e organizou quatro instituições voltadas para a caridade: "A Confraria das Damas da Caridade", os "Servos dos Pobres", a "Congregação dos Padres da Missão", conhecidos como padres lazaristas, em 1625 e, principalmente, as "Filhas da Caridade", em 1633.
Vicente de Paulo morreu em Paris no dia 27 de setembro de 1660, mas sua obra de caridade sobrevive nos inúmeros religiosos, religiosas e leigos que continuam a dedicar tempo ao serviço aos mais necessitados.
Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR
REFLEXÃO: "Voltemos
nossa mente e nosso coração para São Vicente de Paulo, homem de ação e oração,
de organização e de imaginação, de comando e de humildade, homem de ontem e de
hoje. Que aquele camponês das Landes, convertido pela graça de Deus em gênio da
caridade, nos ajude a todos a por mais uma vez as mãos no arado – sem olhar
para trás – para o único trabalho que importa, o anúncio da Boa Nova aos
pobres." (João Paulo II)
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– EVANGELI.NET
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