BOM DIA EVANGELHO
09 DE
SETEMBRO DE 2019
SEGUNDA-FEIRA | 23º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Papa Francisco chegando ao campo diocesano de
Soamandrakizay, em Madagascar / Crédito: Edward Pentin
REDAÇÃO CENTRAL, 07
Set. 19 / 04:30 pm (ACI).- Neste sábado, o Papa Francisco se
dirigiu a quase 100 mil jovens reunidos em Madagascar, na África, para lhes dar
uma mensagem de esperança e anunciar que o Senhor chama cada um pelo nome e
lhes pede que o sigam para ser esperança em sua nação e na vida da Igreja.
“O Senhor é o
primeiro a dizer: Não! Este não é o caminho. Ele está vivo e quer-te vivo
também, partilhando todos os teus dons e carismas, as tuas buscas e as tuas
aptidões. O Senhor chama-nos pelo nosso nome e diz-nos: ‘segue-Me!’ Não para
nos fazer correr atrás de ilusões, mas para transformar cada um de nós em
discípulo-missionário aqui e agora”, disse o Santo Padre, neste 7 de setembro,
durante a Vigília realizada no campo diocesano de Soamandrakizay, por ocasião
de sua viagem apostólica a três países africanos
Antes de começar
sua longa mensagem, o Papa Francisco chegou à noite ao campo no papamóvel, onde
foi recebido em meio a canções e aplausos alegres pelos milhares de jovens. Uma
vez posicionado no palco principal, Dom Fulgence Razakarivony, Bispo de Ihosy e
presidente da Comissão Episcopal para a Juventude de Madagascar, fez o discurso
de boas-vindas.
O Prelado expressou
que ele e seu povo sentem uma "alegria imensa, particular e única" de
ver o Papa ao vivo e direto, e não mais "através de mensagens escritas ou
de vídeo".
Além disso,
apresentou os jovens de Madagascar como pessoas "cheias de entusiasmo e
vitalidade, em busca de um futuro melhor", mas "que enfrentam
múltiplas dificuldades em nível social, cultural, intelectual e
religioso". No entanto, afirmou que "eles não desanimam porque Seu Magistério
os conforta e os convida a manter a tocha da esperança sempre acesa".
"Uma esperança
que não decepciona porque está enraizada na fé naquele que venceu a morte e as
forças do mal", acrescentou.
Após as palavras do
Bispo de Ihosy, dezenas de crianças malgaxes apresentaram danças típicas para o
Papa, que permaneceu sentado apreciando o espetáculo. Depois, dois jovens se
aproximaram do palco para apresentar seus testemunhos de vida e conversão
diante da comunidade e do Papa Francisco, antes do início de seu discurso.
O primeiro
testemunho foi de Rova Sitraka Ranarison, um jovem de 27 anos, da Diocese de
Antananarivo, que, durante vários anos de sua vida, pôs em prática as obras de
misericórdia visitando os prisioneiros nas prisões. Já o segundo testemunho,
foi dado por Vavy Elyssa Nekendraza, uma jovem de 21 anos, da Diocese de
Maintirano, que retratou o amor recíproco de seus pais, os quais, apesar de
serem de duas tribos diferentes, conseguiram superar todas as provações e
diferenças e hoje isso lhe reflete o amor de Deus.
Depois de ouvir os
dois testemunhos, o Santo Padre iniciou seu discurso agradecendo a Dom
Razakarivony e a todos os jovens que chegaram de “todos os cantos” da ilha,
apesar dos “esforços e dificuldades que isso representa para um grande número”
deles.
Também agradeceu
pelo testemunho de Rova Sitraka e Vavy Elyssa, por compartilharem “o caminho
das vossas buscas por entre aspirações e desafios” e por mostrarem uma fé viva
movida por Jesus e o desejo de “crescer na sua amizade” com a garantia de que
Ele sempre os apoia e os acompanha.
O Papa Francisco
assegurou que o Senhor chama cada um pelo nome: “Ele não nos chama pelo nosso
pecado, os nossos erros, as nossas faltas, os nossos limites, mas fá-lo pelo
nosso nome; cada um de nós é precioso a seus olhos”.
“Através de vós, entra o futuro em Madagascar
e na Igreja. O Senhor é o primeiro a ter confiança em vós; e convida-vos também
a terdes confiança em vós mesmos, nas vossas aptidões e capacidades, que são
numerosas. Convida-vos a ter coragem, unidos a Ele, para escrever a mais bela
página da vossa vida... É o Senhor que vos convida a ser os construtores do
futuro”, ressaltou.
Nesse contexto, o
Papa Francisco lembrou que Deus "não nos envia em primeira linha",
mas que através de outros "partilha o amor e a confiança que o Senhor em
nós deposita". "O encontro pessoal com Jesus é insubstituível, não de
maneira solitária, mas em comunidade", afirmou.
Perto do final de
sua reflexão, o Pontífice disse aos jovens para nunca esquecerem que têm uma
mãe, que também é uma protetora de Madagascar, a Virgem
Maria.
“A Ela, quero
confiar a vida de todos e cada um de vós, das vossas famílias e dos vossos
amigos, para que não vos falte jamais a luz da esperança e Madagascar possa ser
cada vez mais a terra que o Senhor sonhou. Que Ela sempre vos acompanhe e
proteja! E, por favor, não vos esqueçais de rezar por mim”, concluiu o Papa.
Oração: Ó Pai, pela vossa misericórdia, São Pedro Claver anunciou
as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer
no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho,
frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na
unidade do Espírito Santo. Amém.
Lucas 6,6-11
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
6 6Em outro dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e ensinava. Achava-se ali um homem que tinha a mão direita seca.
7Ora, os escribas e os fariseus observavam Jesus para ver se ele curaria no dia de sábado. Eles teriam então pretexto para acusá-lo.
8Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse ao homem que tinha a mão seca: "Levanta-te e põe-te em pé, aqui no meio". Ele se levantou e ficou em pé.
9Disse-lhes Jesus: "Pergunto-vos se no sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la perecer".
10E relanceando os olhos sobre todos, disse ao homem: "Estende tua mão". Ele a estendeu, e foi-lhe restabelecida a mão.
11Mas eles encheram-se de furor e indagavam uns aos outros o que fariam a Jesus.
Palavra da Salvação.
6 6Em outro dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e ensinava. Achava-se ali um homem que tinha a mão direita seca.
7Ora, os escribas e os fariseus observavam Jesus para ver se ele curaria no dia de sábado. Eles teriam então pretexto para acusá-lo.
8Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse ao homem que tinha a mão seca: "Levanta-te e põe-te em pé, aqui no meio". Ele se levantou e ficou em pé.
9Disse-lhes Jesus: "Pergunto-vos se no sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la perecer".
10E relanceando os olhos sobre todos, disse ao homem: "Estende tua mão". Ele a estendeu, e foi-lhe restabelecida a mão.
11Mas eles encheram-se de furor e indagavam uns aos outros o que fariam a Jesus.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
FAZER O BEM
É SEMPRE PERMITIDO
A mão direita simbolizava, nas
culturas antigas, o poder de fazer o bem; a mão esquerda, pelo contrário, o
poder de fazer o mal. Ter a mão direita seca era uma experiência terrível.
Significava que o indivíduo estava impossibilitado de realizar o bem. Só
podendo agir com a mão esquerda, as obras de suas mãos não eram bem vistas.
Por isso, quando Jesus se
defrontou, na sinagoga, com um homem cuja mão direita estava seca, antecipou-se
e se propôs a curá-lo antes que lhe fosse feito o pedido. Assim como conhecia o
pensamento de seus adversários, Jesus conhecia também o drama pessoal daquele
homem. Sem dúvida, sua limitação física era humilhante e o identificava como
portador de maus augúrios. É bem possível que as pessoas o evitassem.
Embora fosse sábado, Jesus
sentiu-se na obrigação de curar aquele homem. E o fez, contrariando os mestres
da Lei e os fariseus, para os quais o repouso sabático era uma exigência
absoluta. Jesus não pensava assim. Quando se tratava de fazer o bem, não se
importava com nada, nem mesmo com o fato de violar a lei do sábado. O amor era
a exigência absoluta de sua vida, não as tradições religiosas. Este princípio
de vida norteava sua ação, mesmo sabendo que se tornaria objeto do ódio de seus
adversários.
SANTO DO DIA
SÃO PEDRO CLAVER
·
Pedro Claver nasceu em Barcelona, na Espanha, em
1580. Filho de um casal de gente do campo, o jovem espanhol manifestou desde
cedo sua vocação religiosa. Tornou-se jesuíta, logo viajando para uma missão em
Cartagena, atual país da Colômbia.
Começou então o apostolado que iria marcar sua vida: o trabalho como os negros que vinham escravizados da África. Apesar das dificuldades da língua, a linguagem do amor e da caridade falava ao coração dos escravos e aproximava-os de Pedro Claver.
O missionário além de lhes dar alimento, vinho e tabaco, oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e lhes dar esperança. Por esse motivo os escravos negros o veneravam e respeitavam como um justo e bondoso pai.
Em sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles. O que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e oferecer-lhes a salvação eterna. Com essa proposta, Pedro de Claver batizou cerca de quatrocentos mil negros durante os quarenta anos de missão apostólica.
Durante a peste não abandonou os escravos, mas acabou contaminado. Depois de quatro anos de sofrimento, Pedro de Claver morreu aos setenta e três anos de idade, em 08 de setembro de 1654, no dia na festa da Natividade da Virgem Maria.
Reflexão: São Pedro Claver falava com os negros sofridos não com palavras, mas com ações concretas de caridade. Sempre disponível para o trabalho duro, Pedro Claver foi um verdadeiro Jesus Cristo para seus irmãos sofredores, a ponto de entregar-lhe a própria vida. Busquemos viver uma vida de fé marcada pelo serviço aos mais abandonados e assim realizar em nós a vontade de Deus.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Começou então o apostolado que iria marcar sua vida: o trabalho como os negros que vinham escravizados da África. Apesar das dificuldades da língua, a linguagem do amor e da caridade falava ao coração dos escravos e aproximava-os de Pedro Claver.
O missionário além de lhes dar alimento, vinho e tabaco, oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e lhes dar esperança. Por esse motivo os escravos negros o veneravam e respeitavam como um justo e bondoso pai.
Em sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles. O que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e oferecer-lhes a salvação eterna. Com essa proposta, Pedro de Claver batizou cerca de quatrocentos mil negros durante os quarenta anos de missão apostólica.
Durante a peste não abandonou os escravos, mas acabou contaminado. Depois de quatro anos de sofrimento, Pedro de Claver morreu aos setenta e três anos de idade, em 08 de setembro de 1654, no dia na festa da Natividade da Virgem Maria.
Reflexão: São Pedro Claver falava com os negros sofridos não com palavras, mas com ações concretas de caridade. Sempre disponível para o trabalho duro, Pedro Claver foi um verdadeiro Jesus Cristo para seus irmãos sofredores, a ponto de entregar-lhe a própria vida. Busquemos viver uma vida de fé marcada pelo serviço aos mais abandonados e assim realizar em nós a vontade de Deus.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
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