BOM DIA EVANGELHO
25 DE
SETEMBRO DE 2019
QUARTA-FEIRA | 25º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Ícone bizantino de Nossa Senhora de Fátima.
Crédito: Pe. Aleksander Burgos.
MOSCOU, 24 Set. 19
/ 11:00 am (ACI).- Pe. Aleksander Burgos é um sacerdote
espanhol da Diocese de Valladolid (Espanha) que mora em São Petersburgo
(Rússia) há 17 anos e deseja promover a construção de um santuário dedicado a
Nossa Senhora de Fátima.
Foi por isso que
Pe. Burgos visitou a Espanha, porque, embora em São Petersburgo existam outras
capelas dedicadas a essa devoção da Virgem, nenhuma é um santuário mariano como
tal.
Segundo explicou ao
Grupo ACI,
a construção de um santuário para esta devoção de Nossa Senhora "é algo
normal", porque "se a Virgem de Fátima pediu em uma de suas aparições
em Tuy (Espanha) a consagração da Rússia ao seu imaculado coração, São João
Paulo II o fez em 1984 e estamos há 100 anos falando e rezando pela conversão
da Rússia, parece normal que depois disso façamos um santuário a Nossa Senhora
de Fátima neste país”.
Nesse sentido, Pe.
Burgos também afirmou que outra das razões que o levaram a promover esse
projeto mariano é agradecer à Virgem "por tudo o que fez pela Rússia,
porque é de bom grado ser agradecidos".
“Seria um santuário
de agradecimento, de petição pela Rússia, para que a conversão seja mais plena
e para que católicos e ortodoxos possamos rezar juntos. No ícone que iria no
centro do santuário está escrito em russo: ‘Em ti a unidade ”, assegurou ao
Grupo ACI.
Este ícone é
reconhecido como imagem bizantina e diante dele que os bispos da
Rússia e Cazaquistão renovaram a consagração ao Imaculado Coração da Virgem, em
13 de maio de 2017.
A unidade das
Igrejas também está no centro deste projeto do santuário, porque, como explica
o sacerdote, “católicos e ortodoxos não podem celebrar a Eucaristia juntos, mas podemos rezar a
Nossa Senhora e em seu coração todos entramos porque é um coração de mãe”.
Pe. Burgos, que
tenta realizar esse projeto há quase duas décadas, explicou que recentemente
foi dado um passo importante em sua realização, pois obteve a permissão das
autoridades russas para ter a possibilidade de comprar um terreno de cerca de
700 mil euros, e a posterior construção do santuário.
Por isso, destaca
que "todas as ajudas são bem-vindas, também aquelas que são de pequena
quantia, porque essas pequenas contribuições servem para muitas coisas, porque
os católicos russos sentiremos assim a solidariedade dos católicos espanhóis e
do resto do mundo", e encorajou todos os devotos de Nossa Senhora de
Fátima a colaborar.
“Mesmo que sejam
cinco ou dez, tudo bem. Essas contribuições são muito importantes porque é um
patrimônio espiritual de ajuda que faz muito bem, porque se recebemos, por
exemplo, dez doações de cinco euros, sei que há dez pessoas que querem ajudar,
que estão rezando pela Rússia e isso conforta muito a alma, é um patrimônio
espiritual muito grande”, explicou.
A Conferência
Episcopal Espanhola (CEE) colaborará com este santuário com a contribuição do
Fundo da Nova Evangelização e o Centro Acadêmico Romano Fundação (CARF) também
prometeu enviar uma parte da ajuda.
Podem solicitar
mais informações sobre este projeto AQUI e através do e-mail beliykamen@gmail.com
ORAÇÃO : Dai-nos
ó Pai de bondade, a coragem de dispor de tempo e ânimo para buscar sua presença
na minha vida. Pela intercessão das santas Aurélia e Neomísia ajudai-me a
caminhar sempre na direção do bem e deixar de lado todo comodismo que me impede
de estar sempre ao seu lado. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho
(Lc 9,1-6)
Jesus
convocou os Doze e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para
curar doenças. Ele os enviou para anunciar o Reino de Deus e curar os enfermos.
E disse-lhes: «Não leveis nada pelo caminho: nem cajado, nem sacola, nem pão,
nem dinheiro, nem duas túnicas. Na casa onde entrardes, permanecei ali, até
partirdes daí. Quanto àqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade,
sacudi a poeira dos vossos pés, para que sirva de testemunho contra eles». Os
discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a Boa Nova e fazendo
curas por toda parte. PALAVRA DE VIDA ETERNA.
«Jesus convocou os Doze e deu-lhes
poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças»
Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje vivemos tempos em que novas
doenças mentais alcançam difusões inesperadas, como nunca tinha havido no curso
da história. O ritmo de vida atual impõe estresse às pessoas, corrida para
consumir e aparentar mais do que o vizinho, tudo isso acompanhado de fortes
doses de individualismo, que constroem uma pessoa isolada do resto dos mortais.
Essa solidão a que muitos se vêem obrigados por conveniências sociais, pela
pressão laboral, por convenções escravizantes, faz com que muitos sucumbiam à
depressão, às neuroses, às histerias, às esquizofrenias ou outros
desequilíbrios que marcam profundamente o futuro daquela pessoa.
«Reunindo Jesus os Doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades» (Lc 9,1). Transtornos, esses, que podemos identificar no mesmo Evangelho como doenças mentais.
O encontro com Cristo, pessoa completa e realizada, dá um equilíbrio e uma paz capazes de serenar os ânimos e de fazer a pessoa se reencontrar com ela mesma, dando claridade e luz em sua vida, bom para instruir e ensinar, educar os jovens e os idosos e, encaminhar as pessoas pelo caminho da vida, aquela que nunca haverá de murchar-se.
Os Apóstolos «partiram, pois, e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho e fazendo curas por toda parte» (Lc 9,6). Essa é também nossa missão: viver e meditar o Evangelho, a mesma palavra de Jesus, a fim de permitir que ela penetre no nosso penetrar interior. Assim, pouco a pouco, poderemos encontrar o caminho a seguir e a liberdade a realizar. Como escreveu João Paulo II, «a paz deve realizar-se na verdade (...); deve realizar-se em liberdade».
Que seja o próprio Jesus Cristo, que nos chamou à fé e à felicidade eterna, quem nos encha de sua esperança e amor, Ele que nos deu uma nova vida e um futuro inesgotável.
«Reunindo Jesus os Doze apóstolos, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curar enfermidades» (Lc 9,1). Transtornos, esses, que podemos identificar no mesmo Evangelho como doenças mentais.
O encontro com Cristo, pessoa completa e realizada, dá um equilíbrio e uma paz capazes de serenar os ânimos e de fazer a pessoa se reencontrar com ela mesma, dando claridade e luz em sua vida, bom para instruir e ensinar, educar os jovens e os idosos e, encaminhar as pessoas pelo caminho da vida, aquela que nunca haverá de murchar-se.
Os Apóstolos «partiram, pois, e percorriam as aldeias, pregando o Evangelho e fazendo curas por toda parte» (Lc 9,6). Essa é também nossa missão: viver e meditar o Evangelho, a mesma palavra de Jesus, a fim de permitir que ela penetre no nosso penetrar interior. Assim, pouco a pouco, poderemos encontrar o caminho a seguir e a liberdade a realizar. Como escreveu João Paulo II, «a paz deve realizar-se na verdade (...); deve realizar-se em liberdade».
Que seja o próprio Jesus Cristo, que nos chamou à fé e à felicidade eterna, quem nos encha de sua esperança e amor, Ele que nos deu uma nova vida e um futuro inesgotável.
SANTO DO DIA
SANTAS AURÉLIA E NEOMÍSIA
Aurélia nasceu na Ásia Menor, no
Oriente, provavelmente no século III. Era muito unida à sua irmã Neomísia. Elas
costumavam procurar pobres e doentes pelas ruas para lhes fazer caridade. E
assim fizeram durante toda a adolescência, se mantendo muito piedosas e
fervorosas cristãs. O sonho das irmãs era conhecer a terra santa.
De fato, Aurélia e Neomísia, foram para a Terra Santa e viram onde Jesus nasceu e viveu. Depois, fizeram todo o trajeto percorrido por Ele até o monte Calvário, onde foi Crucificado e morreu para nos salvar. Aurélia, envolvida pela religiosidade da região e com o sentimento da fé reforçado, decidiu continuar a peregrinação até Roma.
No caminho as duas foram surpreendidas, na via Latina, por um grupo de invasores que as identificaram como cristãs. Ambas foram agredidas e chicoteadas até quase a morte. Por causa deste incidente, as irmãs resolveram estabelecer-se aos pés de uma colina muito perto da cidade de Anani. Lá elas retomaram a vida de caridade, oração e penitência, sempre auxiliando e socorrendo os pobres, velhos e doentes.
Aurélia e a irmã adoeceram e morreram no mesmo dia: 25 de setembro, de um ano não registrado. O culto à Santa Aurélia é um dos mais propagados e antigos da tradição romana.
De fato, Aurélia e Neomísia, foram para a Terra Santa e viram onde Jesus nasceu e viveu. Depois, fizeram todo o trajeto percorrido por Ele até o monte Calvário, onde foi Crucificado e morreu para nos salvar. Aurélia, envolvida pela religiosidade da região e com o sentimento da fé reforçado, decidiu continuar a peregrinação até Roma.
No caminho as duas foram surpreendidas, na via Latina, por um grupo de invasores que as identificaram como cristãs. Ambas foram agredidas e chicoteadas até quase a morte. Por causa deste incidente, as irmãs resolveram estabelecer-se aos pés de uma colina muito perto da cidade de Anani. Lá elas retomaram a vida de caridade, oração e penitência, sempre auxiliando e socorrendo os pobres, velhos e doentes.
Aurélia e a irmã adoeceram e morreram no mesmo dia: 25 de setembro, de um ano não registrado. O culto à Santa Aurélia é um dos mais propagados e antigos da tradição romana.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO: A
coragem das duas irmãs, Aurélia e Neomísia, é um ótimo exemplo de como o amor
ao Cristo pode fazer maravilhas. Num período marcado pelas perseguições, as
duas mulheres viajaram sozinhas pelas estradas do império, somente para ter a
alegria de ver a terra onde Jesus viveu. Quantas vezes nós não temos a miníma
coragem de caminhar até a igreja mais próxima, para ali louvar nosso Senhor e
Pai? Pense nisso!
TJL@ - ACIDIGITAL.COM –A12.COM
– EVANGELI.NET
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