BOM DIA EVANGELHO
03 DE SETEMBRO DE
2019
TERÇA-FEIRA | 22º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
Assim
ficou a paróquia de São José após o ataque de desconhecidos. Crédito: Luz de
Luz, jornal da Província Eclesiástica de Hidalgo.
Cidade
do México, 30 Ago. 19 / 12:00 pm (ACI).- Pela segunda vez
em menos de um ano, a Paróquia de São José, no estado mexicano de Veracruz,
sofreu um ataque, quando desconhecidos colocaram fogo em uma grande imagem de
Cristo crucificado e no espaço reservado ao Sacrário, onde a Eucaristia é guardada.
A
Paróquia de São José está localizada na cidade de Zacualpan, estado de
Veracruz. No entanto, pertence à jurisdição da Arquidiocese de Tulancingo,
estado de Hidalgo.
O
ataque ocorreu por volta das 2h (horário local), em 27 de agosto, quando o
pároco estava fora da cidade.
Os
danos incluem a imagem de quatro metros de altura do Cristo crucificado, a área
do Sacrário, dois bancos, imagens e vidros quebrados.
Apesar
do incêndio, nem o Sacrário nem as hóstias consagradas sofreram danos.
Segundo
informa ‘Luz de Luz’, jornal da Província Eclesiástica de Hidalgo, Pe. José
Juan Conde González, pároco de São José, denunciou que “trata-se do segundo
ataque de ódio contra a igreja,
porque não foi um assalto, não foi uma agressão, não foi um ataque contra mim,
foi contra a estrutura do templo”.
“Colocaram
fogo no Cristo e voltaram a incendiar a área onde fica o Sacrário. Quiseram
incendiar todos os bancos, o portão”, assinalou.
O
sacerdote descartou que tenha sido uma tentativa de assalto, pois no templo
“permanecem os cálices, os ornamentos e até as ofertas, tudo que poderia ser
roubado está em seu devido lugar”.
"Também
não há mensagens anônimas, algo que possa nos dar pistas ou algo que nos leve à
explicação do ataque", assinalou, depois de explicar que já apresentou a
denúncia às autoridades.
Em
comunicação com o Grupo ACI, Pe. Yaír Ortega, porta-voz da
Arquidiocese de Tulancingo, expressou a dor da Igreja local por “este segundo
ataque de ódio à fé na paróquia de Zacualpan, Veracruz. Anteriormente, já
tinham queimado parte da nave central da paróquia”.
"Pedimos
pela população de Veracruz que sofre um clima de insegurança
generalizada", afirmou.
ORAÇÃO : Deus eterno
e todo-poderoso, quiseste que São Gregório Magno governasse todo o vosso povo,
servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores
de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da
salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito
Santo. Amém.
Evangelho (Lc 4,31-37)
Naquele tempo, Jesus desceu para Cafarnaum,
cidade da Galiléia, e lá os ensinava, aos sábados. Eles ficavam maravilhados
com os seus ensinamentos, pois sua palavra tinha autoridade. Na sinagoga estava
um homem que tinha um espírito impuro, e ele gritou em alta voz: «Que queres de
nós, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: o Santo de
Deus!». Jesus o repreendeu: «Cala-te, sai dele!». O demônio então lançou o
homem no chão e saiu dele, sem lhe fazer mal algum. Todos ficaram espantados e
comentavam: «Que palavra é essa? Ele dá ordens aos espíritos impuros, com
autoridade e poder, e eles saem». E sua fama se espalhava por todos os lugares
da redondeza. Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
«Eles ficavam
maravilhados com os seus ensinamentos, pois sua palavra tinha autoridade»
Rev.
D. Joan BLADÉ i Piñol (Barcelona, Espanha)
Hoje
vemos como a atividade de ensinar foi, para Jesus, a missão central de sua vida
pública. Porém a pregação de Jesus era muito diferente da dos outros mestres e
isso fazia com que as pessoas se espantassem e se admirassem. Certamente, ainda
que o Senhor não tivesse estudado (cf. Jo 7,15), desconcertava a todos com sua
doutrina, porque «falava com autoridade» (Lc 4,32). Seu estilo possuía a
autoridade de quem se sabia o “Santo de Deus”.
Precisamente aquela autoridade no seu falar era o que dava força a sua linguagem. Utilizava imagens vivas e concretas, sem silogismos nem definições; palavras e imagens que extraía da própria natureza quando não das Sagradas Escrituras. Não há dúvida de que Jesus era um bom observador, homem próximo das situações humanas: ao mesmo tempo em que o vemos ensinando, também o contemplamos perto das pessoas fazendo-lhes o bem (curando as doenças e expulsando demônios, etc.). Lia no livro da vida diária as experiências que depois lhe serviriam para ensinar. Ainda que fosse um material tão simples e “rudimentar”, a palavra do Senhor era sempre profunda, inquietante, radicalmente nova, definitiva.
O mais admirável da fala de Jesus Cristo, era esse saber harmonizar a autoridade divina com a mais incrível simplicidade humana. Autoridade e simplicidade eram possíveis em Jesus graças ao conhecimento que possuía do Pai e de sua relação de amorosa obediência a Ele (cf. Mt 11,25-27). Esta relação com o Pai é o que explica a harmonia única entre a grandeza e a humildade. A autoridade de seu falar não se ajustava aos parâmetros humanos; não havia disputa, nem interesses pessoais ou desejo de sobressair. Era uma autoridade que se manifestava tanto na sublimidade da palavra ou da ação como na humildade e simplicidade. Não houve nos seus lábios nem alabança pessoal, nem soberba nem gritos. Mansidão, doçura, compreensão, paz, serenidade, misericórdia, verdade, luz, justiça... Foi o aroma que rodeava a autoridade de seus ensinos.
Precisamente aquela autoridade no seu falar era o que dava força a sua linguagem. Utilizava imagens vivas e concretas, sem silogismos nem definições; palavras e imagens que extraía da própria natureza quando não das Sagradas Escrituras. Não há dúvida de que Jesus era um bom observador, homem próximo das situações humanas: ao mesmo tempo em que o vemos ensinando, também o contemplamos perto das pessoas fazendo-lhes o bem (curando as doenças e expulsando demônios, etc.). Lia no livro da vida diária as experiências que depois lhe serviriam para ensinar. Ainda que fosse um material tão simples e “rudimentar”, a palavra do Senhor era sempre profunda, inquietante, radicalmente nova, definitiva.
O mais admirável da fala de Jesus Cristo, era esse saber harmonizar a autoridade divina com a mais incrível simplicidade humana. Autoridade e simplicidade eram possíveis em Jesus graças ao conhecimento que possuía do Pai e de sua relação de amorosa obediência a Ele (cf. Mt 11,25-27). Esta relação com o Pai é o que explica a harmonia única entre a grandeza e a humildade. A autoridade de seu falar não se ajustava aos parâmetros humanos; não havia disputa, nem interesses pessoais ou desejo de sobressair. Era uma autoridade que se manifestava tanto na sublimidade da palavra ou da ação como na humildade e simplicidade. Não houve nos seus lábios nem alabança pessoal, nem soberba nem gritos. Mansidão, doçura, compreensão, paz, serenidade, misericórdia, verdade, luz, justiça... Foi o aroma que rodeava a autoridade de seus ensinos.
SANTO DO DIA
SÃO GREGÓRIO MAGNO
regório
Magno, assim chamado pela sua grande sabedoria e caridade em cuidar da Igreja,
nasceu em 540 na corte romana. Sua vocação surgiu na tenra infância, sendo
educado num ambiente muito religioso. Quando seu pai morreu, Gregório era muito
jovem, mas já ingressara na vida pública, sendo o prefeito de Roma.
Nessa época buscava refúgio na capital um grupo de monges beneditinos. Gregório então lhes deu um palácio, onde eles fundaram um Convento. Este contato constante com eles fez explodir de vez sua vocação monástica. Assim, renunciou a tudo e foi para o convento, onde vestiu o hábito beneditino.
Sendo um grande diplomata, foi enviado para Constantinopla como legado papal. Também nesta época escreveu muitas de suas obras. Após a morte do Papa Pelágio, ele foi eleito seu sucessor. Gregório relutou em aceitar o cargo, mas acabou assumindo o papado.
Seu pontificado destacou-se por muitas novidades: instituiu a observância do celibato, a introdução do Pai-Nosso na missa e o famoso "canto gregoriano". Foi muito amado pelo povo simples, por causa de sua extrema humildade, caridade e piedade.
Papa Gregório levou uma vida de monge, exercendo um apostolado de muito trabalho, disciplina, moralidade e respeito às tradições da doutrina cristã. No comando da Igreja, orientou a conversão dos ingleses, protegeu os judeus da Itália contra a perseguição dos hereges e tomou todas as atitudes necessárias para que o Cristianismo fosse respeitado.
Morreu em 604, sendo sepultado na Basílica de São Pedro.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Nessa época buscava refúgio na capital um grupo de monges beneditinos. Gregório então lhes deu um palácio, onde eles fundaram um Convento. Este contato constante com eles fez explodir de vez sua vocação monástica. Assim, renunciou a tudo e foi para o convento, onde vestiu o hábito beneditino.
Sendo um grande diplomata, foi enviado para Constantinopla como legado papal. Também nesta época escreveu muitas de suas obras. Após a morte do Papa Pelágio, ele foi eleito seu sucessor. Gregório relutou em aceitar o cargo, mas acabou assumindo o papado.
Seu pontificado destacou-se por muitas novidades: instituiu a observância do celibato, a introdução do Pai-Nosso na missa e o famoso "canto gregoriano". Foi muito amado pelo povo simples, por causa de sua extrema humildade, caridade e piedade.
Papa Gregório levou uma vida de monge, exercendo um apostolado de muito trabalho, disciplina, moralidade e respeito às tradições da doutrina cristã. No comando da Igreja, orientou a conversão dos ingleses, protegeu os judeus da Itália contra a perseguição dos hereges e tomou todas as atitudes necessárias para que o Cristianismo fosse respeitado.
Morreu em 604, sendo sepultado na Basílica de São Pedro.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : São
Gregório, como Papa, foi um exemplo de humildade. Quando recebia louvores pelo que
fazia, repondia com palavras que indicavam como era grande sua humildade. Dizia
São Gregório: "Os bispos são os olhos do povo. Se os que governam o povo
não têm luz, os que lhes estão submetidos só podem cair em confusão e
erro".
TJL – ACIDIGITAL.COM – A12.COM
– EVANGELI.NET
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