BOM DIA EVANGELHO
06 DE SETEMBRO DE 2019
SEXTA-FEIRA | 22º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCO | ANO C
Papa Francisco recebe a delegação da Diocese de Xai
Xai na Nunciatura de Moçambique. Foto: Vatican Media
REDAÇÃO CENTRAL, 05
Set. 19 / 01:25 pm (ACI).- O Papa Francisco recebeu um grupo de
fiéis da Diocese de Xai-Xai, território mafetado gravemente por um ciclone e
localizado ao norte de Maputo (capital de Moçambique), onde o Santo Padre está
realizando sua nova viagem apostólica na África, quando também visitará
Madagascar e Maurício.
A Diocese de
Xai-Xai faz parte de uma região que foi afetada gravemente por um ciclone em
fevereiro de 2000, desastre natural que atingiu Moçambique e que fez com que o
rio Limpopo deixasse a cidade submersa por quase 3 metros de água e lama.
O Papa Francisco,
quando ainda era Arcebispo de Buenos Aires, iniciou uma “geminação” entre ambas
as dioceses.
Por isso, nesta
quinta-feira, 5 de setembro, o Santo Padre teve um encontro privado na
Nunciatura Apostólica de Maputo, depois do almoço e antes de ir para a
Catedral para o encontro com os bispos,
sacerdotes, religiosos, consagrados, seminaristas, catequistas e animadores de
pastoral de Moçambique.
Segundo o diretor
da Sala de Imprensa da Santa Sé confirmou, o Santo Padre recebeu esta delegação
da Diocese de Xai-Xai, guiada pelo Bispo, Dom Lucio Andrice Muandula,
acompanhado pelo Bispo Emérito, Cardeal Júlio Duarte Langa.
O encontro na
Nunciatura Apostólica teve um clima cordial e família. Após a breve saudação de
Dom Muandula, o Papa Francisco “recordou as origens da relação entre as
dioceses e como o intercâmbio entre as duas fortaleceu os sacerdotes,
religiosos e seminaristas em sua missão, abrindo-os a uma perspectiva
apostólica”, indicou Matteo Bruni.
Do mesmo modo, o
Santo Padre destacou a importância da oração de uns pelos outros e o valor das
crianças, a riqueza de uma nação, e dos idosos. “As crianças e os idosos são o
tesouro de um povo e a maneira como cuidamos deles, revelam a grandeza de um
povo”, disse.
Encontro
com jovens na Nunciatura
Este encontro
reservado não foi o primeiro na Nunciatura Apostólica de Maputo, pois, nesta
manhã, o Papa Francisco se reuniu com 20 jovens procedentes de diferentes
cidades de Moçambique, como Mangunze, Muvamba, Tofo e Xai-Xai, que
representaram os mais de 2.700 jovens estudantes que participam em projetos
neste país organizados pela fundação pontifícia Scholas.
Segundo indicaram
os organizadores do encontro, o Santo Padre conversou com os jovens sobre os
problemas que mais os afetam e, ao finalizar o encontro, eles cantaram para o
Papa uma canção com uma mensagem de paz e harmonia, que eles mesmos compuseram
para a ocasião.
Por fim, o diretor
da Sala de Imprensa, Matteo Bruni, descreveu que, durante este encontro, o
Santo Padre confiou aos presentes “alguns episódios de sua infância em Buenos
Aires, quando se jogava futebol com bolas feitas de pedaços de pano em um pátio
perto de sua casa ”e o Papa enfatizou como o jogo e o trabalho devem sempre
estar unidos.
ORAÇÃO : Criador Do Céu e da Terra, Deus de amor e de bondade,
concedei-nos, pelos méritos de são Liberato, alcançar a simplicidade de vida
necessária para bem viver minha vocação neste mundo. Por Cristo nosso Senhor.
Amém.
Lucas
5,33-39
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 5 33os fariseus e os mestres da lei disseram a Jesus: "Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam com freqüência e fazem longas orações, mas os teus comem e bebem".
34Jesus respondeu-lhes: "Porventura podeis vós obrigar a jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles?
35Virão dias em que o esposo lhes será tirado; então jejuarão".
36Propôs-lhes também esta comparação: "Ninguém rasga um pedaço de roupa nova para remendar uma roupa velha, porque assim estragaria uma roupa nova. Além disso, o remendo novo não assentaria bem na roupa velha.
37Também ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo arrebentará os odres e entornar-se-á, e perder-se-ão os odres;
38mas o vinho novo deve-se pôr em odres novos, e assim ambos se conservam.
39Demais, ninguém que bebeu do vinho velho quer já do novo, porque diz: 'O vinho velho é melhor'".
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 5 33os fariseus e os mestres da lei disseram a Jesus: "Os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuam com freqüência e fazem longas orações, mas os teus comem e bebem".
34Jesus respondeu-lhes: "Porventura podeis vós obrigar a jejuar os amigos do esposo, enquanto o esposo está com eles?
35Virão dias em que o esposo lhes será tirado; então jejuarão".
36Propôs-lhes também esta comparação: "Ninguém rasga um pedaço de roupa nova para remendar uma roupa velha, porque assim estragaria uma roupa nova. Além disso, o remendo novo não assentaria bem na roupa velha.
37Também ninguém põe vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo arrebentará os odres e entornar-se-á, e perder-se-ão os odres;
38mas o vinho novo deve-se pôr em odres novos, e assim ambos se conservam.
39Demais, ninguém que bebeu do vinho velho quer já do novo, porque diz: 'O vinho velho é melhor'".
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
PARA QUE EXAGERAR?
O modo de proceder de Jesus e seus discípulos contrastava com o de outros grupos. Os discípulos de João Batista, mesmo após a morte do mestre, continuaram a seguir seus ensinamentos rigorosos, preparando-se para a chegada do Messias. Os fariseus e seus seguidores faziam um jejum suplementar, duas vezes por semana. Igualmente o faziam os mestres da Lei.
Estes exageros e rigorismos pouca importância tinham para Jesus. Seus discípulos foram instruídos para seguir por uma outra estrada. As práticas de piedade estão subordinadas à presença do Messias, comparado com um esposo. Alegria ou tristeza, penitência ou regozijo dependerão do momento: se o Messias está presente, é tempo de alegria pela salvação; se está ausente, é tempo de espera paciente, com a respectiva exigência de vida austera.
Em todo caso, é preciso manter-se longe do velho esquema judaico. Seria pernicioso deixar-se contaminar por ele. Aliás, trata-se de uma mentalidade ultrapassada, que deve ser deixada de lado.
Para entender o modo de pensar de Jesus, é preciso abrir-se para a novidade por ele anunciada. Seria inconveniente querer unir seu modo de pensar e agir àqueles já superados. A sabedoria do Reino exigia, pois, moderação no jejum e nas orações.
O modo de proceder de Jesus e seus discípulos contrastava com o de outros grupos. Os discípulos de João Batista, mesmo após a morte do mestre, continuaram a seguir seus ensinamentos rigorosos, preparando-se para a chegada do Messias. Os fariseus e seus seguidores faziam um jejum suplementar, duas vezes por semana. Igualmente o faziam os mestres da Lei.
Estes exageros e rigorismos pouca importância tinham para Jesus. Seus discípulos foram instruídos para seguir por uma outra estrada. As práticas de piedade estão subordinadas à presença do Messias, comparado com um esposo. Alegria ou tristeza, penitência ou regozijo dependerão do momento: se o Messias está presente, é tempo de alegria pela salvação; se está ausente, é tempo de espera paciente, com a respectiva exigência de vida austera.
Em todo caso, é preciso manter-se longe do velho esquema judaico. Seria pernicioso deixar-se contaminar por ele. Aliás, trata-se de uma mentalidade ultrapassada, que deve ser deixada de lado.
Para entender o modo de pensar de Jesus, é preciso abrir-se para a novidade por ele anunciada. Seria inconveniente querer unir seu modo de pensar e agir àqueles já superados. A sabedoria do Reino exigia, pois, moderação no jejum e nas orações.
SANTO DO DIA
SÃO LIBERATO DE LORO
Liberato nasceu no século XIII na
pequena vila de Loro, na Itália. Era filho de um grande dono de terras. Mas o
jovem Liberato ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem
Maria, abandonou toda a riqueza e conforto, para seguir a vida religiosa.
Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas se retirou ao pequeno convento de Sofiano. Ali vestiu o habito da Ordem dos frades menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes lhe valeu a fama de santidade.
No livro "Florzinhas de São Francisco" encontramos o seguinte relato sobre ele: "no Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em pela comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a se elevar do chão. Por onde andava os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao trabalho, penitência e à oração contemplativa”.
Quando atingiu a idade de quarenta e cinco anos, caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte. No auge do sofrimento, sentia-se consolado por Jesus Cristo e por Maria, e nunca reclamou das dores que sentia.
Não sabemos ao cero o dia de seu falecimento. Somente no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo Papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica de ser chamado de Santo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas se retirou ao pequeno convento de Sofiano. Ali vestiu o habito da Ordem dos frades menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes lhe valeu a fama de santidade.
No livro "Florzinhas de São Francisco" encontramos o seguinte relato sobre ele: "no Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em pela comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a se elevar do chão. Por onde andava os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. Amigo da solidão, raramente falava, mas quando perguntado, demonstrava a sabedoria dos anjos. Vivia alegre, entregue ao trabalho, penitência e à oração contemplativa”.
Quando atingiu a idade de quarenta e cinco anos, caiu gravemente enfermo, ficando entre a vida e a morte. No auge do sofrimento, sentia-se consolado por Jesus Cristo e por Maria, e nunca reclamou das dores que sentia.
Não sabemos ao cero o dia de seu falecimento. Somente no século XIX, após um complicado e atrapalhado processo de canonização, é que o seu culto foi reconhecido pelo Papa Pio IX, que lhe deu a autorização canônica de ser chamado de Santo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : A história de são Liberato mostra a simplicidade que deve orientar a
vida cristã. Suas ações sempre foram marcadas pelo amor a deus, ao próximo e a
natureza. Como um verdadeiro franciscano, Liberato abandonou tudo para poder
aproximar-se verdadeiramente do Pai do Céu. O convite que nos fica é o de
colocar Deus em primeiro lugar na nossa vida.
TJL
– ACIDIGITAL.COM – A12.COM – DOMTOTAL.COM
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