Bom dia
evangelho
23 DE
SETEMBRO DE 2019
Foto: Pio Pietrelcina – Pe. Jean Marie Benjamin /
Domínio Público - Facebook Jean Marie Benjamin
Roma, 22 Set. 19 /
06:00 am (ACI).- O Pe. Jean Marie Benjamin é um francês
que teve um intenso e inesquecível encontro com Padre Pio de Pietrelcina na década de 1960.
Depois dessa ocasião que marcou a sua vida para
sempre, deixou de ser músico de cabaré para tornar-se sacerdote.
Em 1968, Benjamin
tinha pouco mais de 20 anos, levava uma vida libertina em Paris e trabalhava
como músico em um cabaré. Queria dedicar-se totalmente à música. Naquela época,
já tinha gravado dois discos e estava compondo sua primeira sinfonia.
Um dia, conforme contou
à ACI Stampa
– agência em italiano do Grupo ACI –, foi jantar na casa de um amigo e na
biblioteca encontrou um livro sobre o Padre Pio. Recordou que ao ver a foto do
frei na capa, esta “atraiu seu olhar”. Pediu o livro emprestado, leu em uma
noite e decidiu ir a San Giovanni Rotondo, na Itália.
Quando chegou à
cidade, conheceu na hospedagem Marco, um professor de literatura que também
queria ver o Padre Pio. Este lhe aconselhou que se queria confessar-se com o
frade capuchinho, devia ir à Missa das 5h e conseguir uma entrada.
Também lhe comentou que já não confessava os estrangeiros, mas o animou para
que tentasse.
No dia seguinte,
Benjamim foi à Missa. Recordou que o Padre Pio estava em uma cadeira de rodas,
muito idoso e encolhido pela dor dos estigmas e, apesar disso, “todos o olhavam
com admiração. A emoção era grande”.
O momento da
consagração “era impossível de descrever. Não há palavras nem expressões para
dizer com exatidão o que estava acontecendo”, porque além disso os pássaros que
estavam nas janelas do templo permaneciam em silêncio.
Benjamin não
conseguiu um ingresso, mas Marco lhe entregou o seu que já não usaria.
Entretanto, o frei dos estigmas não atendeu confissões durante os três dias
seguintes porque estava muito cansado e mal de saúde.
No domingo, 8 de
março, quando abriram a porta do templo, Benjamim correu e sentou-se na
primeira fila para a confissão.
Quando chegou a sua
vez, o Padre Pio lhe perguntou lentamente como se soubesse que não entendia o
italiano: “Há quanto tempo você não se confessa?”. Benjamin lhe contou sua
história em francês. O sacerdote repetiu a pergunta e ele respondeu que não o
recordava.
“Padre Pio levantou
a mão direita, a esquerda e a mexeu três, quatro vezes, fazendo um barulho que
parecia longo. Em seguida me disse o dia, o mês e o ano de minha última
confissão. Foi em 13 de julho de 1961, em Costa de Marfim, quando viajei à
África com meus pais”, relatou à ACI Stampa.
Depois de um longo
silêncio, o jovem pediu a bênção do Padre Pio e este lhe disse olhando
profundamente nos olhos: “Procura um sacerdote francês”. Benjamim tocou seus
estigmas e sentiu “um calor impressionante” e a forte presença de Deus.
Regressou para
Paris sentindo-se renovado pelo encontro com o Padre Pio que lhe “havia dado
como uma força nova”, sobretudo “em meu interior”.
No dia 23 de
setembro de 1968, o Padre Pio faleceu e a notícia entristeceu Benjamin, não
podia acreditar e chorou. Então, recordou o que o frei capuchino lhe disse,
para procurar um sacerdote francês para confessar-se.
“Não havia feito e
nem sequer havia pensado nisto. Mas logo fui pegar um metrô para descer em
qualquer estação, caminhar e entrar na primeira igreja”,
recordou.
Assim o fez. Desceu
em Notre Dame des Victoires, entrou na primeira igreja e viu dois
confessionários vazios. Entrou em um e disse ao sacerdote: “Padre lhe digo a
verdade, não vim apenas confessar-me, mas também da parte do Padre Pio”.
O sacerdote escutou
o relato de Jean Marie e lhe disse: “É muito belo tudo o que te aconteceu. Além
disso, ninguém havia dado meu nome para que venha me buscar. Com certeza foi o
Padre Pio que te guiou. Sabe por que estou dizendo isto? Porque sou o Padre
Reveilhac, responsável da coleta de recursos na França para a Casa do Alívio do
Sofrimento, como se chama o hospital do Padre Pio. Além disso, há 30 anos vou
duas vezes ao ano a San Giovanni Rotondo e visito o Padre Pio”.
O Pe. Reveilhac se
tornou diretor espiritual de Jean Marie Benjamin e o ajudou a crescer na fé e
na vida espiritual. O jovem sentiu o chamado ao sacerdócio, mas o presbítero
lhe disse que devia esperar porque sua vocação ainda não havia amadurecido.
“A resposta foi
dura, mas com o tempo entendi que o Pe. Reveilhac tinha razão: não sabia se
poderia mudar o meu estilo de vida imediatamente, deixar a música, a
composição, o estúdio de gravação, os concertos”, comentou.
Pouco a pouco, foi
se dedicando a outras atividades. De 1983 a 1988, Benjamim foi funcionário do
Escritório das Nações Unidas em Gênova, uma de suas responsabilidades foi
organizar eventos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Em março de 1988,
deixou seu trabalho e retornou a San Giovanni Rotondo, ali tomou a decisão de
ser sacerdote. Foi ordenado em 26 de outubro de 1991. Neste mesmo ano,
tornou-se assistente do Cardeal italiano Antonio Casaroli, enviado especial do
Vaticano para missões diplomáticas e Secretário de Estado Emérito.
Deixou o cargo em
1994 e no ano seguinte produziu seu primeiro filme sobre o Padre Pio, difundido
pela Rádio Televisão Italiana (RAI).
Em 1998, viajou ao
Iraque para produzir um documentário sobre as culturas ancestrais e, ao ver a
precária situação da população que sofria os efeitos da radiação emitida pelo
urânio utilizado nas armas dos Estados Unidos e da Inglaterra, decidiu
dedicar-se ao trabalho humanitário e denunciar aos meios de comunicação que
ignoravam este drama.
Viajou várias vezes
a este país do Oriente Médio entre 1998 e 2003. Depois publicou três livros e
produziu dois documentários acerca destas viagens.
Ao longo de sua
vida também produziu vários concertos e peças corais inclusive um CD de música
pop sobre o Iraque. Compôs trilha sonora para vários filmes franceses e
italianos.
Em 2003, organizou
o encontro na Itália entre o Papa João Paulo II e Tareq Aziz, o
primeiro-ministro iraquiano. Atualmente continua dedicando-se ao trabalho
humanitário no Iraque e aos diversos temas sobre o meio ambiente.
ORAÇÃO :Amado São Pio de Pietrelcina, você
carregou em seu corpo os sinais da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, reze a
Deus por nós, assim poderemos aceitar as pequenas e as grandes Cruzes da vida,
e todo o mundo poderá transformar o sofrimento individual em vínculo seguro que
nos liga à Vida Eterna. Amém.
Lucas 8,16-18
Vós sois a
luz do mundo; brilhe a todos a vossa luz. Vendo eles vossas obras, deem glória
ao Pai celeste! (Mt 5,16)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
8 16 Disse Jesus: “Ninguém acende uma lâmpada e a cobre com um vaso ou a põe debaixo da cama; mas a põe sobre um castiçal, para iluminar os que entram.
17 Porque não há coisa oculta que não acabe por se manifestar, nem secreta que não venha a ser descoberta.
18 Vede, pois, como é que ouvis. Porque ao que tiver, lhe será dado; e ao que não tiver, até aquilo que julga ter lhe será tirado”.
Palavra da Salvação.
8 16 Disse Jesus: “Ninguém acende uma lâmpada e a cobre com um vaso ou a põe debaixo da cama; mas a põe sobre um castiçal, para iluminar os que entram.
17 Porque não há coisa oculta que não acabe por se manifestar, nem secreta que não venha a ser descoberta.
18 Vede, pois, como é que ouvis. Porque ao que tiver, lhe será dado; e ao que não tiver, até aquilo que julga ter lhe será tirado”.
Palavra da Salvação.
Comentário
do Evangelho
A TENTAÇÃO
DO SECTARISMO
As exigências do Reino e as
dificuldades inerentes à sua vivência podem levar a comunidade cristã a
voltar-se para si mesma, tornando-se uma espécie de gueto fechado, sem contato
com o mundo. Este modo de proceder contradiz a dinâmica do Reino, tornando a
comunidade infiel ao projeto cristão. O destino do Reino é que seja
testemunhado a toda a humanidade; seus benefícios devem atingir cada ser
humano.
A parábola da lâmpada alerta para
o comportamento que se exige da comunidade cristã. Como a luz é acesa e posta
no candeeiro, do modo a espargir seus raios por toda a casa, igualmente os
cristãos devem procurar a posição a partir da qual seu testemunho possa atingir
o maior número de pessoas. Supõe-se que seja uma comunidade capaz de acolher a
todos, sem distinção, integrando-os em seu meio. Uma comunidade missionária,
disposta a ir a todos os recantos da Terra para levar a mensagem do Evangelho.
Uma comunidade cujo testemunho de vida corresponda às exigências do Reino, de
forma a apresentá-lo como projeto de vida para os que vagueiam nas trevas do
erro. Em suma, uma comunidade em que a semente do Reino produz frutos.
Assim, recusando a tentação do
sectarismo, a comunidade cristã assume seu papel de fazer a luz do Evangelho
chegar a todos os rincões do mundo.
SANTO DO DIA
SÃO PIO DE PIETRELCINA
Francisco nasceu no dia 25 de
maio de 1887, em Pietrelcina, Itália. Aos dezesseis anos, entrou no noviciado
da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, onde vestiu o hábito dos franciscanos
e tomou o nome de Frei Pio.
Depois da ordenação sacerdotal, em 1910, no Convento de Benevento, Padre Pio, como era chamado, ficou doente, tendo que voltar a conviver com sua família para tratar sua enfermidade, e lá permaneceu até o ano de 1916. Quando voltou, nesse ano, foi mandado para o Convento de São João Rotondo, lugar onde viveu até sua morte.
No dia 20 de setembro de 1918, recebe os estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo em suas mãos, pés e no costado esquerdo, convertendo-se no primeiro sacerdote estigmatizado.
Padre Pio passou toda sua vida contribuindo para a redenção do homem, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis e celebrando a Eucaristia. Para ele, sua atividade mais importante era, sem dúvida, a celebração da Santa Missa.
Era solicitado no confessionário, na sacristia, no convento, e em todos os lugares onde pudesse estar, todos iam buscar seu conforto, e o ombro amigo, que ele nunca lhes negava seu apoio e amizade. A todos tratou com justiça, lealdade e grande respeito.
Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma, em razão de sua enfermidade e ao longo de vários anos, suportou com serenidade as dores das suas chagas. Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de 1968, aos oitenta e um anos de idade.
Depois da ordenação sacerdotal, em 1910, no Convento de Benevento, Padre Pio, como era chamado, ficou doente, tendo que voltar a conviver com sua família para tratar sua enfermidade, e lá permaneceu até o ano de 1916. Quando voltou, nesse ano, foi mandado para o Convento de São João Rotondo, lugar onde viveu até sua morte.
No dia 20 de setembro de 1918, recebe os estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo em suas mãos, pés e no costado esquerdo, convertendo-se no primeiro sacerdote estigmatizado.
Padre Pio passou toda sua vida contribuindo para a redenção do homem, cumprindo a missão de guiar espiritualmente os fiéis e celebrando a Eucaristia. Para ele, sua atividade mais importante era, sem dúvida, a celebração da Santa Missa.
Era solicitado no confessionário, na sacristia, no convento, e em todos os lugares onde pudesse estar, todos iam buscar seu conforto, e o ombro amigo, que ele nunca lhes negava seu apoio e amizade. A todos tratou com justiça, lealdade e grande respeito.
Durante muitos anos, experimentou os sofrimentos da alma, em razão de sua enfermidade e ao longo de vários anos, suportou com serenidade as dores das suas chagas. Padre Pio faleceu no dia 23 de setembro de 1968, aos oitenta e um anos de idade.
Infográfico ::
Conheça São Pio de Pietrelcina, um santo extraordinário(colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Padre
Pio passava o dia e grande parte da noite conversando com Deus. Ele dizia:
"Nos livros, procuramos Deus; na oração, encontramo-Lo. A oração é a chave
que abre o coração de Deus". Também aceitava a vontade misteriosa de Deus
em nome de sua infindável fé. Sua máxima preocupação era crescer e fazer
crescer na caridade.
tjl@
- acidigital.com – domtotal.com – a12.com
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