terça-feira, 1 de outubro de 2019

bom dia evangelho - 2 de outubro de 2019


Bom dia evangelho

02 DE OUTUBRO DE 2019
QUARTA-FEIRA | 26º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
Imagem referencial / Crédito: Pixabay
NOVA IORQUE, 01 Out. 19 / 04:00 pm (ACI).- O governo dos Estados Unidos liderou uma coalizão de 19 países que declararam diante das Nações Unidas (ONU) que não existe "direito internacional ao aborto" e que termos "ambíguos", como "saúde sexual e reprodutiva”, devem ser removidos de seus documentos oficiais.
O porta-voz dos 19 países foi Alex Azar, secretário do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HHS, na sigla em inglês), que realizou várias observações sobre a cobertura de saúde universal antes da reunião de alto nível que ocorreu na segunda-feira, 23 de setembro, nas sessões da 74ª Assembleia Geral da ONU.
Azar pediu a outros países que se juntem à coalizão formada por Estados Unidos, Bahrein, Bielorrússia, Brasil, República Democrática do Congo, Egito, Guatemala, Haiti, Hungria, Iraque, Líbia, Mali, Nigéria, Polônia, Rússia, Arábia Saudita, Sudão, Emirados Árabes Unidos e Iêmen.
“Não apoiamos referências a termos e expressões ambíguas, como saúde e direitos sexuais e reprodutivos, em documentos da ONU, porque podem minar o papel crítico da família e promover práticas, como o aborto, em circunstâncias que não gozam de consenso internacional e que pode ser mal interpretado pelas agências da ONU”, assinalou Azar.
Além disso, assegurou que “esses termos não levam em consideração adequadamente o papel fundamental da família na saúde e educação, nem o direito soberano das nações a implementar políticas de saúde de acordo com seu contexto nacional. Não existe o direito internacional ao aborto e esses termos não devem ser usados ​​para promover políticas e medidas pró-aborto.
Azar declarou que a coalizão, que "representa mais de 1,3 bilhão de pessoas" e "três dos seis grupos regionais da OMS", apoia apenas "a educação sexual que aprecia o papel protetor da família e não tolera os riscos sexuais prejudiciais para os jovens”.
“Portanto, solicitamos que a ONU, incluindo as agências da ONU, se centre em esforços concretos que gozem de um amplo consenso entre os Estados membros. Com esse fim, só os documentos que tenham sido adotados por todos os Estados membros devem ser citados nas resoluções da ONU”, foi o pedido do Secretário do HHS.
No final de seu comunicado, Azar explicou que os países que representa apoiam a “igualdade de acesso aos cuidados médicos, que incluem, entre outros, problemas reprodutivos, saúde materna, planejamento familiar voluntário e informado, HIV, eliminação da violência contra as mulheres e meninas, e o empoderamento para alcançar o mais alto nível de saúde”.
“Apoiamos programas para melhorar a saúde, a vida, a dignidade e o bem-estar de mulheres, homens, crianças e famílias, e continuaremos sendo seu defensor incondicional”, disse Azar e enfatizou que “a família é a instituição fundamental da sociedade e, portanto, deve ser apoiada e fortalecida”.
Postura da Santa Sé na reunião de alto nível sobre cobertura universal de saúde
No mesmo dia, o Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano e chefe da Delegação da Santa Sé perante a 74ª Assembleia Geral da ONU, disse que “o direito à saúde é universalmente reconhecido como um direito humano básico e entende-se que compreende que a saúde das pessoas deve ser cuidada em todas as etapas do desenvolvimento de sua vida”.
“Portanto, o direito à saúde está essencialmente vinculado ao direito à vida e nunca pode ser manipulado como uma desculpa para terminar ou dispor de uma vida humana em qualquer ponto de sua existência, desde a concepção até a morte natural”, enfatizou.
Em outro momento, criticou a declaração sobre a cobertura universal de saúde adotada na abertura da reunião.
"A Santa Sé considera muito desafortunado que a declaração adotada inclua referências profundamente preocupantes e divisivas aos 'serviços de saúde sexual e reprodutiva' e 'saúde sexual e reprodutiva e direitos reprodutivos' como componentes da cobertura universal de saúde", disse o Cardeal Parolin.
Finalmente, afirmou que a Santa Sé, em particular, "rejeita a interpretação que considera o aborto ou o acesso ao aborto, aborto seletivo, aborto de fetos diagnosticados com problemas de saúde, a gestação por substituição (também chamada barriga de aluguel) e esterilização, como dimensões desses termos".
ORAÇÃO "Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, já que a ti me confiou a Piedade Divina, sempre me rege, me guarda, me governa e ilumina, agora e sempre. Amém!”.
Evangelho (Lc 9,57-62)
 Enquanto estavam a caminho, alguém disse a Jesus: «Eu te seguirei aonde quer que tu vás». Jesus respondeu: «As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça». Então disse a outro: «Segue-me». Este respondeu: «Permite-me primeiro ir enterrar meu pai». Jesus respondeu: «Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai e anuncia o Reino de Deus». Um outro ainda lhe disse: «Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos de minha casa». Jesus, porém, respondeu-lhe: «Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus». Palavra de vida eterna
«Segue-me»
Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, o Evangelho invita-nos a reflexionar, com muita claridade e não com menos insistência, sobre o ponto central da nossa fé: o seguimento radical de Jesus. «Eu te seguirei aonde quer que tu vás» (Lc 9,57). Com que simplicidade a expressão que propõe um cambio total da vida de uma pessoa!: «Segue-me» (Lc 9,59). Palavras do Senhor que não admitem desculpas, demoras, condições, nem traições...
A vida cristã é este seguimento radical de Jesus. Radical, não só porque em toda a sua duração quere estar debaixo da guia do Evangelho (porque compreende, portanto, todo o tempo da nossa vida), mas sim -sobretudo- porque todos os seus aspectos -desde os mais extraordinários até aos mais ordinários- querem ser e hão de ser manifestação do Espírito Santo de Jesus Cristo que nos anima. Efetivamente, desde o Batismo, a nossa já não é a vida de uma pessoa qualquer: levamos a vida de Cristo inserida em nós! Pelo Espírito Santo derramado nos nossos corações, já não somos nós que vivemos, senão que é Cristo que vive em nós. Assim é a vida do cristão, é vida cheia de Cristo, ressume Cristo desde as suas raízes mais profundas: esta é a vida somos chamados a viver.
O Senhor, quando veio ao mundo, ainda que «todo o gênero humano tinha o seu lugar, Ele não o teve: não encontrou lugar no meio dos homens (...), só numa manjedoura, no meio do gado e dos animais, e ao lado das pessoas mais simples e inocentes. Por isso disse: As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça» (São Jerônimo). O Senhor encontrará sitio no meio de nós se como João Batista, deixamos que Ele cresça e que nós diminuamos, quer dizer, se deixamos crescer a Aquele que já vive em nós sendo dúcteis e dóceis ao seu Espírito, a fonte de toda humildade e inocência.
SANTO DO DIA
SANTOS ANJOS DA GUARDA
O anjo da guarda nos ampara e nos defende dos perigos na nossa vida terrena. No salmo 90 nós podemos ler: "Porque aos seus anjos Ele mandou que te guardem em todos os teus caminhos, eles te sustentarão em suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra".
Em um dos seus textos, São Francisco de Sales esclarece que a tarefa dos anjos é levar as nossas orações à bondade misericordiosa do Altíssimo e de nos informar se elas foram atendidas. Assim sendo, as graças que recebemos nos são dadas por Deus, que é o princípio e o fim de nossa vida, e os mensageiros destas graças são os anjos.
A devoção dos Anjos é muito antiga, ganhando maior vigor na Idade Média. Foi nesta época que surgiu a idéia de representá-los com asas. Interessante notar que quando somos crianças somos convidados a rezar pelos anjos da guarda, costume que fica esquecido entre os adultos. Mas é bom notar que a presença dos anjos de Deus acompanham também a vida dos homens e mulheres na vida adulta.
Esta celebração especialmente dedicada aos Anjos da Guarda começou na Espanha, no final do ano 400, propagando-se por toda a Europa em poucos séculos. O dia 02 de outubro foi fixado em 1670, pelo Papa Clemente X
.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO : Os anjos da guarda têm missão semelhante à das mães. Na infância são muito exigidos e solicitados, socorrendo as crianças nas situações de perigo. E no fim de cada dia de trabalho intenso, os pais ensinam as crianças a agradecerem a ele, e assim vai se estabelecendo uma relação extremamente íntima entre cada criança e seu anjo protetor. Não importa que ele não tenha um nome ou um rosto. Cada criança tem o seu anjo da guarda.
tjl@ acidigital.com – a12.com – evang.net

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