BOM DIA EVANGELHO
09 DE
OUTUBRO DE 2019
QUARTA-FEIRA | 27º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Sínodo
dos Bispos. Crédito: Daniel Ibañez / ACI
Vaticano, 08 Out.
19 / 08:47 am (ACI).- Os 176 padres sinodais que participaram
da segunda congregação geral, na presença do Papa Francisco, discutiram a
possibilidade de criar um rito amazônico católico e de ordenar sacerdotes
homens virtuosos casados, os chamados viri probati.
Em uma síntese
feita por Vatican News e divulgada pela Sala de Imprensa do Vaticano,
informou-se que “houve espaço para a reflexão sobre os ritos indígenas: a Igreja –
falou-se – considera com benevolência tudo aquilo que não é ligado a
superstições, para que se possa harmonizar com o verdadeiro espírito
litúrgico”.
“Daqui, a sugestão
de iniciar na Amazônia um processo de compartilha das experiências daquelas
comunidades indígenas que têm celebrações inculturadas para alguns sacramentos, como o batismo, o matrimônio ou a ordenação sacerdotal”, continua
o texto.
Nesse sentido, “uma
das propostas feitas foi pensar em estabelecer – ad
experimentum e segundo o justo discernimento teológico, litúrgico e
pastoral – um rito amazônico católico para viver e celebrar a fé em Cristo. Foi
ressaltado que, assim como existe um ecossistema ambiental, existe também um
ecossistema eclesial”.
Da mesma forma, a
síntese do Vatican News indica que “alguns pronunciamentos trataram a questão
dos chamados viri probati, descrita pelo Documento de trabalho sinodal
como uma das propostas para garantir frequentemente os Sacramentos onde existe
carência de sacerdotes".
"Trata-se de
uma necessidade legítima – falou-se na Sala – mas que não pode condicionar um
repensamento substancial da natureza do sacerdócio e da sua relação com o
celibato, previsto pela Igreja de rito latino", continua a síntese.
“Foi sugerida uma
pastoral vocacional entre os jovens indígenas para favorecer a evangelização
também em regiões mais remotas da Amazônia, para que não se criem ‘católicos de
primeira classe’, que podem aceder facilmente à Eucaristia, e ‘católicos de segunda classe’,
destinados a ficar sem o Pão de Vida por
até dois anos seguidos”, conclui o texto do Vatican News.
A ordenação do viri
probati está contemplada no número 129 do Instrumentum laboris, que diz:
“Afirmando que o celibato é uma dádiva para a Igreja, pede-se que, para as
áreas mais remotas da região, se estude a possibilidade da ordenação sacerdotal
de pessoas idosas, de preferência indígenas, respeitadas e reconhecidas por sua
comunidade, mesmo que já tenham uma família constituída e estável, com a
finalidade de assegurar os Sacramentos que acompanhem e sustentem a vida
cristã”.
Em agosto, em uma
entrevista concedida ao jornal ‘La Stampa’, o Papa Francisco disse que o tema
não será um dos fundamentos do Sínodo: “Absolutamente não: É simplesmente um
número do Instrumentum Laboris. O importante serão os ministros da
evangelização e as diferentes formas de evangelizar”, disse naquela ocasião.
O Santo Padre
também disse nesta segunda-feira que o Instrumentum laboris é um documento
"destinado a ser destruído, porque é como ponto de partida para o que o
Espírito vai fazer em nós".
ORAÇÃO: Deus, cuja presença santifica todas as coisas, dai-nos pela
intercessão de são Dioníso, conhecer vossos caminhos e trilhá-los com alegria e
dedicação. Fortalecei nossa fé e a todos nós concedei-nos as felizes promessas
de vossas promessas. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 11,1-4):
Um dia, Jesus estava orando num certo lugar. Quando terminou,
um de seus discípulos pediu-lhe: «Senhor, ensina-nos a orar, como também João
ensinou a seus discípulos». Ele respondeu: «Quando orardes, dizei: Pai,
santificado seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos, a cada dia, o pão
cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo
aquele que nos deve; e não nos introduzas em tentação».
PALAVRA DE VIDA ETERNA.
«Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus
discípulos»
Fr. Austin Chukwuemeka IHEKWEME(Ikenanzizi,
Nigria)
Hoje
vemos como um dos discípulos lhe diz a Jesus: «Senhor, ensina-nos a orar, como
também João ensinou a seus discípulos» (Lc 11,1). A resposta de Jesus: «Quando
orardes, dizei: Pai santificado seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos a cada
dia o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos
a todo aquele que nos deve; e não nos introduzas em tentação» (Lc 11,2-4), pode
ser resumida com uma frase: a correta disposição para a oração cristã é a disposição
de uma criança diante do seu pai.
Vemos em seguida que a oração, segundo Jesus, é um trato do tipo pai-filho. Isto é, um assunto familiar baseado em uma relação de familiaridade e amor. A imagem de Deus como pai nos fala de uma relação baseada no afeto e na intimidade, e não no de poder e autoridade.
Rezar como cristãos supõe em uma situação onde vemos a Deus como pai e lhe falamos, como seus filhos: «Orar é falar com Deus. Mas, de que? -De que? Dele, de você: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas!: e ações de graças e petições: e Amor e desagravo. Em duas palavras: conhecer-lhe e conhecer você: tratar-se!» (São Josemaria).
Quando os filhos falam com seus pais prestam atenção em uma coisa: transmitir em palavras e linguagem corporal o que sentem no coração. Chegamos a ser melhores mulheres e homens de oração quando nosso trato com Deus se faz mais íntimo, como o de um pai com seu filho. Disso nos deixou como exemplo o próprio Jesus. Ele é o caminho.
E, se acode à Virgem, mestra de oração, que fácil lhe será! De fato, «a contemplação de Cristo tem em Maria seu modelo insuperável. O rosto do Filho lhe pertence de um modo especial (...). Ninguém se dedicou com a assiduidade de Maria à contemplação do rosto de Cristo» (João Paulo II).
Vemos em seguida que a oração, segundo Jesus, é um trato do tipo pai-filho. Isto é, um assunto familiar baseado em uma relação de familiaridade e amor. A imagem de Deus como pai nos fala de uma relação baseada no afeto e na intimidade, e não no de poder e autoridade.
Rezar como cristãos supõe em uma situação onde vemos a Deus como pai e lhe falamos, como seus filhos: «Orar é falar com Deus. Mas, de que? -De que? Dele, de você: alegrias, tristezas, êxitos e fracassos, ambições nobres, preocupações diárias..., fraquezas!: e ações de graças e petições: e Amor e desagravo. Em duas palavras: conhecer-lhe e conhecer você: tratar-se!» (São Josemaria).
Quando os filhos falam com seus pais prestam atenção em uma coisa: transmitir em palavras e linguagem corporal o que sentem no coração. Chegamos a ser melhores mulheres e homens de oração quando nosso trato com Deus se faz mais íntimo, como o de um pai com seu filho. Disso nos deixou como exemplo o próprio Jesus. Ele é o caminho.
E, se acode à Virgem, mestra de oração, que fácil lhe será! De fato, «a contemplação de Cristo tem em Maria seu modelo insuperável. O rosto do Filho lhe pertence de um modo especial (...). Ninguém se dedicou com a assiduidade de Maria à contemplação do rosto de Cristo» (João Paulo II).
SANTO DO DIA
SÃO DIONÍSIO
São Dionísio foi durante muito tempo venerado como único padroeiro de
França, até surgir Santa Joana D'Arc para dividir com ele a grande devoção
cristã do povo deste país. De origem italiana, ele era um jovem missionário
enviado pelo Papa Fabiano para evangelizar a antiga Gália no século III. Formou
então a primeira comunidade católica no território da atual França.
Teria sofrido o martírio, sendo decapitado no local hoje conhecido como "Colina do Mártir", onde hoje em dia temos uma grande abadia. Durante muito tempo houve alguma confusão sobre a figura de Dionísio, pois temos outros dois santos com este nome.
Não bastante toda esta confusão, São Dionísio segue sendo aclamado pela mais antiga tradição cristã francesa. Nas estórias que cercam as atas antigas dos martírios cristãos encontra-se a surpreendente narração do martírio de São Dionísio: diz a tradição que o mártir carregou a própria cabeça decepada até o local onde deveria ser enterrado.
Teria sofrido o martírio, sendo decapitado no local hoje conhecido como "Colina do Mártir", onde hoje em dia temos uma grande abadia. Durante muito tempo houve alguma confusão sobre a figura de Dionísio, pois temos outros dois santos com este nome.
Não bastante toda esta confusão, São Dionísio segue sendo aclamado pela mais antiga tradição cristã francesa. Nas estórias que cercam as atas antigas dos martírios cristãos encontra-se a surpreendente narração do martírio de São Dionísio: diz a tradição que o mártir carregou a própria cabeça decepada até o local onde deveria ser enterrado.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : A imaginação humana
enfeita com fatos miraculosos a vida dos mártires do primeiro século,
atribuindo histórias admiráveis homens e mulheres que entregaram a vida pelo
amor a Jesus Cristo. Certamente o mais importante não são estes fatos
incríveis, mas a entrega total da vida no seguimento de Jesus, nosso Redentor.
São Dioníso soube ser um verdadeiro discípulo.
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