BOM
DIA EVANGELHO
08 DE OUTUBRO DE 2019
TERÇA-FEIRA | 27º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: VERDE | ANO C
Imagem referencial / Crédito: Unsplash
REDAÇÃO
CENTRAL, 07 Out. 19 / 05:30 pm (ACI).- Um sacerdote
exorcista dos Estados Unidos explicou a uma jornalista do ‘National Catholic Register’ que o diabo
odeia "tudo o que é belo" e santo, incluindo os sinos que soam
durante a celebração da Missa e que o próprio sacerdote usa
durante os rituais de exorcismo.
“O
diabo odeia tudo que é belo e os sinos são usados especificamente para chamar a atenção sobre a adoração divina de Deus. Os demônios odeiam os sinos, que eu uso em
sessões
(de exorcismo) o tempo todo”, confirmou Pe. Teófilo à jornalista Patti
Armstrong.
Para
o rito do exorcismo utilizam-se orações e água benta, mas Pe. Teófilo também
acrescenta muitas outras ferramentas como música, cantos, arte sacra, um grupo
de oração, água e sinos bentos para enfrentar o demônio.
“Satanás
sempre nos ataca através dos nossos sentidos. Então, a própria liturgia deve ser
um ataque sagrado aos nossos sentidos: nossa visão, nosso tato, nossos cheiros
e nossos ouvidos. Rezamos como Igreja com
todas essas coisas sensoriais, porque ela aprendeu durante milênios que isso é
o que repele o inimigo”, indicou.
Do
mesmo modo, explicou que, quando se usam sinos consagrados na Missa, estes
“humilham o demônio porque são um objeto não racional que fazem o que eles
mesmos deveriam fazer desde a sua criação. Mas estes não querem adorar a Deus”.
Outra
razão pela qual o diabo odeia os sinos é porque eles odeiam tudo que é belo e
santo, segundo Pe. Teófilo.
“A
beleza nos comove. A nossa alma fica comovida com uma bela música, belas
orações, flores, belos tons. O diabo odeia tudo que é belo e os sinos são
usados especificamente para chamar a atenção sobre a adoração divina de Deus”,
ressaltou.
Além
disso, lembrou que é costume abençoar tudo que está relacionado à liturgia e
também os sinos da igreja, porque essas "bênçãos fazem com que as coisas
sejam santas, dedicadas a Deus".
Por
fim, Pe. Teófilo explicou que, assim como os sinos das mãos consagradas dão
glória a Deus, o mesmo acontece com os sinos da igreja, seja um velho sino de
ferro fundido ou uma gravação eletrônica.
ORAÇÃO: Deus, nosso Pai, sede nossa luz e nossa
direção neste dia. Velai por nossa saúde e por nossa paz interior. Ajudai-nos,
pela intercessão de Santa Pelágia, a sermos mais nós mesmos e assim
encontraremos a alegria e a paz interior. Ajudai-nos a viver intensamente cada
momento e nossa vida, sabendo que tudo caminha rumo à unidade perfeita. Por
Cristo nosso Senhor. Amém.
Evangelho
(Lc 10,38-42)
Naquele tempo, Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome
Marta, o recebeu em sua casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos
pés do Senhor e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os
muitos afazeres da casa. Ela aproximou-se e disse: «Senhor, não te importas que
minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda pois que ela venha me ajudar!».
O Senhor, porém, lhe respondeu: «Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada
com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor
parte e esta não lhe será tirada». Palavra de vida eterna.
«Marta, Marta! Preocupas-te e andas
agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária»
Rev. D. Josep RIBOT i Margarit(Tarragona, Espanha)
Hoje, como em cada dia, podemos aprender do Evangelho. Jesus, convidado
na casa de Betânia, dá-nos uma lição de humanidade: Ele, que amava as pessoas,
deixa-se amar, porque as duas coisas são importantes. Rejeitar as demonstrações
de afecto, de Deus e dos outros, seria um erro grave, de consequências nefastas
para a santidade.
Marta ou Maria? Mas..., por quê confrontar aqueles que tanto se queriam, e que tanto queriam a Deus? Jesus amava Marta e Maria, e o seu irmão Lázaro, e ama-nos a cada um de nós.
No caminho da santidade não há duas almas iguais. Todos procuramos amar a Deus, mas com um estilo e personalidade próprios, sem imitar ninguém. O nosso modelo está em Cristo e na Virgem. Incomoda-nos a maneira como os outros se relacionam com Deus? Tentemos aprender da sua piedade pessoal.
«Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha no serviço? Manda, pois, que ela me venha ajudar!» (Lc 10,40). Servir os outros, por amor a Deus, é uma honra, não uma carga. Servimos com alegria, como a Virgem a sua prima Santa Isabel ou nas bodas de Caná, ou como Jesus, no lava-pés na Última Ceia?
«Marta, Marta, preocupas-te e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária» (Lc 10,41-42). Não percamos a paz, nem o bom humor. E para isso, cuidemos a presença de Deus. «Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir (…);ou sabemos encontrar Nosso Senhor na nossa vida corrente ou nunca O encontraremos» (São Josemaria).
«Maria escolheu a melhor parte, e essa não lhe será tirada» (Lc 10,42). Deus quer-nos felizes. Que a nossa Mãe do Céu nos ajude a experimentar a alegria da entrega.
Marta ou Maria? Mas..., por quê confrontar aqueles que tanto se queriam, e que tanto queriam a Deus? Jesus amava Marta e Maria, e o seu irmão Lázaro, e ama-nos a cada um de nós.
No caminho da santidade não há duas almas iguais. Todos procuramos amar a Deus, mas com um estilo e personalidade próprios, sem imitar ninguém. O nosso modelo está em Cristo e na Virgem. Incomoda-nos a maneira como os outros se relacionam com Deus? Tentemos aprender da sua piedade pessoal.
«Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha no serviço? Manda, pois, que ela me venha ajudar!» (Lc 10,40). Servir os outros, por amor a Deus, é uma honra, não uma carga. Servimos com alegria, como a Virgem a sua prima Santa Isabel ou nas bodas de Caná, ou como Jesus, no lava-pés na Última Ceia?
«Marta, Marta, preocupas-te e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária» (Lc 10,41-42). Não percamos a paz, nem o bom humor. E para isso, cuidemos a presença de Deus. «Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir (…);ou sabemos encontrar Nosso Senhor na nossa vida corrente ou nunca O encontraremos» (São Josemaria).
«Maria escolheu a melhor parte, e essa não lhe será tirada» (Lc 10,42). Deus quer-nos felizes. Que a nossa Mãe do Céu nos ajude a experimentar a alegria da entrega.
SANTO DO DIA
SANTA PELÁGIA
Pelágia era uma bailarina belíssima, escandalosa, muito divertida,
festiva e pagã. Costumava encantar e seduzir os homens com sua dança, alegria,
roupas, jóias e outros ornamentos luxuosos. Tornou-se uma das figuras mais conhecidas
da vida mundana e social de Antioquia e adquiriu grande riqueza.
De acordo com a estória, durante uma procissão, o Bispo Nono percebeu a presença de Pelágia entre o povo, numa atitude desinteressada e debochada. Iluminado por Deus o sábio bispo disse a multidão que se uma simples mulher era capaz de enfeitar-se tanto para os homens, quanto mais deveríamos nós enfeitarmos nosso interior para o encontro com Deus. Aquela observação tocou o coração da bailarina pagã.
Ela foi para casa refletindo sobre as palavras do sermão e ali chorou de arrependimento a noite toda. No dia seguinte procurou o Bispo, que a enviou à uma senhora cristã, para ser preparada para o Batismo. Trocou as roupas e adereços de seda e ouro por uma túnica branca para ser batizada. Depois disso retirou-se para Jerusalém, viver como eremita, numa gruta, no Monte das Oliveiras.
Viveu afastada de todos e conservou sua identidade sob segredo, vivendo o resto da vida disfarçada de homem. Somente quando morreu, os ermitãos descobriram que era uma mulher. Foi então que reconheceram tratar-se da bailariana da Antioquia, agora uma simples penitente arrependida, que se anulara do mundo, no seguimento do Cristo.
De acordo com a estória, durante uma procissão, o Bispo Nono percebeu a presença de Pelágia entre o povo, numa atitude desinteressada e debochada. Iluminado por Deus o sábio bispo disse a multidão que se uma simples mulher era capaz de enfeitar-se tanto para os homens, quanto mais deveríamos nós enfeitarmos nosso interior para o encontro com Deus. Aquela observação tocou o coração da bailarina pagã.
Ela foi para casa refletindo sobre as palavras do sermão e ali chorou de arrependimento a noite toda. No dia seguinte procurou o Bispo, que a enviou à uma senhora cristã, para ser preparada para o Batismo. Trocou as roupas e adereços de seda e ouro por uma túnica branca para ser batizada. Depois disso retirou-se para Jerusalém, viver como eremita, numa gruta, no Monte das Oliveiras.
Viveu afastada de todos e conservou sua identidade sob segredo, vivendo o resto da vida disfarçada de homem. Somente quando morreu, os ermitãos descobriram que era uma mulher. Foi então que reconheceram tratar-se da bailariana da Antioquia, agora uma simples penitente arrependida, que se anulara do mundo, no seguimento do Cristo.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO ; Figuras cristãs como Santa Pelágia, recordam profeticamente a Igreja da
verdadeira ordem dos valores obscurecidos frequentemente pelos crescentes
compromissos temporais. Ainda hoje necessitamos pedir ao bom Deus que
envie pessoas animadas e corajosas para a condução de sua Igreja.
TJL@-
A12.COM – EVANGELI.NET – ACIDIGITAL.COM
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