BOM DIA EVANGELHO
24 DE
OUTUBRO DE 2019
QUINTA-FEIRA | 29º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
Cardeal Beniamino Stella. Foto:
Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano,
24 Out. 19 / 01:30 pm (ACI).- O Prefeito da Congregação para o Clero,
Cardeal Beniamino Stella, que participa do Sínodo dos Bispos sobre
a Amazônia, assinalou que "o celibato é uma grande beleza da vida dos
sacerdotes" e, como tal, "deve ser verdadeiramente custodiado".
Assim
indicou o Purpurado em uma coletiva de imprensa na Sala de Imprensa da Santa
Sé, nesta quinta-feira, 24 de outubro.
Ao
responder sobre a proposta de ordenar sacerdotes a homens casados, conhecidos
como "viri probati", o Cardeal Stella salientou que na Congregação do
Clero ele sempre sugere aos bispos: "formar bem os sacerdotes" e
"estar muito vigilante sobre as características humanas”, porque “o
aspecto humano da pessoa é fundamental para a admissão às ordens”.
Além
disso, o Cardeal indicou que atualmente "a Igreja continua
sendo talvez a única instituição que prega um compromisso para sempre".
"Eu
digo isso muitas vezes, para os sacerdotes, para a vida consagrada, para o
matrimônio", afirmou e acrescentou que "esse compromisso para sempre
é realmente um grande desafio, uma tremenda exigência interior".
Neste
sentido, o Cardeal Stella assinalou que “devemos ser conscientes de que o dom
do celibato representa hoje para os jovens, e também para os sacerdotes, um grande
desafio pessoal que deve ser assumido com consciência interior e também depois
de um período de formação e de treinamento de disciplina pessoal".
"E
depois, quando está no 'campo de batalha', assim chamaria a vida sacerdotal, é
necessário cultivar muito a espiritualidade: é preciso ter tempo de oração para
crescer no interior e é necessário ter uma disciplina pessoal”, acrescentou o
Purpurado.
Nesse
sentido, o Cardeal Stella disse que “a formação, a vida de oração e a
disciplina pessoal, o tema do celibato tem um sentido porque incide na vida dos
sacerdotes. É uma realidade que pode ser vivida, mas é preciso ser conscientes
de que vivemos em uma cultura, em um mundo que representa hoje para os
sacerdotes, para a vida consagrada, mas para todos os cristãos uma grande
exigência”.
"Acho
que devemos falar sobre esta realidade, falar com os jovens, apresentar esta
exigência do sacerdote de rito latino como um grande compromisso e uma grande
beleza”, incentivou Stella.
Além
disso, o Prefeito da Congregação para o Clero recordou a "ratio
fundamentalis", que é o "esquema de formação para os
sacerdotes", no qual abordam "o dom da vocação".
“É
um dom de Deus, chamado vocação, que é recebido, preparado, sobretudo, em um
contexto de qualidades humanas muito concretas, de equilíbrio, de mente
saudável, de afetividade transparente”, explicou.
Desta
maneira, o Cardeal Stella destacou a importância de “um quadro de
espiritualidade, de um compromisso pastoral, sempre conotado de espiritualidade
e de vida interior, no qual o celibato representa uma grande beleza da vida dos
sacerdotes, mas que deve ser verdadeiramente custodiado, como diz a Escritura,
é um tesouro que guardamos em recipientes de barro e devemos ser muito
conscientes”.
“Depois,
o que o Sínodo poderá dizer sobre as novidades, sobre os novos caminhos
ministeriais, deixamos isso para o discernimento, amanhã e depois de amanhã, da
comunidade dos Padres sinodais e, acima de tudo, temos isso no coração e nas
costas do Santo Padre, que tem a tarefa e o carisma de discernimento que
corresponde a Pedro, como guia e responsável pela Igreja”, concluiu.
Oração
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos
a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Lucas 12,49-53
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu tudo considero como perda e como lixo
a fim de eu ganhar Cristo e ser achado nele! (Fl 3,8s)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo
segundo Lucas.
Naquele tempo, 12 49 disse
Jesus: “Eu vim lançar fogo à terra, e que tenho eu a desejar se ele já está
aceso?
50 Mas devo ser batizado num batismo; e quanto anseio até que ele se cumpra!
51 Julgais que vim trazer paz à terra? Não, digo-vos, mas separação.
52 Pois de ora em diante haverá numa mesma casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três;
53 estarão divididos: o pai contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora, e a nora contra a sogra”.
Palavra da Salvação.
50 Mas devo ser batizado num batismo; e quanto anseio até que ele se cumpra!
51 Julgais que vim trazer paz à terra? Não, digo-vos, mas separação.
52 Pois de ora em diante haverá numa mesma casa cinco pessoas divididas, três contra duas, e duas contra três;
53 estarão divididos: o pai contra o filho, e o filho contra o pai; a mãe contra a filha, e a filha contra a mãe; a sogra contra a nora, e a nora contra a sogra”.
Palavra da Salvação.
Comentário do Evangelho
A CISÃO DO REINO
O
Reino anunciado por Jesus criou rupturas no seio da humanidade. Pode parecer
estranho, considerando que pretendia ser um Reino de paz. Entretanto, Jesus
afirmou não ter vindo trazer paz à Terra, e sim, a divisão.
Como
se explica a ruptura causada pelo Reino? Ele consiste numa proposta de
Jesus à humanidade. Sendo proposta, pode ser acolhido ou rejeitado.
Rejeitar o Reino significa optar pelos valores que lhe são contrários.
Assim
se estabelece uma dupla polaridade de ação. De um lado, coloca-se quem acredita
no amor, na justiça e no perdão. De outro, posiciona-se quem se entrega ao
egoísmo, à injustiça e à violência. Não existe conciliação possível entre estes
dois projetos de vida. É ingênuo e inútil pretender juntá-los a qualquer custo,
pois são inconciliáveis.Pode acontecer que, numa mesma família, o pai faça sua
opção pelo Reino e o filho não, a mãe sim e a filha não, a sogra sim e a nora
não, ou vice-versa. Assim, se estabelece uma divisão irremediável dentro da
família, por causa do Reino. Este não une, ao contrário, desune. Não pode
acontecer, porém, que o pai pactue com a maldade do filho, ou a mãe ceda ao
egoísmo da filha e, ainda, a sogra concorde com a injustiça da nora, ou
vice-versa, só para não desagradar. As exigências do Reino colocam-se acima dos
laços familiares.
SANTO DO DIA
SANTO ANTÔNIO MARIA CLARET
Antônio
nasceu em 23 de dezembro de 1807, em Barcelona, na Espanha. Na família aprendeu
o caminho do seguimento de Cristo, a devoção à Maria e o profundo amor à
Eucaristia. Na adolescência ouviu o chamado para servir a Deus. Assim,
acrescentou o nome de "Maria" ao seu, para dar testemunho de que a
ela dedicaria sua vida de religioso.
Em 1835
recebeu a ordenação sacerdotal. Trabalhou como pároco e depois, recorrendo a
Roma, passou a ser missionário itinerante pela Espanha. Em 1948 foi enviado
para evangelizar as ilhas Canárias.
Em 1849 na
companhia de outros cinco jovens sacerdotes, fundou a Congregação dos
Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, ou Padres Claretianos. Nesse
mesmo ano, o fundador foi nomeado arcebispo de Cuba. Neste país sofreu hostilidade
dos grupos maçônicos.
Mas
Monsenhor Claret continuou seu trabalho. Restaurou o antigo seminário cubano,
deu apoio aos negros e índios escravos. Quando voltou à Madri em 1857, para ser
confessor da rainha Isabel II, deixou a Igreja de Cuba mais unida, mais forte e
resistente.
Morreu com
sessenta e três anos no dia 24 de outubro de 1870, na França.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Santo Antonio Maria Claret destaca-se pelo amor a Palavra de
Deus, que tratava com familiaridade e respeito. É a Palavra de Deus que
configura sua personalidade no seguimento de Jesus e dos apóstolos. Em tudo
Maria Claret fazia a vontade de Deus com humildade e claridade.
TJL@
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