quinta-feira, 10 de outubro de 2019

BOM DIA EVANGELHO.11.10.019


BOM DIA EVANGELHO

11 DE OUTUBRO DE 2019
SEXTA-FEIRA | 27º SEMANA DO TEMPO COMUM | COR: BRANCA | ANO C
Crédito: Daniel Ibáñez / ACI Prensa
Vaticano, 10 Out. 19 / 04:00 pm (ACI).- Com a aproximação da canonização dos 5 novos santos, a Basílica de São Pedro já exibe seus retratos oficiais, destacando a beata Dulce Lopes Pontes, primeira santa brasileira, e o Cardeal John Henry Newman, sacerdote convertido do anglicanismo.
Dulce Lopes Pontes
Maria Rita Lopes Pontes nasceu em 1914. Tinha sete anos quando sua mãe morreu e, aos 18 anos, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, onde começou a se chamar Dulce. Fundou a União dos Trabalhadores de São Francisco e o Hospital de Santo Antônio. Faleceu em 1992.
Cardeal John Henry Newman
John Henry Newman nasceu em Londres, em 1801. Foi ordenado sacerdote da Igreja Anglicana e, em 1845, converteu-se ao catolicismo sendo ordenado sacerdote da Igreja Católica. Tomou como lema "Cor ad cor loquitur" (O coração fala ao coração), quando foi criado cardeal, em 1879. Faleceu em 11 de agosto de 1880.
Giuseppina Vannini
Giuseppina Vannini nasceu em Roma em 1859. Aos quatro anos de idade, perdeu o pai e, três anos depois, a mãe. Foi acolhida no Conservatório Torlonia, em Roma. Durante exercícios espirituais, conheceu o sacerdote camiliano Pe. Luigi Tezza e, com ele, fundou uma nova congregação em 1892, com o nome de Filhas de São Camilo. Faleceu em 1911.
Maria Teresa Chiramel Mankidiyan nasceu em 1876, em Puthenchira, no estado de Kerala (Índia). Recebeu de Deus muitos favores místicos, como ter visões de Nossa Senhora e dos santos; também a partir de 1909, experimentou os estigmas de Cristo, que ela sempre manteve em segredo. Em 1914, fundou a congregação das Irmãs da Sagrada Família. Faleceu em 1926.
Margarita Bays
Margarita Bays nasceu na Suíça, no cantão de Friburgo, em 1815. Filha de agricultores, desenvolveu durante toda a sua vida o trabalho de costureira. Ficou doente de câncer antes dos 40 anos, mas se curou inexplicavelmente em 8 de dezembro de 1854, dia em que Pio IX proclamou o dogma da Imaculada Conceição. Viveu muitas experiências místicas e experimentou os estigmas. Faleceu em 1879.
As imagens de Ir. Dulce e dos outros quatro futuros santos foram colocadas nesta quinta-feira, 10, na fachada da Basílica de São Pedro. Estes cinco beatos serão canonizados pelo Papa Francisco no próximo domingo, 13 de outubro.

ORAÇÃO:  Concedei-nos ó Deus, pela intercessão do Bem aventurado Papa João XXIII, alcançar as graças necessárias de que necessitamos em nossa vida. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 11,15-26): 
Naquele tempo, depois de que Jesus expulsou um demônio, alguns disseram: É pelo poder de Beelzebu, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios. Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu.
Mas, conhecendo seus pensamentos, ele disse-lhes: Todo reino dividido internamente será destruído; cairá uma casa sobre a outra. Ora, se até Satanás está dividido internamente, como poderá manter-se o seu reino? Pois dizeis que é pelo poder de Beelzebu que eu expulso os demônios. Se é pelo poder de Beelzebu que eu expulso os demônios, pelo poder de quem então vossos discípulos os expulsam? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, é porque o Reino de Deus já chegou até vós.
Quando um homem forte e bem armado guarda o próprio terreno, seus bens estão seguros. Mas, quando chega um mais forte do que ele e o vence, arranca-lhe a armadura em que confiava e distribui os despojos. Quem não está comigo é contra mim; e quem não recolhe comigo, espalha. Quando o espírito impuro sai de alguém, fica vagando por lugares áridos, à procura de repouso. Não o encontrando, diz: Vou voltar para minha casa de onde saí. Chegando aí, encontra a casa varrida e arrumada. Então ele vai e traz outros sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam aí. No fim, o estado dessa pessoa fica pior do que antes.
PALAVRA DE VIDA ETERNA.
«Alguns disseram: É pelo poder de Beelzebu, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios»
Rev. D. Josep PAUSAS i Mas
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje, contemplamos comovidos como Jesus é ridiculamente culpado de expulsar demônios: É pelo poder de Beelzebul, o chefe dos demônios, que ele expulsa os demônios (Lc 11,15). É difícil imaginar um bem maior, expulsar, afastar das almas ao diabo, o instigador do mal e, ao mesmo tempo, escutar a acusação mais grave fazê-lo, precisamente, pelo poder do próprio diabo. É realmente uma incriminação gratuita, que manifesta muita cegueira e inveja por parte dos acusadores do Senhor. Hoje em dia, também, sem perceber, eliminamos de raiz o direito que os outros têm a discrepar, a serem diferentes e, a terem suas próprias posições contrárias e, incluso, opostas às nossas.
Quem o vive fechado em um dogmatismo político, cultural ou ideológico, facilmente menospreza ao que discrepa, desqualificando todo seu projeto e negando-lhe competência e, inclusive honestidade. Em tal caso, o adversário político ou ideológico transforma-se no inimigo pessoal. O confronto degenera em insulto e agressividade. O clima de intolerância e mútua exclusão violenta pode, então, nos conduzir à tentação de eliminar de alguma maneira a quem se nos apresenta como inimigo.
Nesse clima é fácil justificar qualquer atentado contra pessoas, inclusive, os assassinatos, se o morto não é dos nossos. Quantas pessoas sofrem hoje com esse ambiente de intolerância e rechaço mútuo que freqüentemente se respira nas instituições públicas, nos locais de trabalho, nas assembléias e confrontos políticos!
Entre todos devemos criar as condições e um clima de tolerância, respeito mútuo e confronto leal no qual seja possível ir achando caminhos de diálogo. Os cristãos, longe de endurecer e sacralizar falsamente nossas posições manipulando a Deus e identificando-o com nossas próprias posturas, devemos seguir a este Jesus que quando seus discípulos pretendiam que impedisse que outros expulsaram demônios em nome dele, os corrigiu dizendo-lhes: Não o proibais, pois quem não é contra vós, está a vosso favor(Lc 9,50). Todo o inumerável coro de pastores reduz-se ao Corpo de um só Pastor (Santo Agostinho).
SANTO DO DIA
BEM-AVENTURADO PAPA JOÃO XXIII
Ângelo Giuseppe Roncalli, nasceu aos 25 de novembro de 1881, na Itália. Era o quarto filho de uma família de camponeses pobres. O ambiente religioso da família e a fervorosa atividade paroquial foram a sua primeira escola de vida cristã.
Aos quinze anos de idade, foi admitido na Ordem franciscana, professando as regras no ano seguinte. Recebeu a Ordenação sacerdotal em 1904 em Roma e, no ano seguinte, foi nomeado secretário do novo Bispo de Bérgamo. Além disto, foi assistente da Ação Católica Feminina, colaborador no diário católico de Bérgamo e pregador muito solicitado pela sua eloquência profunda e eficaz.
Em 1921 teve início a segunda parte da sua vida, dedicada ao serviço da Santa Igreja. Ali exerceu a presidência nacional do Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé. O Papa Pio XI o elevou à dignidade episcopal. No mesmo foi nomeado delegado apostólico na Turquia e Grécia. Quando irrompeu a Segunda Guerra Mundial, ele estava na Grécia, onde procurou dar notícias sobre os prisioneiros de guerra.
Consagrado Cardeal, em 1953, foi designado patriarca de Veneza. No Conclave de 1958 foi eleito Papa, tomando o nome de João XXIII, aos setenta e sete anos de idade. O seu pontificado, durou menos de cinco anos, e se tornou muito apreciado, sobretudo, porque lançou as Encíclicas "Pacem in terris" e "Mater et magistra".
João XXIII convocou o Concílio Ecumênico Vaticano II em 11 de outubro de 1962. Este Papa exalava odor de santidade, sendo assim reconhecido pelo seu rebanho que o chamava  de "Papa Bom". Morreu no dia 03 de junho de 1963 em Roma. Foi beatificado no dia 03 de setembro de 2000 pelo Papa João Paulo II. E no dia 27 de abril de 2014, foi canonizado pelo Papa Francisco, juntamente com São João Paulo II.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO : Diferente de seus predecessores, João gostava do contanto com as pessoas recusando-se a permanecer um "prisioneiro" do Vaticano. Em suas andanças visitou um presídio italiano onde um assassino atreveu-se a se aproximar do papa e perguntar: "Há perdão para mim?" Em resposta, João simplesmente tocou-o em seus braços e o abraçou. Aquele era um papa como o mundo nunca vira, ele amava mais as pessoas do que o poder.  
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