domingo, 12 de dezembro de 2021

BOM DIA EVANGELHO - 13. DEZ\EMBRO. 021

 

BOM DIA EVANGELHO


13 DE DEZEMBRO DE 2021-Segunda-feira da 3ª semana do Advento

Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. Foto: Facebook Ministério da Infraestrutura GOIÂNIA, 09 dez. 21 / 12:34 pm (ACI).- Dom Washington Cruz, até hoje arcebispo de Goiânia, pediu que o nome do Aeroporto Internacional Santa Genoveva, na capital de Goiás, não seja mudado.  No dia 23 de novembro, foi aprovado no Senado projeto de lei do senador Luiz do Carmo (MDB-GO) que altera o nome do aeroporto para Íris Rezende Machado. O projeto seguiu para análise e votação na Câmara dos Deputados. A proposta de mudança seria uma homenagem ao político Íris Rezende Machado, que morreu no dia 9 de novembro deste ano. Ele foi vereador, deputado estadual e senador. Também ocupou os cargos de prefeito de Goiânia e governador de Goiás. “Essa homenagem tem como propósito agradecer a Íris Rezende pela grande contribuição que prestou à nação brasileira, pelo zelo, amor e perseverança que teve ao cuidar dos assuntos de sua terra natal, o querido estado de Goiás”, disse o senador Luiz do Carmo à Agência Senado. Em vídeo publicado no dia 7 de dezembro pela arquidiocese de Goiânia, dom Washington Cruz pediu “ao senhor governador Ronaldo Caiado, aos senadores e deputados federais, que lutem para que o nome Aeroporto Internacional Santa Genoveva permaneça inalterado”. O arcebispo, que teve seu pedido de renúncia por limite de idade aceito hoje pelo papa Francisco, afirmou que a doação do terreno para a construção do aeroporto foi feita por Altamiro Moura Pacheco, sob a condição de que o aeroporto se chamasse Santa Genoveva. O nome é uma homenagem à mãe de Altamiro Pacheco, chamada Genoveva, “além é claro de nos trazer a memória a cidade exuberante e charmosa onde o pai da aviação Alberto Santos Dumont inaugurou o primeiro voo do planeta”. Santa Genoveva é a padroeria de Paris, onde Santos Dumont fez o primeiro voo do 14-bis, em 1903. Dom Cruz recordou que a mãe de Íris Rezende também tinha o nome da santa, Genovena Rezende Machado. “É louvável que façamos uma prece para a mãe do doutor Altamiro de Moura Pacheco, e para outra Genoveva, cujo filho, é uma das figuras mais queridas da nossa cidade e do nosso estado, o prefeito Iris Rezende”, disse. “Para preservar a nossa cultura, espero que ninguém tire o belíssimo e histórico nome Santa Genoveva, sem o qual o nosso aeroporto não seria construído naquele lugar”, declarou o arcebispo. A União dos Juristas Católicos de Goiânia (UJCG) também se manifestou contra a alteração do nome do aeroporto. A entidade criticou “a votação em tempo recorde” do projeto de lei, “sem qualquer discussão sobre os impactos negativos que a mudança poderá trazer”. “Qual o benefício público terá o povo com a mudança do nome do aeroporto Santa Genoveva para aeroporto Íris Rezende? Por acaso com a mudança também virão investimentos do Governo Federal?” A UJCG reconheceu o “legado deixado por Íris Rezende”. Afirmou que o político era “amante da história” e “nunca ousou trocar o nome dos bens e logradouros públicos, porque sabia que por detrás de cada nome havia um pedaço da história”. Assim, recordou que a história do aeroporto de Goiânia está ligada à história de Altamiro de Moura Pacheco, que fez a doação do terreno com as exigências de “homenagear a mãe dona Genoveva e que a área fosse destinada à atividade portuária”. “Externamos nossa preocupação com a corrente situação da alteração do nome do aeroporto de Goiânia, e rogamos as autoridades competentes que respeitem a história de Goiás e a vontade do povo goiano, mantendo o atual nome”, concluem os juristas.

Oração: Santa Luzia, Virgem e Mártir, que tanto agradastes ao Senhor, preferindo sacrificar a vida a lhe ser infiel, vinde em nosso auxílio e por meio de vossa intercessão livrai-nos de toda a enfermidade dos olhos e do perigo de perdê-los. Possamos por vossa intercessão passar a vida na paz do Senhor chegando um dia a vê-lo com os olhos transfigurados na eterna pátria dos céus. Amém!

Evangelho (Mt 21,23-27):

 Enquanto ensinava, os sumos sacerdotes e os anciãos do povo aproximaram-se dele, perguntando: «Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu essa autoridade?». Jesus respondeu-lhes: «Eu também vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, também eu vos direi com que autoridade faço isso. De onde era o batismo de João, do céu ou dos homens?». Eles ponderavam entre si:«Se respondermos: Do céu, ele nos dirá: Por que não acreditastes nele? Se respondermos: Dos homens, ficamos com medo do povo, pois todos têm João em conta de profeta». Então responderam-lhe: «Não sabemos». Ao que ele retrucou: «Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas».

«Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu essa autoridade?» -Rev. D. Melcior QUEROL i Solà(Ribes de Freser, Girona, Espanha)

Hoje, o Evangelho nos convida a contemplar dois aspectos da personalidade de Jesus: astúcia e autoridade. Olhemos primeiro a astúcia: Ele conhece profundamente o coração do homem, conhece o interior de cada pessoa que chega perto dele. E, quando os sumos sacerdotes e os notáveis do povo se dirigem a Ele para perguntar-lhe, com malícia: «Com que autoridade fazes essas coisas?» (Mt 21,23), Jesus, que conhece a falsidade deles, lhes responde com outra pergunta: «De onde era o batismo de João, do céu ou dos homens?» (Mt 21,25). Eles não sabiam o que responder, pois se respondiam que era do céu, estariam se contradizendo eles mesmos por não terem acreditado e, se respondiam que era dos homens, estariam em contra do povo, que o via como profeta. Estão num beco sem saída. Astutamente, Jesus com uma simples pergunta há denunciado sua hipocrisia; lhes deu a verdade. E a verdade sempre incomoda, faz estremecer.
Também nós estamos chamados a ter a astúcia de Jesus, para fazer estremecer a mentira. Tantas vezes os filhos das trevas usam de toda a astúcia para conseguir mais dinheiro, mais poder e mais prestígio; enquanto que os filhos da luz parecem que temos a astúcia e a imaginação um pouco adormecidas. Do mesmo modo que um homem do mundo utiliza a imaginação ao serviço de seus interesses, os cristãos devemos usar nossos talentos ao serviço de Deus e do Evangelho. Por exemplo; quando nos encontramos ante uma pessoa que fala mal da Igreja (coisa que acontece com frequência), com que astúcia sabemos responder a uma critica negativa? Ou em um ambiente de trabalho, com um colega que vive só para si mesmo e não enxerga mais ninguém, com que astúcia saberemos devolver bem por mal? Se o amamos, como Jesus, nossa presença lhe será muito “incômoda”.
Jesus exercia sua autoridade graças ao profundo conhecimento que tinha das pessoas e das situações. Também nós estamos chamados a ter essa autoridade. É um dom que nos vem do alto. Quanto mais pratiquemos colocar as coisas no seus lugares —as pequenas coisas de cada dia— melhor saberemos orientar às pessoas e as situações, graças às inspirações do Espírito Santo.

Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Os príncipes dos sacerdotes e escrevas temiam ao povo, à verdade: a prova da fugida é o temor do coração» (Santo Agostino) «Jamais condenar! Se você tem vontade de condenar, se condena a si mesmo. Peço ao Senhor a graça de que nosso coração seja luminoso com a Verdade, grande com as pessoas, misericordioso» (Francisco) «N'Ele, era a própria Palavra de Deus, que Se fizera ouvir no Sinai, para dar a Moisés a Lei escrita, que de novo Se fazia ouvir sobre a montanha das bem-aventuranças. Esta Palavra de Deus não aboliu a Lei, mas cumpriu-a, ao fornecer, de modo divino, a sua interpretação última (...)» (Catecismo da Igreja Católica, n°581)

Santo do Dia: Santa Luzia

A devoção a Santa Luzia faz parte da tradição católica, mas somente em 1894 descobriu-se uma inscrição escrita em grego sobre um sepulcro em Nápolis, confirmando a existência da mártir de Siracusa.
Desde o século V os cristãos devotam a Luzia a proteção as coisas que se referem a visão e aos olhos. Diz a antiga tradição oral que essa proteção se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo.
Luzia pertencia a uma rica família napolitana de Siracusa. Sua mãe prometeu dar a filha como esposa a um jovem da corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado.
A mãe, acometida com uma séria doença, não queria abrir mão do casamento da filha, mas após uma peregrinação ao túmulo de Santa Águeda, onde ficou curada, a mãe aceitou que a filha permanecesse virgem.
Mas o noivo de Luzia, revoltado, denunciou a jovem para as autoridades romanas, acusando de ser cristã. O imperador Diocleciano, conhecido pela crueldade, tentou obrigar Luzia a prostituir-se, mas a jovem não submeteu-se. Cheio de raiva, os algozes assassinaram a jovem naquele mesmo lugar, cortando-lhe a garganta.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)

Reflexão: A vida de Santa Luzia é a prova eloquente da grande influência que tem, sobre o homem, a educação recebida na infância. É certo que as impressões, os ensinamentos e costumes que o homem leva da infância, são fatores importantes na formação do caráter e influem poderosamente em toda a vida.

TJL- A12.COM – EVANGELI.NET-ACIDIGITAL.COM

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