O cardeal Blase Cupich (dir.) com o papa Francisco / Vatican Media WASHINGTON DC, 28 dez. 21 / 10:00 am (ACI).- O arcebispo de Chicago, EUA, cardeal Blase Cupich, instaurou uma nova política de restrição à celebração da missa tradicional em latim e outros sacramentos em latim usando livros litúrgicos anteriores à reforma do Vaticano II. A nova política, que entra em vigor em 25 de janeiro, proíbe a celebração de missas tradicionais no primeiro domingo de cada mês, no Natal, no Tríduo Pascal, incluindo o domingo de Páscoa, e no Domingo de Pentecostes. Cupich, um dos bispos americanos mais alinhados com o papa Francisco, exigirá que padres, diáconos e ministros ordenados que queiram usar o "rito antigo" façam um pedido por escrito a ele concordar em cumprir as novas normas. As regras adotadas em Chicago especificam que as leituras das missas tradicionais ser na língua vernácula, usando a tradução oficial da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos. O que segue estritamente a determinação do motu proprio Traditionis custodes com o qual o papa Francisco restringiu consideravelmente o uso da liturgia antiga no dia 16 de julho deste ano. Também como determina o motu proprio do papa, as missas em Chicago não poderão ser celebradas em igrejas paroquiais, a menos que o arcebispo e a Santa Sé concordem em conceder uma isenção. A política da arquidiocese de Chicago foi divulgada ontem, 27 de dezembro e noticiada pela primeira vez pelo Vatican News, serviço de comunicação da Santa Sé. As novas regras de Chicago refletem as estabelecidas em um documento explicativo sobre Traditionis custodes publicado em 18 de dezembro pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, o dicastério da Santa Sé responsável por assuntos relacionados à sagrada liturgia. «A minha intenção ao partilhar esta política é encorajá-los a refletir sobre o dever de cada um de nós ajudar o nosso povo neste momento de renascimento eucarístico, redescobrindo o valor da reforma litúrgica nos ritos que nos foram dados pelo Concílio Vaticano II», disse Cupich em uma carta aos padres de sua arquidiocese, segundo Vatican News. O documento explicativo da Santa Sé diz que a intenção de Traditionis custodes é “restabelecer em toda a Igreja de rito romano uma oração única e idêntica que exprima a sua unidade, segundo os livros litúrgicos promulgados pelos papas são Paulo VI e são João Paulo II, em conformidade com os decretos do Concílio Vaticano II e em consonância com a tradição da Igreja”. Segundo o documento explicativo, nenhum dos sacramentos, salvo a eucaristia, pode ser celebrado usando os livros litúrgicos Rituale Romanum e o Pontificale Romanum promulgados antes das reformas do Vaticano II. O Pontificale Romanum contém os ritos e cerimônias geralmente realizados pelos bispos e o Rituale Romanum é um dos livros rituais oficiais usados por um sacerdote ou diácono para ritos não encontrados no Missal Romano, que é usado para a missa. A congregação da Santa Sé diz que um bispo diocesano pode autorizar o uso da edição de 1952 do Rituale Romanum, mas não do Pontificale Romanum, “apenas para aquelas paróquias pessoais canonicamente erigidas que, de acordo com as disposições do motu proprio Traditionis custodes, celebram usando o Missale Romanum (Missal Romano) de 1962.” A Fraternidade Sacerdotal de São Pedro, estabelecida pela constituição apostólica Ecclesia Dei, do papa são João Paulo II, precisamente para a manutenção da liturgia anterior ao Vaticano II, diz que o documento explicativo “não se dirige diretamente às antigas comunidades da Ecclesia Dei, como a Fraternidade Sacerdotal de São Pedro, que possuem um direito próprio. "
Evangelho (Lc 2,22-35):
E quando se completaram
os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém
para apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: «Todo
primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor”. Para tanto, deviam
oferecer em sacrifício um par de rolas ou dois pombinhos, como está escrito na
Lei do Senhor.
Ora, em Jerusalém vivia um homem piedoso e justo, chamado Simeão, que esperava
a consolação de Israel. O Espírito do Senhor estava com ele. Pelo próprio Espírito
Santo, ele teve uma revelação divina de que não morreria sem ver o Ungido do
Senhor. Movido pelo Espírito, foi ao templo. Quando os pais levaram o menino
Jesus ao templo para cumprirem as disposições da Lei, Simeão tomou-o nos braços
e louvou a Deus, dizendo: «Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu
servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste diante
de todos os povos: luz para iluminar as nações e glória de Israel, teu povo».
O pai e a mãe ficavam admirados com aquilo que diziam do menino. Simeão os
abençoou e disse a Maria, a mãe: «Este menino será causa de queda e de
reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição — e a ti,
uma espada traspassará tua alma! — e assim serão revelados os pensamentos de
muitos corações».
«Agora, Senhor, deixas (...) teu servo ir em paz, porque meus olhos viram a tua salvação» - Chanoine Dr. Daniel MEYNEN(Saint Aubain, Namur, Blgica)
Hoje, 29 de dezembro,
celebramos o santo Rei Davi. Mas, é a toda a família de Davi que a Igreja quer
honrar e especialmente ao mais ilustre de todos eles: a Jesus, o Filho de Deus,
Filho de Davi! Hoje, nesse eterno “hoje” do Filho de Deus, a Antiga Aliança do
tempo do Rei Davi realiza-se e cumpre-se em toda sua plenitude. Pois, como
relata o Evangelho de hoje, o Menino Jesus é apresentado ao Templo por seus
pais para cumprir com a Antiga Lei: «E quando se completaram os dias da
purificação, segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém para
apresentá-lo ao Senhor, conforme está escrito na Lei do Senhor: Todo
primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Lc 2,22-23).
Hoje, eclipsa-se a velha profecia para dar passo à nova: Aquele, a quem o Rei
Davi tinha anunciado ao entonar seus salmos messiânicos, entrou por fim no
Templo de Deus! Hoje é o grande dia em que aquele que São Lucas chama Simeão
logo abandonará este mundo de obscuridade para entrar na visão da Luz eterna:
«Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz, porque meus
olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para
iluminar as nações e glória de Israel, teu povo» (Lc 2,29-32).
Também nós, que somos o Santuário de Deus em que seu Espírito habita (cf. 1Cor
3,16), devemos ficar atentos para receber a Jesus no nosso interior. Se hoje
temos a fortuna de comungar, peçamos a Maria, a Mãe de Deus que interceda por
nós ante seu Filho: que morra o homem velho e que novo homem (cf) Col 3,10) nasça
em todo nosso ser, a fim de converter-nos nos novos profetas, os que anunciem
ao mundo inteiro a presença de Deus três vezes, Pai, Filho e Espírito Santo!
Como Simão, sejamos profetas pela morte do “homem velho”! Como disse o Papa
João Paulo II «a plenitude do Espírito de Deus vem acompanhada (...) antes que
nada pela disponibilidade interior que provém da fé. Disso, o ancião Simeão
“homem justo e piedoso”, teve a intuição no momento da apresentação de Jesus no
Templo».
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Terias morrido para
sempre, se ele não tivesse nascido no tempo. Comemoremos com alegria o advento de nossa salvação e
redenção» (Santo Agostinho) «Simeão reconhece naquele Menino ao Salvador, mas
intui –graças ao Espírito- que em torno a Ele girará o destino da humanidade...
Tendo “tocado” a salvação, o entusiasmo de Simeão é tão grande, que para ele
viver e morrer são o mesmo» (Bento XVI) «A apresentação de Jesus no Templo o
mostra como o Primogênito pertencente ao Senhor. Com Simeão e Ana (...) Jesus é
reconhecido como o Messias tão esperado, “luz das nações” e glória de Israel”,
mas é também “sinal de contradição”. A espada de dor predita a Maria anuncia
esta outra oblação, perfeita e única, da cruz, que dará a salvação que Deus
“preparou diante de todos os povos”» (Catecismo da Igreja Católica, n° 529)
Santo do Dia: São Tomás Becket
Tomás Becket nasceu no dia 21 de dezembro
de 1118, em Londres. Era amigo do futuro rei, Henrique e como ele era um jovem
ambicioso, audacioso, gostava das diversões com belas mulheres, das caçadas e
das disputas perigosas. Compartilharam os belos anos da adolescência e da
juventude.
Mas Tomás começou a interessar-se pela vida religiosa e afastou-se da corte.
Passou a se dedicar ao estudo da doutrina cristã e acabou se tornando amigo do
Arcebispo Teobaldo. Através de sua orientação foi se entregando à fé de tal
modo que foi nomeado Arcediácono do religioso. Quando o Arcebispo Teobaldo
morreu e o Papa concedeu o privilégio ao rei escolher e nomear o sucessor.
Henrique II não vacilou em colocar no cargo o amigo.
Como Arcebispo, Tomás passou a questinoar as posturas autoritárias do amigo,
agora rei da Inglaterra. A situação ficou perigosa e Tomás teve que fugir para
a França para escapar de sua ira.
Quando conseguiui voltar para sua diocese foi aclamado pelos fiéis que o
respeitavam e amavam sua integridade de homem e pastor do Senhor. Mas ele sabia
o que lhe esperava e disse a todos: "Voltei para morrer no meio de
vós". O rei, diante do retorno de Tomás, resolveu mandar assassiná-lo.
Assim aconteceu no dia 29 de dezembro de 1170.(
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Reflexão: "O medo da morte não deve fazer-nos perder de vista a
justiça". Com este testemunho de fé Tomás entrou para a lista dso homens
que fizeram do Cristo a razão fundamental da vida. Aprendamos dele que nunca é
tarde para dedicarmos ao serviço do próximo mais abandonado.
- TJL – ACIDIGITAL.COM – A12.COM – EVANGELI.NET
Nenhum comentário:
Postar um comentário