Manifestações pró e contra o aborto diante da Suprema Corte em 2016 / CNA WASHINGTON DC, 01 dez. 21 / 01:45 pm (ACI).- A Suprema Corte dos EUA ouve hoje um caso que desafia diretamente a decisão Roe x Wade, que tornou o aborto legal no país em 1973. A seguir, o que está em jogo. 1. Sobre o que é o caso? O caso, chamado de Dobbs x Jackson Women’s Health Organization envolve uma lei do Estado do Mississipi que restringe a maioria dos abortos depois da 15ª semana de gravidez. “Dobbs” é Thomas E. Dobbs, secretário de saúde do Estado do Mississipi. Jackson Women’s Health Organization é uma clínica de aborto. O caso gira em torno da questão “se todos as proibições de abortos eletivos antes da viabilidade são inconstitucionais”, ou se os Estados podem proibir abortos antes que um bebê possa sobreviver fora do útero. O caso desafia duas decisões da Suprema Corte sobre abortos importantes que o Mississipi diz que são “notoriamente erradas”: Roe x Wade e Planned Parenthood x Casey. 2. Por que o caso desafia Roe e Casey? Em Roe x Wade, a Suprema Corte decidiu que os Estados não podem proibir abortos antes da viabilidade, que a corte determinou ser entre 24 e 28 semanas de gestação. Cerca de 20 anos depois, a corte manteve a decisão no caso Planned Parenthood x Casey. A decisão de 1992 disse que, embora os Estados possam regulamentar abortos anteriores à viabilidade, eles não podem aplicar um “ônus indevido”, definido pela corte como “um obstáculo substancial no caminho de uma mulher que busca um aborto de um feto não-viável”. A Lei da Idade Gestacional do Mississipi, a questão sendo julgada no caso Dobbs, proíbe o aborto antes do ponto da viabilidade. “Sob a Constituição, pode um Estado proibir abortos eletivos antes da viabilidade? Sim”, alega o Mississipi em sua petição. “Por quê? Porque nada no texto, na estrutura, na história, ou na tradição da Constituição sustenta um direito ao aborto.” 3. Quem defende o caso diante da Suprema Corte? Scott G. Stewart, procurador-geral do Mississippi representa o Estado. Pela Jackson Women’s Health Organization fala Julie Rikelman, diretora de litígio do Center for Reproductive Rights, uma ONG abortista. A procuradora-geral dos EUA, Elizabeth B. Prelogar, fala pelo governo do presidente Joe Biden a favor da Jackson Women’s Health Organization. 4. O que acontece depois da argumentação oral? Depois da argumentação oral de hoje, 1º de dezembro, começa um tempo de espera. Nada se decide hoje. Normalmente a Suprema Corte publica suas decisões sobre casos de grande impacto, como este, em junho. O que quer que a Corte decida, as consequências para o país serão enormes. Se Roe e Casey forem revertidas, a legislação sobre o aborto ficará a cargo de cada Estado individualmente. O Instituto Guttmacher, uma organização de pesquisa sobre reprodução que já foi associada a Planned Parenthood, a maior multinacional de clínicas de aborto do mundo, prevê que 26 dos 50 Estados americanos vão “certamente ou provavelmente proibir o aborto”. Se a lei do Mississipi for derrubada, e Roe e Casey confirmadas, será um golpe devastador no movimento pró-vida, que baseou sua estratégia legal de longo prazo em ter, um dia, uma supermaioria conservadora na Suprema Corte, o que pe o caso hoje.
Oração: Deus que quisestes agregar à Vossa Igreja os povos da Índia pela
pregação e pelos milagres de São Francisco, concedei-nos propício que de quem
veneramos os méritos gloriosos, imitemos também os exemplos das virtudes. Por
Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Mt 9,27-31):
Partindo
Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando: «Tem compaixão de nós, filho de
Davi!» Quando entrou em casa, os cegos se aproximaram dele, e Jesus lhes
perguntou: «Acreditais que eu posso fazer isso?» Eles responderam: «Sim, Senhor».
Então tocou nos olhos deles, dizendo: «Faça-se conforme a vossa fé». E os olhos
deles se abriram. Jesus os advertiu: «Tomai cuidado para que ninguém fique
sabendo». Mas eles saíram e espalharam sua fama por toda aquela região.
«Jesus lhes perguntou: Acreditais que eu posso fazer isso? Eles responderam: Sim, Senhor» (Fray Josep Mª MASSANA i Mola OFM-(Barcelona, Espanha)
Hoje, nesta
primeira Sexta-Feira de Advento, o Evangelho apresenta-nos três personagens:
Jesus no centro da cena, e dois cegos que se aproximam cheios de fé e com o
coração esperançado. Tinham ouvido falar Dele, da sua ternura para com os
doentes e do seu poder. Estes traços identificavam-No como o Messias. Quem
melhor que Ele podia tomar a seu cargo a sua desgraça?
Os dois cegos unem-se e, em comunidade, dirigem-se ambos a Jesus. Em uníssono
fazem uma oração de petição ao Enviado de Deus, ao Messias, a quem chamam
“Filho de Davi”. Querem, com a sua oração, provocar a compaixão de Jesus: «Tem
compaixão de nós, filho de Davi!» (Mt 9,27).
Jesus interpela a sua fé: «Acreditais que eu posso fazer isso?» (Mt 9,28). Se
eles se aproximaram do Enviado de Deus é precisamente porque acreditam Nele. A
uma só voz fazem uma bela profissão de fé, respondendo: «Sim, Senhor» (Ibidem).
E Jesus concede a vista àqueles que já viam pela fé. De fato, acreditar é ver
com os olhos do nosso interior.
Este tempo de Advento é o adequado, também para nós, para procurar Jesus com um
grande desejo, como o dos cegos, fazendo comunidade, fazendo Igreja. Com a
Igreja proclamamos no Espírito Santo: «Vem, Senhor Jesus» (cf, Ap 22,17-20).
Jesus vem com o seu poder de abrir completamente os olhos do nosso coração, e
fazer que vejamos, que acreditemos. O Advento é um tempo forte de oração: tempo
para fazer oração de petição e, sobretudo, oração de profissão de fé. Tempo de
ver e de acreditar.
Recordemos as palavras do Pequeno Príncipe: «O essencial só se vê com o
coração».
Pensamentos para o Evangelho de hoje: «Ensina-me
a procurar-te e mostra-te a quem te procura; porque não posso procurar por ti,
a menos que me ensines, e não posso encontrar-te se não te manifestares.
Desejando, te procurarei; procurando, te desejarei; amando, te encontrarei e
encontrando-te, te amarei» (Santo Anselmo) «Jesus mesmo, quando ensinava a
rezar, dizia que se fizera como um amigo inoportuno. Rezar é um pouco como
incomodar a Deus para que nos escute. É atrair os olhos, atrair o coração de
Deus para conosco» (Francisco) «O pedido insistente dos cegos: “Tem compaixão
de nós, filho de Davi” (Mt 9,27) ou “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de
mim” (Mc 10,47) foi retomado na tradição da oração a Jesus: “Jesus Cristo,
Filho de Deus, Senhor, tem piedade de mim, pecador!”. Quer na cura das
enfermidades, quer na remissão dos pecados, Jesus responde sempre à oração que
implora com fé: “Vai em paz, tua fé te salvou!”» (Catecismo da Igreja Católica,
n° 2616)
Santo do Dia :São
Francisco Xavier
Francisco Xavier nasceu na Espanha, em 1506. Era
filho de uma família nobre e estudou na universidade de Paris. Foi aí que
Francisco conheceu Inácio de Loyola, aquele que seria o fundador da Companhia
de Jesus.
Inácio encontrou em Francisco um apoio para realizar seu sonho de uma fundação
que propagasse o cristianismo para todo o mundo. Mas a família não aceitava a
idéia de ver o filho tornar-se missionário.
O jovem estudante, dividido entre a vida de nobreza e o apostolado, foi tocado
profundamente por Deus quando ouvir a frase do evangelho de Marcos: "De
que vale a um homem ganhar o mundo inteiro se perder sua alma?" A partir
daí resolveu tornar-se padre e foi o co-fundador dos jesuítas com Inácio.
Passou então a cuidar dos doentes leprosos em Veneza, onde recolhia das ruas e
tratava aqueles a quem ninguém tinha coragem de recolher. Mas Deus tinha outros
projetos para Francisco. O rei de Protugal solicitou ajuda dos jesuítas para a
evangelização das Índias. Com ímpeto missionário Francisco aceitou.
No Oriente ele realizou uma das missões mais árduas da Igreja Católica.
Evangelizava os nativos, batizava as crianças e os adultos. Reunia as aldeias
em grupos, fundava comunidades eclesiais. Acabou saindo das Índias, para pregar
no Japão, além de ter feito algumas incursões clandestinas na China. Neste país
ele faleceu em 1552, vítima de uma febre.(Colaboração: Padre Evaldo César de
Souza, CSsR)
Reflexão: A Igreja
sempre se apoiou nos missionários para sua expansão no decorrer dos séculos.
Primeiro foram os apóstolos que se espalharam pelo mundo após a ressurreição de
Jesus. Durante o período do descobrimento, entre os séculos XV e XVI, o
cristianismo encontrou nos missionários da Companhia de Jesus a forma de
iniciar a evangelização nas Américas e no Oriente. Entre eles destacou
Francisco Xavier.
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