Dom Orlando encerra a Festa de Frei Galvão pedindo o
dom da humildade
Dom Orlando Brandes, encerrou neste dia 25 de outubro, a Festa do Padroeiro do Santuário Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP). Na sua homilia destacou: "Sabemos que entre vocês há profundeza de mística, de fé, de oração, porque são humildes e Deus revela aos humildes seus mistérios e também Deus dá a sua graça aos humildes"(Vatican News)
O
arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, encerrou neste dia 25 de
outubro, a Festa do Padroeiro do Santuário Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP).
Dom Orlando presidiu a Santa Missa às 19 horas, tendo como concelebrantes a
Fraternidade Franciscana do Santuário – Frei Diego Atalino de Melo, Frei
Roberto Ishara e Frei Leandro Costa -, o fundador da Fazenda da Esperança, Frei
Hans Stapel, padres da Diocese, visitantes, religiosas, seminaristas e o povo
de Deus, que lotou o Santuário, e o fiel devoto que acompanhou pela Rede Vida e
TV Frei Galvão.
Procissão:
A
última Celebração Eucarística aconteceu depois da procissão que percorreu as
ruas do bairro Jardim do Vale. Os coroinhas e as crianças vestidas como o
hábito marrom de São Francisco e Santa Clara puxaram o cortejo. No meio da
procissão, um andor retratou a fachada do Mosteiro da Luz, tendo no centro a
imagem de Frei Galvão. As pessoas acompanharam nas ruas e muitos moradores
fizeram altares em frente suas casas, nas sacadas ou janelas. Com cantos e
orações, a procissão saiu do Santuário às 17 horas e retornou às 18h30. A banda
do Exército de Lorena ajudou na animação musical. A festa deste ano fez
memória do bicentenário de morte de Frei Galvão (1822–2022), com 10 dias de
intensa programação litúrgica e celebrações, acompanhadas de festa externa com
shows e comidas típicas. Desde que os frades franciscanos da Província da
Imaculada Conceição assumiram o Santuário, em 11 de abril de 2021, esta é a
primeira festa totalmente presencial.
Oração: Senhor Jesus, Tu escolheste S. Judas entre os teus Apóstolos e fizeste dele, para o nosso tempo, o Apóstolo das causas desesperadas. Agradeço-Te por todos os benefícios que me concedeste por sua intercessão e peço-Te que me concedas a Tua graça nesta vida para que possa participar um dia, na Tua glória, na alegria eterna. Amém.
Evangelho
(Lc 6,12-19):
Naqueles
dias, Jesus foi à montanha para orar. Passou a noite toda em oração a Deus. Ao
amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o
nome de apóstolos: Simão, a quem chamou Pedro, e seu irmão André; Tiago e João;
Filipe e Bartolomeu; Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado
zelote; Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou o traidor.
Jesus desceu com eles da montanha e parou num lugar plano. Ali estavam muitos
dos seus discípulos e uma grande multidão de gente de toda a Judéia e de
Jerusalém, e do litoral de Tiro e Sidônia. Vieram para ouvi-lo e serem curados
de suas doenças. Também os atormentados por espíritos impuros eram curados. A
multidão toda tentava tocar nele, porque dele saía uma força que curava a todos
«Jesus foi à montanha para orar» - + Rev. D. Albert TAULÉ i Viñas(Barcelona, Espanha)
Hoje contemplamos
um dia inteiro da vida de Jesus. Uma vida que tem duas vertentes claras: a
oração e a ação. Se a vida do cristão há de imitar a vida de Jesus, não podemos
prescindir de ambas as dimensões. Todos os cristãos, inclusive aqueles que têm
se consagrado à vida contemplativa, temos de dedicar uns momentos à oração e
outros à ação, ainda que varie o tempo que dediquemos a cada uma. Até os monges
e as freiras de clausura dedicam bastante tempo de sua jornada a um trabalho.
Em contrapartida, os que somos mais seculares, se desejamos imitar Jesus, não
deveríamos nos mover numa ação desenfreada sem ungi-la com a oração. Ensina-nos
São Jerónimo: «Embora o Apóstolo mandou-nos que orássemos sempre, (...) convém
que destinemos umas horas determinadas a esse exercício».
É que Jesus precisava de longos momentos de oração em solitário quando todos
dormiam? Os teólogos estudiam qual era a psicologia de Jesus homem: até que
ponto tinha acesso direto à divindade e até que ponto era «homem semelhante em
tudo a nós, menos no pecado» (He 4,5). Na medida que o consideremos mais
cercano, sua prática de oração será um exemplo evidente para nós.
Assegurada já a oração, só nos fica imitá-lo na ação. No fragmento de hoje,
vemo-lo organizando a Igreja, quer dizer, escolhendo os que serão os futuros
evangelizadores, chamados a continuar sua misão no mundo. «Ao amanhecer, chamou
os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos»
(Lc 6,13). Depois encontramo-lo curando todo tipo de doença. «A multidão toda
tentava tocar nele porque dele saía uma força que curava a todos» (Lc 6,19),
diz-nos o evangelista. Para que nossa identificação com Ele seja total,
unicamente nos falta que também saia de nós uma força que cure a todos, o que só
será possível se estamos inseridos Nele, para que demos muitos frutos (cf. Jn
15,4)
Pensamentos para o Evangelho de hoje:
«Cada alma humana é um templo de Deus:
isto abre-nos uma perspectiva ampla e inteiramente nova. A vida de oração de
Jesus é a chave para compreender a oração da Igreja» (Santa Teresa Benedita da
Cruz)«Tanto Simão, o cananeu, como Judas Tadeu, ajudem-nos a sempre redescobrir
e viver incansavelmente a beleza da fé cristã, sabendo testemunhá-la com coragem
e ao mesmo tempo com serenidade» (Bento XVI)«(…) [Jesus] ora perante os
momentos decisivos que vão comprometer a missão dos seus Apóstolos: antes de
escolher e chamar os Doze (cf. Lc 6,12),, antes de Pedro O confessar como o
‘Cristo de Deus’ (Lc 9,18-20) e para que a fé do chefe dos Apóstolos não
desfaleça na tentação (cf. Lc 22,32) (…)» (Catecismo da Igreja Católica, nº
2.600)
Santo do Dia: São Judas Tadeu
Judas, apóstolo que celebramos hoje, era natural de Caná da Galiléia, na
Palestina. O seu pai, Alfeu, era irmão de São José; a mãe, Maria Cléofas, prima
irmã de Maria Santíssima. Portanto, Judas era primo irmão de Jesus e irmão de
Tiago, chamado o Menor, também discípulo de Jesus.
No evangelho de Mateus, vemos que Judas Tadeu foi escolhido por Jesus. Na ceia,
Judas Tadeu perguntou a Jesus: "Mestre, por que razão deves manifestar-te
a nós e não ao mundo?" Jesus lhe respondeu que a verdadeira manifestação
de Deus está reservada para aqueles que o amam e guardam a sua palavra. Também
faz parte do Novo Testamento a pequena Carta de São Judas, a qual traz os
fundamentos para perseverar no amor de Jesus e adverte contra os falsos mestres.
Após ter recebido o dom do Espírito Santo, Judas Tadeu iniciou sua pregação na
Galiléia. Depois foi para a Samaria e próximo do ano 50, tomou parte no
primeiro Concílio, em Jerusalém. Em seguida, continuou a evangelizar na
Mesopotâmia, Síria, Armênia e Pérsia, onde encontrou Simão, e passaram a viajar
juntos.
O apóstolo Judas Tadeu se tornou um mártir da fé. Os sacerdotes pagãos furiosos
mandaram assassinar o apóstolo, a golpes de bastões, lanças e machados. Tudo
teria acontecido no dia 28 de outubro de 70. Sua imagem traz até hoje a palavra
de Deus e um machadinho, símbolo de seu martírio.(Colaboração: Padre Evaldo
César de Souza, CSsR)
Reflexão: São
Bernardo de Claraval assegura que “entre os devotos de S. Judas, poucos há que
não tenham recebido provas especiais da sua assistência nas doenças, nos
assuntos mais difíceis e mesmo no desespero, nos temores, nos desgostos, nas
calúnias, na pobreza, na miséria, e nas ocasiões em que toda a esperança humana
parecia perdida”. É invocado como o santo dos desesperados e aflitos, das causas sem
solução ou perdidas.
TJL – A12.COM – EVANGELI.NET – VATICANNEWS.VA
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