Schevchuk: o amor cristão que brota da
Cruz gera heróis
"A Palavra de Deus, a fé cristã, nos dá um antídoto para o
medo como fonte de resiliência, mesmo quando o coração humano está
verdadeiramente horrorizado ao ver os crimes dos ocupantes. "O amor lança
fora o medo", diz o evangelista João em sua primeira epístola. Portanto,
quem ama, protege bem, e nós ucranianos, cidadãos ucranianos, temos algo e
alguém para amar, especialmente em circunstâncias de guerra tão
terríveis."
Louvado seja
Nosso Senhor Jesus Cristo!
Evangelho
(Lc 10,38-42):
Naquele
tempo, Jesus entrou num povoado, e uma mulher, de nome Marta, o recebeu em sua
casa. Ela tinha uma irmã, Maria, a qual se sentou aos pés do Senhor e escutava
a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com os muitos afazeres da casa. Ela
aproximou-se e disse: «Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha
com todo o serviço? Manda pois que ela venha me ajudar!». O Senhor, porém, lhe
respondeu: «Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No
entanto, uma só é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será
tirada».
«Marta, Marta! Preocupas-te e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária» - Rev. D. Josep RIBOT i Margarit(Tarragona, Espanha)
Hoje,
como em cada dia, podemos aprender do Evangelho. Jesus, convidado na casa de
Betânia, dá-nos uma lição de humanidade: Ele, que amava as pessoas, deixa-se
amar, porque as duas coisas são importantes. Rejeitar as demonstrações de
afecto, de Deus e dos outros, seria um erro grave, de consequências nefastas
para a santidade.
Marta ou Maria? Mas..., por quê confrontar aqueles que tanto se queriam, e que
tanto queriam a Deus? Jesus amava Marta e Maria, e o seu irmão Lázaro, e
ama-nos a cada um de nós.
No caminho da santidade não há duas almas iguais. Todos procuramos amar a Deus,
mas com um estilo e personalidade próprios, sem imitar ninguém. O nosso modelo
está em Cristo e na Virgem. Incomoda-nos a maneira como os outros se relacionam
com Deus? Tentemos aprender da sua piedade pessoal.
«Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha no serviço? Manda,
pois, que ela me venha ajudar!» (Lc 10,40). Servir os outros, por amor a Deus,
é uma honra, não uma carga. Servimos com alegria, como a Virgem a sua prima
Santa Isabel ou nas bodas de Caná, ou como Jesus, no lava-pés na Última Ceia?
«Marta, Marta, preocupas-te e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma
só é necessária» (Lc 10,41-42). Não percamos a paz, nem o bom humor. E para
isso, cuidemos a presença de Deus. «Ficai a saber: escondido nas situações mais
comuns há um quê de santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir
(…);ou sabemos encontrar Nosso Senhor na nossa vida corrente ou nunca O
encontraremos» (São Josemaria).
«Maria escolheu a melhor parte, e essa não lhe será tirada» (Lc 10,42). Deus
quer-nos felizes. Que a nossa Mãe do Céu nos ajude a experimentar a alegria da
entrega.
Pensamentos
para o Evangelho de hoje: «A
alma, embalada pela contemplação, viverá com maior perfeição a vida ativa» (São
Gregório o Grande)«O espírito de oração restaura o tempo a Deus; escapa à
obsessão de uma vida à qual sempre falta tempo; reencontra a paz das coisas
necessárias e descobre a alegria de dons inesperados. Bons guias para este
facto são as duas irmãs, Marta e Maria, que aprenderam de Deus a harmonia dos
ritmos familiares» (Francisco)«(...) O lar é, assim, a primeira escola de vida
cristã e “uma escola de enriquecimento humano”. É aqui que se aprende a tenacidade
e a alegria no trabalho, o amor fraterno, o perdão generoso e sempre renovado,
e, sobretudo, o culto divino, pela oração e pelo oferecimento da própria vida»
(Catecismo da Igreja Católica, nº 1.657)
Santo do Dia: São Francisco de Assis
Francisco Bernardone nasceu numa rica família na cidade de Assis em 1182.
Alegre, jovial, simpático, era mais chegado às festas, ostentando um ar de
príncipe que encantava. Mas, mesmo dado às frivolidades dos eventos sociais,
manteve em toda a juventude profunda solidariedade com os pobres.
Francisco logo percebeu não ser aquela a vida que almejava. Chegou a lutar numa
guerra, mas o coração o chamava à religião. Um dia, despojou-se de todos os
bens, até das roupas que usava no momento, entregando-as ao pai revoltado.
Passou a dedicar-se aos doentes e aos pobres. Tinha vinte e cinco anos e seu
gesto marcou o cristianismo.
A partir daí viveu na mais completa miséria. Fundou em 1209 a Primeira Ordem
dos frades franciscanos, fixando residência com seus jovens companheiros numa
casa pobre e abandonada. Pregava a humildade total e absoluta e o amor aos
pássaros e à natureza. Foi a imagem do Cristo no segundo século da igreja.
Hoje, seu exemplo muito frutificou. Fundador de diversas Ordens, seus
seguidores ainda são respeitados e imitados. Franciscanos, capuchinhos,
conventuais, terceiros e outros são sempre recebidos com carinho e afeto pelo
povo de qualquer parte do mundo.
Morreu 04 de outubro de 1226, com quarenta e quatro anos.
De todos os santos da Igreja, Francisco é certamente um dos mais amados e
conhecidos.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR(
TJL – A12.COM –
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